Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Desde o início de 2023, após os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, o Ministério da Cultura (MinC) está trabalhando para viabilizar a construção do Museu da Democracia. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) garantiu recursos na ordem de R$40 milhões para a obra. Outro passo importante é a destinação do terreno, localizado na Esplanada dos Ministérios, para a edificação. Após várias tratativas entre o MinC e a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), foi definido que o Museu será construído no setor cultural, lado Norte da Esplanada dos Ministérios, ao lado do Teatro Nacional Claudio Santoro. O terreno já foi disponibilizado e, nos próximos dias, será formalizada a destinação para o devido fim.
Após a efetivação do terreno, o MinC e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) devem lançar o concurso nacional para escolher o projeto arquitetônico do espaço. Apenas após essa etapa será possível licitar a execução da obra, com expectativa para ser iniciada em 2025.
O Ministério da Cultura lembra que o Museu será construído com a união dos setores democráticos do país e não estará ligado a um setor político. O intuito é de que seja uma instituição cívica, plural e construída em sintonia com todos aqueles que apoiam a democracia. Além disso, a institucionalização do Museu da Democracia deverá ser pautada por um processo participativo de consultas com especialistas, representantes de coletivos e entidades reconhecidamente engajadas em processos culturais e educativos voltados à valorização da democracia e dos direitos humanos.
O Museu da Democracia também ganhou um reforço na segunda-feira com o lançamento do Repositório do 8 de janeiro, iniciativa do Ibram. O ambiente virtual sistematiza, organiza e difunde um catálogo de memória e desenvolvimento de coleções da sociedade civil sobre a democracia contemporânea do país. Além de abrigar um memorial sobre os ataques antidemocráticos do ano passado, o Repositório serve de base para uma campanha para mobilizar museus e pontos de memória a refletirem enquanto agentes de um estado democrático e protagonistas de sua própria história, de maneira a enfatizar a importância da participação e do envolvimento social pela construção de direitos em nível local. O Repositório está disponível desde 8 de janeiro de 2024 neste link.
(Fonte: Ministério da Cultura/Governo do Brasil)
Durante as férias, o MUB3 – Museu da Bolsa do Brasil oferecerá uma programação especial para celebrar as férias e o aniversário de 470 anos da cidade de São Paulo. As atividades foram elaboradas pela equipe do Educativo do MUB3 e têm como missão proporcionar experiências enriquecedoras para visitantes de todas as idades. Além das atividades, o público também pode participar das visitas mediadas no ponto de encontro que acontecerão em diversos horários. Confira abaixo as atividades:
Laboratório | Bordando a Cidade
A atividade foca na exploração da relação das pessoas com o Centro de São Paulo utilizando o bordado como meio de expressão. Os participantes intervêm em fotografias antigas da cidade combinando técnicas de colagem e bordado para refletir sobre a apropriação do território por quem o frequenta. A atividade promove a expressividade e a criação, permitindo aos participantes aplicar diferentes pontos de bordado e colar partes das fotografias sobre tecido e resultando em uma vivência artística única.
Dias 25, 26 e 27 de janeiro, às 11h
Público-alvo: a partir de 10 anos
Inscrições aqui.
Laboratório | Pequeno Patrimônio
O dispositivo pedagógico Pequeno Patrimônio, inspirado no brinquedo “Pequeno Construtor”, oferece diversas formas de utilização em atividades educativas. Durante o Laboratório nas férias, os participantes terão a oportunidade de refletir sobre as mudanças e permanências na paisagem do centro histórico de São Paulo. Utilizando os blocos para montar e desmontar edifícios, inspirados em fotografias de prédios históricos, a atividade, mediada por um educador, explora aspectos da construção e preservação do patrimônio.
Dias 12, 13, 19, 25, 26 e 27 de janeiro, das 10h30 às 11h
Público-alvo: crianças e famílias em geral
Inscrições aqui.
Visita-jogo | Escape SP470
As Visitas-jogo do MUB3 são atividades educativas que visam proporcionar experiências únicas na exposição de longa duração do museu. Inspiradas no modelo de “escape room”, os participantes interagem com pistas, enigmas e dados históricos para lançar novos olhares sobre o espaço expositivo e o acervo. Nesta visita, Eufrásia Teixeira Leite, uma investidora do século XIX, viaja para São Paulo em busca de um corretor, mas se depara com a cidade em 2024. A atividade desafia os participantes a resolverem enigmas para ajudar Eufrásia a retornar à sua época.
Dia 25 de janeiro às 14h30
Público-alvo: a partir de 16 anos
Inscrições aqui.
Contação de História | Os Três Irmãos e o Tesouro
A história contada envolve três irmãos andarilhos que recebem um pedaço de terra de um homem idoso alegando conter um tesouro. Dois irmãos desistem da busca ao não encontrarem nada, mas o terceiro persiste cultivando a terra pacientemente. A atividade busca ampliar a compreensão de valor para além do financeiro, enfatizando como o verdadeiro tesouro pode surgir onde menos se esperar.
Dias 12, 13, 26 e 27 de janeiro, das 14h30 às 15h
Público-alvo: crianças dos 5 aos 11 anos e famílias
Inscrições aqui.
Visita mediada no ponto de encontro
Visite a exposição com educadoras(es), possibilitando diálogos sobre os conteúdos do Museu.
Público-alvo: para todas as idades
Ingressos aqui.
Sobre MUB3 | O Museu da Bolsa do Brasil – MUB3 nasceu do desejo de se preservar e compartilhar a história do mercado de capitais brasileiro a partir de uma potente plataforma de conhecimento aberta a todas as pessoas que se interessam pelo tema e o pesquisam. O acervo originário das principais bolsas de valores do Brasil permitiu a criação do Museu, que passa agora a integrar uma rede de equipamentos culturais no centro de São Paulo ligados à história econômica brasileira, com reflexos para todo o Brasil. Acompanhe o MUB3 nas redes sociais: Instagram | Facebook | YouTube | LinkedIn.
Enedereço: R. Quinze de Novembro, 275 – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo – SP.
(Fonte: MUB3 – Museu da bolsa do Brasil)
Além das 24 atrações musicais – do pop ao samba – que fazem mexer os ombrinhos e animar este início de ano, o Festival de Verão 2024 de Indaiatuba terá sabor de mar e clima praiano graças às delícias do Festival Sabores das Águas. A intensa programação do evento, que tem correalização da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria de Cultura, e a Elo Produções, preenche os finais de semana de 12 a 14 e de 19 a 21 de janeiro no Parque Ecológico de Indaiatuba, ao lado da Concha Acústica. A entrada é gratuita.
Serão ao menos 40 opções de pratos disponíveis no festival gastronômico, sendo 16 deles inspirados nos frutos do mar, de rios e em receitas bem regionais da costa ao interior do país. Os shows de Rita Lee Cover Oficial com a Rock’n’Roll Classics & Rock’nboles (no dia 20/1) e O Marrom – Alcione Cover Oficial (21/1) serão os grandes encerramentos.
E, além das iguarias à base de camarão, grande estrela da festa e presente em bobós, empanados, coxinhas e na paella, o destaque é, por exemplo, o Pacu Pizza, prato servido com diversos acompanhamentos nas comitivas do Estado do Mato Grosso, na região dos ribeirinhos, e preparado na estação do Tradição Caipira, um dos parceiros da Elo Produções e ativo nas edições do Festival Gastronômico Itinerante Sabores da Terra, irmão mais velho de Sabores das Águas. “Por isso, teremos a Alameda Sabores da Terra, onde as pessoas poderão provar delícias caipiras como a costela fogo de chão, a costelinha barbecue e o torresmo de rolo. O Old Truck BBQ, que já abrilhanta nosso festival caipira, deve surpreender. Teremos, também, uma alameda com artesãos e uma alameda de produtores, todos representantes da cidade, sendo os produtores participantes do projeto municipal Ponto Verde. Será uma alegria retornar à cidade”, celebra Renata Tannuri Meneghetti, diretora executiva da Elo Produções.
Frutos dos mares, dos rios e do interior
Massas variadas como lasanha de camarão ao molho rosé e lasanha de tilápia, varal de peixe, fish and chips (versão do tradicional prato britânico) e peixe espalmado também compõem o festival de camarão, peixe e frutos do mar. Na Alameda Praiana, difícil será escolher entre ícones como pastéis de camarão variados, delícias de milho, tapiocas e acarajés, açaís e caipirinhas. A parceria com a Cervejaria Hebling, de Louveira, garante os chopes gelados de todas as rodadas.
