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Pet Shop Boys anuncia novo álbum com lançamento do single “Loneliness”

Reino Unido, por Kleber Patricio

Foto: Alasdair McLellan.

Os Pet Shop Boys iniciam 2024 com o anúncio do seu próximo lançamento, um novo álbum de estúdio de 10 faixas chamado “Nonetheless”, pela Parlophone Records, com previsão para o dia 26 de abril, além de cinco apresentações especiais na Royal Opera House de Londres em julho. O álbum é o primeiro da dupla britânica com o produtor James Ford, que já trabalhou com artistas como Arctic Monkeys, Depeche Mode, blur, Gorillaz e Simian Mobile Disco.

O single “Loneliness”, que os Pet Shop Boys descrevem como “música edificante com letras reflexivas”, dá abertura ao projeto inédito e já está disponível em todas as plataformas digitais – ouça aqui.

O álbum já está disponível também para pre-order, o que dará acesso a ingressos prioritários para a série de shows no Royal Opera House de Londres, de 23 a 27 de julho. Em 2016, os Pet Shop Boys se tornaram o primeiro grupo eletrônico a tocar no espaço, com uma sequência de quatro apresentações que foi recebida com muito entusiasmo pelo público. A dupla retornou ainda ao local em 2018 para mais shows com ingressos esgotados, ganhando ainda mais elogios do que antes.

“Nonetheless” apresenta 10 faixas inéditas, gravadas e mixadas em Londres no ano passado, principalmente no estúdio de James Ford, no leste da cidade. A orquestra e os backing vocals foram gravados no estúdio The Church, no norte.

Crédito da foto: Tim Walker Studio – Design: Farrow/PSB.

Sobre o novo projeto, a dupla afirmou: “Estamos muito entusiasmados em lançar este novo álbum. Suas 10 faixas são os indicadores mais fortes de onde estamos hoje. Como grande parte da nossa música, é muito reflexiva. Foi ótimo trabalhar com James Ford, que acreditamos ter trazido novos elementos à nossa música. Nossas demos às vezes são bastante complicadas e James se atreveu a nos tornar um pouco mais minimalistas; porém, com arranjos de cordas muito bonitos. Parte do disco é bastante comovente, mas esperamos que grande parte dele também seja edificante. É um disco do qual estamos muito orgulhosos”.

A diretora administrativa da Parlophone, Jennifer Ivory, acrescentou: “Pet Shop Boys e Parlophone desfrutaram de uma parceria criativa e incrivelmente bem-sucedida que durou quase 30 anos, por isso é incrível tê-los de volta conosco. Uma das bandas mais inovadoras e inventivas do Reino Unido, sua nova música continua a evoluir e a ultrapassar limites enquanto eles seguem a abrir o seu próprio caminho. Não poderíamos estar mais felizes em trabalhar com eles novamente nesta nova e emocionante etapa de sua carreira. A Parlophone está extremamente orgulhosa de receber Neil e Chris de volta em casa”.

Confira a tracklist completa abaixo:

1 – Loneliness

2 – Feel

3 – Why am I dancing?

4 – New London Boy

5 – Dancing Star

6 – A New Bohemia

7 – The schlager hit parade

8 – The secret of happiness

9 – Bullet for Narcissus

10 – Love is the law.

(Fonte: Estar Comunicação)

Sinfônica de Indaiatuba oferece bolsa de estudos

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Serão disponibilizadas 10 bolsas de estudo; edital para inscrição segue aberto até 25 de fevereiro. Foto: Felipe Gomes.

Com a proposta de estimular jovens que se dedicam ao estudo de instrumentos de corda e que buscam a profissionalização musical, a Associação Mantenedora da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (Amoji) oferece 10 bolsas de estudo para o programa Bolsa Estímulo. Os interessados têm até dia 25 de fevereiro para se inscrever.

O processo seletivo será composto de duas etapas. Na primeira, o candidato precisa enviar, no próprio formulário de inscrição – disponível aqui – um vídeo executando uma peça de livre escolha. Se aprovado, o candidato irá para a segunda fase, na qual fará uma audição presencial com uma peça de confronto. Todas as informações, inclusive sobre a segunda fase, estão disponíveis no edital, que pode ser acessado clicando aqui.

Os selecionados farão aulas regulares na escola e integrarão a Orquestra Jovem de Indaiatuba realizando ensaios e concertos. “A proposta é fomentar esse contato do aluno com o mundo orquestral”, destaca o diretor artístico e maestro da Sinfônica, Paulo de Paula.

Para se candidatar ao Bolsa Estímulo, é imprescindível que o estudante esteja no nível intermediário ou avançado nos seguintes instrumentos: violino, viola, violoncelo e contrabaixo. O formulário de intenção precisa ser preenchido e enviado até o dia 25 de fevereiro.

Esta é uma iniciativa da Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba), por meio da Emosi, e com apoio da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Mais informações pelo WhatsApp (19) 97151-1150 ou pelo e-mail secretaria.osindaiatuba@gmail.com.

Sobre a Amoji

A Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba (Amoji) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Promove também o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que disponibiliza masterclasses para estudantes de música de todo o Brasil e uma programação cultural de concertos para a comunidade.

A Associação também é responsável por gerir e administrar a Banda Marcial, um projeto pioneiro idealizado pela secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho, em 2019, e tem a finalidade de desenvolver habilidades técnicas e compreensão teórica na arte e no fazer musical, além de promover melhor qualidade de vida e expectativa profissional por meio da música.

Redes sociais: Instagram  | Facebook.

(Fonte: Armazém da Notícia)

Museu Republicano realiza exposição sobre obra do artista Jonas de Barros

Itu, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Em comemoração ao aniversário de Itu, o Museu Republicano realizou um dia antes, em 1º de fevereiro, a abertura da exposição sobre o legado artístico de Jonas de Barros (1874–1939), um talentoso pintor, ilustrador e desenhista ituano. A exposição traz uma coleção de artigos de jornal, livros, ilustrações, telas, fotografias e documentos cartoriais que destacam as diversas facetas do artista. A exposição é realizada em parceria estabelecida com a Irmandade do Lar Nossa Senhora da Candelária de Itu, que preserva retratos de autoria de Jonas de Barros.

O artista nasceu em Itu, filho do fazendeiro Abrahão Lincoln de Barros e de Maria Clarinha de Barros. Ao longo de sua vida, atuou como pintor de telas, de porcelanas e de cenários de peças teatrais, ilustrador de livros, desenhista a crayon e como funcionário da Comissão de Saneamento do Estado de São Paulo.

Em São Paulo, onde passou a maior parte da vida adulta, frequentou assiduamente as exposições de outros artistas, onde se encontrava com Tarsila do Amaral, Oscar Pereira da Silva, Aurélio Zimmermann e José Wasth Rodrigues. Entre 1917 e 1945, tanto Jonas de Barros como esses pintores foram contratados por Afonso Taunay, diretor do Museu Paulista, para confeccionarem quadros representando o passado paulista.

Sobre o Museu Republicano de Itu

Obra de Jonas de Barros.

O Museu Republicano de Itu está situado em um sobrado histórico onde se realizou, em 18 de abril de 1873, a Convenção Republicana de Itu, reunião de políticos e proprietários de fazendas de café para discutir as circunstâncias do país, marco originário da campanha republicana e da fundação do Partido Republicano Paulista.

O Museu é um importante ponto de referência para compreender a História e a Cultura Material da sociedade brasileira, com ênfase no período entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, tendo como núcleo central de estudos o período de configuração do regime republicano no Brasil.

Além do movimento republicano e da primeira fase da República brasileira, trata também da história de Itu e região, com ênfase no século 19, destacando artistas ituanos desse período.

Serviço:

Exposição sobre Jonas de Barros, artista ituano

Museu Republicano de Itu – USP

Rua Barão de Itaim, 67 – Centro – Itu (SP)

Info: (11) 4023-0240 – menu 3.

(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

Corredor ecológico na cidade do Rio permite deslocamento de mamíferos silvestres em área urbana

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

A Cuniculus paca foi registrada pela primeira vez no Parque Municipal Chico Mendes (RJ) com uso de armadilhas fotográficas. Foto: Arquivo pesquisadores.

Diversas espécies silvestres nativas de mamíferos foram registradas no Parque Natural Municipal Chico Mendes, Canal das Taxas e nos limites do Parque Natural Municipal de Marapendi, na cidade do Rio de Janeiro. Relatados em artigo publicado nesta sexta (2) na revista “Biota Neotropica” por pesquisadores da Universidade Veiga de Almeida e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os registros indicam que o Canal das Taxas, que liga os dois parques, está sendo usado como corredor ecológico por esses animais.

Os registros foram capturados com o uso de armadilhas fotográficas instaladas no local em 2020 e 2021. São tatus-galinha (Dasypus novemcinctus), capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris), gambás (Didelphis aurita), mãos-peladas (Procyon cancrivorus) e, inclusive, a paca (Cuniculus paca). Essa última espécie ainda não tinha ocorrência registrada no Parque Natural Municipal Chico Mendes.

“Ao analisarmos os dados das armadilhas fotográficas, constatamos que espécies nativas de mamíferos silvestres utilizam o corredor e estão presentes nos dois parques. De fato, com a análise do padrão de manchas na pelagem das pacas fotografadas constatamos a presença do mesmo indivíduo no corredor e nos dois parques, reforçando assim de que o Canal das Taxas funciona como corredor ecológico”, comenta Natalie Olifiers, pesquisadora da Universidade Veiga de Almeida e coautora do estudo.

Os chamados corredores ecológicos reduzem os efeitos da fragmentação dos ecossistemas ao promover a ligação entre áreas naturais, permitindo, por exemplo, que animais silvestres possam se deslocar entre elas. Este deslocamento mais frequente dos animais entre seus habitats naturais aumenta a chance de eles persistirem na região e diminui o risco da extinção dessas espécies.

Para Olifiers, “a experiência com as pacas e outros animais relatada neste estudo mostra que eles estão promovendo a persistência de suas populações em um ambiente altamente urbanizado”. A pesquisadora também observa, no entanto, que espécies exóticas também estão presentes nos parques e utilizam o corredor ecológico, como gatos (Felis catus), saguis-de-tufo-branco (Callithrix jacchus) e ratos pretos (Rattus rattus). “Isso indica que é preciso um manejo adequado de espécies exóticas tanto no corredor como nos parques”, complementa.

Outra questão ressaltada no trabalho é que os levantamentos de espécies em unidades de conservação precisam ser mais rigorosos. “Quando uma unidade de conservação é criada, se exige um plano de manejo com levantamento de espécies, mas muitas vezes ele é insuficiente ou realizado com base em registros secundários obtidos na literatura, o que pode resultar em uma lista de espécies inexata”, explica Olifiers.

“É comum, por exemplo, presumir que existam espécies de animais em determinada unidade de conservação a partir de registros anteriores da espécie na região. No entanto, a espécie pode não ocorrer mais na área ou uma espécie não catalogada até o momento para a região pode, na verdade, estar presente naquela unidade de conservação”, explica a pesquisadora. Por isso, é importante que existam levantamentos primários feitos a partir da busca pelas espécies no local com uma metodologia adequada.

(Fonte: Agência Bori – pesquisa indexada no Scielo)

Brasil chega a 227 quilos de materiais de entulho por habitante

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Mundial Entulhos.

O Brasil produziu cerca de 48 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição (RCD) em 2021, o que equivale a 227 quilos de materiais de entulho por habitante, segundo o Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil, publicado em 2022 pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A quantidade é 2,9% maior que no ano anterior. De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos de 2020, cerca de 30% dos resíduos produzidos no país vêm da construção civil. O relatório também aponta que parte desse material é abandonada em áreas públicas.

O coordenador pedagógico do Movimento Circular, doutor em Educação e Sustentabilidade e pós-doutor pelo Programa Cidades Globais Edson Grandisoli comenta que as estimativas de geração de resíduos na construção civil variam de acordo com fatores como tipo de construção, fase da obra, tecnologias e práticas de gestão adotadas. Ele lembra que uma parcela significativa é composta por resíduos originados em reformas, mais que em construções em si, e que mais de 80% poderiam, de alguma forma, ser reciclados ou reaproveitados, como madeira, metais, concreto, tijolos, vidros e plásticos, entre outros.

“Por isso, é fundamental que haja uma gestão adequada desses resíduos, tanto pelas empresas, construtoras e cidadãos, como pelo poder público”, afirma. Segundo ele, estudos mostram que entre 10% e 30% dos materiais de construção adquiridos para a obra são descartados. “Isso significa que de 10% a 30% do investimento feito na construção é desperdiçado. Paga-se para adquirir, transportar, quebrar, recolher e remover. E paga-se também pelo excesso, materiais que são comprados e descartados sem uso”, afirma.

O coordenador do Movimento Circular explica que adotar práticas sustentáveis e tecnologias avançadas na construção civil pode reduzir significativamente a geração de resíduos, como a pré-fabricação de componentes, a utilização de automação, robótica, a seleção de materiais duráveis e a gestão adequada dos resíduos gerados. Ele orienta que manter o canteiro de obras organizado, separar resíduos por tipo de material e encaminhá-los a empresas certificadas que dão destinação correta a cada um deles são medidas que ajudam a diminuir o volume de resíduos do setor.

O Relatório de Status Global de 2022 para Edifícios e Construção do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente aponta que as emissões de dióxido de carbono (CO2) do setor bateram o recorde de 10 bilhões de toneladas em 2021 – 5% maior que no ano anterior. Já o Relatório Global Status Report 2019 da Agência Internacional de Energia (AIE) indica que a construção civil “foi responsável por 36% do uso final de energia e 39% das emissões de dióxido de carbono relacionadas a energia e processos em 2018”.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a construção civil responde por cerca de 11% das emissões globais de dióxido de carbono (CO2) decorrentes de atividades humanas. Isso inclui as emissões associadas à produção de materiais de construção, à construção e demolição de edifícios e à operação e manutenção dos edifícios ao longo de sua vida útil.

Recursos naturais  

Pesquisa da Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos de Construção Civil e Demolição (Abrecon) indica que o setor da construção civil representa cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e, em 2019, gerou aproximadamente 15% do total dos empregos formais do país. Ainda conforme o estudo, o segmento é o que mais consome recursos naturais em relação a outros setores industriais. De acordo com a Abrecon, entre outros benefícios, a reciclagem preserva o meio ambiente e gera empregos e renda, além de reduzir os custos municipais com a remoção e destinação dos entulhos.

O descarte incorreto de materiais de construção pode causar problemas como afetar redes de água fluviais, provocando enchentes e, em casos mais graves, poluir o solo e as águas subterrâneas. A Abrecon aponta na pesquisa que foram reciclados cerca de 16% dos resíduos gerados pela construção civil em 2019/2020. Esse material é chamado de agregado reciclado e sua produção anual gira entre 16 milhões e 21 milhões de toneladas no Brasil.

A capacidade instalada das usinas de agregados reciclados era de 50 milhões de toneladas em 2019, quando o país somava aproximadamente 300 usinas, em torno de 100 públicas e 200 privadas, conforme a Associação. Materiais como tijolos, argamassa, concreto, pedras e cerâmicas podem ser triturados e transformados em brita, pedrisco ou areia, para a construção de pavimentos. Vidros, metais, madeiras e plásticos também podem ser reciclados.

Professor Edson Grandisoli. Foto: divulgação.

Sobre o Movimento Circular | Criado em 2020, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da Economia Circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com o objetivo de informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos, da inclusão e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes.

Site: https://movimentocircular.io/ | Instagram: @_movimentocircular.

(Fonte: Betini Comunicação)