Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Com mais de seis mil vagas disponíveis, a Secretaria de Cultura de Indaiatuba – município da Região Metropoltana de Campinas (SP) – abre na segunda-feira, 15 de janeiro, as inscrições para mais de 30 opções de oficinas de expressões artísticas. Os interessados devem acessar o portal Cultura Online, localizado no site da Prefeitura de Indaiatuba, a partir das 10 horas. As inscrições permanecem abertas até 5 de fevereiro às 16 horas. As aulas começam no dia 19 de fevereiro.
“Nossa equipe fez a rematrícula dos alunos em dezembro e agora partimos para a abertura destas vagas remanescentes nas mais diversas modalidades artísticas”, destaca a secretária de Cultura, Tânia Castanho. “Não perca tempo e faça a sua inscrição. E o melhor de tudo: além de aprender, nossos alunos participam de atividades da Secretaria de Cultura, como o Encantos de Natal, por exemplo. Então inscreva-se e participe”.
Para garantir sua vaga, é preciso preencher corretamente o formulário e enviar cópia do RG ou CNH, CPF e comprovante de residência no município. Se o interessado for menor de idade, será preciso enviar também os documentos de seu responsável legal. É importante que o aluno tenha a idade mínima exigida para cada oficina no ato da inscrição.
“Vale lembrar que a inscrição online é o primeiro passo para a efetivação da vaga. Para garantir sua vaga, é importante que o aluno compareça à primeira semana de aula”, ressalta o coordenador das Oficinas Culturais, Weber Marely. “Em caso de não comparecimento, convocamos aqueles que ficaram na lista de espera. Então muita atenção com os prazos. As aulas começam dia 19 de fevereiro”.
As Oficinas Culturais têm como objetivo a sensibilização artística, além de promover a sociabilidade por meio da arte, assim como o respeito às diferenças e práticas de ética e cidadania. Além de estimular as propriedades cognitivas e sensoriais, ainda tem o intuito de apresentar e aproximar a comunidade às diversas formas de expressão artístico-culturais, visando um primeiro contato com diversas modalidades.
Os alunos que se destacam nas oficinas também podem ser convidados a integrar os Grupos de Referência em Jazz Juvenil, Jazz Adulto, Jazz Estilo Livre Adulto, Ballet Juvenil, Danças Urbanas Juvenil e Teatro. Estes grupos participam de eventos e competições representando a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
Em caso de dúvidas ou informações, é necessário procurar o polo cultural da modalidade escolhida. Confira abaixo as oficinas disponíveis e seus locais de aula.
OFICINAS CULTURAIS
Artes para Crianças (5 a 7 anos) – Polo Complexo Cultural Viber e Polo Cultural Estação de Itaici
Artes para Crianças (5 a 10 anos)- Polo Cultural Estação de Itaici e Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
Artes para Crianças (8 a 10 anos) – Polo Complexo Cultural Viber e Polo Cultural Estação de Itaici
Ballet Baby (5 e 6 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Complexo Cultural Viber e Polo Cultural CEU São Conrado
Ballet Clássico Infantil (7 a 11 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Complexo Cultural Viber e Polo Cultural CEU São Conrado
Ballet Clássico Juvenil (12 a 17 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Complexo Cultural Viber e Polo Cultural CEU São Conrado
Break Infantil (7 a 11 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici, Polo Cultural CEU São Conrado
Break Juvenil (12 a 17 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici, Polo Cultural CEU São Conrado
Break Adulto (a partir de 18 anos) – Polo Cultural CEU São Conrado
Contemporâneo Juvenil (de 12 a17 anos) – Complexo Cultural Viber
Contemporâneo Adulto (a partir de 18 anos) – Complexo Cultural Viber
Coral Infantil (7 a 12 anos) – Polo Complexo Cultural Viber
Coral Juvenil (13 a 17 anos) – Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
Coral da Cidade de Indaiatuba (18 a 68 anos) – Polo Cultural Wanderley Peres
Coral da Terceira Idade (a partir de 69 anos) – Polo Cultural Wanderley Peres
Danças Urbanas Infantil (7 a 11 anos) – Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Complexo Cultural Viber e Polo Cultural CEU São Conrado
