Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
No dia 6 de abril de 2024 (sábado), às 15h, com entrada gratuita, o artista carioca Ricardo Gadelha (@ricardogadelha11) realiza uma apresentação do espetáculo “Vareta” no Sesc Campinas, que fica na Rua Dom José I, 270/333 – Bonfim, Campinas – SP. A apresentação faz parte de uma temporada inédita do artista em São Paulo, celebrando seus 25 anos de carreira.
Intercalando palhaçaria e acrobacias feitas em um tripé de bambu gigante “Vareta” é a mais nova criação do artista multilinguagem Ricardo Gadelha, que em 2024 celebra 25 anos de uma carreira consolidada no circo e no teatro, tendo percorrido as 5 regiões do país realizando espetáculos, oficinas e gravando documentários, atuando também na MTV como apresentador de Catfish Brasil e no Blue Man Group, famoso grupo de Nova Iorque, Estados Unidos, formado por três integrantes azuis e carecas, visto por mais de 25 milhões de pessoas ao redor do mundo.
Indicado para todas as idades, o espetáculo “Vareta” é fruto da parceria com Poema Mühlenberg (DF) diretora da Cia Nós no Bambu, que sistematizou a Arte Corpo Bambu, uma inovadora metodologia que investiga a criação de instrumentos artesanais feitos de bambu e a interação do corpo cênico a estes aparelhos, resultando numa pesquisa que mescla dança, circo, teatro e bambuzeria.
Neste divertido show de proezas físicas e trapalhadas, Ricardo Gadelha – o palhaço Vareta – mescla palhaçaria e acrobacias feitas em um tripé de bambu gigante, trazendo para a cena toda sua experiência em comédia física e visual. Comunicando-se apenas por um dialeto inventado chamado “gromelô”, o excêntrico palhaço busca descobrir aquelas varas gigantes e se expõe ao ridículo de cada erro e tropeços intrínsecos ao processo de aprendizagem.
Envolvido pela trilha sonora original e pelo jogo cômico vigoroso, o público se engaja nas aventuras vividas pelo palhaço e se conecta com sua própria condição de aprendiz.
Se, na infância, Ricardo Gadelha buscava formas divertidas de lidar com os apelidos que expunham sua magreza, como “fiapo, magrelo e lagartixa”, com esse projeto ele busca respostas à seguinte pergunta: “Como o corpo errante e não atlético do palhaço pode alcançar alguma virtuose da técnica acrobática e ainda produzir beleza e encantamento?”.
Sobre Ricardo Gadelha
Palhaço, ator, diretor, produtor, documentarista, educador, brincante, pernalta, curador, Ricardo Gadelha é um artista multilinguagem formado Bacharel em Artes Cênicas pela UniRio, com pós-graduação em Educação Artística pela UCAM.
É o curador do Festival “O Circo Chegou” (Museu do Pontal – RJ), foi cocurador da Mostra Picadeiro Móvel 2022 – SESC RJ e professor da Escola Nacional de Circo – Enclo.
Diretor cênico dos espetáculos “O Magnífico Vôo do Homem Pássaro” (musical infantil da Orquestra Voadora), “BoraBrincar!?” (Coletivo PernAlta), “O Brasil contado por mulheres” e “Contos para cultivar a alegria” (Chama das Histórias).
Contemplado pelo programa Sesc Palco Giratório 2022, produziu a websérie documental “Pra Fazer Papel de Palhaço Brasil Adentro”, disponível no Youtube e dividida em Episódio 1, Episódio 2, Episódio 3, Episódio 4 e Episódio 5, apresentando um panorama histórico da arte circense brasileira.
Artista-pesquisador do campo da palhaçaria, atualmente circula com os três espetáculos solo que concebeu e dirigiu: “Vareta” (2023), “Circo de Seu Ambrósio” (2022) e “Solo Protocolo” (2015), além de ministrar cursos e oficinas, como por exemplo, “Pedagogia do Riso – palhaçaria para educadores”.
