Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana. A Temporada 2024 – Osesp 70 Anos à início à agenda de maio entre sexta-feira (3) e domingo (5), com um encontro inédito da Osesp e do Grupo Corpo. Serão apresentadas coreografias para peças de Marco Antônio Guimarães (Dança sinfônica) e Alberto Ginastera (Estância), e a regência ficará a cargo de Dante Santiago Anzolini.
Entre os dias 9 e 11/mai, acontece a volta do Diretor Musical e Regente Titular da Osesp, Thierry Fischer, para os primeiros concertos com o Artista em Residência de 2024: o jovem pianista israelense Tom Borrow. O concerto de sexta (10/mai) faz parte da série Osesp duas e trinta e tem ingressos a preço único de R$39,60. Depois, no domingo (12/mai), às 18h30, Borrow apresenta um recital ao lado de integrantes da Osesp.
De 16 a 18/mai, a Orquestra estará novamente com Thierry Fischer no pódio e Tom Borrow como solista convidado (a adorada Sinfonia Alpina, de Strauss, estará nesse programa); e no domingo (19/mai), às 18h, o Coro da Osesp apresenta um repertório inteiramente de inspiração religiosa com o jovem regente brasileiro Luiz de Godoy (ingressos ao valor único de R$39,60).
Na terceira semana de sua Residência, entre 23 e 25/mai, Tom Borrow estará ao lado da Osesp e de Thierry Fischer para interpretar o terceiro Concerto para piano de Beethoven (depois de ter tocado os dois primeiros nos programas anteriores). A Sinfonia nº 1 – Titã, de Mahler, também estará no repertório.
Por fim, no dia 25/mai, às 20h30, terá prosseguimento a quinta temporada do popular projeto Encontros Históricos na Sala São Paulo. Acompanhados pela São Paulo Big Band, o conjunto convidado desta série, serão recebidos os cantores Xande de Pilares e Simoninha.
A série gratuita Concertos Matinais acontece nos dias 5, 12, 19 e 26/mai. A apresentação do dia 5 será com a GRU Sinfônica e o maestro Emiliano Patarra; no dia 12, a convidada é a Camerata Filarmônica de Indaiatuba; dia 19, o grupo percussivo Martelo e, no dia 26, será a vez de alunos da Academia de Música da Osesp se apresentarem ao lado de músicos da Osesp. Os ingressos são distribuídos pela internet nas segundas-feiras anteriores aos concertos a partir das 12h.
Vale lembrar que as performances da Osesp na Sala São Paulo dos dias 3, 10, 17 e 24/mai serão transmitidas ao vivo no canal da Orquestra no YouTube, e o Encontros Históricos de 25/mai será exibido no YouTube da Sala São Paulo, ambos dentro do projeto Concertos Digitais.
O projeto Música e Dança na Sala São Paulo: Grupo Corpo tem o copatrocínio do Itaú e o apoio de Klabin e Mattos Filho por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
A quinta edição da série Encontros Históricos na Sala São Paulo tem o patrocínio de Itaú, Porto, B3, Volkswagen Financial Services e EMS Farmacêutica, copatrocínio de Cebrace, Vivo e Embraer, apoio de Klabin, Mattos Filho, Bain & Company e AlmavivA do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
PROGRAMAÇÃO | MAIO 2024
Sala São Paulo
2 MAI (QUI), 18H00
Ingressos: R$23,00
ENSAIO ABERTO: OSESP E GRUPO CORPO
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
GRUPO CORPO
DANTE SANTIAGO ANZOLINI regente
Camargo GUARNIERI | Três danças
Marco Antônio GUIMARÃES | Dança sinfônica
Alberto GINASTERA | Pampeana nº 3, Op. 24: Impetuosamente
Alberto GINASTERA | Estância, Op. 8
*Durante o Ensaio podem acontecer pausas, repetições de trechos e alterações na ordem das obras de acordo com a orientação do regente.
