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Associação Caatinga promove ação no Parque do Cocó e em instituições sociais pelo Dia Nacional da Caatinga

Ceará, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

Domingo, 28 de abril, foi comemorado o Dia Nacional da Caatinga. Para marcar a data, a Associação Caatinga (AC) promoveu uma ação gratuita no Parque Estadual do Cocó, em Fortaleza. A programação contou com uma exposição itinerante sobre o bioma, réplicas de animais característicos da região em tamanho similar ao encontrado na natureza, brincadeiras, jogos educativos, pintura de desenhos, produção de máscaras infantis e distribuição de brindes e material educativo.

Essa data tão importante reconhece e homenageia o bioma, mas também serve de alerta. Segundo um levantamento apresentado pelo MapBiomas, o desmatamento na Caatinga cresceu 70% em apenas um ano, de 2020 para 2021. “Precisamos cuidar, valorizar e celebrar a Caatinga, que é o único bioma 100% brasileiro. Não podemos aceitar que essa floresta que é a cara do Brasil, rica em biodiversidade e tão importante para as pessoas que vivem no semiárido seja devastada”, destaca Daniel Fernandes, coordenador geral da Associação Caatinga.

O profissional ainda reforça que é necessário desconstruir a imagem de ausência de biodiversidade relacionada à região. “Muitos ainda associam a Caatinga a chão rachado e animais mortos pela sede. Isso não resume o semiárido, muito pelo contrário. É uma das áreas mais biodiversas do mundo, com animais e plantas que só existem aqui. Além disso, é rica culturalmente. É preciso refletir sobre como e por que se repassa essa visão limitada sobre a Caatinga. Valorizar esse tesouro nacional é indispensável para garantir uma sociedade que enaltece e reconhece toda a importância e valor da Caatinga”, complementa Daniel Fernandes.

Na ocasião, uma equipe da Associação Caatinga também realizou o cadastro dos interessados no programa Sua Nota Tem Valor, do Governo Estadual. Ao se cadastrar, o cidadão escolhe uma instituição para ser beneficiada com as notas fiscais emitidas. “Pedimos a ajuda da população para que a gente consiga ampliar ainda mais os esforços de proteção da Caatinga”, conclui Daniel.

Teatro de fantoches

Dando continuidade às comemorações pelo Dia Nacional da Caatinga, no dia 9 de maio, a Associação Caatinga irá promover apresentações de teatro de fantoches na Associação Pestalozzi, às 9h, e no Instituto Além dos Olhos, às 17h. Essas instituições foram escolhidas pelo público em pesquisa aberta nas redes sociais da Associação Caatinga.

“O objetivo do teatro é criar um vínculo afetivo entre as crianças e o meio ambiente, especialmente o bioma Caatinga”, explica Cássia Pascoal, Coordenadora de Relacionamento Comunitário e Educação Ambiental da AC. Essa ação integra o projeto No Clima da Caatinga (NCC), realizado pela Associação Caatinga e patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

No teatro de fantoches, quatro personagens representando o tatu-bola, a onça-parda, o agricultor e uma criança são utilizados como ferramentas lúdicas e atrativas para conversar com as crianças sobre a floresta da Caatinga. Nessa história, a personagem principal é a Jurema, que veio passear na ‘cidade grande’. A Jurema conversa com a onça-parda, que está triste porque percebeu que, em Fortaleza, poucas pessoas conhecem a Caatinga e sua biodiversidade. Dito isso, o objetivo da história é apresentar a Caatinga de maneira simples e divertida.

Após a fábula, aparece o ‘Tatutinga’, mascote do projeto No Clima da Caatinga, para abraçar e interagir com as crianças. “Nossa intenção é criar uma memória afetiva no público com essa interação real e palpável com os elementos da Caatinga que, por vezes, estão distantes do contexto das pessoas no meio urbano”, destaca Cássia Pascoal.

Sobre a Associação Caatinga | A Associação Caatinga é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos cuja missão é conservar a Caatinga, difundir suas riquezas e inspirar as pessoas a cuidar da natureza. Desde 1998, atua na proteção da Caatinga e no fomento ao desenvolvimento local sustentável, incrementando a resiliência de comunidades rurais à semiaridez e aos efeitos do aquecimento global.