Ficha Técnica “Vareta”: Concepção, produção, atuação e bambuzeria – Ricardo Gadelha. Direção e dramaturgia – Ricardo Gadelha e Poema Mülhenberg. Capacitação Arte Corpo Bambu – Poema Mülhenberg. Trilha Sonora Original – Arturo Cussen. Operação de Som – Diogo Perdigão. Figurino e adereço – Vitor Martinez e Roberto Garcia. Modelista e Costureira – Gerusa Garcia. Confecção de pífano – Surian dos Santos. Iluminação e Operação de Luz – Guiga Ensa. Fotos – Renato Mangolin. Vídeos – Levi Meireles. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini. Parceria – Intrépida Trupe e Galpão Bambu. Agradecimento – Bambutec. Realização – GADELHA Arte Multilinguagem
Informações: www.instagram.com/ricardogadelha11
Teaser “Vareta”: https://www.youtube.com/watch?v=y2CHSiS5aAo.
Serviço:
Espetáculo “Vareta”
Com Ricardo Gadelha
Sinopse: Neste divertido show de proezas físicas e trapalhadas, o palhaço Vareta mescla palhaçaria e acrobacias feitas em um tripé de bambu gigante, trazendo para a cena toda sua experiência em comédia física e visual. Se comunicando apenas por um dialeto inventado (gromelô), Vareta manipula de diferentes maneiras o instrumento até explorar as possibilidades acrobáticas da inovadora Arte Corpo Bambu. Duração: 40 minutos. Classificação Livre – Grátis
Quando: 6 de abril de 2024 (sábado) – Horário: 15h – Onde: Sesc Campinas – Endereço: Rua Dom José I, 270/333 – Bonfim, Campinas – SP
Informações: https://www.sescsp.org.br/programacao/vareta-2/.
(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)
No dia 6 de abril de 2024 (sábado), às 17h30, com entrada gratuita, o Circo di SóLadies|NemSóLadies (@circodisoladies) apresenta o espetáculo infanto-juvenil “A História não Contada das Músicas Infantis” na Área de Convivência do Sesc Jundiaí, que fica na Av. Antonio Frederico Ozanan, 6600 – Jardim Botânico, Jundiaí – SP.
Em “História não Contada das Músicas Infantis”, Augustine, Greice e Úrsula adentram no universo das músicas infantis para desvendar o que aconteceu de fato com suas personagens e acabam descobrindo que muitas enfrentaram seus medos e preconceitos para mudar o rumo de suas histórias. Convidando a plateia para cantar novas e divertidas versões de músicas infantis conhecidas tanto pelas crianças, quanto por pessoas adultas, o Circo di SóLadies|NemSóLadies promove um encontro entre gerações inspirando reflexões.
Unindo contação de histórias, música, palhaçaria, improviso e interações com o público, o espetáculo possibilita um jogo lúdico e cheio de música, de onde surgem a Sapa Sara, Rosa Maria e Dora Aranha, para contar suas verdadeiras histórias. As personagens se apresentam em bonecos especialmente criados para o espetáculo pela aderecista Lua Nucci.
“A História não Contada das Músicas Infantis” é o mais novo espetáculo do Circo di SóLadies|NemSóLadies, que estreou em janeiro de 2024 consolidando a pesquisa do grupo na busca por quebrar as estruturas de gênero e preconceitos presentes em cantigas infantis, trazendo as histórias das personagens e revelando seus nomes por tanto tempo escondidos. “Percebemos que a naturalização dos mais diversos tipos de preconceitos e rotulações se dão também através de informações que são passadas de geração a geração por meio das tradições orais contidas nas cantigas de roda, nos contos de fadas, nas músicas populares, nos esquetes circenses – valores que ficam enraizados a partir de uma reprodução sistemática e ininterrupta, sem questionamentos, corroborando para a manutenção de comportamentos opressores, gerando situações de conflito e violência”, explica o grupo.
Criado em 2013 partindo da percepção de que havia ainda um pequeno espaço dado à mulher nas artes cênicas em se tratando de comicidade e linguagem da palhaçaria, o Circo di SóLadies|NemSóLadies é um grupo formado por duas mulheres cis, Kelly Lima e Verônica Mello, e uma pessoa transmasculina, Theo Oliveira.O grupo pesquisa formas cênicas usando o universo da comicidade e palhaçaria sob o viés feminista, questionando as estruturas sociais com camadas simbólicas e lúdicas para públicos de todas as idades.