Sala São Paulo
3 MAI (SEX), 20H30 [Concerto Digital]
4 MAI (SÁB), 16H30
5 MAI (DOM), 18H00
Ingressos: R$39,60 a R$150,00
OSESP E GRUPO CORPO
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
GRUPO CORPO
DANTE SANTIAGO ANZOLINI regente
Camargo GUARNIERI | Três danças
Marco Antônio GUIMARÃES | Dança sinfônica
Alberto GINASTERA | Pampeana nº 3, Op. 24: Impetuosamente
Alberto GINASTERA | Estância, Op. 8
Sala São Paulo
5 MAI (DOM), 10H50
MATINAIS: GRU SINFÔNICA
GRU SINFÔNICA
EMILIANO PATARRA regente
João Guilherme RIPPER | Abertura Cartagena
Victor CASTELLANO | Alvorada no agreste
Nibaldo ARANEDA | Sonhos de criança
Kevin CAMARGO | Anteluz
Sala São Paulo
9 MAI (QUI), 20H30
11 MAI (SÁB), 16H30
Ingressos: R$39,60 a R$271,00
PARA OUVIR AS AMÉRICAS
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
THIERRY FISCHER regente
TOM BORROW piano
Charles IVES | Central Park in the dark [Central Park no escuro]
Ludwig van BEETHOVEN | Concerto para piano nº 1 em Dó maior, Op. 15
Heitor VILLA-LOBOS | Uirapuru
Edgard VARÈSE | Amériques (1929)
Sala São Paulo
10 MAI (SEX), 14H30 [Concerto Digital]
Ingressos: R$39,60
OSESP DUAS E TRINTA: THIERRY FISCHER E TOM BORROW
FESTIVAL SCHUBERT
PAUL LEWIS piano
Charles IVES | Central Park in the dark [Central Park no escuro]
Ludwig van BEETHOVEN | Concerto para piano nº 1 em Dó maior, Op. 15
Heitor VILLA-LOBOS | Uirapuru
Edgard VARÈSE | Amériques (1929)
Sala São Paulo
12 MAI (DOM), 10H50
MATINAIS: CAMERATA FILARMÔNICA DE INDAIATUBA
CAMERATA FILARMÔNICA DE INDAIATUBA
NATÁLIA LARANGEIRA regente
ANA DE OLIVEIRA violino
Juliana RIPKE | Invenções brasileiras nº 3
Elodie BOUNY | Suíte infância brasileira
Denise GARCIA | Três passos
Claudia MONTERO | Concerto para violino e orquestra de cordas
Clarice ASSAD | Três pequenas variações sobre o tema “A maré encheu”
Teresa CARREÑO | Andante con larghezza
Sala São Paulo
12 MAI (DOM), 18H30
Ingressos: R$39,60 a R$143,00
RECITAL: TOM BORROW CONVIDA MÚSICOS DA OSESP
EMMANUELE BALDINI violino
SUNG EUN CHO violino
SARAH PIRES viola
JIN JOO DOH violoncelo
Edvard GRIEG | Peças líricas: Seleção
Antonín DVORÁK | Quinteto para piano e cordas nº 2 em Lá maior, Op. 81
Sala São Paulo
16 MAI (QUI), 10H00
Ingressos: R$23,00
ENSAIO ABERTO: THIERRY FISCHER E TOM BORROW
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
THIERRY FISCHER regente
TOM BORROW piano
Valerie COLEMAN | Umoja – Anthem of unity [Umoja – Hino da união]
Ludwig van BEETHOVEN | Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, Op. 19
Richard STRAUSS | Sinfonia Alpina, Op. 64
*Durante o Ensaio podem acontecer pausas, repetições de trechos e alterações na ordem das obras de acordo com a orientação do regente.
Sala São Paulo
16 MAI (QUI), 20H30
17 MAI (SEX), 20H30 [Concerto Digital]
18 MAI (SÁB), 16H30
Ingressos: R$39,60 a R$271,00
A ESCALADA RUMO AO TOPO DE RICHARD STRAUSS
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
THIERRY FISCHER regente
TOM BORROW piano
Valerie COLEMAN | Umoja – Anthem of unity [Umoja – Hino da união]
Ludwig van BEETHOVEN | Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, Op. 19
Richard STRAUSS | Sinfonia Alpina, Op. 64
Sala São Paulo
19 MAI (DOM), 10H50
MATINAIS: MARTELO
MARTELO
DANILO VALLE percussão
LEONARDO GOROSITO percussão
RAFAEL ALBERTO percussão
RUBÉN ZÚÑIGA percussão
Leonardo GOROSITO | Correnteza
Viet CUONG | Water, wine, brandy, brine [Água, vinho, conhaque, salmoura]
Rafael MARTINI | Martelo
Clarice ASSAD | Hero [Herói]
Hércules GOMES | Platônica
Léa FREIRE | Labirinto
André MEHMARI | Dois gestos
Sala São Paulo
19 MAI (DOM), 18H00
Ingressos: R$39,60
CANTATE DOMINO COM CORO DA OSESP
CORO DA OSESP
LUIZ DE GODOY regente
Vicente LUSITANO | Heu me, Domine [Ai de mim, Senhor]
Sir William HARRIS | Faire is the Heaven [Justo é o céu]
Roxanna PANUFNIK | Missa de Westminster: Deus, Deus meus
Pierre de la RUE | O Salutaris Hostia [Ó, hóstia da salvação]
Vicente LUSITANO | Regina Coeli [Rainha do Céu]
José Mauricio NUNES GARCIA | Christus factus est, CPM 193 [Cristo tornou-se]
Józef SWIDER | Da pacem Domine [Dê paz, ó Senhor]
Felix MENDELSSOHN-BARTHOLDY | Três Motetos, Op. 69: Nunc dimittis – Herr, nun lässest du [Senhor, agora permites]
Eurico CARRAPATOSO | Magnificat em talha dourada: Ó meu menino
Osvaldo LACERDA | Romaria
Camille Van LUNEN | O Mare Nostrum [Nosso mar]
Sala São Paulo
23 MAI (QUI), 10H00
Ingressos: R$23,00
ENSAIO ABERTO: THIERRY FISCHER E TOM BORROW
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
THIERRY FISCHER regente
TOM BORROW piano
Ludwig van BEETHOVEN | Concerto para piano nº 3 em dó menor, Op. 37
Gustav MAHLER | Sinfonia nº 1 em Ré Maior – Titã
*Durante o Ensaio podem acontecer pausas, repetições de trechos e alterações na ordem das obras de acordo com a orientação do regente.
