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Brasil
Nos dias 27 e 28 de janeiro, o Boca Livre se reúne no palco do Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros. O encontro ocorre depois da separação, em 2021, para celebrar a velha amizade e principalmente a harmonia musical do grupo. Um dos motivos que levaram a banda a se reunir novamente foi levar para o palco músicas do disco que ganhou o prêmio internacional mais importante da indústria musical: o Grammy de melhor álbum de pop latino ‘Pasieros’, no qual os músicos interpretam a obra do panamenho Rubén Blades, disco gravado em 2011.
O segundo motivo atribuído ao retorno do Boca Livre é trazer para o mundo digital o Boca Livre (1979), famoso como fenômeno do disco independente que lançou o grupo e consagrou clássicos da música brasileira como “Quem tem a viola”, “Toada”, “Mistérios” e “Diana”, entre muitos outros. Além dele, o não menos importante “Bicicleta” (1980), com outros clássicos, inclusive com a participação de Tom Jobim em duas faixas, “Correnteza” e “Saci”, e do percussionista Naná Vasconcelos.
Por fim a canção “Rio grande”, música de Zé Renato e Nando Reis – a primeira de um Boca Livre com um integrante dos Titãs, celebrando também os anos 80 numa canção. A música mais recente do quarteto tem harmonia calcada no violão com cordas soltas, espaço para viola, solos vocais e aberturas de vozes, a temática da letra cheia de alusões à natureza que a faziam parecer também já um clássico do Boca Livre.
A volta aos shows e até um documentário sobre a trajetória do grupo, a ser feito pela premiada diretora Susanna Lira (de “Clara Estrela”, sobre Clara Nunes), completam as muitas ações que parecem querer compensar os anos de ausência do grupo.
No repertório: ”Toada” (Zé Renato, Claudio Nucci e Juca Filho), “Quem tem a viola” (Zé Renato, Claudio Nucci, Juca Filho e Xico Chaves), “Mistérios” (Joyce Moreno e Maurício Maestro), ” Panis et Circencis” (Caetano Veloso e Gilberto Gil), “Feito mistério” (Lourenço Baeta e Cacaso), “Ponta de areia” (Milton Nascimento e Fernando Brandt), “Diana” (Toninho Horta e Fernando Brandt), “Cruzada” (Tavinho Moura e Marcio Borges), “Barcarola do São Francisco” (Geraldo Azevedo e Carlos Fernando) e “Amor de Índio” (Beto Guedes e Ronaldo Bastos), entre outras.
Ficha Técnica
Zé Renato – voz e violão
David Tygel – voz e viola
Lourenço Baeta – voz, violão, flauta
Maurício Maestro – voz, contrabaixo, arranjos
João Carlos Coutinho – piano
Marcelo Costa – bateria.
Serviço:
Boca Livre
Dias: 27 e 28 de janeiro – sábado, 21h; domingo,18h
Duração: 90 minutos
Local: Teatro Paulo Autran (1000 lugares)
Classificação: recomendação 12 anos
Ingressos: R$60 (inteira); R$30 (meia) e R$18 (credencial plena)
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 – Pinheiros – São Paulo (SP)
Estacionamento com manobrista: terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h
Para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$12 (credencial plena) e R$18 (credencial MIS, credencial atividades e não credenciados ao Sesc).
(Fonte: Sesc SP)
Nos últimos anos, o mundo registrou uma nova vontade: a de viajar e explorar áreas com um maior índice de natureza, seja com o turismo de aventura, turismo de base comunitária, voluntariado ou ecoturismo. Um dos dados que comprovam isso é o número de turistas que buscam a floresta Amazônica como destino: ele aumentou em mil por cento de 2021 para 2022, de acordo com dados do Governo do Estado.
“O Brasil, com a maior biodiversidade do planeta e uma cultura muito rica, tem tudo pra ser o maior destino de Turismo Sustentável do mundo. Para isso, precisamos também garantir que os brasileiros sejam os viajantes mais conscientes. São ações muitas vezes simples, mas que fazem toda a diferença para que a experiência seja incrível, não só para quem viaja, mas também para quem recebe e para o planeta”, destaca Daniel Cabrera, cofundador e diretor executivo da Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil.
Outro número de destaque foi apresentado no Boletim do Turismo Doméstico Brasileiro, divulgado pelo Ministério do Turismo, que afirma que o ecoturismo foi o motivo da viagem de 25% das pessoas em 2021, número que cresceu, principalmente, em relação ao ano anterior (20%).
Uma das preocupações que surgem com o aumento no número de interessados é impactar positivamente, ou, no mínimo, não trazer impactos negativos para a área visitada e seus moradores. Muito mais do que apenas “jogar o lixo no lixo”, realizar uma expedição de turismo sustentável envolve uma série de ações e responsabilidades que vão desde o planejamento da experiência até o pós-viagem. O consumo consciente é de extrema importância na hora de fechar pacotes de turismo ou de realizar compras.
Dentre as boas práticas, é fundamental certificar-se de que as comunidades locais estão se beneficiando da atividade turística, bem como evitar o turismo de massa, que gera uma série de efeitos negativos, como a especulação imobiliária, a degradação do meio ambiente e a inflação do custo de vida.
Por fim, a opção por modelos de negócio insustentáveis, que buscam o menor preço a qualquer custo, ainda gera riscos ao viajante, que pode acabar transformando o que seria uma viagem dos sonhos em um pesadelo, como recentemente aconteceu com clientes de agências de turismo on-line.
Além de todos os benefícios que estar em contato com a natureza pode trazer, principalmente no alívio da ansiedade, o turismo sustentável está em conformidade com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que destaca a promoção do turismo sustentável, a criação de empregos decentes (ODS 8.9) e incentiva práticas que respeitem e promovam a cultura local e os produtos locais (ODS 12.b). Para estar de acordo com as diretrizes propostas pelos ODS e ser um viajante sustentável, não basta apenas visitar locais preservados, mas sim, agir de forma respeitosa e sustentável.
Ficou interessado em fazer uma viagem para biomas como a Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampas ou Mata Atlântica, conectando-se com a natureza e imergindo nas culturas locais? Então confira as dicas para que a experiência seja prazerosa e positiva, tanto para você, quanto para a área visitada e para a população local.
Como ser um viajante sustentável
1 – Opte por cosméticos e produtos de higiene biodegradáveis e reutilizáveis: busque utilizar maquiagens e produtos veganos e cruelty free, além de pesquisar empresas que tenham preocupações ambientais e sejam engajadas na causa socioambiental. Para além da expedição, utilize cosméticos sustentáveis durante todo o ano, e incentive seus familiares e amigos.
2 – Confira regras de visitação: áreas protegidas, como parques, florestas, reservas ou terras indígenas, possuem regras próprias: não faça fogueiras em locais proibidos; não consuma bebidas alcoólicas onde não for permitido; mantenha o volume baixo para não perturbar a fauna ou não marque ou escreva nada nas árvores, pedras, placas ou qualquer bem natural ou do parque.
3 – Leve uma sacola de pano para servir de lixo temporário: não deixe nada além das suas pegadas e não leve nada além de boas memórias. Recolha todo o seu lixo e deixe as pedras, conchas, flores e todo o resto no lugar. Caso não leve a sacola, separe um bolso da mochila para descartar os itens.
4 – Respeite culturas distintas: respeite todas as crenças, religiões, sexualidades, culturas, idades e todas as características que nos tornam únicos. Não seja ou tenha atitudes racistas, machistas, homofóbicas, criminosas e preconceituosas. A diversidade é o que enriquece a experiência. Viajar é se abrir a novos mundos, novas realidades, conhecer pessoas de culturas diferentes e com ideias e visões de mundo diferentes.
5 – Siga as orientações dos guias e da comunidade local: eles conhecem a região melhor do que ninguém e estão preocupados com a sua segurança e bem-estar; por este motivo, siga sempre o que for repassado e não se afaste do grupo. Muitas das áreas não possuem sinal de internet ou telefone, além de terem animais e vegetação diferente do que o turista pode estar acostumado.
6 – Mantenha comunicação com a equipe: assédio e preconceitos são inaceitáveis e atitudes criminosas, seja por parte de viajantes, comunitários ou da equipe. Caso sofra ou presencie um caso de assédio, importunação ou preconceito, comunique imediatamente a equipe responsável pela expedição.
7 – Seja responsável com registro de imagens: lembre-se, fotos e vídeos são muito bem-vindos, mas é preciso bom senso. Não faça imagens de crianças desacompanhadas, pessoas com corpos expostos, em situações delicadas e constrangedoras ou que não deram consentimento para isso.
8 – Não alimente animais sem permissão: animais domésticos costumam ter donos. Se você quiser alimentá-los ou oferecer cuidados, lembre-se de consultar o dono ou, pelo menos, falar com seu guia ou com alguém da comunidade.
9 – Pesquise sobre a cultura local: antes de visitar uma comunidade tradicional, como indígena, ribeirinha, quilombola ou caiçara, busque se informar e entender mais sobre a sua cultura, idioma, costumes e crenças. Existem muitos filmes, livros, vídeos, influenciadores e materiais disponíveis sobre a cultura. Respeito é a base para uma viagem verdadeiramente enriquecedora.
10 – Pratique o consumo consciente: contrate serviços turísticos de profissionais e empresas comprometidos com as boas práticas de sustentabilidade, que tenham uma relação transparente e justa com seus fornecedores (principalmente pequenos empreendedores comunitários). Evite o consumismo exagerado, compre produtos e incentive as pequenas economias, optando por hospedagens e restaurantes locais, além de adquirir artesanato autêntico e produzido pela própria comunidade e ter vivências turísticas que respeitem e valorizem a cultura regional.
Uma excelente opção é consultar a relação de empresas B certificadas. O Sistema B atua desde 2006 certificando empresas que atendem a altos padrões de desempenho socioambiental, responsabilidade e transparência. Elas também estão legalmente comprometidas em beneficiar não apenas os acionistas, mas todas as partes interessadas do negócio — trabalhadores, clientes, comunidades e meio ambiente. Consulte as empresas certificadas no diretório global.
Algumas pequenas regras fazem toda a diferença na hora de ser um viajante realmente sustentável. Lembre-se: todo turismo pode e deve adotar práticas de sustentabilidade, mesmo quando não acontece em meio à natureza ou junto às comunidades tradicionais. Leve os bons costumes para todos os seus destinos.
(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)
Nos dias 27 e 28 de janeiro de 2024 (sábado e domingo), às 18h, com entrada gratuita, o Grupo Pandora de Teatro (@grupopandoradeteatro) realiza a leitura dramática de quatro peças teatrais inéditas de autoria de integrantes do coletivo na Ocupação Artística Canhoba, que fica na Rua Canhoba, 299 – Vila Fanton, Zona Noroeste de São Paulo – SP.
As ações fazem parte do projeto “Pandora 20 Anos – Firmeza Permanente” realizado com apoio da 41° Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura, com o qual o grupo celebra 20 anos de trajetória. Serão realizadas duas leituras de textos dramatúrgicos inéditos a cada dia, seguidas de rodas de conversa, fomentando a formação de espectadores e promovendo uma ação que reconheça o espaço público como lugar de experiência e de discussão.
No dia 27 de janeiro (sábado), o Grupo apresenta a leitura encenada dos textos “Tudo certo para daqui a pouco?” de Elves Ferreira e “Impermeável ou considerações sobre a superfície das paredes”, de Lucas Vitorino. E no domingo (28), os textos “O quarto” de Wellington Candido e “Ruminar”, de Caroline Alves.
As atividades serão abertas ao público em geral e o objetivo é expandir as criações literárias do Grupo Pandora de Teatro, que tem realizado suas últimas produções teatrais baseada em textos autorais, fruto de uma pesquisa que compõe grande parte da trajetória do grupo.
Serão textos inéditos que abordam diversos temas e apontam problemáticas atuais, tais como as relações familiares contemporâneas, representatividade feminina, a espetacularização da violência na sociedade, e a masculinidade tóxica.
Em 2024, o Grupo Pandora de Teatro comemora 20 anos de pesquisa continuada no bairro de Perus e 8 anos da Ocupação Artística Canhoba, um espaço público ocioso, que estava abandonado há seis anos sem cumprir qualquer função social e que foi transformado em um importante polo cultural, aberto ao público, visando o fazer artístico como um ato social e político dentro do bairro.
Informações: www.grupopandoradeteatro.com.br, www.facebook.com/grupopandora.deteatro e www.instagram.com/grupopandoradeteatro.
Serviço:
Ciclo de Leituras Dramáticas com Grupo Pandora de Teatro
Quando: 27 e 28 de janeiro de 2024 (sábado e domingo) – Horário: 18h00
Onde: Ocupação Artística Canhoba – Endereço: Rua Canhoba, 299 – Vila Fanton, São Paulo – SP
Atividades presenciais – Gratuitas – Classificação: Livre
Capacidade: 40 pessoas
Não possui estacionamento no local
Programação completa:
27 de janeiro de 2024 (sábado) – Horário: 18h00
Dramaturgia 1: “Tudo certo para daqui a pouco?” – Autor: Elves Ferreira
Sinopse: O mundo vai acabar, mas ao contrário do que muito se vê em alguns filmes por aí, todos parecem estar indiferentes ou muito empolgados com a ideia.
Dramaturgia 2: “Impermeável ou considerações sobre a superfície das paredes” – Autor: Lucas Vitorino
Sinopse: Surge uma infiltração na parede do banheiro da casa de Giulia, ela sabe que não somos impermeáveis. Seu pai faz o possível, seu tio se abstém, sua amiga planeja uma viagem e o caça vazamento pretende resolver o problema.
28 de janeiro de 2024 (domingo) – Horário: 18h00
Dramaturgia 1: “O quarto” – Autor: Wellington Candido
Sinopse: Dois homens convivem num quarto vazio, local de descanso, sonhos e desejos, mas que também irá revelar a real natureza da masculinidade por trás dessas paredes de concreto.
Dramaturgia 2: “Ruminar” – Autora: Caroline Alves
Sinopse: Uma casa em ruínas habitada por três mulheres. Alarmes tocam, memórias são mastigadas, ruídos inquietos movimentam o ambiente. Três vozes se fundem, enquanto a casa é reduzida a poeira.
(Fonte: Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)
O Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, em Tupã (SP), tem uma programação que coloca em destaque as discussões sobre a cultura e questões indígenas na sociedade brasileira. Por meio de uma produção audiovisual de Daniel Munduruku e uma oficina de canto e dança indígenas promovida pela Kaingang Susilene Melo, o público pode entrar em contato com as manifestações e tradições de povos influentes na formação da identidade brasileira.
Além disso, durante o mês de janeiro, o museu promove exposições temporárias que visam colocar o público em contato com diversas manifestações artísticas indígenas que valorizam a tradição dos povos originários. As atividades são gratuitas, com a possibilidade de ingresso voluntário (saiba mais ao final do texto).
Confira abaixo a programação do museu para os próximos dias:
Oficina de canto e dança Kaingang | Susilene Melo, uma renomada líder indígena Kaingang, conduz oficina de canto e dança indígenas que visa aproximar o público visitante do museu das atividades e costumes tradicionais de povos originários. São momentos de transmissão de conhecimentos valiosos e proporcionam experiências únicas que valorizam e exploram as possibilidades de interação. Imperdível. Data: 23 de janeiro (terça-feira). Horário: das 9h às 11h.
Férias no Museu – recreação, jogos e brincadeiras | No Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre, as crianças poderão aproveitar um momento repleto de diversão perto do final das férias: é a atividade que envolve o “Baú da Imaginação”, onde cada objeto revela uma história a ser descoberta. Por meio da orientação dos educadores, as crianças aprenderão movimentos envolventes de dança com fitas, proporcionando uma rica experiência sensorial. Além disso, há desafios corporais que promovem saúde por meio do movimento de maneira lúdica. Data: 24 de janeiro (quarta-feira). Horário: das 9h às 11h.
Férias no Museu – Jogo da onça | O indígena Elizeu Caetano estará presente para compartilhar com as crianças a arte do “Jogo da Onça”, uma tradição praticada por comunidades Tupi-Guarani. Este jogo vai além do simples entretenimento, sendo uma atividade que envolve estratégia, paciência e a transmissão de conhecimentos valiosos. Data: 25 de janeiro (quinta-feira). Horário: das 9h às 11h.
Férias no Museu – jogos antigos | Os educadores do Museu Índia Vanuíre conduzem uma apresentação especial de brinquedos e brincadeiras antigas, resgatando momentos lúdicos preciosos do passado. Entre eles, destacam-se o bilboquê, a burica, o iôiô, assim como brincadeiras tradicionais como amarelinha, passa anel, lenço que corre, pula corda, e muitas outras. Data: 26 de janeiro (sexta-feira). Horário: das 9h às 11h.
Cultura e questões indígenas em foco | O programa “Cultura e Questões Indígenas em Foco” tem o compromisso de divulgar questões relacionadas aos povos indígenas, para que novas gerações reconheçam a contribuição e a influência de diversos grupos para a construção da sociedade brasileira. Será exibida uma produção audiovisual do escritor, ativista e professor Daniel Munduruku chamada “Olhar Indígena”, que aborda o uso da palavra “índio” e sua problemática, que muitas vezes coloca as populações indígenas em cenários de embate na sociedade brasileira. Data: 26 de janeiro (sexta-feira). Horário: às 14h.
Exposições temporárias
Grafismos e Artes Indígenas do Oeste Paulista | A exposição de grafismos indígenas destaca a riqueza cultural das etnias Kaingang, Krenak, Terena e Guarani Nhandewa, das terras indígenas Vanuíre, Icatu e Araribá. Além do aspecto estético, a exposição é um compromisso de respeito e preservação cultural. Ela desafia estereótipos, amplia identidades e convida a explorar as histórias, tradições e valores transmitidos por essas expressões artísticas.
Cerâmica Terena: Preservando a Memória e a Tradição | A exposição apresenta peças produzidas pelos povos Terena, habitantes das terras indígenas Icatu, em São Paulo, e Cachoeirinha, no Mato Grosso do Sul. São peças como panelas, jarros, moringas e esculturas, entre outros objetos. Algumas cerâmicas já fazem parte do acervo do museu, doados ainda em 1970; já outras obras contemporâneas foram adquiridas ao longo dos anos. Além de especificidades da cerâmica Terena, a mostra também destaca depoimentos que valorizam e retratam as relações estabelecidas a partir da história, memória, cotidiano, transmissão do conhecimento entre gerações e a manutenção da tradição como um elo entre o passado e o presente.
Caminhos Inclusivos: A Arte Transformadora | A exposição reúne uma coleção de bonecas africanas confeccionadas com materiais recicláveis. As obras singulares foram criadas a partir de duas iniciativas inspiradoras: o projeto “O Olhar é o Sentir pelas Mãos”, que envolve pessoas cegas na criação das bonecas, e o projeto “Aguçando as Memórias”, que conta com a participação ativa de idosos na concepção das obras de arte. Datas das exposições: 2 a 31 de janeiro. Horário: terça a domingo, das 9h às 18h.
Ingresso voluntário
O Museu Índia Vanuíre convida o público a fazer parte da história da instituição e a contribuir para perpetuar as ações culturais e sociais desenvolvidas com a comunidade de Tupã e demais visitantes.
Uma das formas para promover sua sustentabilidade de maneira inclusiva foi a adoção de um o modelo de ingresso voluntário – conhecido no mundo todo como PWYW, do inglês “pay what you want” (pague o que quiser) – que entrou em vigor em junho de 2017. A entrada ao equipamento continua sendo livre, mas, ao final da visita, o público é convidado a reverter para a instituição o valor que quiser e se puder. A forma de arrecadação é uma maneira de remover a barreira da entrada e inspirar a generosidade das pessoas no sentido de contribuir com iniciativas culturais. Para a efetivação da doação, foi criado no museu um local específico que mostra ao interessado a diversidade de ações sociais e educativas realizadas pela unidade.
Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre
Localizado em Tupã (SP), o Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre é uma instituição do Governo do Estado administrada pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo em parceria com a ACAM Portinari – Organização Social de Cultura.
Fundado em 1966 e instalado em um prédio construído especialmente para abrigá-lo, o museu possui acervo, com cerca de 38 mil peças, relacionado à história da região onde está localizado e com foco na cultura indígena. Possui uma das mais importantes coleções etnográficas do país que representam diferentes comunidades indígenas brasileiras.
Funcionamento: terças, quartas, sextas, sábados e domingos, das 09h às 18h; quintas, das 9h às 20h.
Endereço: Rua Coroados, 521, Centro, Tupã – SP
Instagram: @museuindiavanuire
Facebook: /museuindiavanuire
Informações: (14) 3491-2202 | contato@museuindiavanuire.org.br.
(Fonte: ACAM Portinari – Organização Social de Cultura)
O AR Escritório de Arte apresenta alguns trabalhos do pintor catarinense radicado há mais de 40 anos em Paris Juarez Machado (1941), no terceiro e último ciclo da 1ª edição da Nano Art Hub, feira de arte que segue em cartaz até o dia 4 de fevereiro no piso térreo do Shopping Lar Center.
Juarez Machado, 83 anos, vive e mantém seu ateliê em Paris, na França. É considerado um dos maiores nomes da arte brasileira, destacando-se como pintor, escultor, desenhista, caricaturista e cenógrafo. A estética que o pintor utiliza em suas obras influenciou as cores do filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” (2001), do cineasta e roteirista francês Jean-Pierre Jeunet (1953). Além de ter sido indicado a cinco Oscars – entre eles o de melhor filme em língua estrangeira, direção de arte e fotografia – o longa lançou a atriz Audrey Tautou como a personagem Amélie Poulain.
“Jean-Pierre visitou o ateliê do artista em Montmartre no início do ano 2000 e saiu com uma tela de Juarez Machado; tornaram-se grandes amigos desde então. No ano seguinte, lançou o filme que foi influenciado pela estética do artista – tons mais fechados e menos cores primárias. Algumas obras do pintor estão, inclusive, presentes no cenário do filme – no quarto, ao lado da cama da personagem Amélie, constam duas obras, além de outros dois trabalhos ao lado do espelho”, comenta Armando Landi Ramos, que inaugurou o AR Escritório de Arte em 2014 e é amigo pessoal de Juarez Machado.
Serviço:
1ª edição – Nano Art Hub
Período expositivo: até 4 de fevereiro
Funcionamento: quarta a sábado, das 12h às 21h; domingos e feriados, das 14h às 19h Fechado às segundas e terças
Local: Shopping Lar Center | Av. Otto Baumgart, n° 500 – Vila Guilherme – piso térreo – São Paulo/SP
Entrada gratuita
Mais informações: nanoartmarket.com.br / @nanoartmarket.
(Fonte: Patricia Marrese Assessoria)