Danças Urbanas Juvenil (12 a 17 anos) – Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Complexo Cultural Viber e Polo Cultural CEU São Conrado
Danças Urbanas Adulto (a partir de 18 anos) – Complexo Cultural Viber
Dança de Salão (a partir de 18 anos) – Complexo Cultural Viber
Desenho Artístico – Infantil (7 a 11 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Complexo Cultural Viber e Polo Cultural CEU São Conrado
Desenho Artístico – Juvenil (12 a 17 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Complexo Cultural Viber e Polo Cultural CEU São Conrado
Desenho Artístico – Adulto (a partir de 18 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici, Complexo Cultural Viber
Jazz Infantil (7 a 11 anos) – Complexo Cultural Viber, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Polo Cultural CEU São Conrado
Jazz Juvenil (12 a 17 anos) – Complexo Cultural Viber, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Polo Cultural CEU São Conrado
Jazz Adulto (a partir de 18 anos) – Complexo Cultural Viber, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Polo Cultural CEU São Conrado
Oficina de Customização (a partir de 10 anos) – Polo Complexo Cultural Viber
Oficina de Graffiti Infanto juvenil (de 10 anos a 14 anos) – Polo Cultural CEU São Conrado
Oficina de Graffiti (a partir de 15 anos) – Complexo Cultural Viber e Polo Cultural CEU São Conrado
Piano Digital (a partir de 10 anos) – Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
Pintura em Tela (a partir de 15 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici, Complexo Cultural Viber, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
Pintura em Tecido (a partir de 15 anos) – Complexo Cultural Viber, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)
Taikô (a partir de 10 anos) – Polo Complexo Cultural Viber
Teatro Infantil (7 a 11 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Complexo Cultural Viber e Polo Cultural CEU São Conrado
Teatro Juvenil (12 a 17 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici, Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Complexo Cultural Viber e Polo Cultural CEU São Conrado
Teatro Adulto (a partir de 18 anos) -Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Complexo Cultural Viber
Viola Caipira (a partir de 10 anos) – Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Polo Complexo Cultural Viber
Violão (a partir de 10 anos) – Polo Cultural Estação de Itaici e Polo Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Complexo Cultural Viber e Polo Cultural CEU São Conrado.
POLOS CULTURAIS
Centro Cultural Wanderley Peres: Praça Dom Pedro II, s/nº – Centro – Telefone (19) 3825-2056
Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano): Av. Eng. Fabio Roberto Barnabé, 5.924 – Jardim Morada do Sol – Telefone (19) 3936-2584
Centro de Esportes e Artes Unificados (CEU): Rua Jordalino Pietrobom, 1.300 – Jardim São Conrado – Telefone (19) 3935-2714
Complexo Cultural Viber: Rua Paraná, s/nº, Cidade Nova II – Telefone: (19) 3801-1340.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
A 12ª edição da Pisa da Uva, evento tradicional e um dos mais esperados pelos clientes da Quinta do Olivardo, ocorre nos fins de semana de 13 de janeiro a 3 de fevereiro em São Roque. A propriedade, localizada na Rota do Vinho, possui mais de 8 mil pés de uva em 2 hectares de terra e realiza a colheita da fruta de forma artesanal nesta época do ano há mais de uma década.
Durante o evento, os participantes têm a oportunidade de vivenciar o método “raiz” de produção de vinho, em que as uvas são esmagadas a pés descalços. Ao chegar, os visitantes recebem chapéus de palha, tesouras e cestos para percorrer os caminhos entre as videiras, colhendo os cachos de uva como os antigos colonos. Em seguida, os participantes se dirigem ao lagar, uma construção de pedras utilizada para o preparo do vinho e onde pisam nas uvas. Olivardo Saqui, proprietário da Quinta, destaca que o método de amassar a uva com os pés é menos agressivo às sementes da fruta, em comparação com o processo industrial, conferindo uma diferença significativa no produto final. “O processo da pisa permite a extração mais eficiente de suco, cor e polifenóis, resultando em uma qualidade superior da bebida”, afirma.
