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MASP apresenta pela primeira vez na AL exposição do coletivo norte-americano Gran Fury

São Paulo, por Kleber Patricio

The Government Has Blood On Its Hands [O governo tem sangue nas mãos] ACT UP, Manifestação no Departamento de Saúde, Nova York, Estados Unidos, 1988. Foto: Gran Fury.

O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, de 23 de fevereiro a 9 de junho de 2024, a mostra “Gran Fury: arte não é o bastante”, que ocupa a galeria localizada no 1º subsolo do museu. Com curadoria de André Mesquita, curador, MASP, e assistência de David Ribeiro, supervisor, MASP, a exposição reúne 77 obras; entre elas, fotocópias e impressões digitais sobre papel. A mostra discute os limites e os alcances das campanhas gráficas do coletivo Gran Fury, bem como a ideia da arte como estratégia no campo ativista, impulsionado por pessoas queer, para ampliar a consciência sobre o HIV/Aids.

Gran Fury (Nova York, 1988—1995) foi um coletivo de artistas considerado referência para as práticas de ativismo artístico das décadas de 1980 e 1990, que emergiu a partir da organização ACT UP (AIDS Coalition to Unleash Power) [Coalizão da Aids para libertar o poder], composta por indivíduos e grupos de afinidade dedicados a tornar criticamente público o silêncio e a negligência do governo dos Estados Unidos em relação ao HIV/Aids. Gran Fury produziu campanhas gráficas e intervenções públicas em torno das questões relacionadas à crise do hiv/Aids, servindo visualmente ao ACT UP em protestos e ações de desobediência civil. O coletivo encerrou suas atividades em 1995 e seu arquivo encontra-se na New York Public Library.

Em boa parte de sua trajetória, o Gran Fury contou, em sua formação, com Avram Finkelstein, Donald Moffett, John Lindell, Loring McAlpin, Mark Simpson (1950–1996), Marlene McCarty, Michael Nesline, Richard Elovich, Robert Vazquez-Pacheco e Tom Kalin. O grupo se autodescrevia como “um bando de indivíduos unidos na raiva e comprometidos a explorar o poder da arte para acabar com a crise da Aids”. Seus membros recusavam-se a se assumir como artistas ou a aparecer como criadores individuais e desejavam escapar dos espaços de arte consagrados.

O título da exposição do MASP, “Arte não é o bastante”, se inspira na frase “With 42,000 Dead, Art Is Not Enough” [Com 42 mil mortos, arte não é o bastante] (1988), de autoria do coletivo. A sentença surgiu quando a instituição independente de arte experimental e performance The Kitchen, em Nova York, convidou o coletivo para fazer a capa do calendário do espaço, que respondeu com um pôster contendo a declaração seguida da conclusão “Take Collective Direct Action to End the Aids Crisis” [Engaje-se na ação direta e coletiva para acabar com a crise da Aids].

Gran Fury – Kissing Doesn’t Kill.

“O Gran Fury é parte de uma história ativista do uso politizado das ferramentas de comunicação e da subversão de imagens e discursos dominantes, abrindo território para o que na década de 1990 tornou-se conhecido entre coletivos de arte ativista e movimentos sociais como ‘mídia tática’, que é a produção de um novo tipo de estética por grupos e indivíduos oprimidos ou excluídos da cultura geral, trabalhando com formas expandidas de distribuição cultural e intervenção semiótica nas ruas valendo-se de diferentes suportes visuais”, elucida o curador André Mesquita.

Entre as ações produzidas pelo grupo, está a criação “The New York Crimes” (1989), que consistiu na impressão de milhares de exemplares falsos de um jornal de quatro páginas com textos do ACT UP contendo suas próprias notícias e gráficos densos. Nessa obra, o grupo, mimetizando os elementos gráficos da capa do The New York Times. O “The New York Crimes” corrigia a identidade e as informações equivocadas da cobertura do tradicional jornal nova iorquino sobre a doença: por exemplo, a de que o controle do HIV já estava estabilizado. Na época, Gran Fury e ativistas do ACT UP saíram pelas ruas de Nova York durante a madrugada, abriram as caixas do The New York Times, retiraram os exemplares e substituíram as primeiras páginas com o jornal falso.

Em “Kissing Doesn’t Kill” [Beijar não mata] (1989-90), o Gran Fury desviou o multiculturalismo corporativo das conhecidas campanhas da empresa italiana de roupas Benetton subvertendo seus códigos visuais e semânticos e a sua sedução visual para exibir fotografias de três casais inter-raciais se beijando. O pôster foi instalado como um painel nas laterais de ônibus e nas estações de metrô em São Francisco, Chicago, Nova York e Washington DC, nos Estados Unidos. Sua imagem, replicada também em vídeos curtos produzidos pelo coletivo, não vendia um produto, mas desafiava a interpretação equivocada do beijo como comportamento de risco, uma vez que, naquela época, a saliva era vista como um fluido supostamente capaz de transmitir o HIV.

“O outdoor não publicitário de ‘Kissing Doesn’t Kill’ efetua o que, na década de 1990, popularizou-se como Culture Jamming [Interferência cultural] por meio da subversão, manipulação ou rompimento simbólico das mensagens publicitárias na mídia e no espaço urbano”, explica Mesquita.

Gran Fury – “Art is not Enough” – Arte não é o bastante – 1988 – Impressão offset sobre papel – Offset print.

A garantia do cuidado e do respeito a todas as pessoas com HIV foi endereçada em um cartaz com a frase “All People With AIDS Are Innocent” [Todas as pessoas com aids são inocentes] (1988), quebrando o paradigma moral de que algumas pessoas mereceriam o HIV/Aids mais do que outras. O cartaz do Gran Fury determinava uma mudança de pensamento imediata da sociedade para respeitar, sem hierarquias, todas as pessoas que convivem com o HIV/Aids, as quais devem ter o direito de receber cuidados e assistências igualitárias.

Segundo o curador André Mesquita, “dizer que ‘a arte não é o bastante’ não significa abandonar permanentemente a arte em favor da militância ou apontar a ineficácia de uma prática artística para a transformação social. Ao contrário, a declaração do Gran Fury propõe que já não basta mais fazer uma arte sobre a crise, mas que momentos de crise são também momentos revolucionários de imaginação radical e de confrontação de sistemas hegemônicos e opressores. Sua obra gráfica nos provoca a pensar sobre a necessidade e a urgência de artistas, ativistas e agentes culturais se articularem como força política solidária em direção à ação direta, caminhando junto a movimentos contestatórios”, conclui.

“Gran Fury: arte não é o bastante” integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da diversidade LGBTQIA+. Este ano, a programação também inclui mostras de Francis Bacon, Mário de Andrade, MASP Renner, Lia D Castro, Catherine Opie, Leonilson, Serigrafistas Queer e a grande coletiva Histórias da diversidade LGBTQIA+.

Sobre o Gran Fury | Gran Fury foi um grupo formado em 1988 que finalizou as suas atividades em 1995 em Nova York. Atualmente, o trabalho do grupo é exposto em comissões de arte pública do Whitney Museum, New Museum, Bienal de Veneza, Creative Time e Public Art Fund, e faz parte das coleções permanentes do MoMA, Whitney e New Museum. Em 2012, o Gran Fury montou “READ MY LIPS”, a primeira exposição pública do seu trabalho para a galeria 80WSE, em Nova York. Em 2018, o coletivo reprisou esta exposição na organização Auto Italia de Londres.

Acessibilidade | Em 2024, todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em libras ou descritivas, textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil, com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados. Os conteúdos ficam disponíveis no site e canal do Youtube do museu.

Catálogo | Acompanhando a exposição, serão publicados dois catálogos, em inglês e português, com a reprodução de obras do coletivo. O livro, organizado por Adriano Pedrosa e André Mesquita, inclui um texto de André Mesquita, além de textos de Marcos Martins e Vinicius Franco, duas entrevistas realizadas com o Gran Fury por David Deitcher e Douglas Crimp e o texto de despedida do coletivo, publicado originalmente em 1995. Com design de Bloco Gráfico, as publicações têm edições em brochura.

