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Concerto Didático no TMRJ proporciona um passeio pela história da música

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Daniel Ebendinger.

Uma apresentação com músicas dos maiores compositores da história, como Bach, Beethoven, Corelli, Mozart, Rossini, Tchaikovsky, Vivaldi, os brasileiros Villa-Lobos e Oscar Lorenzo Fernández. Todo este repertório fará parte de um Concerto Didático que será apresentado nos dias 14 e 15 de março, às 11h da manhã, no palco principal do Theatro Municipal RJ. O maestro titular da OSTM, Felipe Prazeres, vai comandar a Orquestra Sinfônica e interagir com o público, trazendo à tona um pouco de história, curiosidades e muita música.

“O programa foi pensado de uma forma que a gente apresente para as crianças e jovens, de uma forma lúdica, a evolução de uma orquestra através dos tempos, desde o período barroco até os dias de hoje, a função do regente, a origem da batuta, a função de um Spalla, entre muitas outras informações desconhecidas do público e contará ainda com a participação de artistas da casa e convidados”, destaca o maestro Felipe Prazeres.

Programa do Concerto Didático

A. Corelli “Concerto Grosso” em Ré Maior – último movimento

A. Vivaldi “As quatro Estações: Primavera” – 1º movimento

J. S. Bach “Aria” da Suíte em Ré Maior

J. S. Bach “Badinerie” da Suíte nº 2

W. A. Mozart “Eine Kleine Nachtmusik” – 1º movimento

W. A. Mozart “Sinfonia nº 25” – 1º movimento

W. A. Mozart Dueto da Ópera “A Flauta Mágica”

Ludwig van Beethoven “5ª Sinfonia” – 1º movimento

Ludwig van Beethoven “9ª Sinfonia” – tema do 4º movimento

G. Rossini “O Barbeiro de Sevilha” – Ária de “Figaro”

P. I. Tchaikovsky “O Lago dos Cisnes” – Final do primeiro ato

H. Villa-Lobos “O Trenzinho do Caipira”

Oscar Lorenzo Fernandes “Batuque”

Bis: Johann Straus Jr. “Tritsch – Tratsch Polka”

Ficha técnica

Solistas: Carolina Morel (soprano), Calebe Faria (barítono), Liana Vasconcelos (bailarina) e Sofia Ceccato (flauta)

Participação especial: Bruno Fernandes (Palhaço Goiabada) e Ludoviko Vianna (Palhaço Marshmallow)

Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (OSTM)

Regência – Felipe Prazeres

Direção Artística do TMRJ – Eric Herrero.

Serviço:

Concerto Didático

Datas: 14 e 15 de março – quinta e sexta-feira – Horário: 11h

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, s/n° – Centro

Classificação: Livre

Ingressos – a partir de sexta-feira (8) através do site www.theatromunicipal.rj.gov.br ou na bilheteria do Theatro:

Frisas e Camarotes – R$60,00 (ingresso individual) ou R$360,00 (6 lugares)

Plateia e Balcão Nobre – R$40,00

Balcão Superior – R$30,00

Balcão Superior Lateral – R$30,00

Galeria Central – R$15,00

Galeria Lateral – R$15,00

Patrocinador Oficial Petrobras

Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio Amil Paradiso, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM

Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal

Lei de Incentivo à Cultura

Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, União e Reconstrução.

(Fonte: Assessoria de Imprensa TMRJ)

Espetáculo “Dias e Noites de Amor e de Guerra” parte de Eduardo Galeano para refletir sobre os sistemas de violência que geram a desumanização

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Bob Sousa.

No período em que a América Latina estava tomada por ditaduras militares, o jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940–2015) percorreu vários países durante seu exílio, registrando suas experiências no livro “Dias e Noites de Amor e de Guerra” (1978). Parte desses textos originou o espetáculo homônimo, com direção de Cesar Ribeiro, que faz uma temporada no Sesc 24 de Maio (Rua. 24 de Maio, 109 – República, São Paulo) entre os dias 16 de março e 7 de abril de 2024, com sessões às quintas e às sextas, às 20h; aos sábados, às 16h e às 20h e, aos domingos, às 18h. Estão programadas sessões extras na quarta-feira, dia 20 de março, às 20h, na quarta-feira, dia 3 de abril, às 20h, e na quinta-feira, dia 4 de abril, às 16h. Não haverá sessão na sexta-feira, dia 29 de março.

Em cena estão Helio Cicero, Mariana Muniz, Rodrigo Bolzan e Pedro Conrado. A iniciativa foi selecionada no Edital ProAC de produção de 2022. Encenada pela Cia. Mecenato Moderno, fundada pela produtora Silvia Marcondes Machado e por Helio Cicero, a peça parte das ditaduras militares para investigar, de maneira mais ampla, os sistemas autoritários e violentos que geram a desumanização. E, ao mesmo tempo, apresenta a construção de uma memória coletiva do continente latino-americano. “Em um momento do texto, Galeano afirma: ‘Em tempos de crise, não se tornam conservadores os liberais e fascistas os conservadores?’. Em outro, diz: ‘As teorias de Milton Friedman significam, para ele, um Prêmio Nobel. Para os chilenos, significam Pinochet’. É contra essa produção da morte – sempre com objetivo econômico, e não ideológico, como costumam afirmar as lideranças autoritárias – que surge a montagem”, afirma o diretor do espetáculo.

Direito à memória

Para o grupo, o mais importante é reforçar o direito à memória e à verdade, movimento que, segundo a escritora e crítica literária argentina Beatriz Sarlo, citada no projeto, teve início ao fim da Segunda Guerra Mundial, quando os crimes nazistas foram julgados pelo Tribunal de Nuremberg. A ideia é usar os testemunhos para fazer a reconstrução histórica – e não apenas os documentos – investigando o passado para fortalecer a cidadania.

Em “Dias e Noites de Amor e de Guerra”, os relatos mostram como os governos autoritários provocaram uma diáspora de brasileiros, chilenos, argentinos, uruguaios e outros povos latino-americanos, tudo por conta de uma perseguição político-ideológica virulenta.

O público entra em contato com depoimentos como o de Eric Nepomuceno, tradutor de Galeano, quando descobriu que seu amigo, o jornalista Vladimir Herzog, foi “suicidado” nas celas da repressão militar. Há também dados sobre a participação dos Estados Unidos na ditadura da Guatemala, considerado “o primeiro laboratório latino-americano para a aplicação da guerra suja em grande escala”, além de encontros de Galeano com Fidel Castro, Che Guevara e Salvador Allende.

Ao mesmo tempo, a obra retrata os movimentos estudantis, os indígenas latino-americanos, os trabalhadores e os encontros em que amor e amizade serviram como resistência à barbárie. Ou seja, toda a narrativa é construída a partir dos afetos, mesmo com o cenário de terror e medo. “Depois da tragédia dupla que foi viver sob um governo neofascista e atravessar a pandemia de Covid-19, momento de acúmulo de mortes, deterioração econômica, perda de trabalho e destruição de áreas como meio ambiente, cultura, educação e outras, além da perseguição às chamadas minorias, o ideal é o retorno a uma existência em que, no mínimo, seja possível viver sob um Estado que não busque a destruição de sua própria população”, defende Ribeiro.

Sobre a encenação

Cesar Ribeiro buscou uma linguagem que “cruza princípios do teatro documental com o trágico, em que estão presentes Tadeusz Kantor, HQs, artes plásticas, dança contemporânea, butô, cyberpunk e futurismo”.

O espetáculo é formado por 10 narrativas conduzidas como quadros em movimento. Há cenas desenhadas como coreografias de dança, sem texto, reproduzindo movimentos de fuga e perseguição. O cenário de J. C. Serroni, os figurinos de Telumi Hellen e o desenho de luz de Domingos Quintiliano contribuem para a potência da peça, além do visagismo de Louise Helène. “Encenar a obra de Eduardo Galeano é uma necessidade contra o revisionismo, contra a tentativa de apagamento da memória e contra uma estrutura histórica do capitalismo que, para sua sobrevivência, provoca a exclusão de tudo o que não seja o homem branco heterossexual – ou seja, negros, mulheres, indígenas, homossexuais e outros, além do ataque a partidários do espectro político de esquerda”, defende Cesar Ribeiro.

Sinopse | De caráter entre o documental e o poético, o espetáculo apresenta diversos textos curtos selecionados do livro do jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano sobre suas experiências durante os chamados anos de chumbo da América Latina, que levaram a uma diáspora de brasileiros, argentinos, uruguaios, chilenos e outros povos para escapar da violência de Estados autoritários. Percorrendo diversos países durante seu exílio, o autor tece uma colcha de retalhos em que as narrativas refletem sobre o terror político em tom marcado pela afetividade em relação à América Latina e aos cidadãos que lutaram pelas liberdades democráticas, com histórias que envolvem estudantes, jornalistas, artistas, povos originários, políticos e outros, utilizando as memórias pessoais para compor a memória dos povos e traçar um painel da identidade latino-americana.

Ficha Técnica

Texto: Eduardo Galeano

Direção, sonoplastia e adaptação: Cesar Ribeiro

Atores: Helio Cicero, Mariana Muniz, Rodrigo Bolzan e Pedro Conrado

Vozes em off: Paulo Campos e Ulisses Sakurai

Cenografia: J. C. Serroni

Desenho de luz: Domingos Quintiliano

Figurinos: Telumi Hellen

Visagismo: Louise Helène

Tradução: Eric Nepomuceno

Direção de produção: Edinho Rodrigues

Realização: Cia. Mecenato Moderno, ProAC 01/2022 e Sesc São Paulo.

Serviço:

Dias e Noites de Amor e de Guerra

Data: 16 de março a 7 de abril de 2024

Quintas e sextas, às 20h; aos sábados, às 16h e 20h; e aos domingos, às 18h

Atenção: Sessões extras na quarta-feira, dia 20 de março, às 20h, na quarta-feira, dia 3 de abril, às 20h, e na quinta-feira, dia 4 de abril, às 16h. Não haverá sessão na sexta-feira, dia 29 de março.

Local: Sesc 24 de Maio

Endereço: Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo, SP

Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (meia-entrada) e R$15 (credencial plena)

Duração: 90 min | Classificação: 14 anos.

(Fonte: Canal Aberto Comunicação)

Ilha dos Arvoredos (SP) recebe prêmio inédito nas Américas

Guarujá, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação/rinauro@msn.com.

Localizada no famoso município paulista do Guarujá, a Ilha dos Arvoredos é o primeiro atrativo das Américas a ganhar o selo Green Key de excelência em responsabilidade social e sustentabilidade do segmento do turismo. Gerido pela Foundation for Environmental Education (FEE), o selo ambiental internacional tem sido um dos principais programas de excelência em responsabilidade ambiental e operação sustentável na indústria do turismo e já certificou mais de 4 mil estabelecimentos em 60 países ao redor do mundo.

O Green Key é concedido a equipamentos de hospedagem, parques de campismo, centro de eventos, restaurantes e atrativos turísticos, como: museus, centros de visitantes e parques temáticos. A certificação mostra que o estabelecimento está comprometido em reduzir o impacto ambiental de sua estadia.

Para conquistar o selo, a Ilha dos Arvoredos precisou cumprir 65 critérios obrigatórios e a partir de agora precisará enquadrar-se anualmente em novos critérios exigidos para manutenção da certificação internacional.

A ilha

Está localizada a 1,6 km da Praia de Pernambuco e possui mais de 37 mil metros quadrados de extensão. Lá funciona um centro de tratamento para animais marinhos e sistema autossustentável em energia elétrica e captação de água da chuva. Está aberta à visitação desde 2021.

O local, projetado pelo engenheiro Fernando Lee, recebeu da Marinha Brasileira a concessão da Ilha para viabilizar pesquisas científicas. Entre os anos 50 e 60, Lee transformou a ilha em um local habitável e autossustentável em energia e água potável, com sistema de captação de água da chuva. Foi a primeira ilha do Brasil a receber placas de captação de energia solar.

Atualmente, a ilha é administrada pela Fundação Fernando Lee e Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp – Campus Guarujá), que realizam projetos científicos e de recuperação de documentos e fotografias históricos para serem disponibilizados na ilha para visitantes.

(Fonte: Ministério do Turismo – Governo do Brasil)

Teatro Maria Monteiro recebe show “Meu nome é Pérola” no dia 16 de março com entrada gratuita

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Davi Ramones.

Mulher preta, nordestina, cantora, compositora e violonista, Maria Pérola é um nome que deve estar no seu radar. A jovem que deu os primeiros passos na arte ainda na periferia de Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana de Recife, lança o seu primeiro EP, “Meu Nome é Pérola”. Trazendo muita identidade e diversidade musical, o projeto chegou às plataformas digitais em outubro de 2022 reunindo quatro faixas, sendo três autorais e uma releitura.

Agora, Maria Pérola desembarca no Teatro Maria Monteiro, em Campinas, para o lançamento do EP, acompanhada de acordeon, guitarra, bateria e violão. No palco apenas instrumentistas mulheres. No show “Meu Nome é Pérola”, a cantora faz uma exibição de suas belas composições e algumas releituras de nomes que serviram de inspiração.

No roteiro está seu primeiro destaque autoral, “Tua Hashtag Não é à Prova de Bala”, que chegou ao streaming em meio às discussões sobre representatividade na música e no mercado digital. A artista enxerga neste momento uma chance importante de discutir assuntos que movimentam sua geração, como a divisão igualitária do mercado de trabalho, a xenofobia, o racismo e o feminismo.

Já na releitura, a cantora homenageia Caetano Veloso, se mostra como intérprete e canta uma versão de “Desde que o Samba é Samba” com tons de Ijexá, até seu ponto de samba de roda.

Com carreira em ascensão, a música “Tua Hashtag Não é à Prova de Bala” ganha força ao estrear na Rádio Brasil Atual, 98.9 FM, mais um destaque na carreira da cantora, que tem entre suas conquistas o Prêmio Suburbano Convicto, em 2019, no qual venceu ao lado de nomes como Leci Brandão, Thaide, DJ Hum e Criolo. E o Prêmio de melhor cantora no Festival Lollo Terra de MPB, em 2021.

Maria Pérola – “Tua Hashtag Não é à Prova de Bala”: https://www.youtube.com/watch?v=ceZroDYoyfs.

(Fonte: Conexão Musical)

Participação feminina na ciência brasileira cresce 29% em 20 anos, mas cai conforme carreira avança

Brasil, por Kleber Patricio

Participação de mulheres como autoras e coautoras de publicações científicas passou de 38%, em 2002, para 49%, em 2022. Foto: Divulgação/National Cancer Institute.

A participação de mulheres na ciência como autoras de publicações científicas no país cresceu 29% nos últimos vinte anos — o que aproxima a produção científica brasileira de uma equidade de gênero, principalmente entre as pesquisadoras com carreiras mais jovens. As informações são do relatório da Elsevier-Bori “Em direção à equidade de gênero na pesquisa no Brasil” lançado nesta sexta (8).

Segundo o relatório, em 2022, 49% da produção científica brasileira tem pelo menos uma mulher entre os autores. O Brasil ocupa, hoje, a terceira posição de países com maior participação feminina na ciência entre nações analisadas (18 países mais a União Europeia) — ficando atrás, apenas, da Argentina e de Portugal, que têm, cada um, 52% de publicações científicas com autoras mulheres.

A participação feminina na produção científica cresceu, inclusive, nas áreas associadas à Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM, em inglês), passando de 35%, em 2002, para 45%, em 2022. Ainda assim, o relatório observa que há uma diminuição da velocidade de crescimento da participação de mulheres nestas áreas a partir de 2009-2010, se considerado o crescimento total de todas as áreas somadas.

O documento traz um levantamento da quantidade de autores homens e mulheres que assinaram publicações científicas entre 2002 e 2022, na base de dados Scopus, a partir de ferramenta da Elsevier. A ferramenta consegue localizar informações sobre gênero de dados bibliométricos de forma binária, ou seja, tem suas limitações. Esse é o quarto de uma série de relatórios da Elsevier em parceria com Bori com informações sobre a ciência brasileira. “São resultados encorajadores ao constatar que nas gerações mais recentes vem crescendo a participação feminina”, comenta Dante Cid, Vice-presidente de Relações Acadêmicas da América Latina da editora Elsevier. “No entanto, ainda temos desafios a superar nos aspectos de participação nas Exatas e de participação entre as gerações mais experientes”.

Com o avançar da carreira, participação feminina diminui

Entre 2002 e 2022, o percentual de mulheres entre autores de publicações científicas cresceu em todas as fases da carreira das cientistas. Contudo, os dados do relatório mostram que, conforme a carreira avança, a tendência é de diminuição da participação feminina. De 2018 a 2022, por exemplo, as mulheres da faixa específica de até cinco anos de carreira foram autoras ou coautoras em mais da metade (51%) das publicações. Essa participação feminina em autorias ou coautorias cai para 36% entre pesquisadores com mais de 21 anos de carreira.

Disparidades nas áreas de conhecimento

Apesar do crescimento na porcentagem de autoras mulheres entre 2002 e 2022, ainda há disparidades nesta participação em diferentes áreas do conhecimento. Os dados do relatório mostram que a participação feminina de 2018 a 2022 supera 60% em áreas como Enfermagem (80%), Farmacologia, Toxicologia e Farmacêutica (62%) e Psicologia (61%), enquanto fica abaixo dos 30% em áreas como Matemática (19%), Ciência da Computação (21%) e Engenharia (24%).

Ainda assim, algumas áreas estão a caminho da equidade de gênero em termos de publicação científica. Na Enfermagem e Psicologia, houve um decréscimo de 3,4 e 3,1 pontos percentuais nas autoras mulheres em dez anos, respectivamente — o que aponta para um equilíbrio maior entre homens e mulheres publicando. Enquanto isso, as áreas de Economia, Econometria e Finanças, Negócios, Administração e Contabilidade, Ciências Ambientais e Veterinária apresentaram o maior crescimento no número de autoras mulheres neste período: de 9,2 pontos percentuais (economia), 8,0 pontos percentuais (negócios), 6,6 pontos percentuais (ciências ambientais), 6,0 pontos percentuais (veterinária). “Nos últimos anos, várias universidades têm criado iniciativas para apoiar e incentivar cientistas mulheres em momentos como a maternidade”, comenta Fernanda Gusmão, Gerente de Soluções para Pesquisa da América Latina da Elsevier. “Acredito que essas ações irão contribuir para acelerar o alcance da equidade em diferentes áreas do conhecimento.”

Equidade de gênero mais lenta nas patentes de invenção

O relatório também analisa a participação feminina na proposição de patentes de inovação. Neste caso, o movimento em direção à equidade de gênero é mais lento: as patentes em que todos os inventores são mulheres ficaram com estabilidade nos últimos 15 anos, de apenas 3% a 6%. Esse movimento não acompanha o ritmo de crescimento das patentes em que os inventores são homens e mulheres. Nos últimos anos, essas patentes cresceram de 24%, em 2008, para 33%, em 2022.

(Fonte: Agência Bori)