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Brasil
O Festival Dança em Trânsito está de volta, ocupando o Centro Cultural Espaço Tápias, na Barra da Tijuca, com o projeto Palco Carioca. A primeira atração do circuito é o espetáculo “Suíte Rock”, da Renato Vieira Cia de Dança, agendado para os dias 17 e 18 de fevereiro. Há 21 anos, este evento tem sido um ponto de encontro para artistas nacionais e internacionais, proporcionando não apenas inúmeras apresentações, mas também oportunidades de formação, capacitação, reflexão e intercâmbio entre grupos de dança.
“Suíte Rock” mergulha nas poéticas cênicas, explorando o diálogo entre o físico e o imaginário do homem contemporâneo. Com direção e coreografia de Renato Vieira, a produção transcende limites narrativos, abordando dilemas do dia a dia, desde o preconceito até a celebração da diversidade. A obra, que une rock e erudito, destaca sucessos dos grupos Led Zeppelin, Pink Floyd, Queen e dos artistas Sting e David Bowie, acompanhados ao vivo pelo músico Rafael Kalil, que recria os sons da guitarra com seu violoncelo com o uso de pedais de efeito. Os bailarinos Bruno Cezario e Felipe Padilha exploram as vastas possibilidades do rock, refletindo sobre relações e desejos em um mundo pós-confinamento. “Suíte Rock” é uma jornada coreográfica e musical que inspira o desejo de liberdade e celebra a importância dos encontros.
A programação do Palco Carioca se estenderá pelos meses março e abril, apresentando renomadas companhias e grupos cariocas de dança, como Márcio Jahú, Clara da Costa, Hugo Lopes, João Saldanha, Companhia Urbana de Dança, Sônia Destri, Esther Weitzman Companhia de Dança, Marcia Milhazes Companhia de Dança, Bruno Cezario, Angel Viana Faculdade de Dança, Coletivo Toni Rodrigues, Paula Aguas, Betina Guelmann, Grupo Tápias e Cia Étnica de Dança/Carmem Luz.
Ficha técnica:
Direção geral e coreografia: Renato Vieira
Codireção: Bruno Cezario
Bailarinos: Bruno Cezario, Felipe Padilha.
Músico: Rafael Kalil
Iluminação: Renato Vieira
Figurinos: Bruno Cezario
Fotografia de cena: Laura Fragoso
Programação Palco Carioca – Dança em Trânsito
Fevereiro
17 e 18/2: Renato Vieira Cia de Dança – “Suíte Rock”
24 e 25/2: Márcio Jahú, Clara da Costa e Hugo Lopes – Jovens Coreógrafos
Março
2 e 3/3: João Saldanha – “Solo da Cana”
9 e 10/3: Companhia Urbana de Dança / Sônia Destri – “Dança de 9”
16 e 17/3: Esther Weitzman Companhia de Dança – “Breve“
23 e 24/3: Marcia Milhazes Companhia de Dança – “Guarde-me”
30 e 31/3: Bruno Cezario – “22:22”
Abril
6 e 7/4: Angel Viana Faculdade de Dança – Encontro Angel Vianna e Tápias em “Voando com os Pés no Chão: dança e pensamento do corpo”
13 e 14/4: Coletivo Toni Rodrigues, Paula Aguas e Betina Guelman – “Antes de Tudo “
20 e 21/4: Grupo Tápias
27 e 28/4: Cia Étnica de Dança/ Carmem Luz.
Serviço:
Dança em Trânsito – Palco Carioca
[Dança] “Suíte Rock” com a Renato Vieira Cia de Dança
Dia 17 e 18 de fevereiro – sábado e domingo
Horário: 20h
Classificação etária: Livre
Duração: 60 minutos
Ingressos: R$40,00 inteira, R$20,00 meia-entrada – na bilheteria ou pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias
Local: Centro Cultural Espaço Tápias (Sala Maria Thereza Tápias) – Rua Armando Lombardi, 175- Barra da Tijuca Rio de Janeiro (RJ).
(Fonte: Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)
Dono da maior biodiversidade do planeta, o Brasil abriga destinos que se destacam pela exuberância de suas belezas naturais. No entanto, a tarefa de combinar a imersão na natureza – por meio de trilhas, cachoeiras e paisagens encantadoras – preservada com hospedagens acolhedoras, deslocamento eficiente entre os atrativos, infraestrutura turística, segurança e proximidade de uma capital com uma ampla oferta de voos, nem sempre é simples. Nesse cenário, destaca-se a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, localizada a apenas 70 km de Cuiabá (MG). Este destino tem o poder de cativar diversos tipos de viajantes, desde os mais aventureiros até casais e famílias em busca de uma experiência tranquila em meio à natureza.
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é um tesouro nacional. Criado em 1989, protege uma imensa área de Cerrado com mais de mil espécies de plantas e animais, dez tipos de vegetação e diferentes formações geológicas, incluindo áreas de origem desértica e marinha. A região é de grande importância geológica, pois já foi mar e deserto ao longo de milhões de anos, formando paisagens únicas, além de possuir cavernas, paredões, morros e cachoeiras a serem conhecidos.
“A Chapada dos Guimarães é um destino que me surpreendeu muito. É possível ver uma grande diversidade do Cerrado, que vai desde vegetações rasteiras até grandes árvores – essa variação é algo que achei muito curioso e bonito. As paisagens formadas pelos gigantescos paredões de arenito te transportam no tempo, levando a pensar como era a região há milhões de anos, quando o mar ainda tomava conta. Conhecer o complexo de Cavernas Aroe Jari também foi uma experiência marcante. É possível sentir uma energia muito forte naquele local e se conectar com a história do povo indígena Bororo”, destaca Letícia Silva, produtora de experiências da Vivalá, organização especializada em Turismo Sustentável no Brasil que conta com um roteiro de Ecoturismo na região.
O roteiro
A disponibilidade de roteiro para esse destino é de quatro e cinco dias, sendo que o primeiro se inicia com a chegada a Cuiabá, com o check-in do hotel Intercity liberado a partir das 14 horas. Até a manhã seguinte, os viajantes ficam liberados para descobrirem a capital mato-grossense. Já no segundo dia, o grupo segue rumo à Chapada dos Guimarães. Lá, visitam o cartão-postal da Chapada – o Véu de Noiva – além de outras quatro incríveis cachoeiras.
A partir do segundo dia, a hospedagem será na Vento Sul, uma pousada local para onde o grupo irá se dirigir após o banho nas cachoeiras. As noites contam com programação livre, para que os viajantes aproveitem à sua maneira.
Há um dia dedicado a apreciar as lindas paisagens do Parque Nacional, iniciando pela Cidade da Pedra, onde há mirantes com vistas de tirar o fôlego. Após essa incrível experiência, é hora de partir para a Crista do Galo, uma formação única na Chapada, e finalizar a vivência com um banho relaxante no Poço das Antas.
Outro destaque é a ida à fazenda onde localiza-se o Complexo de Cavernas Aroe Jari. Lá, o grupo irá fazer uma trilha para conhecer a Caverna Aloe Jari – a maior caverna de arenito do Brasil –, a Caverna Kyogo Brado, Pobe Jari e a Caverna Lagoa Azul, além da Ponte de Pedra. A Caverna Aroe Jari se destaca pelo seu lado místico, em relação à energia diferenciada que lá existe por ter sido um território ocupado pelo povo indígena Bororo e utilizado para depósito dos restos mortais de seus integrantes. Ao final do trajeto, um delicioso almoço regional aguarda o grupo. Para fechar o dia, é possível tomar um banho refrescante na Cachoeira do Almíscar.
A lista de vivências também inclui a Cachoeira da Geladeira e uma visita às Bordadeiras da Chapada. O retorno para Cuiabá está previsto para às 14 horas do último dia do itinerário.
“Oferecemos roteiros de profunda conexão com a natureza nas Chapadas brasileiras; cada uma, com um tipo diferente de experiência: na Chapada dos Veadeiros, além das belezas do Cerrado, há uma imersão muito autêntica na cultura das comunidades locais; na Chapada Diamantina, o foco é na adrenalina e desafios, com a travessia pelo Vale do Pati; por fim, na Chapada dos Guimarães, temos um roteiro bastante democrático que agrada a todos os apaixonados por natureza, desde os mais aventureiros até as famílias, casais ou aqueles que buscam só relaxar e curtir trilhas leves, cachoeiras e paisagens incríveis”, explica Daniel Cabrera, cofundador e diretor-executivo da Vivalá.
Viagem com propósito
A estreia da Expedição Chapada dos Guimarães acontece no carnaval, com as vagas já esgotadas. No site da Vivalá é possível conferir todas as datas das próximas edições, ao longo de todo o ano de 2024. Os valores iniciam em R$3.800 e podem ser parcelados em até oito vezes sem juros no cartão de crédito. O valor inclui transportes terrestres, hospedagens (hotel em Cuiabá e pousada na Chapada), alimentações (almoços e cafés da manhã), todos os passeios do roteiro, seguro-viagem e time de facilitação e condução presente ao longo de toda a vivência. Não estão inclusas passagens aéreas até os pontos de encontro e compras pessoais. Para baixar o roteiro completo e conferir mais informações sobre as expedições para Chapada dos Guimarães e outros destinos, acesse o link https://www.vivala.com.br/expedicoes/chapada-dos-guimaraes.
Sobre a Vivalá
A Vivalá atua no desenvolvimento do Turismo Sustentável no Brasil promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil, sua biodiversidade e comunidades tradicionais. Atualmente, a Vivalá atua em 22 unidades de conservação do país, contemplando os biomas da Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, e trabalha em conjunto com mais de 700 pessoas de populações indígenas, ribeirinhas, quilombolas, sertanejas e caiçaras.
Com 15 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, a Vivalá tem a confiança da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Aberta, Fundação do Grupo Boticário e Yunus & Youth, além de ter uma operação 100% carbono neutro e ser uma empresa B certificada, tendo a maior nota no turismo do Brasil e a 7ª maior em todo o setor de turismo no mundo. Até dezembro de 2023, a Vivalá já realizou mais de 250 expedições e embarcou mais de 3 mil viajantes, além de ter injetado mais de R$4 milhões em economias locais por meio da compra de serviços de base comunitária e consumo direto dos viajantes. Para mais informações, acesse www.vivala.com.br.
(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)
Um mergulho no rio muda a vida de Lunna. É neste momento de descontração que a menina conhece Poti, um garoto indígena com fortes conexões às raízes ancestrais. Eles se tornam amigos e, com o tempo, os laços forjados na infância se transformam em amor na ficção Amarras do Destino, da escritora baiana Mary Cristiane. O primeiro volume da duologia Herdeiros da Floresta é uma narrativa permeada pela influência das complexas dinâmicas familiares. Nesta obra, a autora, que possui formação em Psicologia e Direito, apresenta este princípio psicológico das pessoas terem a tendência de reproduzir padrões parentais ao longo da vida.
Na trama, cada decisão tomada por Lunna e Poti no presente encontra eco em épocas anteriores dos respectivos clãs deles. Para se libertarem deste emaranhamento, é preciso tomarem decisão conscientes e quebrarem paradigmas, com ajustes e correções, a fim de construírem um novo destino.
O fio condutor da narrativa é um romance que transcende os contrastes culturais e as amarras do passado. Criada em uma fazenda cercada de luxos, Lunna, jovem branca, encanta-se com as tradições indígenas de Poti. Da curiosidade e fascínio, nasce um sentimento puro que irá transformar a vida de ambos.
Conforme a paixão cresce, Lunna desvenda histórias antigas da sua família que revelam uma ligação notável no relacionamento atual com Poti. Em busca da verdade, ela descobre que as vidas e as emoções de antigamente moldam o caminho trilhado no tempo atual.
Lunna ficou fascinada com aquele universo lúdico que, para ela, até então, só existia nos livros, e mais ainda pela habilidade incomum do adolescente que mais parecia um jovem adulto com uma capacidade ímpar para lidar com as surpresas da floresta. De alguma forma, ela sentia que fazia parte daquele mundo selvagem. (Amarras do Destino, p.24)
A autora descreve com leveza as descobertas do primeiro amor entre jovens de culturas distintas e os desafios que enfrentam em nome dessa paixão. Amarras do Destino é também um livro sobre amadurecimento e superação de obstáculos para viver os sonhos.
Ficha técnica:
Título: Amarras do Destino
Autora: Mary Cristiane
ISBN: 978-6558725930
Páginas: 212
Formato: 22,86 X 15,24 cm
Preço: R$58,80
Onde comprar: Amazon.
Sobre a autora | Mary Cristiane é advogada e psicóloga, com especialização em Psicopedagogia Institucional e Clínica e experiência em Justiça Restaurativa. Sempre gostou de contar histórias e encontrou no curso Escritores Admiráveis o caminho para colocar as suas ideias no papel. Amarras do Destino é o seu romance de estreia, o primeiro de uma duologia.
Instagram: @marycristianescritora | TikTok:@marycristianeescritora.
(Fonte: LC Agência de Comunicação)
Há 14 anos realizando campanhas de conscientização sobre a importância do descarte ecológico para equipamentos eletrônicos quebrados ou sem uso, a Coopermiti conseguiu aumentar quantidade de lixo eletrônico recebido pela equipe de reciclagem no último ano. Dados da cooperativa mostram que em 2023 foram 701 toneladas de televisores, geladeiras e computadores, entre outros produtos que receberam a destinação correta para não poluir o meio ambiente. O número é mais que o total tratado em 2022 (555 toneladas de REEE) – a capacidade máxima anual poderia chegar a 1.200 toneladas.
“Os resultados do ano mostram que as pessoas estão mais conscientes sobre a necessidade de descartar os resíduos de equipamentos eletroeletrônicos corretamente. Em 2023, com o fim oficial da pandemia, percebemos que as pessoas se sentiram mais seguras para sair de casa e fazer a sua parte levando os equipamentos antigos para os postos de coleta. No entanto, entendemos que a quantidade pode ser maior se mais pessoas se engajarem nessa missão”, afirma Alex Pereira, presidente da Coopermiti.
Você sabe o que é e-lixo?
Existem cestos para separar plástico, vidro, metal e papel, mas quando é a geladeira que precisa ser descartada, o que fazer? O presidente da cooperativa explica que, por falta de informação, muitas pessoas acabam jogando mouses, teclados e caixinhas de som, entre outros aparelhos no lixo comum; quando são televisores, geladeiras, monitores e equipamentos maiores, muitas vezes são abandonados em pontos de entulho. Em ambos os casos, os dispositivos se tornam vilões do meio-ambiente. “Todo lixo eletrônico que acaba indo parar em aterros sanitários ou pontos de descarte irregular, quando exposto ao sol e à chuva, passa a representar um risco à saúde humana e à natureza, já (que) podem liberar substâncias tóxicas como mercúrio, cobre e cádmio. Além disso, aumenta a extração de recursos naturais utilizados na fabricação de componentes que poderiam ser reaproveitados com a reciclagem de e-lixo pela indústria”, detalha.
A importância da educação
Para educar a nova geração de consumidores, a cooperativa foca na educação de jovens e crianças. Ao longo da operação, a Coopermiti já recebeu muitas relíquias, como Atari, máquinas de escrever e vitrolas e, de equipamento em equipamento, montaram um museu que conta um pouco sobre a evolução tecnológica. Hoje, o acervo itinerante passeia por creches, escolas, feiras e eventos promovendo a conscientização sobre a importância de descartar corretamente eletrônicos. Assim, espera combater a falta de informação e investimento sobre o tema.
Para ter dimensão do problema, a Organização das Nações Unidas (ONU) destaca que 97% do lixo eletrônico da América Latina ainda não é descartado de forma sustentável. Ainda assim, para quem quiser fazer sua parte, equipamentos quebrados ou sem uso, fios e outros componentes eletrônicos devem ser entregues pelo cidadão em postos de coleta específicos espalhados pela cidade em subprefeituras, faculdades, escolas e praças, entre outros locais.
Para mais informações, acesse http://www.coopermiti.com.br/.
(Fonte: Trópico Comunicação)
Criar novos sons a partir do recorte de violas brasileiras em vários fragmentos, reagrupados de maneira diferente – partindo dessa busca de novas perspectivas sonoras e artísticas para o instrumento símbolo da cultura popular brasileira, foi desenvolvido o projeto musical e audiovisual Viola Avançada, que será apresentado no próximo dia 20 de fevereiro, às 14h, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.
Idealizado pelo músico, produtor e artista sonoro Dino Vicente, o Projeto Musical ‘Viola Avançada’ é composto pela pesquisa sonora, um curta-documentário dirigido por Mário de Almeida, da Maravilha Filmes, um EP conceitual disponível nas plataformas digitais, cinco vídeos experimentais e o plugin ‘Adeus Viola’, um aplicativo desenvolvido por Paulo Itaboraí para manipulações sonoras.
Viola Avançada é uma produção do Programa de Ação Cultural (ProAC Direto 38/2021, Maravilha Filmes e Maracujá Cultural. Realização Cult SP e Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas. Participam do projeto os músicos Ricardo Vignini (violeiro e fundador da banda Matuto Moderno e do duo Moda de Rock); Edgard Scandurra (fundador, guitarrista e compositor do IRA!); Toninho da Viola (violeiro, arranjador e tocador de ‘Cururu’, de Piracicaba); Fábio Miranda (Mestre em Música, produtor cultural e arte-educador) e Kátya Teixeira (cantora, instrumentista e compositora paulistana pesquisadora da cultura popular brasileira).
Para participar do lançamento, que terá a presença de Dino Vicente, Mário de Almeida, Paulo Itaboraí e Ricardo Vignini, é preciso se inscrever gratuitamente no site https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/musica-e-audiovisual-viola-avancada. As vagas são limitadas.
Palestrantes
Dino Vicente: Músico, produtor e artista sonoro, vem atuando em diversas áreas ao longo de 50 anos de carreira. Trabalhou com diversos artistas, como Cesar Camargo Mariano, Arrigo Barnabé, Rita Lee, Belchior. Produtor e compositor de trilhas sonoras para longas e documentários.
Mário de Almeida: Documentarista, diretor, roteirista e produtor. Pesquisa cultura e música popular, temáticas sobre as quais já realizou diversos documentários de curta e longa-metragem.
Paulo Itaboraí: Artista-pesquisador, tecnólogo musical e físico. Atua na área de computação musical e performance com eletrônica em tempo real. Pesquisa aplicações de tecnologias emergentes (como computação quântica) na música experimental e contemporânea.
Ricardo Vignini: Membro fundador da banda Matuto Moderno (1999), pioneira na fusão de rock com música caipira, também faz parte do duo Moda de Rock com o violeiro Zé Helder, apresentando releituras de clássicos do rock. Tem diversos álbuns solos gravados; entre eles, os mais recentes “Cubo” (2020) e “Raiz” (2021).
O Projeto
O ponto de partida da viagem musical do ‘Viola Avançada’ foi registrar em áudio e vídeo os violeiros convidados em seus habitats, os diferentes tipos de viola, de gestos e repertório, compondo assim um grande banco sonoro. Dino Vicente explica que desde a captação do áudio e durante as filmagens do projeto ‘Viola Avançada’ foram utilizadas diversas ferramentas digitais, analógicas e mecânicas. “Nossa proposta foi descobrir novas possibilidades sonoras para as violas brasileiras a partir do encontro da mesma com a música eletrônica experimental, desconstruindo esse tradicional instrumento. Podemos usar como imagem a ideia de picotar, recortar uma viola brasileira em milhões de pedacinho,s até se tornarem grãos e reorganizá-los de outras formas. E daí surge o questionamento: Que tipo de música seria possível obter com esse novo instrumento virtual?”, indaga Vicente.
O curta-documentário Viola Avançada, dirigido por Mário de Almeida, acompanha todo o processo de produção, desde as saídas para as gravações até as captações dos áudios e imagens dos artistas em seus habitats. “Não é apenas um registro do que acontece; o curta faz parte do processo do registro. Filmar e gravar são uma coisa só. Tanto que os próprios áudios das filmagens e gravações foram utilizados para fazer as faixas do EP e nós estamos presentes enquanto tudo está sendo produzido, criado. Essa faceta do projeto de ser o fluxo das coisas acontecendo, não é apenas transmitido ou abordado pelo documentário, ele é próprio documentário”, explica Almeida.
Entre as curiosidades do elenco, está a participação de Toninho da Viola, violeiro, arranjador e tocador de ‘Cururu’ de Piracicaba, cidade que durante metade do século 20 reuniu muitos tocadores e cantores do Cururu. Outro destaque do Projeto é presenciar Edgard Scandurra, fundador, guitarrista e compositor do IRA!, tocando viola pela primeira vez.
Serviço:
Lançamento do projeto Viola Avançada
Data: 20/2, das 14h às 17h30
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo
Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar, Bela Vista – São Paulo (SP)
Inscrições gratuitas: https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/musica-e-audiovisual-viola-avancada
Conheça o Projeto ‘Viola Avançada’:
Instagram: @violaavancada
Youtube: www.youtube.com/@violaavancada
Ficha técnica ‘Viola Avançada’:
Idealização do Projeto ‘Viola Avançada’ e do plugin ‘Adeus Viola’: Dino Vicente
Direção, montagem e finalização: Mário de Almeida
Produção: Gabriela Góes (Maracujá Cultural)
Direção de Fotografia: Biel Ribeiro
Curadoria: Dino Vicente e Mário de Almeida
Produção Audiovisual: Maravilha Filmes
Desenvolvimento do plugin ‘Adeus Viola’ e Atuadores: Paulo Itaboraí
Elenco:
Ricardo Vignini (violeiro e fundador da banda Matuto Moderno e do duo Moda de Rock)
Edgard Scandurra (fundador, guitarrista e compositor do IRA!)
Toninho da Viola (violeiro, arranjador e tocador de ‘Cururu’ de Piracicaba)
Fábio Miranda (Mestre em Música, produtor cultural, arte-educador)
Kátya Teixeira (cantora, instrumentista e compositora paulistana, pesquisadora da cultura popular brasileira).
(Fonte: EBF Comunicação)