Sala São Paulo
23 MAI (QUI), 20H30
24 MAI (SEX), 20H30 [Concerto Digital]
25 MAI (SÁB), 16H30
A TITÃ DE MAHLER
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
THIERRY FISCHER regente
TOM BORROW piano
Ludwig van BEETHOVEN | Concerto para piano nº 3 em dó menor, Op. 37
Gustav MAHLER | Sinfonia nº 1 em Ré Maior – Titã
Sala São Paulo
25 MAI (SÁB), 20H30 [Concerto Digital]
Ingressos: R$39,60 a R$210,00
ENCONTROS HISTÓRICOS NA SALA SÃO PAULO
SÃO PAULO BIG BAND
SIMONINHA voz
XANDE DE PILARES voz
Programa a ser anunciado.
Sala São Paulo
26 MAI (DOM), 10H50
MATINAIS: ACADEMIA DE MÚSICA DA OSESP
CLASSE DE INSTRUMENTOS DA ACADEMIA DE MÚSICA DA OSESP
CLASSE DE REGÊNCIA DA ACADEMIA DE MÚSICA DA OSESP
RAPHAEL MACEDO regente
RENAN CARDOSO regente
VITOR ZAFER regente
WILLIAN LENTZ regente
SÁVIO CHAGAS violino
CATHERINE CARIGNAN fagote
WAGNER POLISTCHUK narração
Ludwig van BEETHOVEN | Abertura Egmont, Op. 84
Igor STRAVINSKY | A história do soldado
SALA SÃO PAULO | SERVIÇO
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo, SP
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Bilheteria (INTI): [osesp.byinti.com]osesp.byinti.com | [salasaopaulo.byinti.com]salasaopaulo.byinti.com
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners
Concerto acessível: entrada gratuita e extensiva ao acompanhante. Reserva de ingressos pelo e-mail contato@vercompalavras.com.br. Retirada 1h antes do evento, no Boulevard da Sala São Paulo.
Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
Mais informações no site oficial da Osesp.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
(Fonte: Fundação Osesp)
Além das belas praias, paisagens deslumbrantes, restaurantes requintados e a movimentada vida noturna, outro atrativo tem levado milhares de turistas para o litoral norte de São Paulo: as baleias jubarte. Elas são simpáticas, acrobáticas, dóceis, brincalhonas e encantam os turistas que vêm buscando a região no inverno, principalmente nos meses de junho e julho. Elas são as estrelas de um tipo de turismo que vem crescendo no Brasil e em especial no município de São Sebastião: o de observação de baleias. “Esse segmento traz benefícios para a região que vão muito além de emprego e renda para a população. Ajuda a criar uma consciência sobre a importância da preservação da nossa fauna marinha e mobiliza as pessoas em benefício e apoio às causas de preservação do meio ambiente”, ressalta Julio Cardoso, do Projeto Baleia à Vista.
Os encantadores mamíferos passam o verão nas águas geladas da Antártida, onde a comida é abundante, e nadam mais de 5 mil km para passarem o inverno no litoral brasileiro, onde as águas são mais quentes, para se reproduzirem. Por isso, a temporada brasileira vai de maio a setembro. Mas nesse ano, elas resolveram chegar mais cedo. As primeiras jubartes foram avistadas em Ubatuba em 12 de abril e, no sul de Ilhabela, em 21 de abril.
A observação dos animais acontece em mais de 100 países, gerando uma receita anual de quase 2,5 bilhões de dólares. No Brasil, a atividade atrai cerca de 10 mil turistas por ano e movimenta aproximadamente R$3 milhões na economia nacional, sem contar os impactos indiretos nas comunidades locais.
A atividade, como atrativo turístico no litoral norte paulista, é recente. A Maremar Turismo, operadora que atua na região há mais de 30 anos, só criou a experiência em 2021. “Quando começamos a fazer os passeios os barcos não davam conta de atender o número de pessoas interessadas. Em 2022, dobrou o número de pessoas que buscaram os passeios e no ano passado batemos recordes: fizemos duas saídas por dia, com quatro barcos, levando uma média de 250 pessoas, durante 76 dias. Em todos os dias avistamos baleias”, conta Marcos Cará, que trabalha na empresa.
O crescimento da procura por esse turismo na região cresce na mesma proporção que os avistamentos de baleia. Entre maio e setembro de 2018 foram avistadas 41 jubartes em São Sebastião e Ilhabela; em 2019, o número subiu para 101; em 2020, para 158; foram 214, em 2021; 178, em 2022; e, superando todas as expectativas, 787 em 2023. “Nossa hipótese é que, como as águas da região estavam mais quentes que o normal no inverno passado, as baleias em reprodução ficaram por aqui, o que constatamos com a presença de muitas mães com filhotes. Isso pode ter sido a causa delas encostarem mais aqui e não passarem direto para a Bahia”, justifica Julio Cardoso.
A experiência movimentou uma época de baixa temporada, quando poucas pessoas visitam o litoral paulista. Marcos Cará conta que o faturamento da empresa triplicou nos últimos três anos com o avistamento de baleias. “O inverno se tornou a nossa segunda temporada de turismo”, completa Marcos Cará.
No embalo do movimento das baleias, cresce a procura por hospedagem, alimentação e outras opções de lazer, o que reflete também no crescimento da economia do município. “Aqui, valorizamos não apenas as belezas naturais, mas também a conservação marinha e o turismo sustentável. Investimos em capacitação para operadores e campanhas educativas em toda a cidade, visando educar e conscientizar tanto os turistas quanto a comunidade local sobre a importância da observação responsável de baleias”, ressalta Adriana Augusto Venhadozzi, secretária de Turismo de São Sebastião.