Informações em: www.facebook.com/circodisoladies e www.instagram.com/circodisoladies.
FICHA TÉCNICA: Direção e Dramaturgia: Circo di SóLadies | Nem SóLadies. Palhace Augustine: Theo Oliveira. Palhaça Greice: Kelly Lima. Palhaça Úrsula: Verônica Mello. Sonorização e Música ao Vivo: Theo Oliveira. Composição de paródias: Circo di SóLadies | Nem SóLadies. Composição de músicas autorais: Theo Oliveira. Operadora de Som: Lays Somogyi. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini. Produção: Circo di SóLadies | Nem SóLadies.
Serviço:
Espetáculo “A História não Contada das Músicas Infantis”
Com Circo di SóLadies|NemSóLadies
Sinopse: O Circo di SóLadies | Nem SóLadies adentrou no universo das músicas infantis para desvendar o que aconteceu de fato com suas personagens. Afinal, que história é essa?! Augustine, Greice e Úrsula trazem em suas bolsas amarelas personagens que enfrentaram seus medos e preconceitos e decidiram mudar o enredo, convidando a plateia para cantar novas e divertidas versões dessas músicas.
Duração: 45 minutos
Classificação Livre
Quando: 6 de abril de 2024 (sábado) – Horário: 17h30
Onde: Sesc Jundiaí – Área de Convivência – Endereço: Av. Antonio Frederico Ozanan, 6600 – Jardim Botânico, Jundiaí – SP – Telefone: (11) 4583-4900
Ingressos: Grátis
Informações: www.sescsp.org.br/programacao/a-historia-nao-contada-das-musicas-infantis-jundiai.
(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)
O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana.
Nesta semana, entre quinta-feira (4) e sábado (6), a Osesp convida o regente alemão Alexander Liebreich e o pianista inglês Paul Lewis para um programa que reúne “Imagen-tiempo”, de Eva García Fernández, uma das vencedoras do Concurso Compositoras Latino-Americanas da Osesp, realizado em fevereiro; o Concerto para piano nº 27, de Wolfgang Amadeus Mozart; e a Sinfonia nº 9 – “A Grande”, de Franz Schubert. A apresentação de sexta (5) será transmitida ao vivo, às 20h30, no YouTube da Osesp.
E, no domingo (7), Lewis realiza o segundo dos quatro recitais que fará na Sala São Paulo neste ano, parte do Festival Schubert, um dos eixos temáticos da Temporada 2024. Neste programa estão as Sonatas de números 4, 9 e 18 do austríaco Franz Schubert (os próximos recitais com Lewis acontecem nos dias 13 e 20/out).
Sobre o programa
“Imagen-tiempo” foi a obra que sagrou Eva García Fernández (1984-) uma das campeãs do Concurso Compositoras Latino-Americanas da Osesp, realizado em fevereiro deste ano. Na peça, ela invoca o conceito de imagem-tempo do filósofo francês Gilles Deleuze para fazer uma correlação com a percepção contemporânea do tempo a partir do scrolling; isto é, do ato de “rolar” o conteúdo das redes sociais na tela dos celulares e tablets.
O Concerto para piano nº 27 de Mozart (1756–1791) foi o último desta série magistral, além de ter sido tocado na última apresentação pública do compositor, em 4 de março de 1791 — ele morreria em dezembro do mesmo ano após adoecer meses antes. De orquestração modesta, sem trompetes nem tímpanos, o que realça o caráter intimista da música, este concerto para piano e orquestra por vezes soa como música de câmara.