(Fonte: AD2M Comunicação)

[Artigo] Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: Divulgação/Deep AI.

Por Víktor Waewell – Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios. Fossem infectados de forma proposital ou não, estima-se que 90% deles morreram adoecidos. Os brancos também faleciam por doenças, é claro, mas estes eram fruto de uma longa linhagem de indivíduos resistentes a elas.

É bom lembrar que, àquela altura, os indígenas brasileiros não estavam distribuídos no território de forma aleatória, nem viviam, como hoje, frequentemente, em lugares remotos. Como qualquer ocupação humana, a tendência era a concentração perto da praia e ao longo dos rios. Sendo assim, os lugares com mais gente foram os primeiros aos quais os portugueses chegaram e também onde desataram as primeiras epidemias.

Muitos indígenas que escaparam das guerras, das doenças e da escravização fugiram continente adentro em grupos pequenos ou grandes, gerando movimentos migratórios rumo ao interior. No caminho, às vezes se uniam a indígenas que encontravam ou guerreavam pelo controle da área.

Só que o furor português, partindo do litoral, não tardava a alcançá-los outra vez, e os nativos tinham que migrar de novo. Em muitas partes, terminaram cercados por fazendas e cidades e já não havia mais aonde ir. Expulsos das terras mais férteis e com a constante degradação ambiental, a mais recente onda de migração dos indígenas é para as cidades, em busca de meio de sobrevivência.

Assim, em termos bem gerais, a história dos últimos 500 anos, do ponto de vista de boa parte dos povos nativos, costuma ser a da extinção ou a de migrações periódicas. Os indígenas que hoje sobrevivem frequentemente não vivem no território de seus ancestrais e são a conjunção de duas ou mais culturas que em algum momento se encontraram.

Sem a capacidade de revidar militarmente, a resistência passou a ser através dos tribunais, da opinião pública e da proposital manutenção de determinados costumes. Só que, contra um povo enfraquecido e espalhado, os massacres se tornaram cada vez mais sistemáticos.

Temos vários e vários registros de infecção proposital contra povos indígenas para levá-los à extinção. Já em 1574, o governador do Rio de Janeiro mandou trouxas de roupas contaminadas com varíola para os nativos que viviam na atual região da Lagoa Rodrigo de Freitas. Com a aldeia extinta, foi construído ali um grande engenho público para produção de açúcar.

Há o caso de 1818, quando os Timbira foram atraídos para a vila de Caxias, no Maranhão, e lá colocados em convívio com portadores de varíola. A tragédia assolou aldeias num raio de 1800 quilômetros.

Em 1967, os Pataxós, na Baía, viram aviões lançarem brinquedos do céu parecendo presentes para as crianças, só que eram brinquedos infectados com varíola, sarampo e gripe. As terras esvaziadas teriam sido distribuídas para criminosos do garimpo e da mineração, assim como figurões do governo militar.

No começo de 2023, vimos as fotos das crianças Yanomami, raquíticas, lembrando judeus em campos de concentração. O mais recente fator do genocídio foi a contaminação dos rios por mercúrio, usado no garimpo.

Viktor Waewell. Foto: Divulgação/Acervo pessoal.

Mesmo com tantos desenlaces, os povos indígenas seguem resistindo contra uma guerra de conquista que nunca foi interrompida. Sem a capacidade de enfrentar belicamente os invasores, o simples direito de existirem permanece em disputa. Após mais de 500 anos da “descoberta”, essa luta está longe de acabar.

Víktor Waewell é escritor, autor do livro ‘Guerra dos Mil Povos’, uma história de amor e guerra durante a maior revolta indígena do Brasil.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)

Coletivo Exórdio apresenta ‘A Jornada das Cores’ domingo (28) no Teatro Estrada

Indaiatuba, por Kleber Patricio

O Coletivo Exórdio apresenta domingo, 28/4, às 16 horas, no Teatro Estrada, com entrada gratuita, ‘A Jornada das Cores’, espetáculo infantil contemplado pela Lei Paulo Gustavo.