Regras
Na temporada de avistamento de baleias, os turistas saem ao mar em embarcações previamente cadastradas e com toda tripulação capacitada para cumprir as normas de avistagem, que determinam como proceder na aproximação de cetáceos. Há regras como o máximo de duas embarcações por cada grupo de baleias, limite de aproximação de 100 metros dos animais, motor neutro e permanecer no local por no máximo meia hora.
Há também um protocolo de medidas quando uma baleia é avistada no Canal de São Sebastião: é emitido um alerta vermelho para que as balsas e demais embarcações reduzam a velocidade e redobrem a atenção. Em 2023, o município de São Sebastião foi vencedor da 11ª edição do Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, com a iniciativa Avistamento de Baleias em São Sebastião. “Estamos trabalhando para garantir que o turismo de avistamento de baleias seja uma experiência enriquecedora e sustentável para nossos visitantes, além de refletir positivamente na economia do município”, afirma Adriana Augusto Venhadozzi. A cidade promove a conservação marinha e o turismo sustentável, com práticas responsáveis, educação ambiental, reduzindo impactos ambientais e impulsionando o crescimento econômico local.
Identidade | O turismo de observação de baleias é também um aliado da ciência. A fotoidentificação é uma importante ferramenta para a pesquisa, pois a parte inferior da cauda é a digital da jubarte. Turistas e a população em geral podem ajudar na identificação dos animais enviando fotos da cauda para projetos como o Baleia à Vista, parceiro do Instituto Baleia Jubarte, que encaminha para a plataforma internacional Happy Whale. A organização conta com mais de 100 mil baleias catalogadas ao redor do mundo, com informações de onde passam e suas possíveis rotas.
Dóceis gigantes | As baleias jubarte são dóceis e podem medir até 16 metros de comprimento e pesar até 40 toneladas. Elas estão presentes em todos os oceanos e sua expectativa de vida é de 60 anos. Elas têm a coloração negra, a nadadeira dorsal pequena, as grandes nadadeiras peitorais, que podem chegar a ter 1/3 do comprimento do corpo, e a típica cauda que possibilita a identificação de cada indivíduo. No final de 2022, o censo aéreo realizado pelo Projeto Baleia Jubarte identificou a recuperação da população brasileira de jubartes, com uma estimativa de aproximadamente 25 mil indivíduos da espécie.
São Sebastião
Com mais de 100 km de litoral no norte de São Paulo, é uma região com mais de 50 praias, enseadas e ilhas emolduradas pelo encontro da Mata Atlântica com as areias brancas e o azul do mar. Não à toa, atrai amantes do sol, surfistas e famílias em busca de momentos inesquecíveis à beira-mar.
A cidade oferece uma rica herança histórica, com igrejas seculares e charmosas construções coloniais. Com uma variedade de restaurantes, bares e quiosques na beira da praia, os visitantes podem saborear frutos do mar frescos e pratos típicos da região. São Sebastião é um polo cultural, com eventos durante todo o ano, de festivais de música a celebrações tradicionais.
(Fonte: Ministério do Turismo)
Desde o começo do trabalho com o manejo do pirarucu, em 2013, os Paumari já tinham o desejo de manejar outras espécies pesqueiras para compor a comercialização de pescado e contribuir com a renda das comunidades indígenas. A partir de um diagnóstico realizado entre 2022 e 2023, que analisou os deslocamentos de cardumes no território Paumari, as espécies de valor comercial e possibilidades de organização do trabalho, o povo deu início à ampliação do manejo pesqueiro realizando este ano a primeira etapa para implementação do manejo de matrinxã. A iniciativa piloto aconteceu entre os meses de março e abril na Terra Indígena Paumari do Cuniuá, no Amazonas.
O diagnóstico ‘Manejo das águas: plano de manejo pesqueiro do povo Paumari’, elaborado pelo consultor João Vitor Campos-Silva e pela equipe de indigenistas da Operação Amazônia Nativa (OPAN), foi apresentado, discutido e aprovado durante a última assembleia da Associação Indígena do Povo das Águas (AIPA), organização representativa do povo Paumari, realizada em maio de 2023. Também durante a assembleia, o plano operacional da pesca piloto foi construído coletivamente, prevendo equipes, logística e insumos necessários para a atividade.
O documento, a implementação e todo o acompanhamento técnico foram feitos com o apoio do Raízes do Purus, projeto realizado pela OPAN e patrocinado pela Petrobras e Governo Federal. A iniciativa também apoia, desde 2013, o manejo do pirarucu realizado pelos Paumari.
A pesca piloto
Com o diagnóstico e plano aprovado, uma reunião de planejamento foi realizada em fevereiro deste ano para acertar o local e a data da pesca, fazer a divisão das equipes e encaminhar detalhes práticos, como a locação de barco e demais equipamentos necessários para a pesca. A estratégia de uso do recurso, o zoneamento, a vigilância, a fiscalização, o monitoramento, a organização social e a repartição dos lucros de forma justa, pontos básicos do manejo comunitário, também foram pautas discutidas durante o planejamento.
A pesca piloto foi iniciada após o período do defeso, finalizado em 15 de março. Aproximadamente 20 pessoas integraram as oito equipes de trabalho, divididas em diversas funções. “Diferente da pesca do pirarucu, a pesca de matrinxã é uma pesca de espera e cerco de cardumes. Em apenas um lance podem pescar centenas ou milhares de peixes”, explica Felipe Rossoni, indigenista da OPAN e coordenador do projeto Raízes do Purus, que acompanhou a pesca.
