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Orquestra Paulista de Choro leva ao palco do Sesc Belenzinho releituras modernas do gênero brasileiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Nina Pires.

O Sesc Belenzinho apresenta a Orquestra Paulista de Choro no dia 12 de abril, sexta-feira, no às 21h. O show – que acontece no Teatro da unidade com ingressos a R$50 (inteira), R$25 (meia-entrada) ou R$15 (Credencial Sesc) – traz o repertório do álbum ‘OCC Visita Laércio de Freitas’ junto a outras obras importantes do choro no Brasil. A apresentação está em consonância com as comemorações do Dia Nacional do Choro, 23/4, data também creditada como o dia do nascimento de Pixinguinha.

O disco de estreia do grupo foi gravado a partir de uma pesquisa sobre a obra do compositor Laércio de Freitas, nascido em Campinas e residente em São Paulo, e baseia-se no álbum ‘Balanço do Choro’, do próprio Laércio, que também participou dos arranjos e das gravações do trabalho em sua homenagem. O show traz canções como ‘Camondongas’, ‘Fandangoso’ e ‘O Cabo da Pitanga’.

Ainda sob seu antigo nome (Orquestra de Choro Campineira), o grupo se propôs a gravar músicas que representassem a obra de Laércio de Freitas sob uma perspectiva singular que combinasse novas sonoridades aos elementos clássicos do choro. Vale destacar que o músico campineiro atua há quase 70 anos e já trabalhou com grandes artistas, como Maria Bethânia, Wilson Simonal, Ângela Maria, Clara Nunes, Ivan Lins e Emílio Santiago, entre outros.

Agora, já sob a nova alcunha, a Orquestra Paulista de Choro leva ao palco as interpretações gravadas em 2017. Formado por musicistas e arranjadores residentes entre São Paulo e Campinas, o grupo se propõe a fazer releituras do choro que incorporem instrumentos como saxofone e trompete, além dos sons eletrificados do baixo e da guitarra.

A Orquestra Paulista de Choro é formada por Eduardo Pereira (cavaquinho e bandolim), Gustavo de Medeiros (guitarra, violão 7 e bandolim), João Casimiro (bateria), Klesley Brandão (pedhi pano, trompete e flugelhorn), Nath Magalhães (percussão), Pedro Assad (Piano), Ramon Del Pino (contrabaixo elétrico), Tahyná Oliveira (flauta transversal) e Vitor Alcântara (sax tenor).

Serviço:

Show Orquestra Paulista de Choro

Data: 12 de abril – sexta-feira, às 21h

Ingressos: R$50,00 (inteira), R$25,00 (meia-entrada), R$15,00 (Credencial Sesc)

Ingressos à venda no portal sescsp.org.br e nas bilheterias das unidades Sesc – limite de 2 ingressos por pessoa

Local: Teatro (374 lugares) – Classificação: 12 anos – Duração: 90 min.

Sesc Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento: de terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$8,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional; não credenciados no Sesc, R$17,00 a primeira hora e R$4,00 por hora adicional

Transporte Público: Metrô Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

Sesc Belenzinho nas redes: Facebook | Instagram | YouTube.

(Fonte: Sesc SP)

Empoderamento em Chamas: Galeria Alma da Rua I recebe exposição ‘Héstia: A Deusa do Fogo’

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Bruno Portella.

A Galeria Alma da Rua I, espaço cultural dedicado à expressão artística contemporânea, dá início ao segundo trimestre de sua agenda expositiva de 2024 com a abertura da mostra “Héstia: A Deusa do Fogo”, do artista plástico Bruno Portella, sob a curadoria de Tito Bertolucci. Este evento é representativo na trajetória da galeria, que se destaca por sua propensão a abordar temáticas relevantes e atuais através da arte, especialmente da arte urbana. Com abertura prevista para o dia 13 de abril, a exposição, composta por 11 pinturas, fica em cartaz até 13 de maio de 2024.

“Héstia: A Deusa do Fogo” surge como uma homenagem singular às mulheres que influenciaram de forma marcante a sociedade ao longo da história, comparando sua essência à do fogo, elemento que molda e ilumina o mundo ao seu redor. O título da exposição –  Héstia – que remete à divindade grega do lar e do fogo, evoca não apenas o calor e a luz emanados por estas figuras femininas, mas também sua capacidade transformadora, sua presença vital e reconfortante.

Bruno Portella, artista reconhecido por sua habilidade em retratar a energia e a vitalidade do fogo em seus trabalhos, utiliza a arte urbana como meio de expressão para destacar o legado dessas mulheres, sejam elas líderes visionárias ou figuras anônimas que, em sua simplicidade, deixaram uma marca indelével na história da humanidade. Sua opção pela street art como forma de expressão não é por acaso: ela representa uma linguagem acessível e inclusiva capaz de dialogar diretamente com o público e de transmitir mensagens profundas e impactantes.

Ao adentrar a galeria, os visitantes são imersos em um ambiente que mescla elementos da arte urbana com a aura de reverência e respeito a essas figuras femininas. Cada obra do artista serve como uma janela para a alma dessas mulheres, revelando não apenas suas conquistas e realizações, mas também suas lutas, suas dores e suas esperanças. São retratos que capturam a essência da feminilidade em toda sua diversidade e complexidade, desde as mulheres comuns que desafiaram as convenções sociais até aquelas que se destacaram como líderes em seus campos de atuação. Em “Héstia: A Deusa do Fogo”, o artista não apenas presta homenagem a essas mulheres, mas também propõe um convite à reflexão sobre seu próprio papel na sociedade e sobre sua capacidade de fazer a diferença. A mostra não se limita a ser um evento artístico; ela é também um espaço de encontro e de diálogo, onde as histórias das mulheres retratadas encontram eco nas experiências e vivências do público. É um convite à reflexão, à celebração e à ação, em um momento em que a luta pela igualdade de gênero e pelo reconhecimento do papel das mulheres na sociedade continua mais relevante do que nunca.

Além de proporcionar uma experiência única de imersão na arte urbana, a mostra estabelece um diálogo inspirador com os visitantes, convidando-os a explorar e refletir sobre o legado das mulheres que incendiaram o mundo com sua presença e determinação.

A Galeria Alma da Rua se oferece como espaço para que todos a se juntem a essa jornada de descoberta e inspiração, celebrando a influência das mulheres na sociedade contemporânea através da expressão artística única de Bruno Portella.

Serviço:

Exposição “Héstia: A Deusa do Fogo”

Artista: Bruno Portella

Curadoria: Tito Bertolucci e Lara Pap

Abertura: 13 de abril – sábado – às 10 h

Período: de 13 de abril a 13 de maio de 2024

Local: Galeria Alma da Rua I – Rua Gonçalo Afonso, 96 – Vila Madalena, São Paulo (SP)

Tel.: (11) 96196-4727

Horário: segunda a domingo, das 10 às 18h

A galeria

A Galeria Alma da Rua, idealizada e criada pelo empreendedor Tito Bertolucci em 2015 e sediada na Vila Madalena, tem se destacado como um espaço dedicado prioritariamente à promoção da street art no Brasil. A essência da galeria reside na colaboração com artistas que atuam nas ruas, não apenas de grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, mas com abrangência nacional. Tito Bertolucci expressa sua intenção de ampliar ainda mais essa diversidade geográfica, buscando representantes da arte urbana de todas as regiões brasileiras e também no plano internacional.

A street art, caracterizada pela expressão artística em espaços públicos, como muros, fachadas de prédios e viadutos, é uma manifestação cultural que reflete as dinâmicas e identidades das comunidades urbanas. Dentro das instalações da galeria, encontram-se obras de renomados artistas brasileiros como Binho Ribeiro, EDMX, Enivo, Onesto, Pato, Cris Rodrigues, Mari Pavanelli, Gatuno entre outros. Destaca-se também um espaço reservado ao movimento de pichação no Brasil, com obras de Dino e Cripta Djan. Tito Bertolucci enfatiza a postura inclusiva da galeria, que se destaca ao proporcionar visibilidade aos pichadores, oferecendo-lhes um espaço para expressar sua arte sem restrições.

A Alma da Rua emerge como um ponto de encontro essencial para apreciadores e artistas da cultura urbana brasileira. Além de servir como plataforma expositiva, a galeria desempenha um papel fundamental na promoção e valorização da street art, contribuindo para sua consolidação e reconhecimento no contexto artístico nacional.

Site: www.galeriaalmadarua.com.br

Email: contato@galeriaalmadarua.com.br

Instagram: https://www.instagram.com/galeriaalmadarua/

Facebook: https://www.facebook.com/galeriaalmadarua.

(Fonte: Balady Comunicação)

Vanessa da Mata chega a São Paulo com a turnê de “Vem Doce”

São Paulo, por Kleber Patricio

Vanessa da Mata retorna a São Paulo para levar a turnê de “Vem Doce” e celebrar seus 20 anos de carreira. O álbum é sucesso de público e crítica, sendo indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor álbum de música popular brasileira e no sábado, 27 de abril, a artista sobe ao palco do Tokio Marine Hall para exibir seu novo trabalho e cantar sucessos que marcaram gerações.

Dividido em três atos, o novo show tem direção assinada por Jorge Farjalla e apresenta a artista revisitando sua trajetória pessoal e musical. Vanessa une as novas canções aos títulos clássicos de sua carreira, agora reimaginados para o contexto criativo do projeto. Cada um dos atos conta com um cenário diferente, inspirados por grandes nomes do modernismo brasileiro, como Oswald de Andrade, Lina Bo Bardi, Hélio Eichbauer, entre tantos outros.

“Vem Doce” oferece a potente voz da artista ao lado de sua talentosa banda em um espetáculo que une elementos de grandes gêneros da música e da cultura brasileira. O álbum possui 13 faixas inéditas e contempla diferentes gêneros e parcerias, como João Gomes, com quem Vanessa da Mata canta “Comentário A Respeito de John”, regravação de Belchior, além de Marcelo Camelo, L7NNON e Ana Carolina. Multitalentosa, Vanessa atua como compositora, arranjadora, produtora e intérprete.

Vanessa da Mata comenta: “Eu amo São Paulo. Essa cidade sempre me recebeu muito bem e fiz shows históricos por lá. Dessa vez não vai ser diferente. Vou apresentar o show do meu trabalho mais recente, ‘Vem Doce’, em uma apresentação pensada com muito carinho. Tenho certeza que quem for vai se emocionar e se divertir bastante comigo.”

Serviço:

Apresentação: 27/4/2024

Show: 22h

Local: Tokio Marine Hall

Endereço: R. Bragança Paulista, 1281, São Paulo (SP)

Classificação: 18 anos

Bilheteria Oficial: Eventim.

(Fonte: Lupa Comunicação)

Festival Mineiridades celebra culinária e cultura mineiras em Tiradentes

Tiradentes, por Kleber Patricio

Foto: Lohane Gonçalves Diogo/Unsplash.

Em sua segunda edição, o Festival Mineiridades está prestes a encantar os amantes da gastronomia e da cultura mineira em uma celebração neste fim de semana em Tiradentes, Minas Gerais. Com uma expectativa de público de 10 mil pessoas na cidade, o Festival reúne eventos musicais, gastronômicos e uma feira de produtos locais com o objetivo de exaltar a rica culinária e as tradições culturais de Minas.

A celebração será no Largo das Forras, em Tiradentes, um local histórico que traz a essência da cultura mineira. A programação será diversificada ao longo dos dias do evento e incluirá cursos, palestras, oficinas, shows e aulas de gastronomia. Além disso, haverá estandes dedicados à culinária mineira com venda de queijos, cafés premium, vinhos e azeites.

“É com muito orgulho que novamente celebramos Minas Gerais, em um evento gratuito, que nasceu do nosso desejo de democratizar o acesso à riqueza da cultura e da gastronomia do estado”, destaca Luiz César Costa, organizador do evento. “O Mineiridades se propõe a ser um momento para celebrar nossa gastronomia, valorizar os autênticos produtos e as técnicas de produções artesanais de Minas Gerais e para que as pessoas possam desfrutar dos incríveis talentos musicais da nossa região”, afirma ainda Costa. “Nosso compromisso vai além do entretenimento; é uma celebração da nossa identidade, da nossa terra e das nossas raízes, abrindo portas para que todos possam explorar, apreciar e se orgulhar da riqueza cultural e dos sabores que Minas Gerais tem a oferecer.”

Em uma conexão que valoriza a gastronomia e cultura mineira, o Festival Mineiridades marca o início das celebrações da Semana da Inconfidência Mineira, promovida pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, em parceria com as prefeituras de Ouro Preto e Tiradentes e outros patrocinadores da iniciativa privada.

Para mais informações e atualizações sobre a programação, visite o perfil oficial do Festival Mineiridades no Instagram. Já para mais informações sobre a Semana da Inconfidência, acesse o site oficial do evento.

(Fonte: Fleishman Hillard)

Construções irregulares provocam degradação da restinga no litoral sul do país, mostra mapeamento por drones

Brasil, por Kleber Patricio

Pontal do Paraná recebe muitos visitantes no verão, quando a degradação fica ainda mais evidente. Foto: Roberto Dziura Jr./Agência Estadual de Notícias do Paraná.

Construções irregulares e supressão de vegetação estão entre as principais causas de ameaça à restinga no litoral sul do Brasil, alerta estudo realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e publicado na Revista “Ocean and Coastal Research” nesta sexta (12). Com o uso de drones, pesquisadores mapearam áreas de restinga em 32 praias do município de Pontal do Paraná, espalhadas em mais de 20 quilômetros de extensão.

Para mapear áreas de difícil acesso, a pesquisa produziu imagens aéreas de 32 praias do município, divididas em oito setores. Após análises com ajuda de softwares de georreferenciamento, os cientistas concluíram que todos os setores apresentaram traços de degradação. A pesquisa mostrou que 63,5% do total de 290 hectares mapeados correspondem a áreas preservadas e 36,5% à região degradada por construções irregulares e supressão de vegetação.

A restinga é um ecossistema formado por bancos de areia e vegetação – especialmente arbustivas, herbáceas e arbóreas – localizado na faixa litorânea entre o continente e o mar. O levantamento ressalta que este impacto negativo coloca em risco os ecossistemas terrestres e marinhos. Isso porque a restinga serve de refúgio e ambiente de reprodução para espécies como corujas e tartarugas, além de proteger a costa marinha do avanço do mar durante as ressacas.

Para o pesquisador da UFPR e principal autor do estudo, César Silva, a ação humana é a principal causa desta degradação, “com construções irregulares, geralmente dos próprios pescadores, mas também de pracinhas, calçadas de acesso às praias e ruas para levar embarcações. Além disso, ocorre com frequência a poda e roçada da vegetação da restinga, pois parece que os moradores se incomodam com o ‘mato’ tampando a visão do mar”, explica.

A degradação é ainda mais evidente em orlas com grande fluxo de turistas em período de férias e verão, como Praia de Leste e Ipanema. O município de Pontal do Paraná fica a 100 quilômetros da capital, Curitiba, e é considerado uma das principais rotas turísticas do estado.

A expectativa é que políticas de proteção e recuperação ambiental possam ser efetivadas a partir dos dados da pesquisa. “Eles estão servindo para gerar planos de manejo em projeto de extensão universitária, uma vez que foi possível detectar os locais mais degradados e suas respectivas áreas conservadas”, destaca Silva.

(Fonte: Agência Bori)