Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
A Secretaria de Assistência Social de Indaiatuba – município da Região Metropolitana de Campinas (SP) – anunciou na manhã de quinta-feira (11) que continua captando famílias interessadas em participar do Projeto Família Acolhedora. O objetivo do serviço é oferecer proteção integral a crianças e adolescentes que necessitam de afastamento temporário da família de origem por medida de proteção judicial.
Desde a implantação, 124 famílias se inscreveram, mas apenas 10 concluíram a capacitação oferecida pela instituição gestora do projeto, a ABID. Dessas, 8 famílias foram habilitadas. Em março, 10 crianças estavam acolhidas por meio do Serviço de Acolhimento Família Acolhedora.
Para executar o Serviço, a Secretaria de Assistência Social realizou chamamento público que teve como vencedora a Associação Beneficente ABID. À Secretaria cabe a responsabilidade de fiscalizar e acompanhar a entidade conveniada com os beneficiários, enquanto isso, o Poder Judiciário é responsável pelo encaminhamento das crianças e adolescentes.
As famílias interessadas em oferecer acolhimento familiar devem preencher uma série de requisitos e participar de uma seleção, mas o primeiro passo é demonstrar interesse através desse link. Na página, estão as informações necessárias e o formulário para preenchimento.
Após o pré-cadastro, a ABID realiza entrevistas, capacitações e aplica outras ferramentas psicossociais. Podem se inscrever homens e mulheres maiores de 30 anos que estejam fora do Cadastro Nacional para Adoção. Devem ter a concordância dos outros membros da família na participação, residir em Indaiatuba há mais de 2 anos e ter disponibilidade de tempo, entre outros requisitos sociais. A Família Acolhedora receberá uma ajuda de custo de valor entre um salário mínimo e um salário mínimo e meio para a manutenção da criança, que pode permanecer por lei até 18 meses no mesmo lar.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Cinquenta concertos, em 29 cidades de 20 estados brasileiros – esse será o roteiro de 2024 da Série Concertos Sesc Partituras. No repertório, obras de mais de 50 compositores de diversas gerações, com representação de todas as regiões. A Série leva ao público obras que compõem o acervo do Sesc Partituras, uma biblioteca virtual que disponibiliza gratuitamente partituras e divulga compositores.
“A série Concertos Sesc Partituras compõe o trabalho do projeto Sesc Partituras. As apresentações contam com obras do acervo digital e proporcionam o contato do público com a música brasileira de câmara. A série também amplia a presença das composições brasileiras nos programas de concerto difundindo o trabalho de artistas de todas as gerações e regiões do país”, destaca a diretora de Programas Sociais do Sesc, Janaína Cunha.
A edição deste ano terá dois circuitos especiais de concertos realizados pelo Quinteto de Metais Brassil (PB) e pelo Quarteto de Cordas Kalimera (RJ). Além da apresentação, os grupos realizarão masterclasses de instrumentos musicais para os alunos das Orquestras Jovens do Sesc.
Criado há 32 anos, o Quinteto Brassil é formado por integrantes do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O grupo circulará pelas cidades de João Pessoa (PB), São Luís (MA), Recife (PE) e Aracaju (SE). O Quarteto Kalimera nasceu em 2018 e já foi premiado como “Melhor Intérprete de Música Clássica” no Festival de Música da Rádio MEC nas edições 2020 e 2018. O grupo passará pelas cidades de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Belém (PA) e Teresina (PI). A Orquestra Jovem Sesc Pará é uma das atrações da série, com apresentação marcada para dia 9 de abril, no Teatro da Paz, na capital paraense. O grupo contará com a regência do maestro e pianista peruano Fernando Ortiz de Villate, que também ministrará uma oficina no Sesc Casa da Música.
A série Concertos Sesc Partituras também traz duas homenagens: os concertos em celebração ao Maestro Duda, o José Ursicino da Silva, uma referência no cenário cultural do frevo, realizados em São Luís, Belém, João Pessoa e Recife, e os concertos em homenagem ao Choro, gênero genuinamente brasileiro, reconhecido este ano como Patrimônio Cultural pelo Iphan, com apresentações no Maranhão e no Tocantins.
(Fonte: CDN Comunicação)
O Ford Mustang, carro esportivo mais vendido do mundo, completa 60 anos em 2024 e receberá uma exposição de destaque no 9º Encontro Brasileiro de Autos Antigos (EBAA), que acontece na semana do feriado de Corpus Christi (30 de maio a 2 de junho) em Águas de Lindoia (SP). Um espaço em área nobre já está reservado para receber modelos icônicos do Mustang fabricados entre 1964 e 1994 e os proprietários de modelos desse período que se inscreverem no Encontro receberão um presente especial, de acordo com a organização do EBAA.
“O Mustang já nasceu com uma proposta diferenciada de se associar a um estilo de vida mais livre e esportivo e o cinema ajudou a popularizar esse aspiracional. Por conta disso, o Mustang é um dos carros mais desejados e existem muitos modelos clássicos no Brasil. Para os proprietários, é uma grande oportunidade de exibir os modelos e fazer networking com outros expositores. Para o público, é a chance de ver de perto alguns dos carros mais famosos do cinema”, disse Junior Abonante, coorganizador do EBAA e proprietário da Relicário Autos Antigos, empresa responsável pela realização do Encontro.
O EBAA
O EBAA é o maior encontro de automóveis clássicos da América Latina e é gratuito para o público pedestre em geral. A expectativa da organização é reunir mais de 500 mil visitantes e 2 mil expositores e comerciantes durante o encontro.
Expositores e comerciantes devem se inscrever neste link e só serão aceitos os cadastros de veículos com mais de 30 anos. Para os modelos fabricados entre 1980 e 1994, é necessário ter placa preta (automóvel de coleção).
O encontro é realizado pela Relicário Autos Antigos em parceria com a BJ Eventos e Secretaria de Turismo de Águas de Lindóia. Ao longo dos anos, o EBAA se tornou um evento tradicional da cidade e oferece, além da exposição e venda de autos antigos, atrações como feira de peças, shows musicais e feira gastronômica.
Além da infraestrutura conhecida, a nona edição do EBAA vai premiar os modelos que mais se destacarem no evento. “Teremos a tão esperada batalha dos construtores, além da premiação do brilho perfeito e leilões, sem contar a presença de lendas do automobilismo nacional, shows e apresentações variadas, além da maior feira de peças, antiguidades e artigos para restauração da América Latina”, detalha Mingo Abonante, presidente do EBAA e coproprietário da Relicário Autos Antigos.
Também faz parte da programação do EBAA a realização do 4º Grande Leilão de Veículos Antigos de Águas de Lindoia, em parceria com a empresa Circuito de Leilões.
Serviço:
9ª Edição do Encontro de Autos Antigos (EBAA)
Local: Praça Adhemar de Barros (Centro) – Águas de Lindoia (SP)
Data e horário: 30 de maio a 2 de junho, das 8h às 19h
Público: expositores e comerciantes de carros antigos, público em geral
Inscrições: para expositores, comerciantes e visitantes de carro, o cadastro deve ser feito neste link
Instagram: @ebaa_aguas
Facebook: /EncontroBrasileirodeAutosAntigos
E-mail: org.ebaa@gmail.com.
(Fonte: Betini Comunicação)
O filme ‘Línguas da Floresta’ é uma das atrações da programação do Dia dos Povos Indígenas do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. A exibição do documentário será no dia 19 de abril, às 16h, no Miniauditório.
Após a sessão, haverá um debate com Luciana Storto, especialista no estudo de línguas indígenas, e Aloisio Cabalzar, antropólogo do Instituto Socioambiental (ISA) – os dois foram entrevistados para o documentário. A mediação será de Cecília Farias, pesquisadora do Centro de Referência do Museu. Para assistir ao filme, o ingresso custa o mesmo valor da entrada ao Museu às sextas-feiras: R$20 (inteira) e R$10 (meia).
Com direção de Juliana de Carvalho e Vicente Ferraz, ‘Línguas da Floresta’ contém imagens feitas em ‘Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação’, exposição sobre as línguas indígenas que esteve em cartaz no Museu entre outubro de 2022 e abril de 2023. O filme aborda questões relacionadas ao apagamento, documentação e preservação das línguas dos povos originários do território brasileiro.
No filme, Storto e Cabalzar, entre outros linguistas entrevistados, apresentam um histórico dos trabalhos realizados no país a partir do início do século 20, de forma mais sistemática, para a formatação do vocabulário e da gramática de línguas indígenas, como a nheengatu. A função foi desempenhada por naturalistas e missionários estrangeiros nas primeiras décadas do século passado. Imagens de arquivo, em preto e branco, revelam o contato – muitas vezes marcado por imposição, controle e violência – dessas pessoas com os povos indígenas.
Já Ana Vilacy Galucio, linguista do Museu Paraense Emílio Goeldi, explica, também em entrevista para o filme, como funciona a tarefa de registrar as línguas indígenas atualmente. Segundo ela, uma das dificuldades é encontrar pessoas mais velhas de determinados povos indígenas que possam elucidar a própria língua. Por terem ficado décadas sem falá-las, muitos já a esqueceram, inclusive. Outros já morreram, mesmo.
‘Línguas da Floresta’ também destaca o protagonismo dos próprios indígenas no processo de valorização das línguas dos povos originários nos dias de hoje. Michael Tupã, coordenador cultural e liderança da aldeia Aldeia Tekoa Pyau, em São Paulo; Herara Urutahu, professor de língua e cultura Tupi-Guarani na Universidade Indígena da Aldeia Maracanã, e André Fernando Baniwa, coordenador de promoção da cidadania e combate ao racismo no Ministério dos Povos Indígenas, são alguns dos convidados do projeto.
Todos eles têm colaborado na preservação das línguas indígenas e na transmissão deste conhecimento às novas gerações. O documentário, inclusive, abre com uma cena em uma escola da Aldeia Yamado, no Alto Rio Negro (AM), de um professor ensinando às crianças como se diz os números de 1 a 10 nas línguas baniwa e nheengatu.
O documentário ‘Línguas da Floresta’ foi produzido com os recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, por meio da parceria BRDE e Ancine, e pode ser visionado com exclusividade no canal CineBrasil TV.
A mostra ‘Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação’ contou com a articulação e o patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, o patrocínio do Grupo Volvo e da Petrobras e o apoio de Mattos Filho – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Contou, ainda, com a cooperação da Unesco, no contexto da Década Internacional das Línguas Indígenas, e das instituições Instituto Socioambiental, Museu da Arqueologia e Etnologia da USP, Museu do Índio da Funai e Museu Paraense Emílio Goeldi.
Mais programação:
‘Quem civiliza quem?’ é o título da visita mediada especial que o Núcleo Educativo promove em 13 e 20 de abril (aos sábados), às 10h, para lembrar o Dia dos Povos Indígenas (19 de abril). A atividade visa destacar a presença da cultura indígena em nosso cotidiano por meio do conteúdo da exposição principal do Museu. Grátis (grupos serão formados 15 minutos antes do início do passeio, perto da bilheteria do Pátio A).
Em Belém, no Museu Paraense Emílio Goeldi, segue em cartaz a exposição ‘Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação’. A mostra na capital paraense sobre línguas indígenas do Brasil é uma realização do Museu da Língua Portuguesa, com articulação e patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. A curadoria é da artista indígena e mestre em Direitos Humanos Daiara Tukano, e a cocuradoria é da antropóloga Majoí Gongora. Há uma versão on-line da exposição que esteve em cartaz no Museu da Língua Portuguesa entre outubro de 2022 e abril de 2023: para visitá-la, basta acessar este link.
Serviço:
Documentário ‘Línguas da Floresta’ + debate com a linguista Luciana Storto e o antropólogo Aloisio Cabalzar
Dia 19 de abril (sexta-feira), às 16h
No Miniauditório do Museu da Língua Portuguesa
R$ 20 (inteira); R$ 10 (meia) – valor da entrada do Museu
Quem civiliza quem? – Visita mediada pelo Núcleo Educativo
Dias 13 e 20 de abril (sábado), das 10h às 11h
Grátis (grupos são formados 15 minutos antes, perto da bilheteria do pátio A)
Exposição itinerante Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação – Belém (PA)
Museu Paraense Emílio Goeldi – Centro de Exposições Eduardo Galvão
Av. Magalhães Barata, 376 – São Braz – Belém (PA)
De 7 de fevereiro a 28 de julho de 2024 – de quarta a domingo, inclusive feriados
Até maio – das 9h às 14h, com bilheteria até 13h
Depois de junho – 9h às 16h, com bilheteria até 15h
R$3,00 (inteira) e R$1,50 (meia) e gratuidades garantidas por Lei
Exposição principal do Museu da Língua Portuguesa
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)
R$20 (inteira); R$10 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados
Acesso pelo Portão A
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/90834/
Museu da Língua Portuguesa
Praça da Língua, s/nº – Luz – São Paulo
Localizado na Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo. O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção.
O Museu da Língua Portuguesa é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Esporte e Educação é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.
Patrocínios e parcerias | A temporada 2024 conta com patrocínio da CCR, do Instituto Cultural Vale e da John Deere Brasil; com apoio do Itaú Unibanco, do Grupo Ultra e da CAIXA. Conta ainda com a parceria das empresas Instituto Votorantim, Epson, Machado Meyer, Verde Asset Management e Paramount Têxteis. Revista Piauí, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são parceiros de mídia. A EDP é patrocinadora máster da reconstrução do Museu. A reconstrução e a temporada 2024 são uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.
(Fonte: Museu da Língua Portuguesa – Comunicação)
No mês de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, dia 23, em homenagem à data de nascimento de Pixinguinha. Dentro dessas celebrações ao Choro, acontece no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP o bate-papo ‘Prosas Musicais: Histórias sobre o Choro’, com Paulão 7 Cordas e Mestre Siqueira. Os dois músicos vão contar histórias, apresentar fatos e abordar aspectos técnicos do importante gênero da música popular brasileira. Gratuito, com a necessidade de inscrições, vagas limitas.
O Choro, um dos mais importantes gêneros da música urbana no Brasil, se estabeleceu em meados 1860, consolidando na primeira metade do século XX. Uma constelação de músicos se tornara fundamentais na construção do choro, como, por exemplo, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth. Ao longo da história, outros nomes são bases nas composições e arranjos, nomes como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo – cada um também figurando como célebres nos seus respectivos instrumentos.
Os dois músicos, Mestre Siqueira e Paulão 7 Cordas, têm uma vasta experiência e trajetória reconhecidas como chorões. Mestre Siqueira, com quase 87 anos, é cavaquinhista reconhecido pelas suas composições e por uma trajetória exemplar: participou da última formação do grupo de Pixinguinha; integrou o conjunto Chapéu de Palha; fez parte da Orquestra Tabajara do maestro Severino Araújo e ocupou o posto de cavaquinhista da Velha Guarda da Mangueira por mais de 35 anos, além de ter tocado com nomes como Cartola e Jamelão. Com esse currículo, longevidade, Mestre Siqueira é uma referência.
Já o músico Paulão 7 Cordas, com alcunha do instrumento que toca, reconhecido por acompanhar grandes artistas como Cartola, Maria Bethânia, Zé Keti, Monarco, Dona Ivone Lara, Beth Carvalho, Wilson das Neves e Zeca Pagodinho, sendo deste diretor musical há quase 35 anos. Conhecedor prático das rodas de choro, diz que é a sua maior escola de música. Paulão também é diretor e produtor musical com trabalho reconhecido na indústria fonográfica.
O Centro de Pesquisa e Formação – CPF é um espaço do Sesc-SP que articula produção, formação e difusão de conhecimentos por meio de cursos, palestras, encontros, estudos, pesquisas e publicações nas áreas de educação, cultura e artes.
Serviço:
Bate-papo ‘Prosas Musicais: Histórias sobre o Choro’, com Paulão 7 Cordas e Mestre Siqueira
Dia 27 de abril – sábado, das 16h às 17h30
Inscrições: sescsp.org.br/cpf
Vagas: 40
Grátis
A partir de 16 anos
Centro de Pesquisa e Formação – CPF Sesc
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar
Horário: de terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados, das 10 às 18h30
Tel: (11) 3254-5600
Transporte gratuito para os participantes das atividades, do CPF Sesc à estação metrô Trianon-MASP, de terça a sexta às 21h40, 21h55 e 22h05.
(Fonte: Assessoria de Imprensa CPF)