Mesmo sob condições ainda não ideais do nível da água nos rios Tapauá e Cuniuá, o povo Paumari decidiu por colocar em prática a atividade. Após pouco mais de três semanas de trabalho, com o monitoramento da movimentação dos peixes pelo igapó, os agrupamentos formando os cardumes e espera na tentativa de realizar uma captura cercando um dos cardumes, os Paumari conseguiram pescar 865 peixes, somando aproximadamente 1 tonelada de pescado. O resultado ficou abaixo da expectativa, porém faz parte do processo de aprendizado do manejo da nova espécie. “Desde a estruturação da atividade, o centro das discussões foi a importância de realizar a pesca piloto, de forma a gerar informações detalhadas para compor as melhores estratégias de gestão dos estoques, das capturas e do plano operacional da pesca, incluindo estimativas de custos para realização da atividade. A grande meta desta pesca foi o aprendizado adquirido por todos”, avalia Felipe.
A produção foi levada para a cidade de Lábrea (AM) e rapidamente absorvida pelo mercado local, sendo vendida diretamente para o consumidor. “A venda direta proporciona um contato mais próximo com a população e também a melhor apresentação do trabalho realizado, resultando em um reconhecimento regional e prestígio para um trabalho que é sério e organizado”, explica José Lino Paumari, coordenador da pesca. Além da matrinxã, menores quantidades de outras espécies foram pescadas e comercializadas, como pacu, piranha, tucunaré, surubim e aruanã.
Como parte do processo do manejo, o povo Paumari fará uma reunião de avaliação para entender os pontos positivos, o que pode ser melhorado e como cada parte do processo (organização social, pesca, armazenamento, transporte, comercialização, repartição de benefícios e monitoramento da atividade) pode ser aprimorada.
Uma iniciativa pioneira
O manejo da matrinxã, em fase inicial, compõe o manejo pesqueiro do povo Paumari a partir dos esforços iniciados com o manejo do pirarucu. Mas, diferentemente do trabalho com o pirarucu, em que há métodos consolidados e regulamentação específica, o manejo de espécies pesqueiras como a matrinxã, conhecidas como ‘peixe gordo’ ou ‘peixe de cardume’, é uma experiência nova e pode ser exemplar também para outras regiões.
“A estruturação de metodologias simples para monitoramento de espécies de cardumes e sua eficácia para monitorar os estoques dessas espécies no território pelos próprios pescadores ainda precisam ser aprimoradas. Por meio de diálogos interculturais entre indígenas, ribeirinhos, técnicos e pesquisadores, poderemos chegar em formatos práticos, considerando os diferentes saberes e estruturando mecanismos que garantam a sustentabilidade da pesca”, sugere Felipe.
O manejo desse tipo de espécie exige uma abordagem mais complexa, uma vez que os peixes precisam de uma área muito maior que os limites das terras indígenas para cumprir seu ciclo de vida. Portanto, pensar o manejo dessas espécies é pensar também no manejo das águas e na governança territorial dos povos e comunidades vizinhas às terras Paumari.
Em informe enviado a órgãos de governo e organizações indígenas e comunitárias da região, a AIPA explicou todo o processo, que foi iniciado com o manejo do pirarucu. “Iniciamos lá atrás, focando em nossa organização interna e em estratégias, buscando a recuperação do estoque de pirarucu até alcançarmos níveis de recuperação que permitiram aplicar nosso plano de manejo participativo do pirarucu e obter a primeira autorização de cota para abate e comercialização em 2013. Passados vários anos e todas as dificuldades, alcançamos excelentes resultados. Sempre pensamos e nos dedicamos a estruturar o manejo não somente pensando no pirarucu, mas iniciamos o longo caminho com ele”, diz trecho do informe.
(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)
O Dia Nacional da Caatinga é celebrado anualmente em 28 de abril. A data foi criada para homenagear este bioma 100% brasileiro e conscientizar as pessoas sobre a importância da sua conservação para o equilíbrio ambiental. A caatinga ocupa 10,1% do território nacional e engloba os seguintes estados: Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e o norte de Minas Gerais. Cerca de 28 milhões de pessoas vivem nesse ambiente. A caatinga é emprego, é renda, é casa, é turismo e isso é bom para todo mundo. Por isso, a Agência de Notícias do Turismo separou alguns destinos com passeios maravilhosos para você conhecer esse bioma tão diverso. É só viajar nas palavras e já planejar seu próximo destino.
Chapada Diamantina (BA)
Os mais de 38 mil km² repletos de vegetação bem preservada, cachoeiras grandiosas, trilhas desafiadoras, grutas de beleza irretocável e charmosas cidades fazem da Chapada Diamantina um dos destinos mais procurados e conhecidos do Brasil. O Parque Nacional da Chapada Diamantina engloba três biomas: o cerrado, a mata atlântica e a caatinga, que pode ser apreciada na divisa da Bahia com Minas Gerais, próximo à cidade de Lençóis, que fica a 427 km de Salvador.
