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Junho é marcado por apresentações musicais gratuitas para os visitantes do Parque Ibirapuera

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: Divulgação/Urbia Parques.

Permeando diversos estilos musicais, como samba jazz, bossa nova, pop e MPB, o programa Música no Parque, promovido pela Urbia, vem conquistando um público fiel que é atraído por cada espetáculo apresentado no palco da Arena da Marquise do Parque Ibirapuera. O projeto, que teve início em 2022, é um dos frutos da Escola de Música do Parque Ibirapuera (EMPI) e faz parte do curso de Formação em Música, trazendo apresentações gratuitas semanalmente, sempre com grupos formados por artistas que sejam estudantes, professores ou ex-alunos da instituição.

Durante a trajetória da iniciativa, que completará 115 apresentações até o final de junho, a consistência e alta qualidade dos shows foram capazes de gerar sentimento de orgulho, por parte de quem acompanha o crescimento e aprendizado dos alunos, e de admiração, dos que se deparam e são tocados pelas apresentações musicais durante os passeios de fim de semana pelo parque. Apenas em 2023, foram promovidas 22 apresentações para mais de 4 mil pessoas.

Incorporado a agenda multicultural do Ibirapuera, que é composta por eventos e atividades para todos os públicos e gostos variados, a Urbia anuncia a programação gratuita de todo o mês de junho do programa Música no Parque. Confira abaixo:

Marsares Trio

Data: 8 de junho

Horário: 11h30

Descrição: homenagem ao lendário compositor e cantor Djavan, com músicas que fazem parte do samba jazz e da bossa nova.

Artistas: Gabrielle Soares, pianista; João Oliveira, baterista; Tuco Cerutti, baixista.

Convidados: Paulo Prando, percussionista; Olivia Monaco, cantora; Erick Shil, violonista.

Guetto Brass

Data: 15 de junho

Horário: 11h30

Descrição: apresentação com música pop das décadas de 80, 90 e 2000. O repertório abrange uma seleção de clássicos que vão desde “Billie Jean”, até “Anunciação” e “Morena Tropicana”.

Artistas: Valquíria Braz, trompista; Caetano Farias, saxofonista; Gabrielle Almeida e Tawane Brandão, trombonistas; Kaique Passáros e Palloma Limas, trompetistas; Luizito Lopes, baterista; Vitor Neves, percussionista.

Grupo Vocal da Escola de Música do Parque Ibirapuera

Data: 22 de junho

Horário: 11h30

Descrição: espetáculo com os clássicos da canção popular brasileira e uma imersão em compositores fundantes da sonoridade popular, como Djavan, Tom Jobim e Milton Nascimento.

Artistas: Ana Cecília Santos Maciel e Júlia Constantino Gonçalves, cantoras contralto; Artemis Vítor Lima Fonseca e Karolina Barbosa Mesquita, cantores mezzosoprano; Giulia Ribeiro, Melina Bastos, Milla Maia Magalhães e Maria Fernanda, cantoras soprano; Klaus Aldrovanti, cantor tenor; Daniel Reginato, regente.

(Fonte: Urbia Parques)

Carlos Malta lança álbum ‘Pimentinha Sessions’ nas plataformas digitais

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: André Garzuze.

No dia 7 de junho, Carlos Malta lançará o álbum ‘Pimentinha Sessions’, uma obra que promete mostrar a essência da música instrumental brasileira aliada ao universo da música de Elis Regina. Com a coprodução fonográfica de Carlos Malta Produções Artísticas e Mills Records, o álbum traz uma abordagem única ao apresentar clássicos imortalizados na voz da ‘Pimentinha’. O trabalho traz as faixas que fizeram parte do último disco da cantora: ‘Vivendo e Aprendendo a Jogar’ (Guilherme Arantes), ‘O Trem Azul’ (Lô Borges e Ronaldo Bastos), ‘Alô, Alô, Marciano’ (Rita Lee e Roberto de Carvalho) e ‘Se eu quiser falar com Deus’ (Gilberto Gil) – uma jornada de música instrumental repleta de referências e inovação.

O projeto em homenagem à Elis Regina começou com o relançamento de ‘Pimenta’, em janeiro deste ano (o álbum foi originalmente lançado em 2000) – https://mills-records.lnk.to/Pimenta.  Dando continuidade para ‘Pimentinha Sessions’, Carlos Malta reuniu um time de jovens músicos para dar vida ao novo formato das músicas escolhidas: Antonio Fischer-Band (piano), Giordano Gasperin (contrabaixo), Haroldo Eiras (guitarra) Matu Miranda (vocalizes), Antonio Sechin (saxofone) e Fofo Black (bateria).

Para celebrar estes dois álbuns, Carlos Malta fará apresentação especial de lançamento com o show ‘Pimenta Pimentinha’ no Espaço Ecovilla Rihappy – Teatro Tom Jobim no dia 9 de julho.

Release ‘Pimentinha Sessions’ por Hugo Suckman

Artista inquieta, para dizer o mínimo, Elis Regina sempre buscou renovar-se. Lá por 1980, pressentindo mudanças de rumo numa música – a popular brasileira – na qual suas escolhas e caminhos determinavam as coisas havia pelo menos uns 15 anos, ela resolveu gravar compositores tanto mais novos que ela como de outras origens estéticas. Gravou, por exemplo, o ‘roqueiro’ Roberto de Carvalho, ‘Alô, alô marciano’; o pop Guilherme Arantes de ‘Aprendendo a jogar’ e o progressivo mineiro Lô Borges ‘O trem azul’.

Em comum aos três, além da pouca idade, uma extraordinária inventividade melódica e harmônica e informações musicais diferentes e posteriores da formação de Elis, aquela origem incrível calcada no samba, bolero, bossa, a canção popular e jazz. Os três partiam disso tudo, para além. Elis aparentemente queria seguir nesses novos rumos (como, aliás, fizera tantas vezes antes).

Não por acaso, o flautista e saxofonista Carlos Malta escolheu esses três temas – e mais um, ‘Se eu quiser falar com Deus’, do compositor da geração de Elis que talvez tenha melhor feito também essa transição, Gilberto Gil – para estas ‘Pimentinha Sessions’, na verdade, quatro temas que continuam agora em 2024 o álbum ‘Pimenta – Tributo a Elis Regina’, lançado em 2000 e que no início do ano chegou às plataformas digitais. Se o repertório do álbum abordava o repertório digamos ‘clássico’ de Elis e da MPB – de ‘Garota de Ipanema’, um Tom e Vinicius de 1962, a ‘O bêbado e a equilibrista’, um Bosco e Blanc de 1979 – sua continuação segue a trajetória de Elis, o curto, intenso e renovador período de 80 a 82, ano da morte precoce da cantora, aos 36 anos.

E se havia dúvidas quanto à intenção ‘renovadora’ de Carlos Malta nas ‘Pimentinhas sessions’, no álbum original ele trabalhou com músicos de sua geração e agora, sem exceção, escolheu a dedo uma banda de músicos bem mais novos que ele: gente como o pianista Antonio Fischer-Band, de 26 anos, Giordano Gasperin no baixo, 33, o guitarrista Haroldo Eiras, 27, o cantor Matu Miranda, de 29, nos vocalizes, além de Antonio Sechin, de 27 anos, no saxofone e Fofo Black, 38 anos, na bateria, todos de gerações mais novas e estilos provocadores em seus instrumentos (como os compositores escolhidos por Elis).

O resultado faz jus à ousadia. ‘O trem azul’, também fazendo jus ao título, é uma viagem de 11 minutos em torno da música de Lô Borges, com o tema apresentado pela flauta de Malta, depois pelo piano de Antonio Fischer e, em seguida, aberto a inesgotáveis improvisos guiados pelas incríveis variações rítmicas propostas pela cozinha de Gasperin e Fofo Black.

Trata-se, talvez, da versão mais compatível com o espírito da composição de Lô – aberta, brasileira, meio psicodélica – e do Clube da Esquina em geral e da intenção de Elis em gravá-la naquele momento. O auge dessa versão inovadora se dá quando por sobre a ‘cama’ da flauta baixo de Malta em uníssono com o sax soprano de Antonio Sechin, Haroldo Eiras e Matu Miranda trançam guitarra elétrica e voz no improviso. Som novo total.

No quesito fazer jus, nada supera, no entanto, ‘Alô, alô, Marciano’, que talvez pela letra humorística de Rita Lee sempre é apresentada como uma canção ligeira. Aqui, nas ‘Pimentinhas sessions’ guiado pelo sax soprano de Carlos Malta o tema é apresentado quase como um bebop, o fraseado dos instrumentos de sopro sempre curtos, inventivos, sobre uma variação rítmica sempre nervosa, sincopada, com espaço também para interessantes improvisos vocais de Matu Miranda. Depois dessa sessão, o tema de Roberto de Carvalho entra definitivamente para o panteão de standards brasileiros.

‘Aprendendo a jogar’ também faz jus à sua incrível estrutura harmônica e é a que mais se aproxima, pelo menos na apresentação do tema, com a forma que Elis a apresentou em 1980. E, apesar dos intensos improvisos de sax, guitarra, voz e assim por diante, o que chama atenção nessa faixa é o conjunto tocando junto, desdobrando-se sobre o tema principal alegre, extrovertido de Arantes, uma bela peça de jazz capaz de incendiar qualquer festival (sobretudo se em palco aberto, num fim de tarde, aquele clima de felicidade total encontrando-se com uma trilha compatível).

Mestre Gil, que pode ser visto como tal em meio ao repertório e à banda de garotos, tem sua canção-solilóquio clássica tratada como um blues, uma balada a ser saboreada nota a nota (e suas variações propostas pelos músicos). Malta apresenta o tema no clarinete baixo com respeito e sotaque jazzístico. E aí inicia-se a pura diversão para quem toca e ouve com atenção, as variações sobre a melodia de Gil dando nova dimensão à conversa com Deus proposta na letra original.

Afinal, redescobrir músicas feitas há tanto tempo no repertório de uma cantora que já se foi também há tempos e apresentá-las assim tão novas e cheias de ideias também é uma forma de se dialogar com a eternidade, não?

Mais sobre o músico em https://carlosmalta.com.br/biografia/

Lançamento ‘Pimentinha Sessions’

Dia 7 de junho

Pré-save: https://mills-records.lnk.to/PimentinhaAR

Mills Records: (https://millsrecords.com.br/)

Carlos Malta (https://carlosmalta.com.br).

(Fonte: Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)

De Natal (RN), coreografia ‘Bípede sem Pelo’ estreia em São Paulo no Sesc Avenida Paulista

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Jorge Farias.

‘Bípede sem Pelo’ celebra dez anos do projeto do artista e pesquisador da dança contemporânea potiguar Alexandre Américo. A montagem, com direção de Pedro Vítor, nasceu a partir das inquietações do artista sobre a natureza da morte e o desejo de repensar a concepção do ser humano como ser cultural. Nesta busca, o espetáculo se lança nas manifestações encontradas nos sambas de nossas terras para buscar nossa capacidade de estarmos conectados ao piso do planeta. A estreia em São Paulo acontece no Sesc Avenida Paulista no dia 7 de junho e segue em cartaz até 30 do mesmo mês, de sexta à domingo. Confira a programação completa abaixo.

Américo deu início à montagem em 2021, fabulando um ser que se compreende parte dos mistérios das coisas que são o mundo, na tentativa de não separar natureza e cultura, passado e futuro, céu e terra, dança e técnica, carne e espírito, arte e política, vida e morte. “Fazem parte do escopo de referências deste trabalho as imagens dos orixás Omolu e Iansã com suas palhas-da-costa e seus ventos, o culto aos Egun-eguns na Bahia, a dança dos orixás, estátuas de bronze encontradas no Egito Antigo, o Manto do Bispo do Rosário, a figura do Cronos devorando o filho, bem como do Atlas suspendendo a Terra, fotografias de pessoas em transe feitas por Pierre Verger e sonoridades advindas do Oriente”, adianta Alexandre Américo sobre a base da cena desta montagem.

Em ‘Bípede sem Pelo’, a direção do artista multimídia Pedro Vítor contribui ético-político-esteticamente por pensar a dança desde sua experiência no cinema e na política a partir de uma percepção sensível e singular devido à sua condição neurodivergente do Transtorno do Espectro Autista. Artista PCD-TE, trouxe, além da conformação dos conceitos e a rota do trabalho, um olhar do audiovisual que faz parte de sua formação e, nesse sentido, contribuiu com essa dança que é produção de imagem e que tem muita semelhança com a produção do cinema. Também traz as experiências pessoais de sua própria vida para contribuir com essa perspectiva de direção dramatúrgica.

Foto: Maria Antônia Queiroz.

O espetáculo torce a ideia do animal humano, o bípede sem pelo, revelando um evento estético que nos põe em continuidade com as coisas mundanas, em giros, saltos, cruzamentos e amarrações, devolvendo-nos um saber próprio das manifestações culturais da terra. “O que se apresenta é um compartilhamento profundo e sensível das práticas de danças tradicionais brasileiras, as quais eu experiencio desde criança. O mundano, aqui, se refere às coisas materiais e tudo o que é concreto. Estou interessado naquilo que foi profanado; ou seja, em tudo o que desceu do púlpito lustroso e repousou sobre a terra. É dançar para o chão, para baixo, referenciando o corpo das manifestações populares do nordeste do Brasil, em especial, de Natal (RN)”, pontua Américo.

Em sua gênese, ‘Bípede sem Pelo’ faz parte da pesquisa de movimento na qual o artista mergulhou a partir de 2012 por conviver com epilepsia mioclônica juvenil, uma síndrome epiléptica generalizada caracterizada por abalos involuntários nos membros, especialmente nos braços e nas mãos, além do TDAH. Desde então, Alexandre se debruçou em pesquisar um modo de se mover a partir desses movimentos involuntários típicos de sua condição. “Não consigo realizar frases de movimentos preestabelecidas. Tudo o que faço precisa ter um alto grau de liberdade de escolha. Cada dia da peça é uma apresentação única”, revela o artista.

Assim, sua pesquisa de movimento surge a partir de uma possível impossibilidade à dança. Para persistir na dança, precisou se entender como improvisador e a gestar seus trabalhos a partir de sua singularidade. “Danço improvisando assuntos corporais que variam entre os espasmos mais intensos vindos do TDAH a linhas mais pontuais e suavizadas. Danço alargando meu sentimento de liberdade para que eu não convulsione. Assim, este modo de se mover passa a percorrer toda a minha trajetória ao longo desses 10 anos”, revela.

Foto: Maria Antônia Queiroz.

Para o coreógrafo, é preciso admitir que a invenção do Homem ou Animal Humano individual e apartado da natureza é a receita para a catástrofe do planeta. Vale pensar que não são todas as culturas que o ser se percebe de maneira individualista. “O Homem é uma invenção moderna e por isso pretendo torcer essa noção, reinventá-la. Inventar um outro bípede sem pelo”, finaliza Alexandre Américo.

Alexandre Américo

Artista e pesquisador da Dança com Licenciatura em Dança e Mestrado pelo PPGARC, ambas pela UFRN, foi aluno especial de Doutorado em Estudos da Mídia (UFRN) e diretor artístico da Cia GiraDança de 2018 a 2023 (Natal/RN). No momento, dirige a Corpo Mudança (Fortaleza-CE) e é atuante na área da investigação em Arte Contemporânea, com enfoque em estruturas performativas, improvisação, Cripstemologia (teoria aleijada) e seus desdobramentos dramatúrgicos. Com um perfil que transita com facilidade entre a academia e o palco, Alexandre acredita que teoria e prática caminham de mãos dadas, uma servindo à outra.

“Toda a minha formação no universo da dança cênica se deu, simultaneamente, dentro e fora dos espaços acadêmicos e por isso me empenho em borrar as fronteiras entre o que é e o que não é academia. Penso que fazer dança é fazer conhecimento e por isso me interesso em tecer um diálogo constante entre autores dentro de minhas criações. Para esta peça, em especial, tenho como suporte teórico o texto ‘Bípedes Sem Pelo: o caso das emoções’, do Prof. Dr. Marcos Bragato, para me ajudar a pensar o que é esse humano dentro da ciência em relação à dança. E com o Michel Maffesoli e seu livro ‘Ecosofia: uma ecologia para nosso tempo’, que me auxilia no entendimento desse humano contemporâneo que busca se relacionar de maneira a não se separar da natureza e seus processos”, reflete Américo.

Foto: Maria Antônia Queiroz.

O coreógrafo deseja também que este trabalho alcance os segmentos LGBTQIAPN+, PCD, negro, pessoas marginalizadas e periféricas e quer fazer compreender que a vida sem um senso de comunidade não vale a luta. “Devemos nos voltar profundamente à nossa relação com a terra, com a ancestralidade viva que nos rege. Entender que, ao refletir sobre a morte, podemos descobrir outros modos de encarar a vida para além daqueles impostos pela máquina capitalista que tanto devora nosso axé, nosso pulso de vida. Faço uma dança para alargar a liberdade de nossas ínfimas e poderosas existências. Para reelaborarmos, coletivamente, quem somos a partir de uma noção de corresponsabilidade com o decurso do mundo”, finaliza.

Sinopse

“O Bípede perdeu os pelos, o cérebro, a razão. Ele gira e na gira faz do mundo a carne de seu corpo”.

Esta peça torce a ideia do animal humano, o Bípede Sem Pelo, e revela, assim, feito um corpo-que-dança-em-transe-que-dança-corpo, um evento estético que nos põe em continuidade com as coisas mundanas, em giros, saltos cruzamentos e amarrações, devolvendo-nos um saber próprio das manifestações culturais da terra.

FICHA TÉCNICA

Dança e Coreografia: Alexandre Américo

Direção: Pedro Vitor

Interlocução Cênica: Laura Figueiredo

Interlocução Coreográfica: Elisabete Finger

Cenografia: Ana Vieira e Jô Bomfim

Luz: Camila Tiago

Montagem de luz: David Costa

Operação de Luz: Nicholas Matheus e Pedro Vitor

Fotografia divulgação: Carol Pires, Cayo Vieira, JAN e Maria Antônia Queiroz

Design Gráfico: Yan Soares e Maria Antônia Queiroz

Produção: Listo Produções – Celso Filho e Corpo Rastreado – Lucas Cardoso

Comunicação: Paulo Nascimento

Assessoria de Imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes.

Serviço:

Bípede sem Pelo, com Alexandre Américo (RN)

De 7 a 30 de junho de 2024 | sextas e sábados, às 20h; domingos e feriados, às 18h

Duração: 60 minutos

Local: Sesc Avenida Paulista/ Estúdio (4º andar)

Classificação indicativa: 16 anos

Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (Meia) e R$12 (Credencial plena)

Vendas a partir de 28 de maio, às 14h, online e nas bilheterias das unidades do Sesc SP, a partir das 14h do dia 29 de maio.

SESC AVENIDA PAULISTA

Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo/ SP

Fone: (11) 3170-0800

Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m

Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30;. sábados, das 10h às 19h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Campinas recebe exposição ‘Nos Braços do Violeiro’ a partir de 31/5

Campinas, por Kleber Patricio

Exposição ‘Nos Braços do Violeiro’ reúne viola, HQ e arte contemporânea. Fotos: Divulgação/EBF Comunicação.

A exposição ‘Nos Braços do Violeiro’, do desenhista e músico Yuri Garfunkel, com curadoria de João Carlos Villela, estreia na próxima sexta-feira (31/05), às 20h, no Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas. Com entrada gratuita, o evento terá bate-papo com o ilustrador e artista plástico Zé Otávio e roda de viola com os músicos Lula Fidalgo, João Arruda e Tião Mineiro.

Na mostra ‘Nos Braços do Violeiro’, o público tem a oportunidade de apreciar as páginas originais da HQ ‘A Viola Encarnada: Moda de Viola em Quadrinhos’, um romance gráfico inspirado em mais de 80 canções do repertório caipira com roteiro e artes visuais Yuri Garfunkel. O visitante poderá apreciar também o instrumento inspirado na viola vermelha de Tião Carreiro e encomendada ao Luiz Armando da luthieria Trevo exclusivamente para este projeto e até montar sua própria história em um quadro interativo.

Yuri Garfunkel e João Carlos Villella são os idealizadores da exposição ‘Nos Braços do Violeiro’.

Premiada pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) 2019 e com introdução escrita pelo violeiro, professor e pesquisador Ivan Vilela, a HQ ‘A Viola Encarnada: Moda de Viola em Quadrinhos’ foi indicada ao prêmio HQ MIX na categoria Melhor Adaptação em 2020. Umas das propostas da exposição, contemplada pelo ProAC Circulação, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, é promover a interação do público com os processos criativos do artista.

Programação da estreia

A partir das 20h desta sexta-feira (31/5), o público poderá visitar a exposição. Yuri Garfunkel comandará um bate-papo com o ilustrador e artista plástico Zé Otávio e com os músicos João Arruda e Tião Mineiro. Na sequência Garfunkel e o músico Lula Fidalgo promoverão uma roda de viola com João Arruda e Tião Mineiro.

Festival Viola da Terra

A exposição ‘Nos Braços do Violeiro’ também integrará a programação presencial da 3ª edição do Festival Viola da Terra, a ser realizado nos dias 15 e 16 de junho no Centro Cultural Casarão. No sábado (15), a mostra de Yuri Garfunkel terá visita guiada das 14 às 18h e, no domingo, das 11 às 18h. Ainda no domingo, às 12h30 será realizada uma Prosa de Viola em Quadrinhos com Yuri Garfunkel e Lula Fidalgo. Confira a programação em @festivalvioladaterra.

Universo da música caipira e artes visuais

Garfunkel conta que a ideia inicial da Viola Encarnada era traduzir o universo da música caipira para a linguagem dos quadrinhos e das artes visuais. “Criar um ponto de vista para diálogos contemporâneos com a nossa cultura. A estreia da exposição concretizou essa vontade. Foi um grande encontro de pessoas interessadas em participar desse diálogo e um primeiro passo muito especial para circulação que faremos durante esse ano”, declara Yuri. Inspirado nesse universo, o público também poderá montar sua própria história em um painel com imãs das imagens da HQ. Oportunidade para soltar a criatividade e fazer parte da mostra.

Para propiciar uma imersão na HQ como um todo, a exposição disponibiliza áudios das mais de 80 músicas do repertório caipira. O material possui recursos de acessibilidade como audiodescrição, textos em braile e em alguns dos encontros promovidos com o público, como rodas de viola e bate-papo, terão tradução em Libras. Por ser uma exposição multidisciplinar sobre um instrumento singular que marca a nossa história musical, um dos objetivos dos idealizadores é compartilhar o conteúdo com um público diverso, inclusive estudantes, universitários e grupos de idosos e outros interessados. “Essa é uma exposição que mescla Arte Contemporânea, História em Quadrinhos e Música Caipira; por isso, a intenção em cada uma das 6 cidades por onde passaremos é dialogar, trocar e aprender com os agentes locais de cada um desses campos”, explica João Carlos Villela.

‘A Viola Encarnada’

Em suas páginas, a obra ‘A Viola Encarnada’ conduz o leitor para uma viagem sonora afinada e cheia de história, a partir de uma viola avermelhada nas mãos de um violeiro e de um vaqueiro, numa jornada que percorre os sertões até chegar na cidade grande, testemunhando a história da música caipira desde suas origens rurais.  Yuri Garfunkel detalha que a ideia da HQ se formou ao longo de muitos anos ouvindo música caipira. De modo geral, e no gênero Moda de Viola principalmente, ele explica que as canções descrevem narrativas tão intensas que muitas músicas inspiraram filmes. “Mas até agora não conheço outra graphic novel feita a partir desse repertório. Entendi que era um trabalho que poucos poderiam pôr em prática e mergulhei de cabeça. No final de 2017 eu já tinha clara a estrutura do roteiro, fui a uma palestra do Ivan Vilela e me apresentei a ele que se interessou imediatamente pelo projeto e começamos a trabalhar”, relembra.

Garfunkel conta que Vilela sugeriu uma que a história fosse além dos temas mais faroeste previstos inicialmente, com muito boi e bala. “Ampliamos o roteiro com a origem da viola, derivada de instrumentos mouros e vinda ao Brasil com as primeiras caravelas portuguesas, e com a construção da Viola Encarnada, protagonista da história. Para isso, busquei ajuda do Luiz Armando da luthieria Trevo, que construiu efetivamente a viola em um mês. O Ivan também sugeriu outro desfecho para a HQ, que termina na cidade grande, completando todo o trajeto percorrido pela música caipira”, comenta Garfunkel.

Programação da circulação

A circulação da Exposição ‘Nos Braços do Violeiro’ estreou dia 24/2/24 na Casa Lebre, em Bragança Paulista. No Museu do Folclore, em São José dos Campos, a exposição ficou até 26/5. Em Campinas, a visitação poderá ser feita até dia 20/6. Depois, a mostra seguirá para o Museu MAGMA (Museu Aberto de Geociências, Mineralogia e Astronomia), em Botucatu (22/6 a 26/7); Centro Max Feffer, em Pardinho (27/7 a 25/8) e Instituto Elpídio dos Santos, em São Luís Paraitinga (31/8 a 21/9).

Os idealizadores contam que a proposta de montar a exposição surgiu durante a pandemia de Covid-19. Em outubro de 2021, ‘Nos Braços do Violeiro’ foi apresentada na A7MA Galeria, na Vila Madalena, em São Paulo, com a realização de bate-papo com o curador e convidados como Xênia França, Lucas Cirillo, Shell Osmo e Renato Shimmi e roda de viola com a participação da cantora e violeira Adriana Farias e dos violeiros Gerson Curió e Inimar dos Reis. Em junho de 2022, integrou a Mostra ‘No Braço da Viola’ no Teatro do Sesc Rio Preto. Na ocasião, Yuri Garfunkel apresentou-se ao lado de grandes nomes da viola contemporânea e ministrou oficinas de criação de HQ a partir de modas de viola.

Ficha Técnica ‘Nos Braços do Violeiro’

Yuri Garfunkel: Artista expositor, músico, coordenação geral

João Carlos Villela: Curadoria e Produção Artística

Cris Rangel: Produção Executiva

Lula Fidalgo: Montagem e direção musical

Ellen B. Fernandes: Assessoria de Imprensa

Mário de Almeida: Registro Audiovisual

Rodrigo Camargo: Consultoria Jurídica

Realização: ProAC Editais, Cult SP, Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo

Contato: garfunkelyuri@gmail.com / @yurisopa / facebook.com/yuri.sopa.

Serviço:

Estreia da exposição Nos Braços do Violeiro

Data: 31/5

Visitação: Até dia 20/6 com agendamento pelo (11) 95123-3930 ou garfunkelyuri@gmail.com

Local: Centro Cultural Casarão (R. Aracy de Almeida Câmara, 291 – Barão Geraldo), Campinas, SP

Entrada gratuita

Os idealizadores

O desenhista e músico Yuri Garfunkel.

Yuri Garfunkel: Artista visual, músico e educador – Autor dos romances gráficos ‘A Viola Encarnada: modas de viola em quadrinhos’, indicado ao prêmio HQMIX 2020 na categoria Melhor Adaptação, e ‘A Outra Anita’, sobre a trajetória da pintora Anita Malfatti, lançada em 2022 para o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Criador do Sopa Art Br, estúdio de artes visuais, ilustração e design com mais de 10 anos de experiência em comunicação visual ligada à cultura. Desenvolve seu trabalho a partir de pesquisas na união de linguagens artísticas, relacionando HQs com arte urbana, música e educação. Com quatro exposições criadas nesse conceito, circulou por galerias como Coletivo, Matilha Cultural e A7MA, parques e estações do Metrô de São Paulo, e expôs na Argentina, Itália e Espanha. Como músico, Yuri integra desde 2008 o grupo instrumental Kaoll, com o qual gravou 3 álbuns, realizou mais de 300 apresentações pelo Brasil e uma turnê europeia em 2014. Em 2015 Yuri passou a integrar o grupo Pequeno Sertão de música caipira autoral, com quem lançou dois álbuns, em 2016 e 2021. Como educador, Yuri cria e ministra cursos e oficinas de desenho e criação artística com propostas adequadas para diferentes públicos, de crianças e terceira idade à profissionalização, com circulação no Estado de São Paulo pela rede do Sistema S e centros culturais.

João Carlos Villela: Curador, art advisor e produtor – Atua há 12 anos no mercado de arte tendo trabalhado como produtor e diretor de vendas em galerias de arte contemporânea do mercado primário. Como produtor, foi responsável por mais de 30 exposições, em galerias e espaços institucionais como o Centro Universitário Maria Antônia e o Instituto Tomie Ohtake. Entre as exposições que produziu, estão as de artistas como Ana Prata, Claudio Mubarac, Elisa Bracher, Fabio Miguez, Oswaldo Goeldi, Paulo Monteiro e Sergio Lucena. Como pesquisador na Art Options, escritório de consultoria de arte, foi responsável pela aquisição de artistas para coleções privadas e para a coleção corporativa do escritório. Desde 2016, como art advisor e curador independente, assessora colecionadores privados e artistas em desenvolvimento de carreira. Curou a exposição coletiva ‘Campo para o Exercício da Liberdade’ na Funarte-SP em 2018, a exposição individual do artista Lumumba no Matilha Cultural em 2018, a exposição ‘Los Silencios’, sobre o filme homônimo da cineasta Beatriz Seigner no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca em 2019, e a exposição ‘Nos Braços do Violeiro’, com obras de Yuri Garfunkel em 2021 na A7MA Galeria e em 2022 no Sesc-Rio Preto. Dirigiu e produziu em 2021 os shows Ao Vivo da Mooca e In Goma, do trio instrumental A Timeline, ambos com o respectivo patrocínio e apoio do ProAC SP e do Teatro Arthur Azevedo.

Perfil dos participantes do evento de 31/5

Lula Fidalgo: É músico instrumentista (guitarra, viola caipira e violão de 7 cordas) formado pela ULM, graduado pela Faculdade Paulista de Artes e Mestre em música pela Unicamp. Como compositor, atua em diversos trabalhos autorais, com destaque ao projeto ‘Toca do Canário’, de música instrumental brasileira. Como instrumentista, acompanhou diversos artistas, como Anelis Assumpção, Ari Colares, Paulo Garfunkel, Tião Carvalho, Dinho Nascimento, Alice Caymmi, Ivan Vilela, Edson Lopes, Nãnãna da Mangueira, Gustavo e Mateus, Silvana Teixeira, Cantora Cláudia e Denise Mello.

João Arruda: Músico, cantor, percussionista, violeiro e produtor fonográfico, aascido em Campinas (SP), o artista é comprometido com a valorização e recriação de temas e canções da cultura popular brasileira, bem como de outros países. Seu trabalho está presente em mais de 15 CDs, em que atuou como artista convidado e produtor. Participou de mostras, festivais e programas de rádio e TV além de compor diversas trilhas sonoras para espetáculos, documentários, mostras e filmes. Sua trajetória musical inclui turnês pelo Brasil e exterior. Com o grupo de Pífanos Flautins Matuá Integrou o projeto “Samarro’s Brazil” realizando shows na França e Itália. Em trabalho solo, percorreu a Argentina, Bélgica, França, Inglaterra e País Basco com seu show ‘Entre violas e couros’.  Foi idealizador e é curador do projeto musical ‘Arreuní’, que promove encontros mensais com diversos artistas brasileiros e convidados estrangeiros. Em 2007, gravou o CD ‘Celebrasonhos’ e seu mais novo trabalho solo é o CD ‘Venta Moinho’, lançado em 2014.

Tião Mineiro: É violeiro, cantor, compositor e mestre-embaixador de folia de reis da Companhia de Reis ‘Azes do Brasil’, formada há mais de 20 anos em Campinas. Nascido em Boa Esperança, MG, aprendeu com seu pai as mais variadas tradições da cultura caipira e, em 2009, foi escolhido pelo Ministério da Cultura como Mestre-griô da cidade de Campinas, guardião das tradições. Lançou e, 2013 o CD ‘Acordar com os passarinhos’ (FICC 2012), gravado e dirigido por João Arruda; uma viagem no tempo e no espaço da alegria, do encantamento e do sagrado, suas músicas nos fazem silenciar. E é justamente isso que Tião Mineiro, como seu sorriso maroto e discurso firme nos ensina: a força da fé, da amizade, da solidariedade e da alegria.

Zé Otavio: Formado em Design Gráfico pela Belas Artes de São Paulo, o ilustrador e artista plástico, que mora em Olímpia atualmente, já trabalhou para clientes dentro e fora do Brasil como Festival Lollapalooza, SESC, Car & Driver USA, LATAM, Gol Linhas Aéreas, Folha de SP, Washington Post, Banco do Brasil, Vogue e Elle, dentre outras revistas femininas. Foi convidado a expor seu trabalho na Colômbia, Argentina, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Polônia e China. Participou de alguns catálogos de ilustração de uma das maiores editoras de arte do mundo, a Taschen, inclusive sendo um dos 4 brasileiros a integrar a coletânea ‘Illustration Now! Fashion’ com ilustradores de moda de todo o mundo.

(Fonte: EBF Comunicação)

Descubra o Paraíso do Café e da natureza em Manizales

Manizales, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

Se você é um amante de café e da natureza e está escolhendo o seu próximo destino de viagem, considere ir a Manizales, na exuberante Colômbia. Lá está a Hacienda Venecia, uma fazenda de café centenária, rústica e encantadora. O lugar serve como um refúgio tranquilo para relaxar longe do ritmo acelerado da cidade, mas também funciona como um espaço aconchegante para dias de romance, contrastando como a parada perfeita para elevar o nível de adrenalina no sangue ou simplesmente enriquecer-se de conhecimento, numa imersão completa no mundo fascinante e aromático do café e sua história.

História – da crise à reinvenção

A história do café na Colômbia remonta ao início do século XIX, quando a cultura foi introduzida no país por meio de sementes trazidas pelo jesuíta José Gumilla. A região fértil e as condições climáticas ideais logo se mostraram propícias para o cultivo do café e, no início do século XX, a economia colombiana passou por um ‘boom’ da cafeicultura.

Mas a crise cafeeira, que atingiu em cheio os produtores colombianos, derrubou os preços do café na década de 1990. Além da implantação de políticas e programas para melhorar a qualidade, sustentabilidade e competitividade do café colombiano no mercado global, foi necessária uma dose a mais de criatividade para explorar outras oportunidades. Assim, uma família tradicional de Manizales, uma das principais zonas cafeeiras do País, precisou se reinventar e resolveu ampliar o leque de atuação. Transformou sua propriedade agrícola em um ponto turístico.

Infraestrutura e segurança – conheça o caminho

O caminho até Manizales é relativamente fácil. Há boa infraestrutura de transporte e serviços, com algumas particularidades que devem ser levadas em consideração, especialmente se a viagem for realizada a noite – falta iluminação e nem todas as vias são asfaltadas. Saindo do Brasil, uma boa sugestão é voar por cerca de 6 horas até a capital colombiana, Bogotá. Planejando com antecedência, você pagará cerca de R$2.500 pelos bilhetes aéreos, já considerando os trechos de ida e volta. De lá, em um voo de apenas 30 minutos, custando aproximadamente R$500 – também de ida e volta, você pode seguir até Pereira – uma cidade próxima de Manizales. O percurso do aeroporto a até a fazenda dura, aproximadamente, uma hora e meia de ônibus e custa cerca de R$26.

Ao contrário do que muita gente pode pensar, a região é segura e em nada se parece com as descrições de uma memória complexa, de insegurança e medo de alguns longos anos. Isso, se algum dia foi verdadeiro, ficou no passado e já não representa a realidade. Na Colômbia, em sua grande maioria, o povo é gentil, educado e acolhedor. Ao ser recebido por lá, a sensação é de que você é um integrante da realeza pronto para viver o melhor que a vida pode oferecer.

As portas do paraíso

Ao chegar à Hacienda Venecia, você será recebido pela aura acolhedora das montanhas que cercam a propriedade, bem como pelo aroma tentador de grãos de café recém torrados e pessoas alegres, prestativas e bastante carinhosas. Esta fazenda tornou-se mais do que um local de produção de café para dar lugar a um belíssimo santuário em meio à natureza de clima equatorial, de altitudes variadas e temperaturas amenas, geralmente entre 16°C e 26°C. A paisagem é indescritível, mas de tirar o fôlego – no bom sentido, apesar da altitude. Plantações exuberantes, vales verdejantes e vistas panorâmicas te fazem pensar na ideia de ter chegado ao paraíso.

Hospitalidade

São diversas opções de hospedagem, mas todas combinam conforto e autenticidade. Você pode escolher ficar em um dos quartos da casa principal, todos com banheiros individuais – um imóvel de arquitetura rustica, que combina madeira, bambu e alvenaria, que conta a história da Colômbia e do café – naturalmente – em cada cantinho. A cozinha é coletiva e há espaços comuns com redes e poltronas: ambiente convidativo para muitos cafés. Para os dias de calor, há uma piscina e espreguiçadeiras. A diária custa cerca de R$1 mil reais.

No mesmo terreno, há o Coffee Lodge, com acomodações igualmente encantadoras, mas com um preço mais acessível. Há, também, opções de dormitórios e banheiros compartilhados, a partir de R$74 por noite. Quartos privados, apenas com banheiro compartilhado, custando em torno de R$160. E ainda quartos com banheiros privativos e café da manhã incluso por R$560, aproximadamente.

Experiências de Turismo

Uma das experiências imperdíveis durante sua estadia na Hacienda Venecia é o tour pelas plantações de café. Você terá a oportunidade de caminhar entre as fileiras de cafés cuidadosamente cultivados e aprender sobre o processo de cultivo, da colheita dos grãos até a torra. Ao final, você poderá participar de workshops e saborear um café fresco contemplando a natureza. A fazenda também oferece oficinas de rum, chocolate e banana, igualmente tradicionais por lá.

Para os mais aventureiros, a região ao redor de Manizales também oferece inúmeras atividades para explorar. De trilhas escondidas na floresta tropical a vistas deslumbrantes de vulcões cobertos de neve, há opções para todos os gostos – e níveis de preparo físico.

Se você está em busca de dias de paz e calma, as varandas que circundam a propriedade, bem como os belíssimos jardins, são convidativas para prática de ioga, pilates, meditação e até uma boa leitura – acompanhada de um café fresquinho, claro.

Prestígio e fama

Divulgação RCN | Reprodução da internet.

Muitas fazendas de café na região oferecem tours e experiências interativas para os visitantes. Ali, bem pertinho da Hacienda Venecia, você que é um noveleiro de plantão poderá conhecer os cenários da encantadora Café com Aroma de Mulher. Trata-se das instalações onde ocorreram as gravações da última versão da novela colombiana que ganhou os corações mundo afora, contando a história de amor de uma coletora de café e um rapaz de família tradicional e nobre – donos de uma das principais fazendas de café.

A Hacienda Venecia também está ligada com a novela. Os atores principais – entre eles William Levy, Laura Londoño e Carmen Villalobos – ficaram hospedados na casa principal da fazenda durante as gravações.

Em resumo, uma viagem à Hacienda Venecia, em Manizales, na Colômbia, é muito mais do que uma simples escapada turística – é uma imersão completa no mundo cativante e saboroso do café, combinada com a beleza intocada da natureza colombiana. Inclua o destino na programação da sua próxima viagem. Prepare-se para viver uma experiência que despertará todos os seus sentidos e deixará uma marca duradoura em sua memória.

(Fonte: Envios Comunicação)