Democrática como sempre, a Elo Produções trará, ainda, comidas variadas, como hambúrgueres, espetinhos e tachos nordestinos, para outras conversas no mesmo tom. E, claro, não se esqueceu de convocar operações doces de perder o juízo: doces artesanais, sorvetes de massa e churros não podem faltar.
Shows de responsa para ninguém ficar parado
Ao longo da programação do Festival de Verão, shows de diversos gêneros musicais, como pop, rock, música sertanejo e samba, devem empolgar o público. Nas duas sextas-feiras do Festival de Verão, as primeiras atrações sobem ao palco às 18h. E, aos finais de semana do evento, o show de abertura será às 12h e as últimas apresentações a partir das 20h.
Também coube à Elo Produções parte da curadoria artística e, a depender da #FoodVibeElo, ninguém vai ficar parado. No dia 12/1, às 20h, por exemplo, a banda 220 Volts – Capital Inicial Cover, reconhecida por Dinho Ouro Preto, sobe ao palco e promete energizar a galera. A Faroeste Caboclo – Legião Urbana Cover, se apresenta na semana seguinte, também na sexta-feira (19/1), às 20h e deve haver muitos fãs para prestigiá-la. O rock and roll da diva Rita Lee ganha performance luxuosa no palco do Festival de Verão no dia 20/1, às 20h – a banda Rita Lee Cover Oficial e Rock’n’Roll Classics & Rock’nboles é reconhecida, desde 1995, pela saudosa cantora como sendo “o cover perfeito” e roda o país sob a direção artística de Tony Fonseca. Os figurinos são originais e a performance de fazer cair o queixo.
Já o samba, claro, não poderia faltar e vai cair melhor ainda na voz de O Marrom – Cover Oficial de Alcione, que encerra a programação no dia 21/1, às 20h. “Escolhemos os shows da Elo Produções com muito carinho e esperamos que o público prestigie em massa todas as atrações. A Secretaria Municipal de Cultura de Indaiatuba sempre faz um trabalho brilhante; estamos muito animados e nos sentimos honrados em poder contribuir com a cidade”, afirma Renata Tannuri Meneghetti, diretora executiva da Elo Produções.
Para saber sobre a programação, clique aqui.
Serviço:
Festival de Verão de Indaiatuba 2024 e Festival Sabores das Águas
De 12 a 14 e 20 a 22 de janeiro – Horários: sexta-feira, dias 12 e 19, das 17h às 22h; sábado, dias 13 e 20, e domingo, dias 14 e 21, das 12h às 22h
Local: Parque Ecológico (ao lado da Concha Acústica) – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 205, Chácara Areal
Entrada gratuita
Saiba mais: @eloproducoes
Hashtags oficiais: #EloProducoes #FoodVibeElo #FestivalDeVerao2024
Patrocínio: Cervejaria Hebling e Castelo Alimentos
Apoio: Royal Palm Tower Indaiatuba
Realização: Secretaria de Cultura de Indaiatuba e Elo Produções.
(Fonte: Elo Produções)
“Gagá”, da Cia. Bendita, é mais uma parceria de Jackie Obrigon e Marcelo Romagnoli – após realizarem o premiado espetáculo “Terremota”, se uniram e idealizaram “Gagá”. Com direção e dramaturgia de Marcelo Romagnoli, o espetáculo é voltado para as crianças de todas as idades. A peça tem no elenco os atores Jackie Obrigon, Guto Togniazzolo e Fausto Franco. “Gagá” estreou em março de 2017, já realizou temporadas de sucesso em São Paulo, circulou pelo interior do estado e esteve no FIT Rio Preto 2018. O espetáculo ganhou o Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem de melhor cenário e ganhou o APCA para Marcelo Romagnoli (autor e diretor) e Marisa Bentivegna (cenógrafa e iluminadora).
Consolidação de novas dramaturgias
A dramaturgia para crianças no Brasil – e também o trabalho dos atores de teatro jovem – vem se aprofundando muito nestes últimos anos. Para quem acompanha de perto esta área, é notável a evolução artística dos espetáculos para a infância que vem ocorrendo há cerca de dez anos em São Paulo e no país. Existe um novo conceito no ar, mais sólido na qualidade da interpretação, dos recursos e da produção, com argumentos originais sendo escritos e testados e alguns encenados com sucesso.
E uma dramaturgia forte é fundamental para um teatro vivo. Como ecoar a sociedade contemporânea sem novos textos de qualidade? Como criar histórias que reflitam as necessidades, dilemas e perspectivas da criança moderna? Como transformar essa criação em método, a fim de criar uma verdadeira onda para autores experimentarem sua técnica?
Gagá ou A visita de Deus | O texto “Gagá” pretende expor camadas sensíveis a dois universos particulares: a velhice e a infância. Ambas, um dia, encontram-se, todo mundo sabe ou intui. Voltar à infância é um dos sentidos da palavra gagá. É também o apelido de quem perde a memória, de quem vira biruta, de quem a velhice dribla a morte. Mas pode também ser o nome de um palhaço, o diminutivo de um nome próprio. Pode ser uma forma carinhosa de chamar um amante.
Sinopse | “Gagá” conta a história de Lelé e Tantã. O enredo, em dois atos, é simples. Ele e ela são amigos. Ou casados há 70 anos. Ou são Adão e Eva. Carregam em si a alma dos palhaços becketianos. Vivem aparentemente felizes num espaço sem portas nem janelas. Passam o tempo divertindo-se com jogos e lembranças.
O cenário representa um não-lugar, onde tudo é branco, porque a memória é branca: uma cama de ferro branca, um alto-falante branco e uma escada branca que leva ao céu. Pelo alto-falante, que é a única ligação com o mundo exterior, sai música. Dançar ainda é uma diversão possível. Lelé e Tantã só acreditam, como Nietzsche, num divino que dança. Para o público, a leitura pretende ser livre: podem ser duas crianças brincando num quarto de dormir. Podem ser dois velhos doidos num asilo. Podem – para o adulto mais ilustrado – ser a representação da nossa condição humana.
O segundo ato é anunciado por badaladas de sinos. Pela escada, desce Gagá numa réstia de luz. Ele é o próprio deus, o cuidador, o dono do asilo, o pai das crianças. Traz a comida do dia. Afinal, é o provedor da vida: vem sempre, cuida dos machucados, ouve as culpas, alimenta o que sobrou da alma, põe os dois para dormir e some. Mas hoje o destino de Gagá vai ser diferente.
Lelé e Tantã jogam suas últimas fichas com um plano. Digressões, gags e brincadeiras com a falta de memória do trio (Alzheimer ou mentira?) e a situação é lentamente invertida: Gagá vira a criança, permite-se usar fralda e é colocado na cama para, enfim, dormir tranquilo. O sono de deus permite a fuga. Lelé e Tantã sobem pela escada e desaparecem. Abandonam o tutor, a culpa, o medo, as regras e qualquer forma de opressão e realizam o eterno sonho da espécie: a liberdade.
As consequências desse livre-arbítrio não cabem num único espetáculo e a peça, no teatro, acaba.
Fruição e educação emocional
Uma pena, mas não é o teatro que vai resolver nossa crise existencial. O que ele fez até hoje, desde os gregos, foi mostrar o recorte de uma era. E, quando sobrou talento, riu de si mesmo.
Cabe ao verdadeiro artista que sua obra seja para adultos ou crianças, proporcione a fruição da plateia, o estado de estar no gozo ou na posse, desfrutando com satisfação e prazer da cena. Logo, entreter é condição implícita numa peça. Educar, nem sempre.
O teatro para crianças não precisa – como muitos ainda consideram – assumir a função da escola, nem oferecer suporte para nenhum tipo de matéria curricular. Sua relevância e onde reside seu maior poder parece ser de outra esfera, aquela da educação emocional. A matemática pode ensinar a divisão, mas nunca a generosidade. O teatro pode.
