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Segunda edição do “Festival Brasilidades” do Banana Café Campinas homenageia Minas Gerais

Campinas, por Kleber Patricio

O Porco Weliton é uma das atrações do Festival Brasilidades. Fotos: Lucio Femoselli – Dale Comunicação.

Minas Gerais se destaca no cenário gastronômico nacional e até internacional por sua riqueza e variedade de sabores, atraindo com isso amantes da boa comida. Por conta desse atrativo e por Campinas reunir uma grande comunidade de mineiros, o Banana Café escolheu o Estado para homenagear no Festival Brasilidades, na edição que abre a temporada de 2024. De 15 de janeiro a 15 de março, nove sugestões de entradas, pratos principais, doces, drink e até o tradicional café de Minas Gerais ganham destaque no menu da casa.

Camila Coratti, chef executiva do Banana Café Campinas, explica que a seleção do cardápio foi bastante difícil pela diversidade, riqueza e pluralidade da cozinha mineira. Como entrada, as escolhas dos pratos foram o Trem Bão (waffle de pão de queijo crocante recheado com pernil desfiado no molho de rapadura, com vinagrete de maxixe e picles de cebola roxa), o Casdiquê (trilogia de torresmos crocantes com goiabada picante, geleia de damasco e bananada com picles de cebola roxa).

Como prato principal, a chef escolheu o ‘Porco Weliton’ (Filé suíno com duxeles de cebola roxa, chicória e bacon, envolto na folha de couve, folhada de milho, guarnecido de quibebe, demi glace de café e farofa de broa). Outra sugestão é o ‘Nó, sem base!’ (uma rabada prensada com queijo canastra, canjiquinha mole, quiabo crocante e agrião) ou o Boi atolado, Uai! (assado de tira com purê de mandioca, pipoquinha de torresmo e chips de couve e batata doce).

As receitas de sobremesas – duas opções – também levam tradicionais ingredientes da mesa mineira. O ‘Dosdileitê’ é uma mousse de doce de leite com bacon e honeycomb. Já o ‘Num dô conta’ é um delicioso cheesecake de canastra com doce de abóbora e goiabada cremosa.

O drink criado pelo mixologista Lucas Moraes também eleva elementos de Minas. O ‘Pinga Ni Mim’ é preparado com Jack Daniel’s N7 (50ml), licor, artesanal de doce de leite (50ml), bitters e cítrico desidratado. E para fechar a refeição, o tradicional aroma das terras de Minas não poderia ficar de fora. É o ‘Pica Mula’, um cafezinho coado na hora servido com brigadeiro de queijo minas com goiabada.

Entre as sobremesas, uma das opções é o o ‘Dosdileitê’, uma mousse de doce de leite com bacon e honeycomb.

O Festival Brasilidades do Banana Café Campinas tem como objetivo homenagear as cozinhas de vários estados brasileiros. O festival teve início no segundo semestre de 2023, quando o estado escolhido foi Alagoas, em uma homenagem à região Nordeste do Brasil. A cada fase do projeto serão criados novos pratos com ênfase em insumos utilizados em diversas regiões, com a proposta de mostrar a diversidade da gastronomia brasileira.

“A ideia do Festival é ‘viajar’ pelas diversas regiões brasileiras, através da criação de pratos com características regionais”, explica Camila. “Traremos outros estados a cada dois meses, proporcionando experiências gastronômicas e utilizando os principais insumos de cada região, trazendo não pratos clássicos, mas sim, releituras”, completa a chef executiva.

(Fonte: Comunicação Estratégica Campinas)

Tico Canato abre temporada de exposições 2024 na Galeria Alma da Rua I

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A Galeria Alma da Rua, localizada no Beco do Batman, em São Paulo, recebe a partir de 27 de janeiro uma exposição de Rafael Evangelista Canato, mais conhecido como Tico Canato.

Tico nasceu em São Paulo em 1983 e passou a infância em São Mateus, zona leste da capital. O interesse pelos traços e cores se mostrou forte já muito cedo, especialmente incentivado pelo pai, um produtor gráfico, e sua mãe, que tinha como trabalho a pintura de panos de pratos. Autodidata, cresceu em meio a gibis e livros fazendo cópias em papel manteiga de revistas de games e catálogos de carros e, aos 15 anos, conheceu o graffiti.

Fez colégio técnico em Publicidade e formou-se em Propaganda e Marketing no ensino superior, desenvolvendo diversos trabalhos em agências e na indústria de moda já como artista do graffiti. Morou no EUA para desenvolver sua técnica, com a qual fez sua primeira exposição internacional na galeria San Paul, em Miami.

Tico participou em grandes eventos corporativos no Brasil, representando sua arte por meio de graffitis, customizações e ilustrações. No mercado de moda como designer, onde atua a mais de 20 anos, traz criações em estampas, customizações e identidade visual em grifes renomadas. Devido a esta influência, procura sempre trazer em suas obras, cores, texturas, padronagens de tendências atuais do mercado.

Recentemente participou, com um grande painel grafitado e intitulado de “O que sobrou?” na Bienal do Graffiti em São Paulo no Memorial da América Latina. O artista já foi convidado a participar em eventos na Espanha e Alemanha, desenvolvendo painéis para empresas. Além destes países Tico, possui murais grafitados na cidade de Miami/Flórida.

Nos últimos anos, Tico tem dedicado sua jornada de estudos e trabalho a seu personagem, o Ondi, que traz em seu diálogo questionamentos atuais sobre problemas ambientais, sociais e saúde mental, representados por meio de graffitis, ilustrações e esculturas.

Além de sua trajetória autoral na arte, Tico tem o seu projeto social Arte Move o Mundo, no qual desenvolve oficinas de graffiti dentro de comunidades.

Serviço:

Alma da Rua I: Rua Gonçalo Afonso, 96

Das 10h às 18h, todos os dias

@galeriaalmadarua.

(Fonte: Assessoria de Imprensa Alma da Rua)

Obra de Frans Post será tema de oficina e bate-papo na Casa Museu Ema Klabin

São Paulo, por Kleber Patricio

Quadro “Vista de Olinda” (Frans Post, 1650) é uma das primeiras pinturas feitas sobre o Brasil. Foto: Henrique Luz/Coleção Ema Klabin.

Na Coleção Ema Klabin há peças de grande valor histórico como “Vista de Olinda” (1650), do pintor Frans Post, uma das primeiras pinturas feitas sobre o Brasil. O quadro fez parte de uma leva de presentes dados ao rei francês Luís XIV pelo conde Maurício de Nassau, que governou o Brasil holandês entre 1637 e 1644. No dia 20 de janeiro, a partir das 14h30, uma visita mediada pela pesquisadora portuguesa Rita João irá explorar a tela.

A obra será o ponto de partida para uma conversa sobre a construção da identidade cultural e individual, seguida de uma oficina de pintura em tinta acrílica na qual o público poderá expressar suas ideias sobre o tema.

Visita e oficina de pintura: a casa, o país e eu. Visitar, conversar e pintar. Foto: Carlos Figueiredo.

Sobre a pesquisadora | Rita João atuou como engenheira civil na Prefeitura de Lisboa, em Portugal. A partir de 2012, vem residindo em diversos países oportunizando seus estudos em artes. Além da prática como artista e da pesquisa de doutorado pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, desenvolve cursos de arte para crianças na Escola Avenues e na Escola Circular e organiza cursos privados de Arte para adultos.

Serviço:

Casa Museu Ema Klabin – Visita e oficina de pintura A casa, o país e eu. Visitar, conversar e pintar

Sábado, 20 de janeiro – 14h30

20 vagas

A partir de 12 anos

Inscrição: https://emaklabin.org.br

Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – São Paulo, SP

Entrada franca*

Acesse as redes sociais:

Instagram: @emaklabin

Facebook:  https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Linkedin:  https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin

Site: https://emaklabin.org.br

Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ

Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU

*Como em todos os eventos gratuitos, a Casa Museu Ema Klabin convida quem aprecia e pode contribuir para a manutenção de suas atividades a apoiar com uma doação voluntária via PIX: 51204196000177.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)

Cantora e compositora Maíra Guedes lança álbum autoral

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: Gabriella Perissinoto.

Com 20 anos de carreira, Maíra Guedes lança o disco “Uma Década de Canções com o Bloco União Altaneira”, celebrando seus 11 anos como compositora de hits carnavalescos e puxadora de samba do tradicional bloco campineiro, surgido em 2007, com canções inéditas feitas exclusivamente para os desfiles dos seus carnavais, que todo ano arrasta multidões pela avenida no distrito de Barão Geraldo. O disco, realizado por meio do Fundo de Investimentos em Cultura de Campinas (FICC), traz a energia do seu universo artístico e ativo nas manifestações da mais tradicional festa brasileira e comprova a importância do Movimento Popular de Rua e seu patrimônio cultural.

Para Maíra, mais que um projeto pessoal, este álbum representa o resultado e a conquista de um trabalho coletivo envolvendo artistas e foliões campineiras/os unidas/os em um sonho comum de resgate da cultura popular brasileira. “O disco ‘Uma Década de Canções com o Bloco União Altaneira’ será lançado no dia 19 de janeiro, em todas as plataformas digitais (Spotify, Amazon, Deezer, Tidal etc.) e Youtube. O disco foi realizado por meio do FICC e Secretaria de Cultura e vem celebrar meus 12 anos de participação no bloco como cantora e compositora de canções que fizeram parte dos carnavais do bloco na avenida”, afirma Maíra.

A artista não esconde sua felicidade com a realização do projeto. “É uma alegria imensa, para mim, ter os registros dessas canções, que foram compostas ao longo de todos esses anos, com a escolha dos temas, pensando na bateria, nos naipes, nos cantores, na aula de dança, celebrando a existência de dona Edna, nossa mãe, e nosso pai Brás, que já desencarnou. Então, é uma alegria imensa ver esse projeto sonhado há tantos anos ser transformado num patrimônio cultural. É muito emocionante”.

Maíra informa que o disco traz produção musical e arranjos harmônicos de Diogo Nazaré, arranjos rítmicos dos mestres da bateria Alcalina, Marina Tenório e Vinícius Dias e gravado por músicos do bloco União Altaneira e da Bateria Alcalina. A produção gráfica foi de Gabriella Perissinoto. “Esperamos que vocês possam sentir essa energia da avenida em suas casas. Esse trabalho foi feito com muito amor”, completa Maíra.

Em seus vinte anos de carreira, Maíra Guedes foi uma das responsáveis pela formação da roda de compositores conhecida como “Projeto de Samba Sibipiruna”, homenageado pela artista e deputada estadual Leci Brandão na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) no dia nacional do samba (2/12), em 2016, pela relevância cultural do projeto como espaço de revelação de novas compositoras e compositores de Campinas. Além disso, formou o grupo “Moringa de Sinhá”, primeiro grupo de mulheres sambistas instrumentistas de Campinas. É compositora e cantora da Ala Musical do Bloco Cultural de Carnaval União Altaneira há 12 anos. É representante da Região Metropolitana de Campinas na Astec (Associação de Terreiros e Rodas de Samba do Estado de São Paulo) desde 2015. Junto ao coletivo de compositores “Os Baluartes”, Maíra gravou em 2016 o disco intitulado “Sambas contemporâneos” por meio de uma campanha de financiamento coletivo e em 2017 teve suas canções gravadas no segundo disco do Casa Caiada, tradicional grupo de samba de campinas. Em 2018, gravou de forma independente e ajuda coletiva o EP audiovisual “Olho de Gato” com cinco canções autorais e lança, agora em janeiro de 2024, seu novo álbum “Uma Década de Canções com o Bloco União Altaneira” por meio do FICC (Fundo de Investimento de Cultura de Campinas), com canções autorais realizadas para os desfiles do Bloco aos longo dos anos. Já se apresentou em casas noturnas de Campinas e Região Metropolitana, Fnacs Campinas e São Paulo, Sescs Campinas, Bauru, Sorocaba e São José dos Campos, além de diversos festivais e eventos como a Virada Sustentável de Campinas.

Lançamento virtual: 19/1/2024

Link do pré-save Plataformas Digitais: http://tratore.ffm.to/mairaguedesUniaoAltaneira

Vídeos sobre os trabalhos realizados da cantora e compositora: EPK/ Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=BmhNRaQiWl8

∙ EP audiovisual OLHO DE GATO (2018): https://www.youtube.com/watch?v=FYp1m0Bey0g&list=PLqQOWx3mwH5LI20N2hIi6I42kdru7n0Jt / https://open.spotify.com/intl-pt/album/1UC1YUkvBkGRIGpWUOQekm?si=8MrUT7xuSDC8tclCSBZTHQ

∙ CD “Sambas Contemporâneos” de Maíra Guedes e os Baluartes (2016): https://open.spotify.com/intl-pt/artist/6Fha17hD33OS2u14iBZ0Of?si=3VG2txSZSleMHOp7JS9DWA /

Instagram: https://www.instagram.com/mairaguedess/.

(Fonte: Delma Medeiros Assessoria de Imprensa)

Mais de 80% das espécies de árvores exclusivas da Mata Atlântica correm risco de extinção

São Paulo, por Kleber Patricio

Desmatamento é ameaça para a extinção de mais de 80% das espécies de árvores da Mata Atlântica como o pau-brasil, a araucária e o palmito-juçara. Foto: Tom Fisk/Pexels.

As Listas Vermelhas de Espécies Ameaçadas ajudam a tomar decisões sobre investimento em tempo e recursos de conservação da biodiversidade. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) e instituições parceiras publicado na quinta (11) na revista científica “Science” organizou uma lista vermelha de espécies de árvores da Mata Atlântica com risco de extinção e concluiu que 82% das quase 2500 espécies exclusivas desse bioma estão ameaçadas.

A Lista Vermelha contém quase 5000 espécies de árvores que ocorrem na Mata Atlântica e foi organizada a partir de três milhões de registros de herbários, inventários florestais e informações sobre biologia e ecologia das espécies. Muitas árvores emblemáticas do bioma foram classificadas como espécies ameaçadas de extinção, como o pau-brasil, a araucária, o palmito-juçara, o jequitibá-rosa, o jacarandá-da-Bahia, o angico e a peroba.

A pesquisa também classificou 13 espécies de árvores que ocorrem apenas na Mata Atlântica e em nenhum outro lugar do mundo, as chamadas espécies endêmicas, como possivelmente extintas. Por outro lado, cinco espécies que antes eram consideradas extintas na natureza foram redescobertas, caso da Campomanesia Lundiana e da Myrcia neocambessedeana.

Renato Lima, professor da USP e autor do artigo, explica que “o quadro geral é muito preocupante”, pois a maioria das espécies de árvores da Mata Atlântica foram classificadas em algumas das categorias de ameaça da União Internacional de Proteção da Natureza (IUCN) em decorrência da perda de suas florestas e árvores.

A construção da lista de espécies ameaçadas da Mata Atlântica se baseou em diferentes critérios da IUCN, inclusive alguns que incorporam os impactos do desmatamento. “Se tivéssemos usado menos critérios da IUCN nas avaliações de risco de extinção das espécies, o que geralmente tem sido feito até então, nós teríamos detectado seis vezes menos espécies ameaçadas”, avalia Lima.

Segundo destaca o estudo, a maioria das avaliações de risco de extinção disponíveis na IUCN se baseia apenas na distribuição geográfica das espécies, mas o declínio no número de árvores adultas causado pelo desmatamento é a principal causa de ameaça das espécies. “O uso desses critérios associados ao desmatamento aumenta drasticamente o nosso entendimento sobre o grau de ameaça das espécies da Mata Atlântica, que é bem maior do que pensávamos anteriormente”, finaliza o pesquisador.

Os cientistas fizeram ainda projeções sobre o impacto da perda de florestas em escala global, que incluíram as áreas de florestas tropicais. “As projeções indicam que entre 35% e 50% das espécies de árvores do planeta podem estar ameaçadas apenas devido ao desmatamento”, comenta Hans ter Steege, pesquisador coautor do trabalho, do Naturalis Biodiversity Center, na Holanda.

O estudo considerou apenas o desmatamento e não as ameaças futuras, como as mudanças climáticas, que podem acelerar os riscos de extinção de espécies. Para garantir a conservação de espécies, os pesquisadores propõem como alternativas a conservação das espécies em jardins botânicos e bancos de material genético, além dos chamados Planos de Ação Nacionais (PANs), instrumentos de promoção de políticas públicas direcionadas à conservação e a recuperação de espécies ameaçadas no Brasil, em especial àquelas em risco iminente de desaparecer.

Outra saída para reverter as perdas de espécies de árvores na Mata Atlântica é a restauração florestal, explica André de Gasper, professor da Universidade Regional de Blumenau (FURB) e coautor do estudo. “Projetos de restauração, em áreas abertas ou em fragmentos degradados, podem selecionar preferencialmente as espécies regionais mais ameaçadas da Mata Atlântica, visando estimular a produção de sementes e mudas destas espécies e a recuperação das suas populações de árvores na natureza”, diz o autor.

(Fonte: Agência Bori)