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Brasil
O Festival Dança em Trânsito ocupa o Centro Cultural Espaço Tápias, na Barra da Tijuca, com o projeto Palco Carioca Carlos Laerte. Em fevereiro, o primeiro circuito nos brindou com os espetáculos “Suíte Rock – The Dark Side”, da Renato Vieira Cia de Dança, e depois com os “Jovens Coreógrafos”, com Márcio Jahú, Clara da Costa e Hugo Lopes. No início de março, foi a vez do coreógrafo João Saldanha com “Solo de Cana”.
Agora, nos dias 9 e 10 de março, Sonia Destri Lie, à frente da Companhia Urbana de Dança, traz para o palco da Sala Maria Thereza Tápias o espetáculo “Dança de 9”. Para a coreógrafa, esta peça é um trabalho especial. Foi criado como uma resposta aos sentimentos do fazer artístico e suas dificuldades. Cada integrante da Companhia Urbana de Dança entende que dançar é uma expressão compartilhada de liberdade e alegria, e este trabalho é uma oferta coletiva dessa verdade.
“Queríamos falar sobre a importância da dança para cada membro do grupo e como ela mudou suas vidas. A especificidade e o vigor que o público percebe durante a performance é causado por uma extrema necessidade de liberdade inerente a este grupo: Dançar é a mera possibilidade de estar vivo, afirmar o que e quem é, com tudo o que é capaz, e isso só é possível em conjunto com os demais, em companhia”, reflete.
Nestas duas apresentações, a Cia. vai apresentar uma versão adaptada para o formato do projeto.
Ficha técnica:
Direção e Dancing Designer: Sonia Destri Lie
Coreografia: Companhia Urbana de Dança
Dançarinos: Feijão, Tiago Sousa, Julio Rocha, Jessica Nascimento, Miguel Fernandez e Johnny Brito
Homenagem a Carlos Laerte | O longevo Festival Dança em Trânsito (22 anos) faz homenagem a Carlos Laerte, coreógrafo, bailarino, cineasta, professor e ator falecido em 2023. O projeto Palco Carioca Carlos Laerte faz parte do primeiro circuito do Festival, e até o fim de abril levará grandes nomes da dança carioca para o palco da Sala Maria Thereza Tápias, do Centro Cultural Espaço Tápias. “Carlinhos foi para além de um grande artista, um grande amigo e faz parte tanto da nossa história quanto da história da dança carioca. Artista incansável e ímpar”, diz Flávia Tápias, diretora do Centro Cultural.
Programação Palco Carioca Carlos Laerte – Dança em Trânsito
Março
– 9 e 10/3: Companhia Urbana de Dança / Sonia Destri – “Dança de 9”
– 16 e 17/3: Esther Weitzman Companhia de Dança – “Breve“
– 23 e 24/3: Marcia Milhazes Companhia de Dança – “Guarde-me”
– 30 e 31/3: Bruno Cezario – “22:22”
Abril
– 6 e 7/4: Angel Vianna Faculdade de Dança – Encontro Angel Vianna e Tápias em “Voando com os Pés no Chão: dança e pensamento do corpo”
– 13 e 14/4: Coletivo Toni Rodrigues, Paula Aguas e Betina Guelmann – “Antes de Tudo “
– 20 e 21/4: Grupo Tápias
– 27 e 28/4: Cia Étnica de Dança/ Carmen Luz
Serviço:
Dança em Trânsito – Palco Carioca Carlos Laerte
[Dança] “Dança de 9” – Companhia Urbana de Dança
Dias 9 e 10 de março – sábado às 20h e domingo às 19h
Classificação etária: Livre
Duração: 50 minutos
Ingressos: R$ 40,00 inteira, R$20,00 meia-entrada – na bilheteria ou pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias
Local: Centro Cultural Espaço Tápias (Sala Maria Thereza Tápias) – Rua Armando Lombardi, 175- Barra da Tijuca.
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)
Após bem sucedida turnê pelo Brasil, a banda Dire Straits Legacy volta ao país em abril com a For You South America Tour 2024. Formada por músicos que fizeram parte de diferentes fases da carreira do Dire Straits, a banda apresenta um show único e emocional que revive a inesquecível e mágica atmosfera da icônica banda britânica. Em Campinas, o show está marcado para 30 de abril na Multi Arena, mega estrutura montada no Iguatemi, principal shopping da cidade. Os ingressos estão à venda neste link, com valores a partir de R$180 + taxas (1º lote).
O show traz “Money for Nothing”, “So Far Away”, “Sultans of Swing”, “Walk of Life”, “Romeo and Juliet” e muitas outras canções memoráveis interpretadas ao vivo por Alan Clark (teclados), Phil Palmer (guitarra), Mel Collins (sax), Marco Caviglia (voz e guitarra), Danny Cummings (percussão e voz), Primiano Dibiase (teclados), Steve Walters (baixo) e Alex Polifrone (bateria). Formada por integrantes de diferentes fases da carreira da banda britânica, a Dire Straits Legacy está em permanente evolução e, além de manter viva a memória de canções atemporais e muitos outros hits, apresenta novas composições. A banda esteve em turnê pelo Brasil em 2023 e passou por cidades como Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Cuiabá e Campo Grande. O sucesso foi tão grande que decidiram retornar e alcançar mais regiões do país.
Alan Clark integrou o Dire Straits de 1980 a 1985 e participou de discos e turnês. Ao seu lado estão Phil Palmer (direção musical/guitarra/voz), que trabalhou com Dire Straits de 1990 a 1992, o renomado saxofonista Mel Collins, membro do Dire Straits de 1983 a 1985, que tocou no famoso Alchemy Live Album e no EP Twisting By The Pool e o percussionista Danny Cummings que integrou o Dire Straits em 1990 e participou do álbum e turnê On Every Street. Os italianos Marco Caviglia (voz e guitarra), Primiano Dibiase (teclados), Alex Polifrone (bateria) e o baixista britânico Steve Walters completam o time.
Sobre os integrantes:
Alan Clark (teclados) | Alan ingressou no Dire Straits em 1980, tornando-se seu primeiro e principal tecladista, e é conhecido como seu diretor musical não oficial. Além de trabalhar com a banda até sua dissolução, em 1995, ao lado de Mark Knopfler, coproduziu o último álbum da banda, On Every Street. O músico tocou e gravou com uma longa lista de outros artistas, foi membro da banda de Eric Clapton e diretor musical de Tina Turner por vários anos. Mais recentemente, produziu com Phil Palmer o álbum de 3 Chord Trick do Legacy.
Danny Cummings (percussão e voz) | Danny juntou-se ao Dire Straits como seu percussionista em 1990 e tocou no álbum On Every Street, assim como na turnê. Fora de Dire Straits, ele trabalhou com grandes artistas, incluindo Tina Turner, George Michael, Bryan Adams e Pino Daniele, e foi o baterista em Mark Knopfler durante vários anos.
Marco Caviglia (voz e guitarra) | Apaixonado pela música de Dire Straits e seu mentor musical Mark Knopfler, Marco, nascido em Roma, formou a banda Solid Rock em 1988 e em 1990 fez uma turnê com o lendário bluesman do Notting Hillbillies Steve Phillips. Mas seu sonho era tocar com seus “heróis” do Dire Straits e esse sonho se tornou realidade em 2010 a DS Legends e, agora, novamente com a Dire Straits Legacy.
Mel Collins (sax) | Mel se juntou ao Dire Straits em 1982 e tocou no álbum e turnê Love Over Gold e no álbum Twisting by the Pool. Ele também tocou com uma diversos artistas e bandas, incluindo Stones, Camel, Eric Clapton, Joe Cocker e Tears for Fears. Mel é um dos membros da formação original do King Crimson.
Phil Palmer (guitarra) | Phil ingressou no Dire Straits em 1990 e tocou no álbum On Every Street e na turnê mundial do mesmo álbum. Ele é um dos principais guitarristas do mundo, tendo tocado em mais de 450 álbuns e realizado turnês com alguns dos maiores artistas do mundo; pense em um nome e Phil provavelmente já tocou com esse artista. Ele também foi membro da banda de Eric Clapton, onde ele conheceu seu colega da Dire Straits Legacy Alan Clark e é um membro fundador da Dire Straits Legacy.
Steve Walters (baixo) | O baixista Steve Walters estudou com Jaco Pastorius e tem em seu currículo trabalhos com grandes nomes, como Jimmy Cliff, Mariah Carey, Pet Shop Boys, Rod Stewart, Chaka Khan e Amy Winehouse, entre outros.
Alex Polifrone (bateria) | O músico italiano se formou no Conservatory of Cosenza e desde de 2001 é integrante Il Mito New Trolls. Recentemente, se apresentou em várias cidades da Europa com a DSL.
Primiano Dibiase (teclados) | O também romano Primiano é um talentoso tecladista que já trabalhou em muitos discos e com muitos artistas, incluindo Richard Bennett, Steve Phillips, Gigi Proietti e Neri Marcorè.
Serviço:
Dire Straits Legacy – For You South America Tour 2024
Quando: 30 de abril, abertura às 17h, início do show 20h
Link para ingressos: https://www.blueticket.com.br/evento/34567/?c=precampinas
Local: Multi Arena, Estacionamento C , Shopping Iguatemi Campinas.
Avenida Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas/SP.
(Fonte: Silvânia Silva Assessoria de Imprensa)
Pensar em como a realidade virtual pode ser incorporada ao campo artístico foi uma das ideias que inspiraram a diretora Janaína Leite em seu novo trabalho, “Deeper”, em cartaz no Itaú Cultural (Av. Paulista, 149) com sessões a cada trinta minutos a partir das 11h até 10 de março de 2024.
Trata-se de uma instalação com codireção de Ultra Martini e concebida em parceria com a artista visual Leandra Espírito Santo que propicia uma experiência imersiva híbrida, mesclando a presença física e uma vivência 3D completamente digital. A partir desse tripé – artes cênicas, artes visuais e tecnologia – a obra transita entre os territórios da loucura, do sonho e da morte; sejam nas suas dimensões acidentais, sejam induzidos a partir dos estudos sobre psicodelia. Esses estados revelam uma extensa plasticidade do que hoje entendemos por consciência e parece ressoar também na investigação sobre as tecnologias utilizadas na realidade virtual.
O mundo digital está cada vez mais intensamente presente nas nossas vidas e gera mudanças significativas na subjetividade humana, já que as fronteiras entre o mundo físico e o virtual estão sendo borradas. “O que nos interessa é a possibilidade de pensar a ‘dissociação’ como paradigma de subjetivação do qual ainda não podemos prever as consequências: uma vida entre mundos, entre a realidade e a ficção, entre a pessoa e as suas representações virtuais, por meio de seus avatares. Tudo isso parece ser um campo fértil para as linguagens artísticas em suas múltiplas hibridizações”, explica Janaína no projeto.
Sobre a instalação
O público tem até 60 minutos – entre a entrada e a imersão com óculos 3D – para desfrutar dessa iniciativa que explora diversos estados do corpo e da mente. “Como estar com os óculos de realidade virtual perturba bastante os sentidos, é possível experimentar novas sensações sem correr nenhum risco real. Dá até para simular quedas. Inclusive, na área da Psiquiatria, por exemplo, tem acontecido algumas ações com pessoas que têm fobias”, conta Janaína.
A proposta de “Deeper” é produzir a dissociação entre o corpo físico e o corpo virtual, explorando e questionando as fronteiras do corpo em situações limite. Quem embarcar nessa jornada transita por câmaras e corredores repletos de provocações sobre vida, morte e pornografia – elementos bastante presentes nas criações de Janaína Leite.
Na sala denominada “Glory Hole”, por exemplo, concebida por André Medeiros Martins com a participação de doze performers, os espectadores entram em contato com fetiches diversos. Já no espaço onde se lê nas paredes digitais “I am my own laboratory”, o público experimenta, sob o ponto de vista em primeira pessoa, uma cena de suspensão corporal.
Completam a equipe multidisciplinar Renato Navarro (desenho de som), Marcos Vinicius (desenho de luz) e Flávio Barollo (criação audiovisual com inteligência artificial). A convite da Edinburgh Fringe Society como parte da iniciativa Voices from the South e contemplados pelo edital “Arte no Metaverso” do Itaú Cultural, os artistas, em parceria com Rafael Steinhauser como dramaturgue e a plataforma anitya.space, conceberam esse projeto, unindo teatro e tecnologia digital.