MASP Loja | Em diálogo com a exposição, o MASP Loja apresenta produtos especiais do coletivo, entre os quais duas bolsas, em inglês e português, postais e ímãs, além do catálogo oficial da mostra.

Serviço:

Gran Fury: arte não é o bastante

Curadoria: André Mesquita, curador, MASP, com assistência de David Ribeiro, supervisor, MASP

1º subsolo (galeria)

23/2—9/6/2024

MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista – São Paulo, SP

Telefone: (11) 3149-5959

Horários: terças grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h), e quintas grátis, das 10h às 18h (entrada até as 17h); quarta, sexta, sábado e domingo com 50% de desconto, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas

Agendamento on-line obrigatório

Ingressos: R$70 (entrada); R$35 (meia-entrada)

Site oficial | Facebook | Instagram.

(Fonte: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand)

Sesc Belenzinho recebe Dead Fish

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Lucca Miranda.

Em fevereiro, o Sesc Belenzinho recebe a banda Dead Fish. O show acontece na sexta e sábado, nos dias 16 e 17 na Comedoria, com ingressos de R$15 (Credencial Sesc) a R$50 (inteira). Uma das maiores bandas de hardcore do Brasil, a Dead Fish apresenta as músicas de seu décimo álbum de estúdio, “Labirinto da Memória”, e sucessos de álbuns passados, como “Sonho Médio” e “Afasia”. Conhecida por seu discurso político progressista, a banda aborda, na maioria de suas letras, a saúde e educação pública, além de denunciar, sem meios termos, a desigualdade e o preconceito.

A banda capixaba surgiu nos anos 90 e em 98 lançou seu primeiro álbum de forma independente, “Sirva- se”. Em 99, a banda monta a Terceiro Mundo Produções Fonográficas, que deu vida aos álbuns “Sonho médio”, “Afasia” e “Ao Vivo”. Em 2004, pela gravadora Deck, lança “Zero e Um”. No mesmo ano, ganha projeção nacional ao receber o VMB de “Banda Revelação” e lançou, em parceria com a emissora, seu primeiro DVD, o “MTV Apresenta Dead Fish”. Em 2006, novo disco, “Um homem Só”. Em 2009, é lançado “Contra Todos”, que trouxe ao Dead Fish mais um VMB – “Melhor Banda de Hardcore”. Os 20 anos de carreira foram comemorados com gravação no Circo Voador (RJ) do segundo DVD, “Dead Fish 20 anos”, que traz músicas das diferentes fases e participações especiais de amigos da banda. Com o apoio dos fãs em projeto de financiamento coletivo, o Dead Fish lançou em 2015 o disco “Vitória”. Em 2017, a banda lançou o DVD “XXV” e voltou à estrada para divulgar o mais recente trabalho. E, em 2019, volta à gravadora Deck, onde lança o álbum ”Ponto Cego”, além de mais uma turnê nacional. Em 2022, o Dead Fish lança o projeto 30+1, celebrando, em três discos ao vivo (cada um dedicado a uma década), os 30 anos de carreira da banda.

DEAD FISH 

Dias 16 e 17 de fevereiro de 2024 – sexta e sábado, 20h30

Local: Comedoria (500 lugares)

Valores: R$50 (inteira); R$25 (Meia entrada), R$15 (Credencial Sesc)

Ingressos à venda no portal Sesc e nas bilheterias das unidades Sesc

Classificação: 14 anos

Duração: 90 minutos

Sesc Belenzinho  

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento: de terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$5,50 a primeira hora e R$2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$12,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional.

Transporte Público: Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

Sesc Belenzinho nas redes: Facebook | Instagram | YouTube.

(Fonte: Sesc SP)

Almenat Embu das Artes Tapestry Collection by Hilton revela renovação elegante em abertura do Restaurante Japi

Embu das Artes, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Almenat Embu das Artes Tapestry Collection by Hilton.

O Almenat Embu das Artes Tapestry Collection by Hilton, situado em Embu das Artes, em São Paulo, anunciou a conclusão de sua mais recente renovação, liderada pela Bloco Arquitetos. A renovação do encantador refúgio, entrelaçado com a exuberância da Mata Atlântica e a elegância de um hotel cinco estrelas, traz nova vida ao segundo andar, revitalizando os espaços de lazer e sociais e infundindo elementos inovadores no Restaurante e Bar Japi para complementar os designs originais de Nilton Massafumi e Tania Parma.

Com o objetivo de criar um ambiente íntimo e acolhedor para os hóspedes, o novo espaço de 360º graus foi completamente transformado para proporcionar uma atmosfera mais acolhedora para os visitantes desfrutarem com a família, amigos ou como casal. A área, que abriga tanto o Restaurante e Bar Japi quanto o centro de lazer, agora apresenta revestimentos de madeira e pisos de cimento queimado criando uma atmosfera aconchegante. Os móveis adicionam um toque moderno e contemporâneo, com lareira para os dias mais frios e mesas de sinuca completando o ambiente.

Como parte da Tapestry Collection, o Almenat Embu das Artes leva os hóspedes à sua história única mesclando o melhor do passado e do presente. Essa abordagem, guiada pela expressividade local das cores, estabelece uma fusão marcante entre as áreas que passaram por atualizações contemporâneas e aquelas preservadas para uma experiência verdadeiramente autêntica.

De acordo com Roberta Pellegrino, gerente geral do Almenat Embu das Artes Tapestry Collection by Hilton, o projeto transformará o espaço em um dos hotéis mais abrangentes do país combinando arte, arquitetura, lazer, gastronomia e natureza com excelente serviço. “Oferecemos não apenas integração, mas uma extensão da experiência cultural única de Embu das Artes aos nossos hóspedes. Agora, mais do que nunca, eles podem verdadeiramente mergulhar na riqueza cultural local, tornando o Almenat uma referência que vai além das comodidades do hotel”, afirma.

Segundo Daniel Mangabeira, sócio da Bloco Arquitetos, o Almenat Tapestry Collection by Hilton se destaca como um verdadeiro santuário de arte contemporânea, abrigando uma coleção notável que inclui obras de artistas renomados como Marcello Nitsche. “A convergência de arte e arquitetura cria uma atmosfera sofisticada característica da rede. O projeto testemunhou a renovação do restaurante Japi e dos lounges do hotel. Com os espaços revitalizados, esta conclusão representa um empolgante prelúdio para a jornada transformadora que está por vir”, comenta.

Oferecendo um cardápio que harmoniza sabores brasileiros com inspirações de várias partes do mundo, as renovações do Restaurante Japi incluíram uma expansão para receber 118 convidados em áreas climatizadas, 16 pessoas em seu jardim e 30 pessoas no Bar Japi para uma atmosfera elevada. Expansões adicionais também foram feitas nas áreas comuns do térreo. O Restaurante e Bar Japi agora estão abertos para hóspedes do hotel e o público em geral. Para mais informações ou para fazer reservas, visite o Hotel Almenat.

Sobre o Almenat Embu das Artes Tapestry Collection by Hilton | O Almenat Embu das Artes Tapestry Collection by Hilton é um refúgio situado na Mata Atlântica a apenas 35 quilômetros do centro de São Paulo. Oferecendo uma localização privilegiada próxima a uma feira de artesanato semanal, o hotel conta com 22 salas de reuniões e extensas instalações de lazer, tornando-o ideal para eventos corporativos e estadias de lazer. Com dois campos de futebol, uma quadra de tênis de praia, quadras de tênis e poliesportivas, boliche, piscinas internas (aquecidas) e externas e uma trilha para caminhadas, o hotel proporciona uma experiência abrangente. Fundindo gastronomia com design, Embu e o Restaurante e Bar Japi oferecem culinária brasileira em horários flexíveis atendendo a hóspedes e eventos especiais. O Bar da Piscina junto à piscina cria uma atmosfera relaxante servindo petiscos exclusivos e coquetéis para momentos de lazer à beira da piscina.

Sobre a Tapestry Collection by Hilton | A Tapestry Collection by Hilton é um portfólio com mais de 115 hotéis originais que oferecem aos hóspedes estilo único e personalidade vibrante, incentivando-os a se conectar com seu destino e desfrutar de experiências autênticas e fora do comum. Embora cada propriedade tenha uma história única a compartilhar que ganha vida por meio de design estimulante e comida e bebida exclusivas, todas as propriedades Tapestry Collection são unidas pela confiabilidade que vem com o nome Hilton, além dos benefícios do premiado programa Hilton Honors. Experimente a Tapestry Collection by Hilton reservando em tapestrycollectionbyhilton.com ou pelo aplicativo Hilton Honors, líder da indústria. Os membros do Hilton Honors que reservam diretamente pelos canais preferidos da Hilton têm acesso a benefícios instantâneos. Saiba mais sobre a Tapestry Collection by Hilton aqui e siga a marca no Facebook, Instagram e Twitter.

Serviço:

Rua Águas Marinhas, 553 – Chácaras Ana Lúcia, Embu das Artes – SP

Telefone: (11) 4785-1000 | Site.

(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)

Teatro Arthur Azevedo recebe temporada de “Entre Bolhas e Borboletas” em fevereiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Patty Pantaleão em “Entre Bolhas e Borboletas”. Fotos: Jéssica Murta.

Após o sucesso de público no último ano com o espetáculo “Entre Bolhas e Borboletas”, a primeira artista indoor de bolhas de sabão no Brasil, Patty Pantaleão, oficializou uma temporada de apresentações no Teatro Arthur Azevedo em fevereiro. As apresentações, realizadas todos os fins de semana do mês na sessão das 16 horas, terão ingressos a partir de R$12,50.

O público presente terá acesso a um espetáculo para toda a família, oferecendo muita leveza, efeitos de mágica, cores, luzes, música e poesia sem deixar de destacar as grandes bolhas de sabão. Sem dúvida, é um resgate à memória afetiva independentemente da idade. “Esta nova temporada é uma forma de retribuir toda a aceitação que tivemos do público da cidade de São Paulo no último ano; ao todo, foram mais de 3.000 pessoas impactadas de alguma forma pela nossa mensagem. O que posso adiantar é que cada sessão será única e com uma emoção que só quem estará lá será capaz de sentir”, encerra a artista.

Local e datas:

Teatro Arthur Azevedo

Até 25/2 às 16h – sábado e domingo

Ingressos: https://www.bilheteriaexpress.com.br/ingressos-para-entre-bolhas-e-borboletas-teatro-arthur-azevedo-teatro-infantil-351311112026203.html

Entre Bolhas e Borboletas

Instagram: @entrebolhaseborboletas | @pattyinspira.

(Fonte: D Comunicação)

Produtos biológicos colaboram com a diminuição da pegada de carbono do campo

Florianópolis, por Kleber Patricio

Foto: Pixabay.

Na última Cúpula de Ação Climática realizada pela ONU, o Brasil retomou o compromisso de diminuir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 48% até 2025 e em 53% até 2030, reforçando a importância de governos e empresas aplicarem com urgência soluções para uma atividade econômica mais sustentável. A principal delas, o agronegócio, é responsável por até 15% das emissões totais de GEE em todo o mundo. “Parte dos produtos usados na agricultura são responsáveis por uma parcela significativa das emissões globais. Somente o fertilizante nitrogenado é responsável por 2,5% de todas as emissões globais, superando as emissões de setores relevantes, como aviação por exemplo. Mas, hoje, já contamos com opções biológicas que minimizam esse efeito”, afirma Rafael de Souza, CEO e um dos fundadores da Symbiomics – startup de biotecnologia que desenvolve uma nova geração de biológicos de alto desempenho.

Gerador de tecnologias, o departamento de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa trabalha com o que há de mais avançado no mercado para os estudos de microbioma, genômica e análise de dados, desenvolvendo soluções de nutrição vegetal, biocontrole, sequestro de carbono e bioestimulantes usados para aumentar a produtividade agrícola de forma sustentável e com menor impacto ambiental. “As pesquisas recentes apontam que o microbioma das plantas é um fator tão importante quanto a genética vegetal. Todos os microrganismos associados a uma planta que formam – junto às atividades por eles desempenhadas – esse microbioma impactam diretamente no desenvolvimento e resiliência vegetal”, explica Jader Armanhi, cofundador e COO da startup, que integra o portfólio da Vesper Ventures, venture builder fund com foco em biotecnologia avançada.

Entre as tecnologias já desenvolvidas pela Symbiomics estão as soluções desenhadas com base em microrganismos que tornam elementos como o nitrogênio e o fósforo disponíveis para absorção das plantas durante o ciclo produtivo. Armanhi explica que esses nutrientes não podem ser utilizados diretamente pelas plantas da maneira como são encontrados no ambiente. Por isso, a agricultura tradicional aplica soluções químicas – e com alta pegada de carbono – para que a planta possa absorver dali o nutriente que precisa. No entanto, a produção desses químicos é, na maioria dos casos, energeticamente custosa e extremamente poluente. Estima-se que cada 1 kg de fósforo retirado da natureza gere 1 kg de GEE. Fora isso, trata-se de um recurso natural não renovável e que já está com os dias contados. Para resolver esse problema, a biotech tem trabalhado no desenvolvimento de uma solução com microrganismos solubilizadores do elemento, que garantem um suprimento de altíssima tecnologia adequado para a suplementação de fósforo durante as fases do desenvolvimento do plantio.

Um exemplo é o cultivo de milho: para produzirmos uma média de 5.500 kg de grãos por hectare, é necessário utilizar cerca de 420 kg de ureia como fertilizante. Atualmente, no Brasil, temos quase 22 milhões de hectares dedicados ao cultivo de milho. Isso implica na necessidade de aproximadamente 9,2 milhões de toneladas de ureia anualmente para essa cultura. Vale ressaltar que cerca de 50% deste fertilizante é perdido por lixiviação. Como a produção e transporte de cada 1 kg de fertilizante nitrogenado resulta na liberação de aproximadamente 10 kg de gases de efeito estufa, apenas no Brasil a utilização deste fertilizante no cultivo de milho pode resultar na emissão de quase 200 milhões de toneladas de gases de efeito estufa por ano.

“A Symbiomics, no entanto, tem dedicado seu pipeline de P&D para identificar microrganismos que possam reduzir drasticamente esse cenário. Isso porque, de maneira natural, alguns microrganismos, mais eficientemente, transformam o nitrogênio do ar em algo fácil da planta absorver”, afirma o cientista. O impacto, além de favorável à compensação da pegada de carbono da atividade, minimiza os riscos de contaminação dos lençóis freáticos, outra consequência da lixiviação dos fertilizantes nitrogenados aplicados.

Toda essa tecnologia tem sido criada e aplicada aqui no Brasil. O país, com suas novas metas de emissão, pode ampliar esse potencial de atrair mais “investimentos verdes”. Segundo Souza, o campo de microbioma/biológicos é um dos que mais cresce, especialmente na América Latina e, hoje, já está avaliado em quase US$13 bi. Mesmo com excelência nas pesquisas desenvolvidas no Brasil, a maior parte dos investimentos ainda acontece fora do país. “Temos a capacidade de desenvolver essas tecnologias disruptivas aqui no Brasil. E de fazer algo novo, diferente. A Symbiomics é um exemplo disso. Temos, também, toda a biodiversidade do Brasil à nossa disposição e não tenho dúvidas de que as melhores soluções para os grandes problemas que enfrentamos hoje nas emissões de GEE e no aquecimento global passam pelo Brasil e por nossas biotechs”, finaliza o CEO.

Sobre a Symbiomics | A Symbiomics é uma startup de biotecnologia. Fundada em 2021, tem como objetivo transformar globalmente a agricultura com produtos biológicos de nova geração. A companhia desenvolve soluções de alto desempenho para aumentar a produtividade agrícola de forma sustentável e com menor impacto ambiental. Os produtos contêm microrganismos utilizados para múltiplas aplicações, como nutrição vegetal, biocontrole, sequestro de carbono e bioestimulante. O departamento de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa trabalha com o que há de mais avançado no mercado em genômica, microbioma e análise de dados para aumentar a produtividade de culturas agrícolas por diversos meios, como biofertilização, aumento da resiliência a estresses ambientais e controle biológico.

www.symbiomics.com.br | https://www.linkedin.com/company/symbiomics/.

(Fonte: Agência Casa 9)