A experiência fica ainda mais completa com a presença de um grupo folclórico que anima a festa ao som de músicas portuguesas vestindo trajes típicos da época e apresentando danças tradicionais de Portugal. Os pacotes incluem, além da pisa, suco de uva, água e vinho durante todo o evento, almoço, caneca e um chapéu personalizado. Para o dia especial dos “miúdos”, como são chamadas as crianças, tem também animação com o Tio China e circuito aventura (tirolesa 80m, arvorismo e cama elástica).
Para obter informações e adquirir ingressos, é possível entrar em contato pelo WhatsApp (11) 98856-3222.
Serviço:
12ª Pisa da Uva da Quinta do Olivardo
Quando: 20 e 27 de janeiro e 3 de fevereiro
Horário: das 10h às 16h
Valor: 399 reais por pessoa – crianças de 8 a 12 anos pagam meia
O que inclui: colheita e pisa da uva no lagar, água, suco de uva, vinho da casa de mesa durante todo evento, musica portuguesa ao vivo, vale vinho (para retirada em novembro), almoço, uma caneca e um chapéu personalizados
Quinta do Olivardo – São Roque
Segunda a domingo, das 10h às 17h
Encomendas WhatsApp (11) 98856-3222
Estrada do Vinho, km 4 – São Roque, SP
Instagram: @quintadoolivardo.
(Fonte: Máxima Comunicação)
De 22 a 27de janeiro de 2024 acontecerá o I Seminário Internacional de Rasaboxes, produzido por Juliana Calligaris, Erika Horn e a Cia Trilhas da Arte – Pesquisas Cênicas, de Campinas, em parceria com o Grupo de Teatro Estrada de Indaiatuba. Todas as atividades do seminário serão gratuitas e abertas a todas as pessoas interessadas, maiores de 16 anos, sem necessitar experiência em Artes Cênicas ou Dança. O seminário priorizará a participação de pessoas com deficiência e pessoas que residem em áreas descentralizadas da cidade de Indaiatuba, sendo reservadas 20% das vagas totais das atividades para estes públicos. As inscrições já estão abertas pelo Instagram https://www.instagram.com/iseminarioderasaboxesbrasil/.
Concebido na década de 1980 e 1990 por Richard Schechner, a técnica dos Rasaboxes oferece à(aos) intérpretes, atrizes, atores e performers uma ferramenta concreta física para acessar, expressar e gerir seus sentimentos e emoções no contexto das artes cênicas em geral. Útil como treinamento da/do intérprete, os Rasaboxes também têm muitas outras aplicações em vários campos profissionais, incluindo (mas não limitado a) terapias comportamentais e emocionais, educação e negócios. Basicamente, os Rasaboxes treinam as(os) participantes para expressar fisicamente oito emoções-chave identificadas pela primeira vez na Natyasastra, um texto sagrado hindu em sânscrito que ensina como lidar com teatro, dança e música destes tempos imemoriais.
Os Rasaboxes integram esta teoria ancestral juntamente com a pesquisa contemporânea de vários autores, sobretudo a do artista e pesquisador estadunidense, Richard Schechner sobre emoção e sobre o “cérebro na barriga” (o sistema nervoso entérico) e integram também estudos acerca da expressão facial da emoção, da neurociência das emoções e sobre a teoria da performance – incluindo a afirmação provocativa de Antonin Artaud de que a(o) atriz/ator é “um atleta de as emoções”. Os Rasaboxes são uma ferramenta totalmente corporal e individual para expressar aquelas oito emoções-chaves principais separadamente e em combinação com a prática física direta.
Percurso Performativo
A palavra sânscrita rasa pode ser traduzida como sumo, sabor, aroma, essência. O conceito subjacente é de que a rasa permeia e habita nossos sentimentos. Rasa é mais um processo do que uma coisa; ainda assim, as oito rasas podem ser identificadas e conjugadas. Rasas são os sabores primários como salgado, azedo, doce, picante, adstringente e amargo, cheiros ou como a pessoa se sente – “vermelha”, “rosada”, “pesada” e assim por diante. Rasas são os diferentes “sabores” de energia e emoções que são sentidas durante uma performance artística ou numa situação da vida cotidiana.
As oito rasas – em tradução livre – são adbhuta (surpresa, deslumbramento), sringara (amor, eros), bhayanaka (medo, vergonha), bibhatsa (repulsa, revolta), vira (coragem, valetia), hasya (risada, o cômico), karuna (tristeza, compaixão) e raudra (ira).
Rasaboxes é um processo, um sistema aberto como o universo incrivelmente rico do balé ou kathakali. Em suas fases mais avançadas, as/os artistas de Rasaboxes misturam, sobrepõem e pontuam as oito rasas de modo a criar expressões complexas, seres ficcionais e relações emocionais psicofísicas. Usando rasaboxes, artistas podem explorar peças, compor cenas, criar coreografias ou música e mesmo inventar performances completas. No mundo além das artes, rasaboxes podem ser usados para liberar emoções, ajudar a descobrir como sentimos o que sentimos e comunicar-nos com outrem e com aspectos anteriormente ocultos ou bloqueados do psiquismo – as possibilidades dos rasaboxes são realmente infinitas.
Objetivos
Na prática, Rasaboxes produzem desempenhos cênicos que são viscerais e úteis em uma ampla gama de contextos: da sutileza na atuação cinematográfica à ousadia da Commedia Dell’Arte, do teatro naturalista à pura dança, música e movimento. Os Rasaboxes integram atuação, movimento e voz. Eles envolvem a(o) atriz/ator numa abordagem única e poderosa que pode ser aprendida.
Os exercícios rásicos vão da expressão pessoal e muito simples de cada rasa individualmente por meio de desenhos, respiração, gesto, atuação e vocalização, até combinações complexas de rasas realizadas por várias pessoas simultaneamente. Os exercícios rásicos são psicofísicos, envolvendo todo o corpo-mente. Da composição do corpo e orientação da respiração, o trabalho leva passo a passo para exercícios de som e movimento que podem usar objetos e textos, música, máscaras, canto e muito mais. Há uma imprevisibilidade nos Rasaboxes em termos de meios. Em cada oficina, novos meios de acesso e expressão das emoções são descobertos.
No seminário serão realizadas 8 diferentes oficinas baseadas na técnica dos Rasaboxes, desde interpretação, palhaçaria e melodrama à oficinas livres para quaisquer pessoas interessadas em se autodescobrir, se emancipar e se promover autocuidado emocional.
Serviço:
I Seminário Internacional de Rasaboxes
De 22 a 27 de janeiro de 2024
Local: Sede do Grupo de Teatro Estrada, na Rua 5 de Julho, 1552, Centro – Indaiatuba (SP)
Todas as atividades serão gratuitas
Programação e inscrições pelo Instagram: https://www.instagram.com/iseminarioderasaboxesbrasil/
O mês de janeiro promete uma diversidade de atividades culturais no Complexo Theatro Municipal. Em uma celebração multicultural, as atividades do Theatro se iniciam com o evento da Lavagem da Escadaria, no dia 20 de janeiro, sábado, às 12h. A Lavagem da Escadaria, inspirada nas tradições baianas e francesas, trará o Afoxé Omodé Oba e o bloco afro É Di Santo para uma celebração cultural única. Os ingressos são gratuitos e distribuídos com uma hora de antecedência. A duração aproximada é de 150 minutos.
Para os amantes da música erudita, o ano começa com a Orquestra Sinfônica Municipal que, regida por Roberto Minczuk junto ao Coro Lírico Municipal e o Coral Paulistano, apresentam o concerto Catedrais Sonoras dia 25 de janeiro, quinta, às 17h; dia 26 de janeiro, sexta, às 20h, e 27 de janeiro, sábado, às 17h, na Sala de Espetáculos. A abertura da temporada homenageia o bicentenário do compositor austríaco Anton Bruckner com Te Deum e a Nona Sinfonia de Beethoven. Os ingressos custam de R$12 a R$66 (inteira) e a duração total é de aproximadamente 102 minutos, com intervalo.
Em continuidade ao projeto Teatro no Theatro, destaque para a peça Consentimento, nos dias 26 de janeiro, sexta-feira, às 19h; 27 de janeiro, sábado, às 19h, e 28 de janeiro, domingo, às 18h, na Cúpula do Theatro Municipal. Esta tragicomédia aborda as complexas relações entre casais amigos, principalmente advogados, explorando temas como casamento, traição e maternidade. Os ingressos são gratuitos e distribuídos 72h antes do espetáculo, no site do Theatro, com classificação indicativa de 16 anos e duração de 120 minutos, incluindo um intervalo.
No dia 28 de janeiro, domingo, às 11h, na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal, a Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência de Guilherme Rocha, apresenta obras de Schumann e Tchaikovsky. A performance inclui a Abertura da ópera Genoveva, de Schumann, e a Sinfonia nº 4, de Tchaikovsky. Os ingressos variam de R$12 a R$33 (inteira), com duração total de aproximadamente 60 minutos, sem intervalo.
Abrindo o mês de fevereiro, a Orquestra Sinfônica Municipal apresenta o espetáculo Era Romântica nos dias 1, quinta-feira, às 20h, e 2, sexta-feira, às 20h, na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal. O concerto contará com a participação do violoncelista romeno Andrei Ioniță e o destaque é para o Concerto para Violoncelo de Edward Elgar e a Sétima Sinfonia de Anton Bruckner. Os ingressos variam de R$12 a R$66 (inteira), com duração total de aproximadamente 120 minutos, incluindo intervalo.
A dança também terá seu espaço com Corpos Velhos – Para Que Servem?, que será apresentado no dia 7/2, quarta-feira, às 20h, na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal. Este espetáculo reúne artistas pioneiros da dança cênica brasileira explorando danças possíveis e destacando a resistência do fazer artístico como ato político, poético e subversivo. O encontro dos artistas Célia Gouvêa, Décio Otero, Luis Arrieta, Lumena Macedo, Marika Gidali, Neyde Rossi, Mônica Mion, Iracity Cardoso e Yoko Okada reúne no palco uma geração pioneira da dança cênica brasileira. Os ingressos variam de R$12,00 a R$33,00, com classificação livre e duração de 60 minutos, sem intervalo.
Já no dia 21/2, quarta-feira, às 18h, ensaio aberto, e 22/2, quinta-feira, às 20h, na Sala do Conservatório da Praça das Artes, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo apresentará um repertório de Emilie Mayer e Fanny Mendelssohn. Os ingressos custam R$33 (inteira), com duração total de aproximadamente 50 minutos, sem intervalo.
Ainda no mês de fevereiro, a Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência de Guilherme Rocha, apresenta o concerto com obras Renan Ladislau, Gustav Holst e Piotr Ilitch Tchaikovsky no dia 24/2, sábado, às 17h, no Espaço de Convivência da Praça das Artes. Os ingressos são gratuitos e a duração, de 60 minutos.
Encerrando fevereiro, no dia 28, quarta-feira, às 20h, e dia 29/2, quinta-feira, às 20h, na Sala do Conservatório da Praça das Artes, o Coral Paulistano, sob a regência de Maíra Ferreira, apresentará Retorno a la Tierra. As solistas Elodie Bouny e Emma Paz Noya participarão do concerto, que também incluirá composições de Carlos Chávez, Tatiana Catanzaro, Leo Brouwer, entre outros. Ingressos serão vendidos a R$33 (inteira), com classificação livre para todos os públicos e duração total de aproximadamente 60 minutos (sem intervalo).
Visitas Educativas
Durante todas as terças-feiras de janeiro, as portas do saguão do Theatro ficarão abertas para que o público possa visitar e conhecer a arquitetura e os elementos artísticos do espaço, no projeto Férias com o Theatro Municipal de Portas Abertas. Em janeiro, as visitas educativas que acontecem no período da manhã serão dedicadas às crianças e suas famílias.
Cada visita temática conta uma história única, sempre relacionada com questões de caráter social, artístico e patrimonial envolvidas desde a construção do Theatro Municipal.
Em fevereiro, uma das visitas temáticas semanais se chama Caminho do Vento. Nela, o Núcleo de Educação convida seus visitantes a conhecerem um lugar bastante diferente: um percurso que começa no Theatro e segue até a parte externa, atravessando um túnel que faz parte do antigo sistema de ventilação que dá acesso à Fonte Carlos Gomes, na Praça Ramos de Azevedo. O trajeto apresenta leve dificuldade, com presença de escadarias e sem elevador. Essas visitas acontecem sempre às terças, em horários variados. A programação é gratuita e a retirada de ingressos acontece pelo site.
No dia 3, sábado, às 14h30, o Theatro realiza a visita Linha, Forma e Cor, na qual importantes exposições de arte que já aconteceram na casa são descobertas por meio de jogos e brincadeiras a partir da observação de elementos artísticos das pinturas modernistas. Programação gratuita e retirada de ingressos pelo site.
Já no dia 10 de fevereiro, sábado, às 10h, o Theatro Municipal realiza uma programação inspirada nos jogos de RPG. A visita História Viva convida o público a assumir diferentes papéis em uma história construída coletivamente no Theatro, tendo como ponto de partida seu evento de inauguração, em 1911. Ao vivenciar essas histórias, os visitantes terão a oportunidade de compreender as relações sociais do início do século passado e até mesmo pensar sobre como elas se dão nos dias de hoje. Apesar de o jogo ser baseado em uma história real, com personagens também reais, a imaginação é o ponto de partida para a atividade, tornando cada encontro uma experiência única. Gratuito. Reserva de ingressos pelo site.
Já parou para pensar sobre quantas mãos fazem um espetáculo acontecer no Theatro Municipal? São muitos os trabalhadores envolvidos, das mais diversas áreas e com diferentes tipos de conhecimentos. No dia 17 de fevereiro, sábado, às 14h30, será realizada a visita Mãos na Massa: quem faz o Theatro Municipal? A programação permite que as crianças e suas famílias experimentem o trabalho de algumas dessas pessoas. E é lógico, com muita diversão, colocando o corpo em ação dentro de espaços inusitados. Ingressos no site.
No dia 24 de fevereiro, sábado, às 10h, acontece a visita (Re)entorno. Nela, o público será convidado a caminhar e refletir sobre o entorno do Theatro Municipal de São Paulo, referência artística no centro da cidade. A partir da trajetória de artistas do circo, do hip-hop, da música e da literatura, marcaram sua presença em espaços como a Rua 24 de maio, Largo Paissandu, Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e Pátio São Bento. Após a caminhada, haverá uma troca de experiências e reflexões no Theatro Municipal. Gratuito e com retirada de ingressos pelo site.
De 7 de fevereiro a 26 de junho, todas as quartas-feiras, em dois horários: das 14h às 17h e das 18h30 às 21h30, o coletivo Ateliê Vivo ocupa a Sala de Exposições da Praça das Artes, realizando Ateliê Aberto Repertório das Mãos. Com encontros semanais de introdução ao mundo têxtil para investigar através das linhas, retalhos, desenhos e agulhas, o processo criativo da atividade aborda exercícios de desenho, tecelagem manual, estamparia, bordado em talagarça e colagem têxtil. Será colocada em prática a criatividade experimentando a partir de fios, cores e texturas em diferentes superfícies. Como resultado desses encontros será organizada uma exposição. Atividade gratuita e com limite de 25 participantes, por ordem de chegada.
Para mais informações sobre as atividades, confira a programação completa abaixo, ou acesse o site oficial do Theatro.
Serviço:
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé – São Paulo, SP
Capacidade Sala de Espetáculos: 1503 pessoas.
(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) quer promover edifícios com zero emissões de carbono, o chamado net-zero. O projeto, que se estenderá até 2029, vai permitir que o Brasil enfrente as principais barreiras, considerando todo o ciclo de vida da edificação, para a adoção de soluções que utilizem tecnologias de baixo carbono. A medida contribuirá para a criação e aprimoramento de políticas públicas e planos de ação nesta área, auxiliando o país a atingir as metas estabelecidas na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) e alcançar a neutralidade de carbono, prevista para 2050.
A iniciativa conta com cerca de US$10 milhões em recursos não reembolsáveis do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), tendo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) como agência implementadora. O governo brasileiro deverá apresentar uma contrapartida por meio de linhas de crédito e financiamento.
O projeto visa mitigar as emissões de gases de efeito estufa do setor da construção civil por meio do aprimoramento do arcabouço político-institucional, de projetos piloto, implantação de inovações tecnológicas, capacitação e disseminação de boas práticas. “O Brasil ainda não tem uma política ou programa para promover ativamente edifícios net-zero. Ações de fomento à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação precisam ser fortalecidas para que novos produtos e soluções entrem e sejam absorvidos pelo mercado”, afirma o assessor da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI Gustavo Ramos, que acompanha o projeto.
Entre os desafios que devem ser enfrentados pelo Brasil para ter edifícios net-zero estão as grandes quantidades de materiais com alto consumo de água e energia e de resíduos nos processos de construção e baixa eficiência energética, que desconsidera as condições bioclimáticas, além do desperdício na operação de edifícios e equipamentos.
De acordo com dados da Setec, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) oriundas do setor de construção e edificações corresponde a 6% das emissões nacionais, totalizando cerca de 139 milhões de toneladas de CO2 por ano. No mundo, dados do Relatório de Status Global de 2021 para Edifícios e Construção de 2021 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente apontam que o setor foi responsável por 36% do consumo global de energia e 37% das emissões globais de CO2. Para os próximos anos, a previsão é de aumento da demanda de energia devido à expansão da área construída, principalmente nos países em desenvolvimento.
Outra preocupação envolve a alta demanda de energia por edificações para gerar conforto térmico, como uso de ar condicionado. Segundo relatório de 2021 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), as edificações consomem 51% da eletricidade do país. O crescimento da população urbana e o aumento da renda também estão entre os fatores de maior preocupação.
O projeto ainda passará por uma fase de detalhamento para estabelecer o número de empreendimentos, os tipos de edificações – novas ou antigas, bem como as tecnologias que serão apoiadas. Também serão definidos os arranjos institucionais, que devem incluir entidades do setor de construção civil, da área energética e bancária.
Viabilidade econômica e regulamentação
O projeto é organizado em quatro componentes. A primeira envolve a construção e adoção de um roadmap (passo a passo) em conjunto com os governos federal, estaduais e municipais, com regulamentações que aumentem a coerência das políticas e fortaleçam os ecossistemas de inovação para acelerar a expansão de edifícios net-zero.
A segunda prevê que os principais tomadores de decisão nacionais, gestores e financiadores públicos em todos os níveis, além da iniciativa privada e da sociedade civil, obterão evidências e dados sobre a viabilidade social, econômica e ambiental de construções net-zero em cada uma das oito regiões bioclimáticas do Brasil. As construções escolares foram priorizadas porque possuem potencial para tornarem-se edifícios net-zero com mais facilidade. Entre os motivos estão as características da construção, que, em geral, tem um ou dois pavimentos e grandes áreas com potencial para receber painéis fotovoltaicos. Estima-se que haja 178 mil escolas no Brasil. A adoção e replicação de edifícios net-zero também poderá contribuir para economia de energia, por exemplo.
O projeto prevê, ainda, fortalecer instrumentos inovadores de financiamento para expansão e garantia de investimento de longo prazo em edifícios de baixa emissão e net-zero. Por isso, o projeto envolve instituições bancárias, de fomento e investimento, com o objetivo de descarbonizar o setor de edificações e construções, garantindo uma transição sustentável e de longo prazo. Uma plataforma de conhecimento deverá compartilhar as experiências para difundir as boas práticas e lições aprendidas.
(Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI)