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Instituto Brasil-Israel lança campanha de combate ao preconceito contra minorias

São Paulo, por Kleber Patricio

O Instituto Brasil-Israel (IBI) lançou na terça-feira, 16, a campanha #PenseAntesdeFalar, contra o preconceito no Brasil. Os filmes, com versões de 90 e 30 segundos, apresentam situações em que minorias são discriminadas, como forma de expor e repudiar a opressão contra tais grupos no país.

Somente em 2023, a islamofobia, preconceito contra pessoas muçulmanas, cresceu 900% no Brasil, segundo estimativa da Associação Nacional de Juristas Islâmicos; o racismo teve elevação de 67% no número de casos em 2022, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, e o ódio aos judeus aumentou 1000% ao longo deste ano, como mostra um levantamento feito pela Conib (Confederação Israelita do Brasil) e pela Fisesp (Federação Israelita de São Paulo).

A campanha aborda racismo, LGBTQIA+fobia, intolerância religiosa, islamofobia e antissemitismo. No filme, representantes dessas minorias exemplificam como essas agressões acontecem no dia a dia e fazem um chamado para a conscientização da população.

Participam da campanha o comunicador Ariel Nobre, o ator Diego Raymond, o rapper Zeus, a atriz Viviane Pasmanter, a cantora Assucena Assucena, a ativista Neon Cunha e a estudante Fatima Hage. “O Brasil é um país que enfrenta dificuldades relevantes em desenvolver políticas públicas de combate ao discurso e à prática do ódio. Por isso, essa campanha se faz tão importante – ainda mais em um momento em que a atual conjuntura nos leva à reflexão”, explica Ruth Goldberg, presidente do Instituto Brasil-Israel.

Para Ariel Nobre, participante da campanha, é importante lutar para que as próximas gerações possam ser livres em suas respectivas identidades. “Pessoas antes de mim lutaram para que eu pudesse ser quem eu sou livremente e fazer o que eu faço. Seguirei lutando para que as próximas gerações tenham outros problemas”, afirma. O vídeo da campanha pode ser acessado aqui.

(Fonte: Libris Comunicação)

Observatório registra mais de 13 mil pessoas com deficiência em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

No último dia 16 de janeiro, o Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), lançou a plataforma Observatório dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que reúne os dados colhidos durante a realização do Censo Demográfico para especificar quantas pessoas com deficiências foram contabilizadas em cada município. O intuito é monitorar e dar embasamento para que as cidades criem políticas públicas mais inclusivas. Em Indaiatuba, de acordo com as informações, foram computadas 9.688 pessoas com deficiência em 2010. Já em 2022, houve um aumento de 3.457 pessoas, o que representa o acrescimento de 35,6%, totalizando a 13.145 pessoas com deficiência.

Os dados foram divididos por tipo de deficiência. Em 2010, foram contabilizados 4.840 deficientes visuais, 3.160 pessoas com deficiências físicas, 1.908 com deficiência intelectual e 2.088 deficientes auditivos. Já em 2022, os números de deficientes visuais aumentaram para 6.568, 4.288 pessoas com deficiências físicas, 2.590 com deficiência intelectual e 2.835 deficientes auditivos. Ao todo, foram registradas 8.413 mulheres e 4.732 homens com alguma das deficiências.

Além do número de pessoas com deficiência, a plataforma centraliza esses munícipes oferecendo os dados referentes às áreas educacionais, de emprego, esportes, dentre outros indicadores. “É uma conquista muito importante. Nós já estávamos planejando politicas públicas inclusivas no município, inclusive dentro da secretaria criamos um departamento especifico para atender as demandas e de modo a ter uma comunicação melhor, bem como um canal exclusivo para as pessoas com deficiência”, pontua a secretária de Relações Institucionais e Comunicação, Dra. Graziela Milani.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Santa Ana em São Paulo: a história da padroeira refletida na arte do MAS.SP

São Paulo, por Kleber Patricio

Sant’Ana Mestra – Aleijadinho – Século XVIII.

O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS.SP informa sobre a exposição “Santa Ana em São Paulo: devoção refletida na arte”, uma iniciativa especial que marca os 470 anos da cidade e revela a profunda influência da padroeira Santa Ana na cultura e história paulistanas. A abertura oficial ocorre em 24 de janeiro de 2024, quarta-feira, às 15h, e a exposição permanece em cartaz até 28 de abril do mesmo ano. O MAS.SP convida a participar e a explorar a profundidade desta exposição única, que lança luz sobre a interseção da devoção religiosa e da identidade urbana na história de São Paulo.

Desde sua nomeação como padroeira em 1782 pelo Papa Pio VI a pedido dos portugueses até a mudança, em 2008, quando São Paulo assumiu essa designação, Santana desempenhou um papel vital na devoção religiosa e na identidade cultural local. A exposição, parte do Projeto Assemblage, sob a coordenação do museólogo Ramon Vieira, uma colaboração entre as áreas museológica e educativa oferece uma análise meticulosa da história dessa devoção desde o período colonial até os dias atuais.

Obra “Santas Mães”.

A mostra, composta por 80 itens do acervo da instituição, proporciona uma visão abrangente das diferentes representações de Santana, explorando sua presença na arte sacra por meio de esculturas, pinturas e documentos iconográficos e textuais. O objetivo é oferecer aos visitantes uma compreensão aprofundada da veneração à avó de Jesus Cristo e sua influência duradoura na cultura religiosa e urbana da cidade.

Dividida em três elementos essenciais, a exposição inicia com uma análise meticulosa das diversas representações de Santa Ana, apresentando a evolução de sua imagem ao longo do tempo. Em seguida, explora-se a devoção popular à padroeira, destacando a profundidade do culto e sua conexão com a identidade religiosa dos paulistanos. Finalmente, o núcleo da mostra mergulha na história da relação entre Santana e a cidade, evidenciada pelo nome do bairro de Santana na capital e outras denominações em diferentes municípios do estado.

O Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS.SP) é um defensor da preservação e promoção do patrimônio cultural e religioso. Localizado na cidade de São Paulo, o MAS.SP busca conectar as pessoas à arte sacra, enriquecendo a compreensão da fé e da história por meio de suas coleções e exposições.

Serviço:

Exposição “Santa Ana em São Paulo: devoção refletida na arte”

Curadoria: conjunta entre as áreas museológica e educativa – Projeto Assemblage

Abertura: 24 de janeiro, quarta-feira, às 15h

Período: de 24 de janeiro a 28 de abril de 2024

Número de obras: 80

Técnica: esculturas, pinturas e documentos textuais e iconográficos

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo | MAS.SP

Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)

Estacionamento gratuito/alternativa de acesso: Rua Jorge Miranda, 43 (sujeito à lotação)

Tel.: (11) 3326-3336 | 99466-6662 – informações adicionais

Horários: de terça-feira a domingo, das 9 às 17h (entrada permitida até às 16h30)

Ingresso:

R$6,00 (Inteira) | R$3,00 (meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação); Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação; gratuidade para todos PCDs mais um acompanhante. Grátis aos sábados.

Acessibilidade: estacionamento com vaga exclusiva para deficientes e idosos, banheiro acessível e adaptado, rampa de acesso para cadeirantes na entrada do MAS, acessibilidade informacional com QR Code nas principais obras do acervo, acessibilidade física e comunicacional utilizando recursos multissensoriais como maquetes e peças táteis utilizadas pelo setor educativo, intérprete de Libras e profissionais bilíngues no atendimento de público, mediante agendamento, recursos digitais no site do museu, com a utilização de caracteres ampliados e audiodescrição.

(Fonte: Balady Comunicação)

Alexandre Orion realiza primeira exposição do ano na Portal 19 Arte

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Suye Okubo.

Treze obras do artista paulistano Alexandre Orion estão expostas na nova galeria Portal 19 Arte, nos Jardins. A mostra apresenta obras de diferentes momentos da carreira do artista, incluindo “Vergonha na Cara”, autorretrato que usa mais de 17 mil bitucas para retratar sua luta contra o tabagismo. Segundo o artista, “a obra fala de um processo pessoal, mas é também uma metáfora sobre nossa sociedade consumista e autodestrutiva”.

O artista foi escolhido para inaugurar a galeria por conta da sua relação com a cultura urbana e com a cidade de São Paulo. Suas obras têm a capital paulistana como suporte e inspiração. A Portal 19 Arte começa como um espaço de arte urbana e pretende trabalhar com projetos de fine art e arte contemporânea no futuro. Depois de Orion, a galeria planeja exposições com os artistas Onesto, Claudio Ethos e Naara Bahler.

Metabiótica.

Alexandre Orion (1978) é um artista visual, muralista e fotógrafo brasileiro. Sob influência da cultura do skate e do hip hop, fez seus primeiros trabalhos nas paredes aos 13 anos. Em seguida, passou a fazer grafites nas ruas que serviram de laboratório para experimentações, até que em 2002, iniciou um projeto denominado “Metabiótica”, no qual ele escolhia um local da cidade, realizava uma pintura na parede e, depois, com a câmera em punho, aguardava o momento para registrar a interação espontânea das pessoas que se tornariam personagens das obras. A série, com mais de 20 imagens, foi exposta em todos os continentes do planeta e virou livro.

Em 2006, iniciou uma intervenção urbana nas paredes laterais do túnel Max Feffer, sob a Avenida Faria Lima em São Paulo, denominada “Ossário”. O projeto surgiu após ele descobrir que as paredes eram amarelas, mas estavam impregnadas de fuligem. Com o objetivo de despertar a atenção para a poluição que pinta de preto os túneis da cidade e nossos pulmões, Orion desenhou imagens de caveiras humanas limpando a fuligem, criando uma técnica que chamou de grafite reverso, usando apenas retalhos de pano.

A intervenção artística teve grande repercussão na mídia e nas redes sociais, mas não durou muito tempo. Após 17 madrugadas de trabalho em 300 metros de túnel, a prefeitura resolveu lavar apenas as paredes onde foram realizados os trabalhos. Em 2010, o artista realizou a exposição “Ossário”, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, na qual apresentava uma recriação da intervenção acompanhada de registro fotográficos e audiovisuais da obra.

Orion realizou exposições individuais nas principais capitais do planeta. Tem entrevistas e textos publicados em mais de 10 línguas, nos principais veículos de imprensa do mundo, e obras publicadas pelas editoras Thames and Hudson, Taschen, Éditions de la Martinière, Phaidon, Die Gestalten, Daab, Laurence King Publishers, Edelbra, Rotovision, Moderna, Dokument Press, FTD, University of Toronto Press, Saraiva, Sigongart, Vivays Publishing, Tamesis e Nova Fronteira. Realizou exposições e possui obras nos acervos da Foundation Cartier pour l’art contemporain, em Paris, Pinacoteca do Estado de São Paulo, do Centrum Beeldende Kunst de Rotterdam, Itaú Cultural, Deustche Bank e Mad Museum, ambos em Nova York, Milwaukee Museum, Fundação Padre Anchieta, Nelson-Atkins Museum of Art, Spencer Museum of Art e Schrin Kunsthalle, entre outros.

Serviço:

Portal 19 Arte

Rua Haddock Lobo, 1307 – loja 18. Entrada também pela Rua Augusta, 2530

Das 10h às 18h, de segunda a sexta; sábado, das 10h às 13h. @portal19arte

(Fonte: Lu Stabile Assessoria de Imprensa Portal 19 Arte)

Exposição percorre 90 anos de turismo no Guarujá

Guarujá, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Inaugurada em 1934, a Unidade de Lazer do Guarujá foi a primeira dentre as 22 mantidas pela Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo – AFPESP. O empreendimento nonagenário, que inicialmente se chamava Colônia de Férias do Guarujá, tem presença importante no turismo da cidade, uma das principais atividades econômicas locais.

Para registrar sua trajetória de nove décadas, que se mistura à rica história de 131 anos do município, foi aberto um espaço expositivo permanente em sua sede, na Praia das Astúrias, que preserva toda essa memória. A mostra, aberta à visitação, tem fotos históricas, recortes de jornais e uma linha do tempo com a narrativa de momentos marcantes da unidade de lazer e da cidade.

“Resgatar essa memória, registrada na história de uma das mais belas e importantes estâncias litorâneas do País, é importante para os habitantes do Guarujá e os visitantes do município, que se multiplicam na temporada de verão”, salienta Artur Marques, presidente da AFPESP.

A AFPESP é uma entidade sem fins lucrativos e direcionada ao bem-estar dos servidores civis estaduais, municipais e federais atuantes do território paulista. Fundada há nove décadas, é a maior instituição associativa da América Latina, com cerca de 240 mil associados.

Está presente em mais de 30 cidades. Tem sede e subsede social no centro da capital paulista, 20 unidades de lazer com hospedagem em tradicionais cidades turísticas litorâneas, rurais e urbanas de São Paulo e Minas Gerais, além de 19 unidades regionais distribuídas estrategicamente no Estado de São Paulo.

Serviço:

Espaço de Memória da Unidade de Lazer da AFPESP no Guarujá

Endereço: Avenida General Rondon, 643, Jardim das Astúrias

Horário de funcionamento: todos os dias, das 7h às 21h

Entrada gratuita.

(Fonte: Ricardo Viveiros & Associados)