Na história, Augusto sempre viveu muito feliz no vilarejo das cores, onde tudo era cheio de cores e encantos, mas em um dia muito estranho ele percebeu que tudo tinha ficado preto e branco. Augusto agora precisa embarcar em uma grande aventura para descobrir um jeito de salvar o vilarejo das cores e trazer de volta o colorido.

Você está convidado para estar nesse dia; sua criança interior e também alguma criança que você conheça serão muito bem-vindos.

Dados da apresentação:

Data: 28/4/2024 às 16 horas

Local: Teatro Estrada

Endereço: R. Cinco de Julho, 1552 – Centro, Indaiatuba – SP

Entrada gratuita

Acessível em Libras.

(Fonte: Coletivo Exórdio)

Obra de Luiz Melodia é reverenciada em show especial e singles de Cristina Guimarães

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Vinicius Campos.

‘Presente Cotidiano’, de Luiz Melodia (1951–2017), foi a primeira música do compositor carioca feita para Gal Costa, que a gravou em 1973 no icônico álbum ‘Índia’. Os irreverentes versos “tá tudo aí/ quem vai querer comprar banana?” chamaram a atenção de Gal e também foram gravados pelo próprio autor no álbum ‘Mico de Circo’, de 1978. A canção ganha agora uma interpretação contemporânea inédita na voz de Cristina Guimarães e uma nova roupagem estética, com cordas soltas e inspirações psicodélicas, traçadas pelas mãos do músico e arranjador André Bedurê. O single ‘Presente Cotidiano’ será lançado no próximo dia 26 de abril nas principais plataformas de áudio. Pré save aqui.

Feras que Virão

O primeiro single deste novo de trabalho de Cristina Guimarães, ‘Feras que Virão’, também composto por Luiz Melodia (do álbum ‘Nós’, de 1980) foi lançado no início de 2024 com a participação especialíssima de Cida Moreira, cantora, atriz e pianista com mais de 40 anos de carreira, parte viva e criativa da história da MPB. A interpretação singular, de timbre grave e aveludado de Cristina, imprime sua identidade ao lado da personalidade cênica dramática de Cida Moreira. Encontro especial e harmônico de duas potências vocais em seu máximo brilho e elegância. A gravação traz um arranjo jazzístico com texturas inspiradas no universal e clássico Clube da Esquina, uma das principais referências de Bedurê.

Ouça o single ‘Feras que Virão’ | Assista o vídeo da gravação do single ‘Feras que Virão’

‘Presente & Cotidiano’: o show completo – estreia em 2024

Cristina Guimarães e Cida Moreira.

O projeto começou em 2023, quando Cristina se uniu aos músicos André Bedurê, Rovilson Pascoal e Gustavo Souza para criar o show “’Presente & Cotidiano’, reverência ao trabalho de Melodia, cuja poesia se apresenta até hoje de forma desafiadora, singular e moderna na cena musical brasileira. Em 2023, foram realizadas apresentações pontuais e ensaios abertos do show em locais como o Teatro da Rotina e a Casa do Mirante, em São Paulo, com excelente recepção do público.

No segundo semestre de 2024, ‘Presente & Cotidiano – Cristina Guimarães, com participação de Cida Moreira’, fará seu lançamento em formato completo. O repertório será totalmente formado por canções compostas e gravadas por Luiz Melodia ao longo de seus mais de 40 anos de carreira, com arranjos originais de Bedurê e a voz de duas artistas que trazem em comum a originalidade nas interpretações e releituras. ‘Feras que Virão’, ‘Presente Cotidiano’ e ‘Giro de Sonhos’ com certeza estarão no repertório do show, ao lado de canções clássicas de Melodia já conhecidas pelo grande público, como ‘Magrelinha’, ‘Estácio holly Estácio’, Juventude Transviada”, entre outras. O show terá participação de Cida Moreira, em ‘Feras que Virão’ e outras músicas, além de outros nomes convidados. Todo o trabalho tem arranjos, produção e direção musical de André Bedurê, que também fará participação especial no show (em breve mais informações sobre a estreia e circulação do show).