Os turistas se encantam com os incríveis paredões rochosos, a beleza das cachoeiras da Fumaça e do Buracão e a paisagem deslumbrante da trilha da Cachoeira do Mosquito. O pôr do sol no Morro do Pai Inácio proporciona uma vista panorâmica da Chapada. Imperdível é o banho de rio no parque da Muritiba, que também contempla trilhas de alta e média complexidade e várias paisagens interessantes e diferentes. O local é o principal destino de trekking na Bahia.
Canindé de São Francisco (SE)
Este local instagramável reúne gigantescas rochas avermelhadas cortadas pelo famoso Rio São Francisco, a cerca de 200 km de Aracaju. O Cânion do Xingó é a principal atração local, passeio obrigatório para quem visita a cidade. Esse imponente monumento natural é considerado o 5º maior cânion navegável do mundo e a melhor forma de conhecê-lo é de catamarã, escuna ou lancha, terminando com um refrescante banho nas águas cristalinas do Velho Chico. O lugar foi palco de produções da minissérie ‘Amores Roubados’ e as novelas ‘Cordel Encantado’ e ‘Velho Chico’.
Já a região do Vale dos Mestres tem paisagens típicas do sertão, natureza preservada e piscinas naturais muito convidativas. Fica a aproximadamente 30 km do centro de Canindé e abriga sítios arqueológicos que revelam pinturas rupestres datadas de 3 mil anos atrás.
A presença dos cangaceiros em Canindé foi marcante. Na divisa com Poço Redondo fica a Trilha do Angico, caminho no meio da caatinga para chegar à grota onde Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros foram mortos e decapitados. Suas cabeças foram levadas para Piranhas (AL), ali pertinho, e expostas nas escadarias da prefeitura. Em Piranhas fica o Museu Arqueológico do Xingó, espaço que expõe objetos encontrados em mais de 50 sítios arqueológicos.
Reserva Natural Serra das Almas (CE)
Para quem procura por trilhas e caminhadas na caatinga, o destino ideal é a Reserva Natural Serra das Almas, que fica no município de Crateús, a 185 km de Fortaleza. A fauna e a flora locais são diversificadas e garante muitos atrativos para os apaixonados por ecoturismo.
O local é reconhecido pela Unesco como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga e é uma área aberta para visitação. Conta com alojamento, refeitório, laboratório, auditório e seis trilhas ecológicas. Uma delas totalmente acessível, pavimentada e com percurso de 500 metros. Foi construída com material reforçado e com a largura necessária para comportar as dimensões de cadeiras de rodas e outros dispositivos usados por pessoas com baixa mobilidade: muletas, bengalas e andadores.
As outras trilhas são a das Arapucas, com 6 km de extensão, atravessando os pontos de maior altitude da reserva; do Lajeiro, com percurso de 1,2 km, passando por plantas que são símbolo da caatinga, como o mandacaru, o xique-xique, a macambira e a coroa-de-frade; dos Macacos, com 2 km que terminam em uma pequena cascata; da Encosta, para quem gosta de escalar e tem preparo físico; e a maior de todas, da Gameleira, com 16 km.
Lajedo de Pai Mateus (PB)
O município é um sítio arqueológico com formações rochosas que fica em Cabaceiras, a 190 km de João Pessoa. Trata-se de uma elevação rochosa de 1 km quadrado, no formato de um prato de sopa invertido, sobre a qual estão dispostos cerca de 100 imensos blocos arredondados de granito, formando uma das paisagens mais inusitadas e belas do planeta. Essa região do Cariri Paraibano fica situada em meio a mata de pequeno porte denominada caatinga arbustiva. Quem visita o lugar diz que o Lajedo de Pai Mateus é o melhor local para se ver o pôr do sol da caatinga.
Santana do Ipanema (AL)
Aqui o turista encontra diversas atividades de ecoturismo, com trilhas e muita história, já que o famoso bando de cangaceiros comandados por Lampião andou por essas terras. No passeio guiado da Trilha da Serra da Camonga, a grande atração é o maior mandacaru de Alagoas, além de outras imponentes árvores próprias da caatinga. Para os que curtem esportes radicais, há voos de parapente, escaladas e rapel nos paredões de rocha com mais de 30 metros de altura. A cidade de Santana do Ipanema fica a 205 km de Maceió.
Vale do Catimbau (PE)
O Parque Nacional do Catimbau tem uma beleza de tirar o fôlego. Além da grandiosidade de suas formações geomorfológicas milenares, que formam chapadões, cânions e cavernas, ele também possui sítios arqueológicos e pinturas rupestres datadas de 6 mil anos atrás. Para avistar as belezas naturais, o turista passeia por trilhas de baixo grau de dificuldade, aproveitando, também, a riqueza cultural da região, que conta com uma população que mantém vivas as tradições locais.
Serra das Confusões (PI)
O Piauí presenteia os apaixonados por natureza com a maior reserva do bioma Caatinga. O Parque Nacional Serra das Confusões possui mais de 823 mil hectares na região conhecida como Serra Vermelha. O local também é rico em história e conta o passado da humanidade por meio de sítios arqueológicos, cavernas e rochas. Aliás, as rochas deram nome ao Parque, por conta da confusão provocada pela mudança de cor das pedras conforme a luz do dia. Quem escolhe visitar o local vai encontrar a natureza intocada, composta por arbustos, flores, galhos retorcidos e os famosos mandacarus.