Sobre a plataforma anitya.space e ‘Deeper’
Os espaços virtuais de “Deeper” foram criados na plataforma anitya.space por Conrado Andrade e Vitor Milagres, possibilitando a experiência imersiva 3D da peça. Além disso, por conta da ação de Pedro Jardim, um dos fundadores da ferramenta, e um grande time, o trabalho pôde alcançar o público. “Quando Janaína Leite e Rafael Steinhauser nos procuraram para integrar a plataforma imersiva anitya na construção da peça de teatro Deeper, percebemos a oportunidade de demonstrar a capacidade e potencial das experiências imersivas no mundo das artes. Já temos experiências imersivas aplicadas com realidade virtual e realidade aumentada no metaverso em várias áreas, incluindo games (onde nasceu originalmente), educação, desenhos e projetos industriais e profissionais. Agora, com Deeper, mostramos que pode também ser usada em artes cênicas”, explica Pedro Jardim, CEO da anitya.
A experiência consiste em um circuito de realidade virtual no qual o espectador caminha por diversas salas assistindo e interagindo dramaturgicamente com as multimídias alocadas no espaço virtual. Cada sala tem o intuito de provocar no público sensações diferentes, definidas a partir da pesquisa da equipe de criação de Deeper acerca de reações do corpo e da mente em situações extremas.
A pesquisa também abrange o deslocamento do aspecto mental virtual e do corpo físico. Nesse sentido, o VR é interessante pois dá ao público a liberdade de escolher por onde caminhar, olhar e interagir, sempre direcionado (guiado) pela própria arquitetura virtual e pelo roteiro da peça.
Percurso criativo
A curiosidade pelas potencialidades do universo virtual no campo das artes começou durante o confinamento decorrente da pandemia de Covid-19. Com os espetáculos teatrais se aventurando pelas plataformas digitais, Janaina Leite, em parceria com André Medeiros Martins, Lara Duarte e Ultra Martini, convidaram diversos artistas para investigar as dramaturgias do corpo e da presença mediadas unicamente pelo espaço digital.
Foi uma ampla pesquisa que resultou nas experiências “Peça” (prêmio APCA de melhor espetáculo online), espetáculo documental idealizado por Marat Descartes e dirigido por Leite; “Camming 101 noites”, que joga com a estrutura de trabalho das “camgirls”; e o pornoshow “O armário Normando”, em que o público era convidado a transitar por salas virtuais com performances pornográficas interativas.
Seguindo essa linha da sexualidade, no espetáculo presencial “História do Olho – um conto de fadas porno-noir”, a partir da obra de Georges Bataille, as questões apresentadas anteriormente são ampliadas ao serem trabalhadas as práticas fetichistas e a body art no limite entre a estética e o ritual.
Agora, em “Deeper”, acontece uma união de todos esses elementos tão caros a Janaína Leite: arte e vida, teatro e pornografia, corpo e virtualidade. “Acredito que a obra seja bem legal para se pensar em novas maneiras de se fazer teatro, em uma união diferente com o audiovisual e com a tecnologia”, afirma a diretora.
Com produção da Corpo Rastreado, a obra se apresentou em 2023 e início de 2024 no formato de work in process no Festival de Edimburgo, na Escócia; no Festival Santiago a Mil, no Chile, e no Festival Mix Brasil, em São Paulo.
Sinopse | “Deeper” é uma experiência imersiva que une arte e realidade 3D, para explorar e questionar o corpo e a consciência em situações limite. Os territórios da loucura, do sexo, da psicodelia e da proximidade com a morte, mostram uma extensa plasticidade do que hoje entendemos por consciência humana, o que acontece também na investigação sobre as tecnologias que utilizam a realidade virtual. O projeto lança hipóteses sobre uma nova linguagem, que tem na dissociação entre corpo físico e corpo virtual, espaço real e espaço digital, potencialidades inexploradas. A experiência acontece principalmente através de óculos 3D e conta com instalação da artista visual Leandra Espírito Santo.
Ficha técnica
Concepção, direção e pesquisa: Janaina Leite
Codireção e concepção sonora: Ultra Martini
Dramaturgia: André Medeiros Martins, Janaina Leite, Lara Duarte, Ultra Martini
Texto: Lara Duarte
Gravação e edição de vídeo: Vic Von Poser
Assistência audiovisual: Júlia Rô, André Voulgaris, Matheus Brant
Música original e desenho de som: Renato Navarro
Dramaturgue: Rafael Steinhauser
Criações audiovisuais com inteligência artificial: Flávio Barollo
Projeto “Fetiches” – de André Medeiros Martins
Performers: Acácio Abreu, Bel Six, Carlos Jordão, David Medrado, Dom Barbudo, Fernando Brutto, Georgia Vitrilis, Imacullado, Joe, Pamkada, Pombo Morcego, Darktitah
Suspensão corporal:Darktitah, Pombo Morcego e Pamkada
Equipe: anitya.space
Conrado Andrade – líder de desenvolvimento
Vitor Milagres – designer 3D e visualidade
Miguel Medeiros – designer 3D
Kelso Fujimoto – designer de jogos
Pedro Jardim – coordenação geral
Instalação “Cena Oca #1”
Concepção e realização: Leandra Espírito Santo
Assistente artístico e projeto 3D: Francisco Soares
Desenho de luz e sistema de câmera de segurança – Marcus Vinícius
Consultoria e Coordenação Técnica VR: Robson Catalunha
Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes Oliveira
Designer gráfico: Samuel Alves de Jesus
Produção – Corpo Rastreado: Ariane Cuminale, Gabi Gonçalves e Fernando Pivotto
Colaboração: André Fischer, Lucas Maximiano, Rodrigo Salles, Rui Afonso, Gabriel Saito
Núcleo de pesquisa “Fundo”: Ery Gabixi Caozito Baesse, Lívia Machado, Lucas Guilherme Sollar, Lucas Miyazaki, Thais Della Costa, Robs Wagner, Caíque Andreotti e Felipe Thaça
Palestrantes: Lyara Oliveira e Zaika dos Santos
Plataforma de experiência imersiva 3D: anitya.space
Realização: Itaú Cultural
Produção: Corpo Rastreado
Coprodução – Olhares Instituto Cultural: Fernando Braun
Apoio: Edinburgh Fringe Festival, Voices From The South, Fundação Teatro a Mil e Festival Mix Brasil
Agradecimentos: Casa da Xiclet, EBAC Online, Grupo XIX de Teatro.
Serviço:
Até 10 de março de 2024
Horários das sessões:
Dia 5: às 11h, 11h30, 12h, 15h, 15h30, 16h, 19h, 19h30, 20h
Dia 6: às 11h, 11h30, 12h, 19h, 19h30, 20h
Dia 7: às 11h, 11h30, 12h, 15h, 15h30, 16h, 19h, 19h30, 20h
Dia 8: às 15h, 15h30, 16h, 19h, 19h30, 20h
Dia 9: às 12h, 15h, 15h30, 16h, 19h, 19h30, 20h
Lotação: 10 lugares por sessão
Observação: Este trabalho faz uso de óculos de realidade virtual. Certifique-se de que você não tem nenhuma restrição quanto ao uso deste dispositivo. Não recomendado para pessoas com labirintite.
Classificação indicativa: 18 anos
Duração: até 60 minutos
Entrada gratuita: retirada de ingressos presencial, mediante comprovação de 18 anos. As bilheterias estarão abertas 1h antes de cada sessão
Itaú Cultural – Sala Multiuso – 2º andar
Avenida Paulista, 149, próximo à estação Brigadeiro do metrô
De terça-feira a sábado, das 11h às 20h; domingos e feriados, 11h às 19h
Informações: pelo telefone (11) 2168-1777 e wapp (11) 96383-1663
E-mail: atendimento@itaucultural.org.br
Acesso para pessoas com deficiência física
Estacionamento: entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
A poucos metros do Louvre e da Place Vendôme, o hotel de luxo Sofitel Le Scribe Paris abriga o restaurante e bar Rivages, com arquitetura pensada por Tristan Auer em 2023. O ambiente, de tons pastel sob um teto de vidro, homenageia a história local com toques contemporâneos e arquitetura hausmaniana, inspirando-se na antiga sede do Jockey Club de 1863.
O menu de coquetéis apresenta oito criações do bartender italiano Roberto Catalano a partir de suas conversas com clientes, inspirado também nos pratos assinados pelo seu colega alemão, o chef Martin Simolka. E embora clássicos como mojitos, piñas coladas e coquetéis de frutas sejam os mais consumidos pelos frequentadores, são os drinks assinados por Roberto e sua experiência londrina em mixologia que ganham grande destaque no balcão, que recebe estrelas da literatura, moda e artes de Paris.
Os grandes destaques são “The Billboard”, uma mistura de vodka, manjericão, frutas vermelhas e refrigerante; o “Le Cavalier”, um leve coquetel de rum, licor de abacaxi e manteiga de coco; e “Paris-Lyon” uma fusão de gin, xarope de champanhe e mouse de camomila. As assinaturas vão além dos alcoólicos e apresentam dois mocktails para todos os gostos e idades: “Canadian Railway” e “Escarlier Blanc”.
Localizado no número 1 da Rue Scribe, o restaurante do hotel – que recebeu a primeira sessão de cinema do mundo – abre as portas de segunda a domingo das 12h às 22h.
(Fonte: Promonde Comunicação)
Genes relacionados à quebra de carboidratos em algas e plantas terrestres atuais podem ter sido doados por fungos e bactérias durante interações ecológicas ancestrais. É o que sugere um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, realizado com apoio do Instituto Serrapilheira. Os resultados, publicados no último dia 28 na revista científica “New Phytologist”, ajudam a entender o passado e o presente desses vegetais, contribuindo com o conhecimento sobre a evolução da vida no meio terrestre.
Pesquisadores investigaram a origem e a evolução de enzimas de plantas chamadas hidrolases de glicosídeos (GH), que são responsáveis pela quebra de carboidratos em diversas linhagens vegetais. Para isso, eles selecionaram algas e plantas terrestres do grupo Archaeplastida e analisaram os genes responsáveis pela codificação das enzimas GHs. A partir daí, compararam os resultados com genomas de diferentes plantas, bactérias e fungos disponíveis em bancos de dados para identificar semelhanças que pudessem revelar sua origem.
A equipe constatou que parte dos genes responsáveis pela codificação das enzimas GH foi incorporada no genoma vegetal após interações com fungos e bactérias. Considerando essas trocas e duplicações internas destes genes ao longo do tempo, o número de genes GH nas plantas passou de cerca de 20, quando a fotossíntese surgiu nas primeiras células com núcleos, os eucariotos, para mais de 400 nas atuais plantas com flores.
Luiz Eduardo Del Bem, da UFMG e autor do artigo, comenta que esse processo deixou implicações que ajudaram a moldar a vida como conhecemos hoje. “Essa linhagem de plantas só conseguiu desenvolver sua atual capacidade de lidar com carboidratos, como os açúcares e polissacarídeos, através da aquisição de genes de bactérias e fungos”, explica. Fonte de energia e elementos estruturais para as plantas, o carboidrato produzido no processo de fotossíntese tem impacto no crescimento e rendimento dos vegetais.
A pesquisa mostra parte do caminho feito pelas enzimas GH até chegarem nas células vegetais onde atuam hoje. “Nosso trabalho sugere que, nas primeiras algas eucarióticas capazes de fazer fotossíntese, a maior parte da atividade das enzimas GH acontecia dentro das células e era ligada ao processamento de carboidratos para conseguir energia”, diz Del Bem. Na medida em que ocorreu a aquisição de um repertório mais diverso de GHs, com origem fúngica e bacteriana, a ação dessas enzimas parece ter migrado para fora e ao redor da célula, na chamada parede celular.
A transferência de genes entre espécies não é exclusiva das plantas. Del Bem confirma que nós, humanos, e outros animais também contamos com genes de origem bacteriana provenientes de processos semelhantes, conhecidos como transferências horizontais. Além da capacidade de transferência direta encontrada em alguns vírus e bactérias, que inspirou a criação de vegetais geneticamente modificados, o pesquisador diz que é possível que organismos ancestrais tenham capturado DNA livre do ambiente e incorporado em seus próprios códigos genéticos.
A partir de agora, os pesquisadores querem descobrir como o fluxo genético entre os organismos deixou as plantas modernas mais complexas. “Queremos entender como as plantas captam nutrientes minerais em meio terrestre e como funciona a ecologia de micro comunidades de solo, compostas por algas terrestres, fungos e bactérias vivendo juntos”.
(Fonte: Agência Bori)