Do Divã aos Palcos

Cristina Guimarães é filha de pianista e descobriu o amor pelo canto na juventude. Se dedica à música desde 1990. Estudou canto, formou-se em Psicologia, cursou Psicanálise e segue em formação no Instituto Vox de Pesquisa em Psicanálise, em São Paulo, onde também atua como psicanalista. “A música veio antes, sempre estive na música. Mas sinto que a psicanálise me permitiu entrar com tanta inteireza nesta arte. A psicanálise abriu os caminhos. Para mim, o que enlaça uma e outra é a palavra. Cantada, falada, escutada, lida”, comenta.

Cristina cantou ao lado de instrumentistas de renome, como o pianista Bebeto Von Buettner, o baterista Ramon Montagner e, no Trio Azeviche, com o guitarrista Bruno Mangueira e o baixista Marcos Souza, entre outros. Em 2017, a pianista e cantora Cida Moreira, com quem estudava canto, incentivou-a gravar seu primeiro trabalho, que resultou no EP ‘Em Canto’, lançado em 2022 na formação de voz e piano, retomando assim a relação com a voz cantada. O EP traz quatro faixas: ‘Caso Você Case’ (Vital Farias), ‘Dindi’, um clássico de Tom Jobim (parceria com Aloysio de Oliveira), ‘Tempo Velho’, de Douglas Germano – compositor contemporâneo expoente do samba paulista – e uma pérola de Lupicínio Rodrigues, ‘Nunca’, que fecha o EP.

(Fonte: Marina Franco Assessoria de Imprensa)

Martinho da Vila apresenta show ‘Canta, Canta Minha Gente’ dia 27 de abril no Qualistage

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Fellipe Branco.

Martinho da Vila chega com o show ‘Canta, Canta Minha Gente!’ dia 27 de abril ao Qualistage para uma única apresentação, trazendo seus clássicos e sua voz carregada de autenticidade.

Por Martinho da Vila: “Banda Família Musical – Claudio Jorge, Wanderson Martins, Ivan Machado, Paulinho Black, Kiko Horta, Victor Neto, Gabriel Policarpo, Bernardo Aguiar – músicos virtuosismos. As minhas filhas – Analimar Ventapane, Maira Freitas e Alegria Ferreira –farão solos individuais.

Será um show de sucessos, com sambas de enredo, permeado com algumas músicas do projeto Negra Ópera, como ‘Capoeira Dois de Ouro’ e ‘Exu das Sete’, além de ‘Heróis de Liberdade’, ‘Kizomba’… Cantarei alguns hits à capela (‘Devagar Devagarinho’, ‘Casa de Bamba’), canções românticas tais como ‘Disritmia’, ‘Ex Amor’, ‘Meu Laiaraia’ e ‘Jaguatirica,’ e conhecidos sambas de partido-alto (‘Quem é do Mar Não Enjoa’, ‘O Pequeno Burguês’ tocando pandeiro e encerrarei com ‘Mulheres’ e ‘Madalena do Jucu’).

Kiko Horta e os ritmistas também farão apresentações especiais eletrizantes. A minha intenção é divertir, emocionar e interagir com o público para que cantarolem junto comigo.

Gosto de cantar no Qualistage, uma excelente casa de espetáculos do Rio de Janeiro. Um show onde vai imperar só alegria e, com plena certeza, todos sairão mais felizes do que chegaram – eu inclusive”, afirma o músico.

Dia 27 de abril – sábado

Show às 21h30

Abertura da casa: 19h30

Local: Qualistage

Av. Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ

Classificação etária: 18 anos – menores de 18 anos acompanhados dos responsáveis legais

Ingresso a partir de R$70,00

Venda: https://www.ticketmaster.com.br/event/martinho-da-vila-no-qualistage-rj

Bilheteria Oficial

Shopping Via Parque – Av. Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca – RJ

Segunda a sábado das 11h às 20h; domingo e feriados, das 13h às 20h

Em dias de shows, o horário de atendimento sofre alterações. Confira a programação do local.

Meia entrada: destinada para estudantes, jovens até 21 anos, jovens de baixa renda, professores, pessoas acima de 60 anos e PCD

Capacidade da casa: 9 mil pessoas em pé ou 3.500 sentadas

Informações:  https://qualistage.com.br/.

(Fonte: BT Comunicação)