Sobre a Caatinga
O nome vem do tupi-guarani e significa mata branca – uma referência à cor dos troncos das plantas que perdem sua folhagem nos períodos mais secos. Em meio à paisagem seca em tempos de aridez, basta um pouco de chuva para tudo ficar verde, florescer e germinar, fazendo a vida pulsar mais forte.
As principais características da vegetação da Caatinga são solo raso e pedregoso, árvores baixas e troncos tortuosos, que apresentam espinhos e folhas que caem no período da seca (com exceção de algumas espécies, como o juazeiro). Destacam-se neste bioma bromélias, xique-xique, mandacaru, embiratanha, acácia, juazeiro, macambira, maniçoba, umbu e mimosa.
A fauna é bem diversificada. Entre os principais animais deste bioma, estão a ararinha-azul, o sapo-cururu, a onça-parda, o macaco-prego, a asa-branca, a cotia, o tatu-bola, o sagui-do-nordeste, o preá, o tatupeba, o veado-catingueiro, o guigó-da-caatinga e o jacaré-de-papo-amarelo.
(Fonte: Ministério do Turismo)
Depois de apresentar a Série Celebrações – Beethoven, Brahms e Bruckner e o Concerto Didático no mês de março, sob a regência do maestro titular da OSTM, Felipe Prazeres, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro lança a Temporada 2024 de abril até o fim do ano.
“A temporada de 2024 foi especialmente desenvolvida com o Patrocínio Oficial da Petrobras para atender ao nosso público, sem esquecermos de todos aqueles que nunca estiveram no Municipal. Remontamos clássicos e obras inéditas para que os espectadores possam conhecer o que há de melhor em nosso repertório. Será um ano de muitas atividades. Não deixem de visitar o Theatro, será um prazer recebê-los”, comemora a presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino.
“Nossa temporada 2024 conta com nomes consagrados e importantes estreias de títulos como Rusalka, de Dvorák, Le Villi, de Puccini e Candinho, de João Guilherme Ripper. Nos ballets, a volta de ‘O Lago dos Cisnes’ e ‘O Quebra-Nozes’, além de ‘La Fille Mal Gardée’. Para o aniversário de 115 anos do TMRJ, o Tríptico Pucciniano, lembrando o centenário de morte deste que é um dos maiores compositores da história da ópera. A cada mês, um programa especial espera pelo nosso público”, afirma o Diretor Artístico da Fundação Teatro Municipal, Eric Herrero.
Maio
Em maio será a vez de ‘O Lago dos Cisnes’, de Tchaikovsky, com Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal sob a regência de Tobias Volkmann. A concepção e adaptação ficarão a cargo de Jorge Texeira, a partir de Marius Petipa e Lev Ivanov e a Direção e mise-en-scène serão de Hélio Bejani. No total, haverá onze récitas, sendo um ensaio geral para convidados e uma apresentação exclusiva para escolas: 15 de maio (ensaio geral), 16 (estreia), 17,18, 22, 23, 24 e 25 às 19h, dias 19 e 26, às 17h e no dia 21, às 14h (Projeto Escola).
Junho
Em junho, o Theatro Municipal volta com a Série Música Brasileira em Foco, enaltecendo grandes compositores do nosso país com a participação do Coro e Orquestra Sinfônica do Municipal, sob a regência do maestro Ricardo Rocha. Serão dois concertos com obras-primas dos quatro mais geniais representantes do sinfonismo brasileiro dos séculos XIX e XX, começando com Alberto Nepomuceno e sua monumental Sinfonia em Sol Menor, a Abertura da ‘Ópera Jupyra’, de Francisco Braga, e Leopoldo Miguez com o poema sinfônico ‘Ave Libertas’ – uma ode ao advento da República. Representando o século XX, o programa será encerrado com Heitor Villa-Lobos, com o seu emblemático Choros n.10, o ‘Rasga Coração’, a maior expressão musical do modernismo brasileiro. Os concertos acontecerão nos dias 6 de junho, às 12h (Municipal ao Meio-Dia com preços populares a dois reais) e no dia 7 de junho, às 19h.
Julho
No mês em que o Theatro Municipal celebra o aniversário de 115 anos, a programação, como de costume, será aberta ao público, no dia 14 de julho, data da comemoração. Será a Pré-estreia de ‘II Trittico’, composto pelas óperas em um ato: ‘II Tabarro’, ‘Suor Angelica’ e ‘Gianni Schicchi’, no ano do centenário de morte de seu autor, Giacomo Puccini.Com concepção e direção cênica de Pablo Maritano e direção musical e regência de Carlos Vieu, ‘II Tritico’ contará com Coro, Orquestra Sinfônica da casa e os solistas:
II Tritico – Inácio de Nonno e Marcelo Ferreira (Michele), Eiko Senda e Tatiana Carlos (Giorgetta), Enrique Bravo e Paulo Mandarino (Luigi)
Suor Angelica – Ludmilla Bauerfeldt e Eiko Senda (Angelica), Edneia de Oliveira e Mere Oliveira (A Princesa)
Gianni Schicchi – Marcelo Ferreira e Inácio de Nonno (Gianni Schicchi), Lorena Pires e Flávia Fernandes (Lauretta) e Guilherme Moreira (Rinuccio) e grande elenco.
Serão seis récitas no total, sendo a Pré-estreia em 14 de julho, às 17h e a estreia no dia 17, às 19h. A temporada segue nos dias 19, 25 e 27, às 19h e no dia 21, às 17h.
Agosto
‘La Fille mal Gardée’ com o Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro é o destaque de agosto no palco principal. Com coreografia e concepção de Ricardo Alfonso e regência de Silvio Viegas, o balé contará com 11 récitas, sendo um ensaio geral e uma apresentação exclusiva para escolas: dia 14 de agosto (ensaio geral), 15 (estreia), 16, 17, 21, 22, 23 e 24, às 19h, 18 e 25, às 17h e 20, às 14h (Projeto Escola).
Setembro
Depois do sucesso em 2023, o Festival Oficina de Ópera está de volta ao Municipal em sua 2ª Edição com o objetivo de formar equipes criativas do setor, dando ênfase ao trabalho de jovens diretores cênicos. Serão três óperas em todo o Festival. Para a abertura, ‘Candinho’, de João Guilherme Ripper com a Orquestra Sinfônica da UFRJ. Com concepção e direção cênica de Daniel Salgado, a obra terá direção musical e regência de Roberto Duarte. Carolina Morel, Andressa Inácio, Geilson Santos, Fernando Lorenzo, Erika Henriques e Ariel Castilho serão os solistas de Candinho que acontece nos dias 12 de setembro, às 14h (Projeto Escola) e 13, às 19h.
A segunda ópera será ‘La Serva Padrona’, de Giovanni Battista Pergolesi, e vai contar com Ensemble OSTM, além dos solistas Michele Menezes (Serpina), Saulo Javan (Uberto) e o ator Ludoviko Vianna (Vespone). Com direção musical e regência de Edvan Moraes, as apresentações serão realizadas nos dias 14 de setembro, às 19h e 15, às 17h. A regência será de Edvan Moraes.
E, para encerrar a 2ª Edição do Festival de Ópera, ‘Le Villi’, de Giacomo Puccini com o Coro e Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro.Com direção musical e regência do maestro titular, Felipe Prazeres, a ópera tem concepção e direção cênica de Bruno Fernandes e Mateus Dutra. Serão quatro récitas, nos dias 18 (ensaio geral para convidados),19, 20 e 21, às 19h. Como solistas, Marly Montoni e Marianna Lima (Anna), Lazio Bonilla e Ivan Jorgensen (Roberto), Inácio de Nonno e Flávio Mello (Guglielmo).
Outubro
Em outubro, o Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal chegam, mais uma vez, com ‘Triple Bill’, sob a regência de Felipe Prazeres. A concepção é de Ricardo Amarantes que assina as três coreografias: ‘Sheerazade’, com música de Nicolai Rimsky-Korsakov, ‘Love Fear Loss’, com arranjo para piano de Nathaliya Chepurenko executado por Calebe Faria e ‘Bolero’, de Maurice Ravel.
As seis apresentações acontecem a partir do dia 15 de outubro, dia do professor, quando acontecerá um ensaio geral exclusivo para professores, às 19h. Nos dias 16 (estreia),17,18 e 19, as récitas iniciam às 19h e no dia 20 será às 17h.
No Dia Mundial da Ópera, 24 de outubro, às 12h, haverá o Projeto Municipal ao Meio-Dia com ingressos a dois reais e no dia 25, o mesmo Concerto Lírico com a Orquestra Jovem do Rio de Janeiro e solistas começará às 19h.
Novembro
A ópera ‘Rusalka’, de Dvorak, com Coro e Orquestra Sinfônica (OSTM) sobe pela primeira vez ao palco do Municipal. Com direção musical e regência de Luiz Fernando Malheiro, concepção e direção cênica de André Heller – Lopes, a montagem contará com seis récitas, sendo um ensaio geral e outra uma apresentação exclusiva para escolas: dias 12 de novembro (ensaio geral), 14(estreia), 16 e 22, às 19h, 24 às 17h e 19, às 14h (Projeto Escola). Os solistas serão Ludmilla Bauerfeldt e Paolla Soneghetti (Rusalka), Eric Herrero e Giovanni Tristacci( O Príncipe), Eliane Coelho e Tati Helene ( A Princesa estrangeira), Denise de Freitas(Jezibaba), Lício Bruno e Murilo Neves ( Vodnik), Carolina Morel, Mariana Gomes e Lara Cavalcanti (As três ninfas).
Dezembro
E para encerrar a temporada, depois de muitos pedidos do público, ‘O Quebra- Nozes’, de Tchaikovsky, com Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência do maestro Felipe Prazeres. A concepção e adaptação ficarão a cargo de Jorge Texeira, a partir de Marius Petipa e a Direção e mise-en-scène serão realizadas por Hélio Bejani. No total, a temporada de um dos balés mais dançados no mundo terá 10 récitas, sendo um ensaio geral e outra apresentação exclusiva para escolas: Dias 12 (ensaio geral), 13 (estreia), 14, 18, 19, 20, 21 às 19h, dias 15 e 22, às 17h e dia 17, às 14h (Projeto Escola).
Em todas as récitas da Temporada 2024 do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, antes de cada espetáculo haverá uma palestra gratuita sobre a obra e suas curiosidades com a presença de um intérprete de libras. Durante o ano, a Petrobras também patrocina diversas atividades como masterclasses gratuitas e a área educativa com visitas guiadas, visitas temáticas e oficinas de desenho.
Patrocinador Oficial: Petrobras – Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio Amil Paradiso, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM – Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal – Lei de Incentivo à Cultura
Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, União e Reconstrução.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro)