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Espaço Unimed terá duas apresentações de “O Grande Encontro” com Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo

São Paulo, por Kleber Patricio

O Espaço Unimed, uma das principais casas de shows do Brasil, recebe uma das maiores e mais aclamadas reuniões da MPB. Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença se apresentam em São Paulo com a turnê ‘O Grande Encontro’. Os espetáculos acontecerão nos dias 27 e 28 de abril de 2024 (sábado e domingo).

‘O Grande Encontro’ apresenta novidades em sua atual edição e o trio mostra o novo espetáculo incorporando uma sonoridade elétrica e percussiva. Esbanja energia sem perder a ternura.

No repertório, entre trios, duetos e momentos solos em cena, os clássicos que todo mundo quer ouvir: ‘Anunciação’, ‘Banho de Cheiro’, ‘Dia Branco’, ‘Tropicana’, ‘Moça Bonita’, ‘Caravana’, ‘Belle de Jour’, ‘Canção da Despedida’, ‘Coração Bobo’, ‘Táxi Lunar’, ‘Bicho de Sete Cabeças’ e tantas mais.

Dentre as surpresas, duas joias vintage: ‘Papagaio do Futuro’ (apresentada por Alceu, Geraldo e Jackson do Pandeiro no Festival Internacional da Canção de 72) e ‘Me Dá Um Beijo’, parceria de Alceu e Geraldo, do primeiro disco da dupla, recriada com Elba nos vocais. Zé Ramalho marca presença autoral através de ‘Chão de Giz’ e ‘Frevo Mulher’, na voz de Elba e de seus companheiros.

Serviço:

‘O Grande Encontro’, com Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença no Espaço Unimed

Data: 27 e 28 de abril de 2024 (sábado e domingo)

Abertura da casa: 20h (27/4/2024) | 18h (28/4/2024)

Início do show: 22h30 (27/4/2024) | 20h (28/4/2024)

Local: Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo – SP)

Classificação Etária: 14 anos (menores somente acompanhados pelos pais ou responsável legal)

Acesso para deficientes: sim

Ingressos 27/0/2024: Pista (1º lote): R$140,00 (inteira)  e R$70,00 (meia) |  Setores A, B, C e D: R$480,00 (inteira)  e R$240,00 (meia) | Setores E, F, G e H: R$380,00 (inteira)  e R$190,00 (meia) | Camarote A: R$480,00 (inteira e individual) |  Camarote B: R$380,00 (inteira e individual).

Ingressos 28/4/2024 : Setor Platinum: R$520,00 (inteira)  e R$260,00 (meia) | Setor Azul Premium: R$480,00 (inteira)  e R$240,00 (meia) | Setor Azul: R$420,00 (inteira)  e R$210,00 (meia) | Setores A, B, C e D: R$380,00 (inteira)  e R$190,00 (meia) | Setores E, F, G e H: R$320,00 (inteira)  e R$160,00 (meia) | Setores I,J e K: R$280,00 (inteira)  e R$140,00 (meia) |  Camarote A: R$480,00 (inteira e individual) | Camarote B: R$420,00 (inteira e individual).

Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço Unimed (de segunda a sábado, das 10h às 19h – sem taxa de conveniência) ou online pelo site Ticket360 > Eventos > Categoria > Espaço Unimed

Formas de Pagamento: Dinheiro, Cartões de Crédito e Débito, Visa, Visa Electron, MasterCard, Diners Club, Redeshop. Cheques não são aceitos

Objetos proibidos: Câmera fotográfica profissional ou semi profissional (câmeras grandes com zoom externo ou que trocam de lente), filmadoras de vídeo, gravadores de áudio, canetas laser, qualquer tipo de tripé, pau de selfie, camisas de time, correntes e cinturões, garrafas plásticas, bebidas alcóolicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício, inflamáveis em geral, objetos que possam causar ferimentos, armas de fogo, armas brancas, copos de vidro e vidros em geral, frutas inteiras, latas de alumínio, guarda-chuva, jornais, revistas, bandeiras e faixas, capacetes de motos e similares.

(Fonte: Talento Comunicação)

“O Futuro é Ancestral”: álbum de músicos indígenas e Alok é lançado

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Fotos: Filipe Miranda.

O poder transformador da música é o caminho norteador de ‘O Futuro é Ancestral’ – por meio da potência do encontro entre os cantos originais indígenas com as batidas pulsantes do pop, hip hop e música eletrônica criam uma sonoridade inovadora. O projeto foi iniciado em 2021 e algumas de suas músicas já marcaram presença em eventos internacionais, como Global Citizen Live (2021), na sede oficial da ONU em Nova Iorque, em parceria com o Pacto Global da ONU, para a pré-abertura da Climate Week (2022 e 2023) e, recentemente, o pré lançamento do álbum no Grammy Museum, em Los Angeles.

Essa trajetória, que ilumina a música ancestral brasileira, conecta a nova geração de indígenas às plataformas contemporâneas da música – é um testemunho da resiliência do patrimônio indígena e seu papel crucial em nossa jornada coletiva de reconexão com a natureza e construção de um futuro sustentável.

Capa.

“Nossa colaboração com Alok permitiu gravar e atualizar nossa música, garantindo sua passagem entre gerações para os povos indígenas e também não indígenas”, fala Rasu Yawanawa, um dos artistas que integra o trabalho.

“O canto ancestral indígena tem essa força incrível de atravessar o coração das pessoas a ponto de elas irem embora do show e a alma continuar dançando (…) Não basta reconhecer a força do canto, é preciso ajudar a proteger o corpo e as vozes de quem canta”, diz Célia Xakriabá.

O álbum, lançado neste 19/4, quando se honra e celebra o Dia dos Povos Indígenas, é resultado de um trabalho de cerca de 500 horas em estúdio, envolvendo mais de 50 músicos para dar voz e corpo às oito faixas entoadas pelas etnias Huni Kuin, Yawanawa, Kariri Xocó, Guarani Mbyá, Xakriabá, Guarani-Kaiowá, Kaingang e Guarani Nhandewa e uma nona faixa Remix, resultado da coprodução entre Alok e Maz para a música ‘Sina Vaishu’. A capa do álbum tem a base artística da obra de Denilson Baniwa ‘Metrô-Pamuri-Mahsã’, que faz reverência à Jiboia, um importante elemento da cosmovisão indígena. O trabalho reafirma a importância dos indígenas ocuparem os mais diversos espaços sociais e culturais da sociedade. Escute aqui.

‘O Futuro É Ancestral’ tem reconhecimento da Unesco como ação relevante para a Década Internacional das Línguas Indígenas

“Quando procuramos soluções para o impacto causado pelas mudanças climáticas, a única certeza que eu tenho é de que precisamos ouvir o que a natureza tem a dizer e, a melhor maneira para isso, é por meio da música dos guardiões das florestas. Hoje me sinto honrado em poder ser uma plataforma para amplificar as vozes da ancestralidade indígena. Vocês verão que não é preciso entender os idiomas indígenas para sentir o que eles têm a dizer. ‘O Futuro É Ancestral’ não é somente um projeto musical; ele é um movimento para reflorestar o imaginário da nossa sociedade e sua percepção em relação aos povos indígenas e a importância de sua presença em múltiplos territórios”, pontua Alok.

Os cânticos presentes em ‘O Futuro É Ancestral’ estão em línguas nativas e, para além de serem entendidas, são para serem sentidas. ‘Sina Vaishu’ (Yawanawa) fala sobre seguir o caminho dos ancestrais e sobre uma mudança de pensamento. ‘Yube Mana Ibubu’ (Huni Kuin) é extensão de uma oração e clama pela sobrevivência. ‘Jaraha’ (Guarani-Kaiowá) é um rap que fala sobre a vontade de retomada de suas terras. ‘Canto do Vento’ (Kariri Xocó) é um canto de conexão com os ancestrais e com a vida. ‘Rap Nativo’ traz as palavras de um guerreiro sobre sua cultura e ligação com o divino. ‘Sangue Indígena’ (Kaingang) é um o grito de batalha pela defesa da vida e das terras indígenas. ‘Pedju Kunumigwe’ (Guarani Nhandewa), um convite para ouvir o som dos pássaros e da natureza. ‘Manifesto Futuro Ancestral’ (Célia Xakriabá) propõe uma reflexão sobre a origem cultural brasileira e traz a força da palavra indígena na sua luta e poesia.

O lançamento é um convite para que o público mergulhe na paisagem sonora de ‘O Futuro é Ancestral’, onde cada faixa conta uma história de inovação, resiliência e ressurgimento cultural.

Deixe a música transportá-lo para novos horizontes e, enquanto você se move no ritmo, lembre-se do profundo impacto de preservar nossas raízes – não apenas para hoje, mas para os incontáveis amanhãs que poderemos construir.

A partir da imersão no processo criativo do álbum, o encontro se transformou em um documentário musical de mesmo título produzido pela Maria Farinha, em finalização e com lançamento previsto para o segundo semestre.

No sábado, dia 20/4, pela primeira vez no Brasil, os músicos indígenas se apresentaram com Alok no show que celebra o aniversário da cidade de Brasília: BSB 6.4.

Outro elemento é a criação da ‘Coleção Som Nativo’, que inicialmente irá lançar sete álbuns com mais de 80 cânticos indígenas tradicionais e contemporâneos, objetivando construir um acervo de alta qualidade de gravação.

O Instituto Alok já investiu mais de R$4,5 milhões em ações nas áreas da cultura, tecnologia, sustentabilidade, educação, saúde, agricultura, segurança alimentar e promoção de direitos voltados aos povos indígenas brasileiros.

(Fonte: Melina Tavares Comunicação)

Monte Belo do Sul firma parceria ligada às tradições da polenta com cidade de Vigasio, na Itália

Vigasio, por Kleber Patricio

Pacto de amizade foi firmado entre o Centro de Tradicões Italianas de Monte Belo do Sul e a associação Vigasio Eventi durante a Vinitaly. Foto: Mariângela Bonfanti.

A polenta representa muito mais do que um prato típico trazido pela imigração italiana para a Serra gaúcha – é, também, um elo cultural e histórico que une Brasil e Itália. Passados quase 150 anos do início do movimento imigratório na região, os laços entre as tradições criadas em torno dessa iguaria ficaram ainda mais fortalecidos a partir do pacto de amizade estabelecido entre o município de Monte Belo do Sul e a comuna italiana de Vigasio. O intercâmbio cultural e gastronômico foi firmado durante a Vinitaly, uma das principais feiras de negócios do universo vitivinícola no mundo, realizada entre os dias 14 e 17 de abril em Verona, na Itália.

A parceria surgiu a partir da busca de representantes da associação Vigasio Eventi, que realiza a ‘Fiera della Polenta’ na cidade da região do Vêneto, por eventos que promovessem a polenta enquanto patrimônio cultural no Brasil. Foi então que o Centro de Tradições Italianas de Monte Belo do Sul (CTI), realizador do Polentaço, recebeu o convite para construir esse pacto internacional.

Na Itália, o termo de cooperação foi assinado pelo presidente do CTI, Nelso Uliana (no ato, representado pelo ex-presidente do CTI e atual secretário de Cultura e Turismo de Monte Belo, Alvaro Manzoni), e pelo presidente da Vigasio Eventi, Umberto Panarotto, que destacou a importância desse intercâmbio para o fortalecimento dos laços ítalo-brasileiros. “É uma ponte que une não só duas associações, mas também duas culturas, duas formas de vivenciar a terra e as tradições”, exaltou Panarotto.

Polentaço de Monte Belo do Sul firmou parceria com a Fiera Della Polenta de Vigasio, na Itália. Foto: Augusto Tomasi.

Para Monte Belo do Sul, o momento representou um marco histórico de aproximação entre os dois países e a consolidação de um evento que carrega em sua essência a valorização dos costumes e do legado deixado pelos antepassados italianos na região. “A polenta é mais do que um alimento – é a nossa história. Quando criamos o Polentaço, partimos do princípio de divulgar nossas tradições e fazer com que a nossa gente se reconheça e seja valorizada por meio desse evento, enaltecendo um povo que se estabeleceu na América em busca de melhores condições de vida. Estamos muito felizes e orgulhosos por essa histórica parceria que começamos a construir com a comunidade de Vigasio”, enalteceu Manzoni.

O ato de assinatura, ocorrido no estande da Região do Vêneto na Vinitaly, também contou com a presença do ministro regional dos Programas da União Europeia, Agricultura, Turismo e Comércio Internacional, Federico Caner, do conselheiro regional, Ernico Corsi, do vice-reitor da Universidade de Verona, Prof. Diego Begalli, do presidente da Associação Veronesi nel Mondo e da Italea Veneto (sob a coordenação do Ministério das Relações Exteriores da Itália), Luciano Corsi, e do prefeito de Vigasio, Eddi Tosi. Do Brasil, também prestigiaram o ato o sócio proprietário do Moinho Burati (fornecedor oficial da farinha de milho utilizada no Polentaço), Fernando Jose Dal Ponte, o ex-secretário de Turismo de Bento Gonçalves, Davi Da Rold, e o presidente da União Brasileira de Vitivinicultura, Daniel Panizzi.

A agenda de compromissos da comitiva na Itália teve ainda, na Vinitaly, um encontro com o governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que esteve na feira para potencializar esse fortalecimento das mais diversas relações entre RS e Itália, e com o presidente da Região do Vêneto, Luca Zaia. Houve, também, uma visita oficial à cidade de Schiavon, na província de Vicenza, para o fortalecimento do gemellaggio (pacto de irmandade) existente com Monte Belo do Sul.

Ação de intercâmbio inicia já no mês de maio

Presidente do Vêneto, Luca Zaia, recebe material de Monte Belo do Sul durante assinatura do termo de cooperação na Vinitaly. Foto: Mariângela Bonfanti.

O primeiro ato oficial dessa parceria internacional será na 12ª edição do Polentaço. O evento será realizado entre os dias 17 e 19 de maio, em Monte Belo do Sul, e contará com a presença de uma comitiva italiana de Vigasio para conferir de perto a realização da iniciativa e promover trocas culturais e gastronômicas com os organizadores do evento em solo gaúcho. Nesta edição, haverá dois tombos gigantes de polenta com 800 kg cada, exposição de esculturas feitas a base do alimento e diversas opções enogastronômicas distribuídas pela Praça Padre José Ferlin, onde ocorre o evento, além de uma programação artístico-cultural gratuita.

O 12º Polentaço é realizado junto à 10ª Festa do Agricultor e tem financiamento do Pró-Cultura RS, por meio da Secretaria da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, e patrocínio de Dalmóbile, Transportes Dumar, Adega Cavalleri, Adega da Serra e Multimóveis. O apoio é de Sicredi, Moinho Burati e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. A realização é do Centro de Tradições Italianas de Monte Belo do Sul. Mais informações pelos perfis @visitemontebelo e @polentaco2024 no Instagram.

(Fonte: Exata Comunicação)

Pesquisa mapeia sapos-ponta-de-flecha em áreas da floresta amazônica ameaçadas pelo desmatamento

Amazônia, por Kleber Patricio

Adelphobates quinquevittatus, sapo-ponta-de-flecha fotografado em área de floresta do estado de Rondônia. Foto: Renato Gaiga.

Um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) publicado na sexta (19) na revista científica “Anais da Academia Brasileira de Ciências” mapeou a distribuição de três espécies de sapos do gênero Adelphobates na floresta amazônica. Elas foram encontradas principalmente na região do arco do desmatamento da floresta, o que as coloca em risco, preocupando cientistas. A. quinquevittatus, A. castaneoticus e A. galactonotus são sapos de coloração forte, de até quatro centímetros de tamanho, e venenosos. Eles são conhecidos na região amazônica como sapos-ponta-de-flecha – comunidades indígenas antigas passavam seu veneno em suas flechas. Segundo registros do grupo de pesquisadores, as três espécies vivem ao sul do rio Amazonas. A primeira tem distribuição mais restrita à bacia do rio Madeira, na Amazônia Ocidental, enquanto as outras duas se concentram na margem direita do rio Tapajós, na Amazônia Oriental.

Para mapear a distribuição dos sapos-ponta-de-flecha, a equipe coletou 113 indivíduos das três espécies em diferentes pontos das bacias do rio Madeira, dos rios Tapajós-Xingu e do rio Tocantins, entre 2008 e 2018, e registrou as coordenadas de onde eles foram encontrados. No laboratório, foi feito um sequenciamento genético dos animais para identificar possíveis linhagens genéticas dentro das espécies e montar as árvores filogenéticas que contam a história de sua evolução. Além do registro de ocorrências em campo, um levantamento bibliográfico das ocorrências dos sapos na região amazônica e de variáveis bioclimáticas de vegetação ajudou os pesquisadores a montarem os mapas de distribuição e de provável ocorrência das espécies.

Na procura pelos sapos, a equipe buscou castanheiras ao longo do território amazônico, pois havia registros na literatura científica de que estes animais utilizam as poças d’água temporárias formadas pelas cascas das castanhas para o desenvolvimento dos girinos. “Eles dependem de um ambiente bem preservado, com bastante umidade e com precipitação elevada na época de chuva, para se desenvolverem”, conta Larissa Medeiros, pesquisadora do Inpa e primeira autora do artigo.

Os sapos-ponta-de-flecha do gênero Adelphobates constam como espécie “pouco preocupante” na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), que mapeia globalmente as espécies da fauna e flora com risco de extinção. Apesar disso, o desmatamento da floresta amazônica pode representar um risco para esses animais. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 90% do desmatamento da Amazônia Legal está nos estados do Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso, onde essas espécies são comumente encontradas.

Para Medeiros, a distribuição das espécies de sapos-ponta-de-flecha apontada pelo estudo é ainda mais restrita do que a apresentada no levantamento da IUCN, atualizado em 2023. “O mapa da IUCN considera, por exemplo, a ocorrência de A. quinquevittatus em todo o estado do Acre, mas provavelmente essas ocorrências são de outras espécies, como as do gênero Ranitomeya, que têm coloração semelhante aos sapos-ponta-de-flecha”, explica a pesquisadora.

Os registros de ocorrência e distribuição das espécies, relatados no artigo de Medeiros e seus colegas, podem ajudar tomadores de decisão a traçar políticas de conservação ambiental. “Quando investimos em conservação, não preservamos apenas uma espécie, mas todo o local onde ela habita, com todos os recursos que ela e outras espécies precisam para viver e se reproduzir”, comenta Medeiros. Ela exemplifica: “A preservação dos sapos protege o ambiente e as castanheiras, que são fonte de renda para várias comunidades locais”.

Segundo a autora, existiam poucas informações sobre os sapos-pontas-de-flecha registradas na literatura científica. O estudo atual permite que pesquisadores e pessoas interessadas no assunto conheçam mais sobre as espécies e seus habitats. Para o futuro, o grupo do Inpa pretende focar em descrever melhor a história evolutiva das espécies de sapos-ponta-de-flecha que habitam a Amazônia Oriental.

(Fonte: Agência Bori)

Indaiatuba ocupa 19ª posição do Brasil e 2ª da RMC em Ranking de Cidades Sustentáveis 2024

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Estudo analisou cinco pilares: Prosperidade, Gestão, Bem-Estar, Segurança e Infraestrutura e Serviços Básicos. Foto: Eliandro Figueira.

Indaiatuba conquistou a 19ª posição do Brasil e 2ª da RMC (Região Metropolitana de Campinas) no Ranking de Cidades Sustentáveis 2024. O estudo foi realizado pela plataforma Bright Cities com base em 40 indicadores da ISO 37120 e ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e distribuídos em cinco pilares: Prosperidade, Gestão, Bem-Estar, Segurança e Infraestrutura e Serviços Básicos. O estudo avaliou 319 cidades com mais de 100 mil habitantes. O objetivo do ranking é auxiliar no direcionamento de políticas públicas e investimentos para a um futuro mais sustentável e inteligente.

O prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar (MDB), ressalta o comprometimento de todos em fazer Indaiatuba ser uma das melhores cidades para se viver. “É com grande satisfação que recebemos mais este importante ranking em que nossa cidade está entre as melhores do país. Esse resultado reflete o compromisso de todos os cidadãos, empresas e órgãos públicos em trabalhar juntos em prol de um futuro mais verde e próspero para as próximas gerações. Estamos orgulhosos do progresso que alcançamos e reafirmamos nosso compromisso em continuar investindo em medidas sustentáveis para que nossa cidade continue um exemplo a ser seguido. Agradeço a cada um que contribuiu para esse sucesso”, destacou.

A Norma ISO 37120 é um padrão internacional que estabelece indicadores e metodologias para medir e avaliar o desempenho dos serviços e da qualidade de vida em áreas urbanas, certificando que a cidade monitora os indicadores respaldados pelas devidas evidências para ser uma cidade sustentável.

De acordo com a direção da plataforma Bright Cities, uma Cidade Sustentável é aquela que busca equilibrar seu crescimento econômico com as necessidades de seus cidadãos adotando práticas que promovem o uso eficiente dos recursos sem comprometer as gerações futuras. “Acreditamos que, com uma base sólida de comparação entre as cidades, podemos identificar aquelas que estão adotando medidas eficazes para promover o desenvolvimento em áreas, como transporte, energia, resíduos e qualidade do ar, entre outras. Ao mesmo tempo em que reconhecemos os desafios enfrentados por cada cidade, buscamos aprender com as experiências de outras, de forma que as cidades junto com seus gestores e cidadãos possam se inspirar mutuamente, acelerando a transição para um modelo urbano mais sustentável e um futuro melhor para as próximas gerações”, diz o estudo.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)