A Sinfonia nº 9 de Franz Schubert (1797–1828) ficou esquecida por muito tempo até ser redescoberta por Schumann e ressuscitada por Mendelssohn, ambos fervorosos admiradores do colega vienense, uma década após sua morte — Schubert jamais chegou a ouvi-la. Chamada de “A Grande”, essa sinfonia carrega a marca de seu compositor, que soube como poucos canalizar suas influências (Mozart, Haydn, Beethoven) em uma voz original e potente.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp é um dos grupos sinfônicos mais expressivos da América Latina. Com 13 turnês internacionais e quatro turnês nacionais realizadas, mais de uma centena de álbuns gravados e uma média de 120 apresentações por temporada, a Osesp vem alterando a paisagem musical do país e pavimentando uma sólida trajetória dentro e fora do Brasil, obtendo o reconhecimento de revistas especializadas, como Gramophone e Diapason, e relevantes prêmios, como o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Clássica de 2007. A Orquestra se destacou ao participar de três dos mais importantes festivais de verão europeus, em 2016, ao se tornar a primeira orquestra profissional latino-americana a se apresentar em turnê pela China, em 2019, e ao estrear em 2022 no Carnegie Hall, em Nova York, apresentando um concerto na série oficial de assinatura da casa e o elogiado espetáculo “Floresta Villa-Lobos”. Desde 2020, Thierry Fischer ocupa os cargos de Diretor Musical e Regente Titular, antes ocupados por Marin Alsop (2012–19), Yan Pascal Tortelier (2010–11), John Neschling (1997–2009), Eleazar de Carvalho (1973–96), Bruno Roccella (1963–67) e Souza Lima (1953). Mais que uma orquestra, a Osesp é também uma iniciativa cultural original e tentacular que abrange diversos corpos artísticos e projetos sociais e de formação, como os Coros Sinfônico, Juvenil e Infantil, a Academia de Música, o Selo Digital, a Editora da Osesp e o Descubra a Orquestra. Fundada oficialmente em 1954, a Orquestra passou por radical reestruturação entre 1997 e 1999 e, desde 2005, é gerida pela Fundação Osesp.
Alexander Liebreich
Diretor musical da Orquestra de Valência e consultor artístico do Palau de la Musica em Valencia, é presidente da Richard-Strauss-Gesellschaft e diretor artístico do Festival Richard Strauss. Foi maestro titular e diretor artístico da Sinfônica da Rádio de Praga [2018–22], da Sinfônica Nacional da Rádio Polonesa [2012–19] e da Orquestra de Câmara de Munique [2006–16]. Liebreich é regente convidado de prestigiadas orquestras, como a Orquestra Real do Concertgebouw, as Filarmônicas de Munique, Dresden e Luxemburgo, a Tonhalle de Zurique e as Sinfônicas da BBC, da Rádio de Berlim, da Rádio Bávara, de São Petersburgo e a própria Osesp. Sua ampla discografia inclui desde obras de Bach, Mozart e Mendelssohn a Isang Yun e Toshio Hosokawa. Em colaboração com a Orquestra Nacional da Rádio Polonesa e o selo Accentus Music, recebeu o Prêmio Internacional de Música Clássica – ICMA de 2017; com a Orquestra de Câmara de Munique, seu lançamento na ECM Classics do Réquiem de Tigran Mansurian, com o RIAS Kammerchor, recebeu esse mesmo prêmio em 2018 e ainda uma indicação ao Grammy. Em outubro de 2016, o maestro alemão recebeu Prêmio Cultural do Ministério da Educação, Cultura, Ciência e Arte da Baviera.
Paul Lewis
Internacionalmente reconhecido como um dos principais músicos de sua geração, seus inúmeros prêmios incluem o Instrumentista do Ano da Royal Philharmonic Society, dois Edison, três Gramophone, o Diapason D’or, além dos prêmios da Academia Musical Chigiana e do Southbank Centre. Em 2016, foi agraciado com a Ordem do Império Britânico. Possui doutorados honorários das Universidades de Southampton e Edge Hill. Lewis se apresenta regularmente como solista com as maiores orquestras do mundo e é convidado frequente nos festivais internacionais mais prestigiados, incluindo Lucerna, Mostly Mozart (Nova York), Tanglewood, Schubertiade, Salzburgo, Edimburgo e o BBC Proms de Londres, onde em 2010 se tornou o primeiro pianista a interpretar um ciclo completo dos concertos para piano de Beethoven em uma única temporada. Sua carreira de recitais o leva a locais como Royal Festival Hall em Londres, Alice Tully e Carnegie Hall em Nova York, Musikverein e Konzerthaus em Viena, Théâtre des Champs Elysées em Paris, Concertgebouw em Amsterdã, Konzerthaus e Filarmônica de Berlim, Tonhalle em Zurique, Palau de la Musica Catalana em Barcelona, Symphony Hall em Chicago, Oji Hall em Tóquio e o Recital Centre em Melbourne.
PROGRAMA
GRANDES OBRAS DE SCHUBERT E MOZART
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
ALEXANDER LIEBREICH REGENTE
PAUL LEWIS PIANO
Eva García FERNÁNDEZ | Imagen-tiempo
Wolfgang Amadeus MOZART | Concerto para piano nº 27 em Si bemol maior, KV 595
Franz SCHUBERT | Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944 – A Grande
FESTIVAL SCHUBERT COM PAUL LEWIS
PAUL LEWIS PIANO
Franz SCHUBERT
Sonata nº 4 em lá menor, D. 537
Sonata nº 9 em Si maior, D. 575
Sonata nº 18 em Sol maior, D. 894.
Serviço:
4 de abril, quinta-feira, às 20h30
5 de abril, sexta-feira, às 20h30 (Concerto Digital)
6 de abril, sábado, às 16h30
7 de abril, domingo, às 18h00 [Paul Lewis]
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: entre R$39,60 e R$271,00 [Osesp] e entre R$39,60 e R$132,00 [Paul Lewis]
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners
Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
(Fonte: Fundação Osesp)
‘Pianolatria’ é o título de um artigo de Mário de Andrade publicado pouco depois da Semana de Arte Moderna de 1922. Nele, o intelectual criticava a centralidade do piano na vida musical paulistana. Foi refletindo sobre a descentralização do instrumento na cultura brasileira e a prática decolonial presente na produção cultural durante a Semana de Arte Moderna que Cristian Budu, pianista da nova geração da música de concerto, encontrou as motivações para o repertório do álbum Pianolatria. Lançamento do Selo Sesc, o disco duplo chega às plataformas de música no dia 5 de abril e às lojas Sesc no dia 11 de abril, data na qual também ocorre o recital de lançamento no Sesc Vila Mariana.
“A palavra-título é resgatada em um sentido ampliado e positivo, reverberando as muitas dimensões sociais e estilísticas do piano no Brasil. O piano de Cristian Budu dá conta, em escala esplêndida, de todas as refrações dessa pianolatria expandida”, comenta José Miguel Wisnik em texto no encarte do álbum.
Produzido por Ulrich Schneider, Budu contou também com o suporte e pesquisa do pianista Alexandre Dias, do Instituto Piano Brasileiro (IPB), na escolha do repertório. Na seleção, comparecem peças consagradas do repertório brasileiro com outras menos conhecidas, como obras de Clarisse Leite, compositora hoje praticamente apagada da historiografia musical do país.
Cristian Budu trabalha o repertório do piano sem delimitar fronteiras entre o erudito e o popular e promove uma interação entre diferentes linguagens: à música soma-se uma série de quatro vídeos, sendo três videoclipes (“Cabaré”, “Evoca” e “Exu”) e um minidocumentário. A ideia foi do próprio pianista, que observou a importância de atrair faixas mais amplas de público por meio de experiências audiovisuais.
O CD vem acompanhado de encarte ilustrado e com textos de Camila Fresca, Claudia Toni, José Miguel Wisnik e do próprio Cristian Budu. Os desenhos do artista gráfico Chico Shiko retratam todos os compositores presentes no repertório do disco.
A leitura e a escuta são um verdadeiro mergulho na vida e obra destes compositores que partilhavam do ideário de brasilidade modernista. São eles: Heitor Villa-Lobos (1887–1959), Nininha Velloso Guerra (1895–1921), Carlos Gomes (1836–1896), Henrique Alves de Mesquita (1830–1906), Chiquinha Gonzaga (1847–1935), Ernesto Nazareth (1863–1934), Brasílio Itiberê II (1896–1967), Luciano Gallet (1893–1931), Oscar Lorenzo Fernández (1897–1948), Fructuoso Vianna (1896–1976), Francisco Mignone (1897–1986), Radamés Gnattali (1906–1988), Camargo Guarnieri (1907–1993), Cacilda Borges Barbosa (1914–2010), Clarisse Leite (1917–2003) e Tia Amélia (1897–1983).
Esses autores, dos séculos XIX e XX, contribuíram para a criação de um repertório nacional diverso, influenciados tanto pelas tradições e sonoridades europeias quanto as afro-brasileiras, formando uma identidade musical própria. “Ao selecionar o repertório, eu quis trazer à tona outras coisas – músicas que eu mesmo não conhecia e fui descobrindo. Muito mais do que apenas fazer um trabalho ‘diferente’, foi a vontade de me sentir parte do Brasil, à minha maneira, que motivou as escolhas do disco”, conta Cristian.
CD 1
1 – Alvorada, da ópera “lo schiavo” (Carlos Gomes)
2 – Rapsódia sertaneja (Luciano Gallet)
3 – Hieróglifo (Luciano Gallet)
4 – Com as crianças / Carícias da mamãe (Nininha Velloso Guerra)
5 – Com as bonecas, em dança (Nininha Velloso Guerra)
6 – Histórias da babá (Nininha Velloso Guerra)
7 – Soldados de chumbo (Nininha Velloso Guerra)
8 – Boa noite, mamãe (Nininha Velloso Guerra)
9 – O que pensa de tudo isso a criança grande (Nininha Velloso Guerra)
10 – Homenagem a sinhô (Fructuoso Vianna)
11 – Dança de negros (Fructuoso Vianna)
12 – Cheio de truque (Tia Amélia)
13 – Seresteiro (Tia Amélia)
14 – Jaboatão (Tia Amélia)
15 – Canhoto (choro) (Radamés Gnatalli)
16 – Porque (dos estudos em ritmo de choro) (Radamés Gnatalli)
17 – Impressões seresteiras (Heitor Villa-Lobos)
18 – Festa no sertão (Heitor Villa-Lobos)
CD 2
1 – Lendas… e nada mais / O curupira pula na brasa (Clarisse Leite)
2 – A nuvem e o lago (Clarisse Leite)
3 – O duende louco (Clarisse Leite)
4 – Impressões de Viena (Clarisse Leite)
5 – Quadrilha heroica (Henrique Alves de Mesquita)
6 – Estudo brasileiro nº 1 (Cacilda Borges Barbosa)
7 – Estudo brasileiro nº 2 (Cacilda Borges Barbosa)
8 – Gaúcho / o corta-jaca (Chiquinha Gonzaga)
9 – Cananéa (Chiquinha Gonzaga)
10 – Valsa de esquina nº 5 (Francisco Mignone)
11 – Valsa de esquina nº 12 (Francisco Mignone)
12 – Suíte litúrgica negra – Xangô (Brasílio Itiberê II)
13 – Ogum (Brasílio Itiberê II)
14 – O protetor exu (Brasílio Itiberê II)
15 – Ponteio nº 30 (Camargo Guarnieri)
16 – Ponteio nº 40 (Camargo Guarnieri)
17 – Ponteio nº 45 (Camargo Guarnieri)
18 – Ponteio nº 49 (Camargo Guarnieri)
19 – Batuque (Lorenzo Fernández)
20 – Confidências (Ernesto Nazareth)
21 – Escorregando (Ernesto Nazareth)
22 – Apanhei-te, cavaquinho! (Ernesto Nazareth)
FICHA TÉCNICA
Idealização e direção musical: Cristian Budu
Direção de produção: Eduardo Toni Raele
Produção: Toni & Associados
Coordenação editorial e pesquisa: Camila Fresca
Textos: Camila Fresca, Cristian Budu, Claudia Toni, José Miguel Wisnik
Consultoria: Claudia Toni
Consultoria de repertório: Alexandre Dias
Produção musical, edição, mixagem e masterização: Ulrich Schneider
Assessoria técnica: George Boyd
Produção em Curitiba: Marcela Carvalho Campos
Tradução: Thomas Mathewson
Gravação: Estúdio Trilhas Urbanas, Curitiba – Paraná
Cessão de partituras: Instituto Piano Brasileiro – IPB
Vídeos: Fernando Fonini.
CRISTIAN BUDU
Citado pela revista inglesa Gramophone como “um pianista impactantemente original, com visão e maturidade musicais comparáveis a colegas com o dobro de sua idade”, Cristian Budu é uma referência na nova geração da música de concerto. Vencedor do Concurso Internacional Clara Haskil, na Suíça, também recebeu prêmios como Instrumentista do Ano (APCA), Melhor Concerto do Ano (Guia da Folha) e entrou em duas listas “Top 10” da Gramophone, que incluem nomes como Martha Argerich, Arthur Rubinstein, Dinu Lipatti, Murray Perahia e Maria João Pires. Ainda na Gramophone, entrou para a lista “Top 50 Greatest Recordings”, seleta compilação de gravações antológicas de Chopin. A mais honrosa citação que Cristian já recebeu veio de Nelson Freire que, em sua última entrevista, disse acreditar que ele viria a ser seu sucessor. Cristian crê numa concepção humanista da música e teve influências de linguagens diversas, graças ao incentivo e visão cultivados por sua mãe. Filho de romenos, cresceu em Diadema e, na infância, fez parte do Coral ECO, dirigido pelo maestro Teruo Yoshida, com o qual participou de diversas montagens operísticas. Na adolescência, foi aluno do Instituo Brincante, onde teve aulas de danças e ritmos brasileiros e fez parcerias com Antonio Nóbrega, artista que o inspirou e influenciou profundamente. Promotor fervoroso da música de câmara, Cristian já colaborou em duo com Renaud Capuçon, Antonio Meneses e com músicos da Filarmônica de Berlim. Tocou recitais solo em grandes festivais europeus, como Verbier e La Roque D’Antheron, e em salas como Ateneu de Bucareste, Liederhalle (Stuttgart), KKL (Lucerna) e Jordan Hall (Boston). Já solou à frente de orquestras como Sinfônica de Lucerna, Suisse Romande, Orquestra de Câmara de Lausanne e Sinfônica da Rádio de Stuttgart. Cristian iniciou seus estudos musicais com Marta Ziller e os estudos pianísticos com Elsa Klebanowski, pupila de Wilhelm Kempff. Foi ainda aluno de Marina Brandão, Cláudio Tegg (Fundação das Artes de São Caetano do Sul), Eduardo Monteiro (USP) e Wha-Kyung Byun no New England Conservatory (Boston), onde também teve aulas com Russell Sherman, uma de suas principais referências. Nos EUA, hospedou os saraus que iniciaram o projeto Groupmuse, plataforma inovadora de música clássica conhecida internacionalmente. No Brasil, é criador do projeto de saraus Pianosofia, cujo intuito é levar a música clássica a ambientes informais e caseiros, promovendo artistas locais e a música de câmara. Além disso, colabora com projetos sociais como Projeto Integração e Liga Solidária, na qual é conselheiro voluntário da Unidade Casulo.
Serviço:
Pianolatria – Cristian Budu
Lançamento do álbum pelo Selo Sesc
O pianista Cristian Budu apresenta seu mais recente trabalho: o álbum duplo Pianolatria (Selo Sesc), no qual apresenta um retrato histórico da diversidade da música para piano no Brasil a partir de uma curadoria que passa por Camargo Guarnieri, Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, Clarisse Leite, entre outros grandes compositores brasileiros. O espetáculo conta com a participação do Quarteto Aporá e Léo Rodrigues.
SESC VILA MARIANA
11 de abril de 2024
QUINTA ÀS 21H
Rua Pelotas, 141
(11) 5080-3000
Ingressos: R$15,00 Credencial Plena, R$25,00 Meia Entrada, R$50,00 Inteira
Local: Teatro
SESC JUNDIAÍ
12 de abril de 2024
SEXTA ÀS 20h
Av. Antônio Frederico Ozanam, 6600
(11) 4583-4900
Ingressos: R$12,00 Credencial Plena, R$20,00 Meia Entrada, R$40,00 Inteira
Local: Teatro
SESC RIBEIRÃO PRETO
16 de abril de 2024
TERÇA ÀS 20H
R. Álvares Cabral, 370 – Centro, Ribeirão Preto – SP
(16) 3977-4477
Ingressos: R$12,00 Credencial Plena, R$20,00 Meia Entrada, R$40,00 Inteira
Local: Teatro
Ingressos disponíveis para compra online a partir de 2/4, às 17h
Venda presencial a partir de 3/4, às 17h, nas bilheterias do Sesc.
Sobre o Selo Sesc | Desde 2004 o Selo Sesc traz a público obras que revelam a diversidade e a amplitude da produção artística brasileira, tanto em obras contemporâneas quanto naquelas que repercutem a memória cultural, estabelecendo diálogos entre a inovação e o histórico. Em catálogo, constam álbuns em formatos físico e digital que vão de registros folclóricos às realizações atuais da música de concerto, passando pelas vertentes da música popular e projetos especiais. Entre as obras audiovisuais em DVD, destacam-se a convergência de linguagens e a abordagem de diferentes aspectos da música, da literatura, da dança e das artes visuais. Os títulos estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, Sesc Digital e Lojas Sesc. Saiba+.
(Fonte: Assessoria de imprensa Selo Sesc)
Estudo publicado na segunda (1) na revista científica “Global Ecology and Conservation” aponta a morte de 59% das tartarugas marinhas capturadas por acidente na costa angolana durante atividades de pesca. A pesquisa é parte do Projeto Kitabanga – Estudo e Conservação de Tartarugas Marinhas e foi realizada por pesquisadores de instituições brasileiras e internacionais, como a Faculdade de Ciências Naturais da Universidade Agostinho Neto, em Angola, e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
No total, 1624 tartarugas marinhas foram capturadas nas duas comunidades costeiras estudadas durante oito meses. Entre as cinco espécies relatadas nesses locais, as tartarugas-oliva – consideradas vulneráveis pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) – foram as mais atingidas, seguidas pelas tartarugas-verdes.
O grupo de pesquisadores desenvolveu uma análise em duas frentes entre agosto de 2015 e março de 2016. Na primeira, 41 pescadores entrevistados detalharam locais, equipamentos e estratégias utilizadas durante as pescarias ao longo dos meses do estudo, além de informações sobre possíveis capturas não intencionais de tartarugas. Ao mesmo tempo, oito pescadores voluntários realizaram um monitoramento de suas próprias viagens, anotando e fornecendo dados importantes sobre a quantidade e o estado dos indivíduos pescados acidentalmente.
Segundo Juelma Lisandra Domingos dos Santos, autora do estudo, os altos índices de captura e letalidade de tartarugas podem ter impactos negativos para todo o ecossistema. A diminuição de tartarugas na costa prejudicaria o controle, por exemplo, de crustáceos, peixes e pequenos invertebrados e algas, sua fonte de alimentação. Além disso, os animais que se alimentam de tartarugas ou de seus ovos teriam que procurar outras fontes de alimento.
Para aumentar a proteção das tartarugas marinhas, o governo angolano emitiu, em 2021, o Decreto 1487/21, que regulamenta o posicionamento de equipamentos de pesca e proíbe a pesca de arrasto na área litorânea do Longa, onde há uma grande densidade de ninhos. Embora a ação já tenha proporcionado a redução da pesca de espécies em algumas regiões, dos Santos defende a adoção de outras medidas pela comunidade local, como a devolução ao mar das tartarugas capturadas acidentalmente e a denúncia de ações que coloquem em perigo seus habitats.
A pesquisadora destaca que o contexto de captura de tartarugas na Angola é bem parecido com o que pode estar acontecendo no Brasil. “Em algumas praias brasileiras, assim como em Angola, as capturas acidentais continuam a ocorrer de forma alarmante durante a época de desova, apesar de o Brasil ser referência na conservação de tartarugas marinhas no país”, alerta dos Santos. Ela cita, por exemplo, a Instrução Normativa nº 31, do Ministério do Meio Ambiente, de 2004, que determina a obrigatoriedade do uso de dispositivos de escape de tartarugas nas embarcações utilizadas na pesca de arrasto de camarões. A pesquisadora sugere que o governo se inspire em algumas medidas do decreto angolano para consolidar leis e instruções normativas já existentes.
Os próximos passos do grupo de pesquisa envolvem estudar os impactos da pesca industrial e semi industrial na população de tartarugas marinhas. A equipe também quer intensificar os programas de sensibilização e educação ambiental nas comunidades pesqueiras de Angola.
(Fonte: Agência Bori)