Com fortes inspirações no Teatro do Absurdo, “Gagá” trata de temas controversos e pouco usais para o teatro infantil que nós conhecemos. O texto busca questionar nosso mundo contemporâneo, que atravessa esta terrível época sob forte influência religiosa (como sempre, aliás), conservadora (como sempre, aliás) e niilista (para alguns, como sempre, aliás) – entre outras – discutindo nossa eterna incapacidade de dar sentido à vida.
Questões que podem parecer filosóficas demais para uma plateia jovem, mas que apostamos possíveis, já que o teatro feito para crianças tem o poder de voar mais alto, com força de assumir uma posição artística capaz de dialogar com todas as faixas etárias e expondo ao espectador diversas camadas de sentidos que podem ser assimiladas conforme cada um.
Encenação
Os personagens passeiam pelo absurdo e pelo patético, alternando humor, memória e lirismo para mostrar que todo tempo é um grande movimento circular da vida. O cenário representa um não-lugar, onde tudo é branco porque a memória é branca: uma cama de ferro branca, um alto-falante branco e uma escada branca que leva ao céu. “Este é um espetáculo que pretende se comunicar com todas as idades, pois a cada pessoa é oferecida uma camada de entendimento. É uma peça divertida que fala sobre o cuidar, a atenção com o outro, que flerta com a filosofia e com o teatro do absurdo. As cenas reúnem gags e a encenação não tem medo de investir em silêncios. A comicidade é muito marcante na montagem e traz uma reflexão sobre o sentido da vida, sobre as semelhanças entre a velhice e a infância através de metáforas e simbologias”, fala Marcelo Romagnoli.
O espetáculo reforça a pesquisa de uma dramaturgia para crianças que envolva toda a família e que considera o teatro para crianças uma arte que vai além do entretenimento. Sua linguagem pretende ser o conjunto de um pensamento artístico que converse com diferentes públicos em vários níveis ou camadas de entendimento.
Na percepção dos artistas envolvidos em “Gagá”, a dramaturgia para crianças no Brasil vem se aprofundando muito nos últimos anos. É notável a evolução artística dos espetáculos para a infância que ocorre em São Paulo e no país. Este projeto, portanto, faz parte de uma pesquisa de linguagem iniciada com o premiado espetáculo “Terremota”, de 2012, composto por grande parte desta mesma equipe.
No elenco, Jackie Obrigon, atriz formada pela EAD em 1994 com mais de 30 espetáculos na carreira – entre eles, “Terremota”, “Os Collegas”, “Assembleia dos Bichos”, “O Tesouro do Balacobaco”, “A Falecida”, “Boca de Ouro”, “A Alma boa de Setsuan” e “Galileu Galilei”. Completam o elenco, Guto Togniazzolo, da Cia. do Feijão e Fausto Franco, também formado pela EAD em 1992 e com longo currículo de espetáculos em SP.
Na equipe principal de criação, o figurinista Chris Aizner, que transita entre a ópera, o teatro adulto e o infantil; a iluminadora e cenógrafa Marisa Bentivegna, integrante de Cia. Hiato, Banda Mirim e outros grupos da cidade e o músico, cantor e compositor Morris Picciotto, e o Dr. Morris, da Cia Barracão Cultural.
Ficha Técnica
Texto e direção: Marcelo Romagnoli
Com Jackie Obrigon, Guto Togniazzolo e Fausto Franco
Cenário e Luz: Marisa Bentivegna
Figurinos: Chris Aizner
Trilha Sonora: Morris Picciotto
Operação de Som e luz: Bruno Garcia
Contrarregra: Mauro Felex
Produção: Corpo Rastreado
Idealização do projeto: Cia Bendita
Duração: 50 minutos
Cia. Bendita – 10 anos
A Cia. Bendita é um premiado grupo paulistano, destacando-se na produção de espetáculos de teatro para toda família. Em 2022, a Cia. Bendita chega aos 10 anos de existência. Com foco na pesquisa de novas dramaturgias voltadas para infância, reúne artistas com trajetórias próximas numa intensa e amorosa troca criativa: Jackie Obrigon, Marcelo Romagnoli, Guto Togniazollo, Fausto Franco, Chris Aizner, Marisa Bentivegna, Bruno Garcia e Dr. Morris. Atualmente o grupo tem uma sólida parceria com a Corpo Rastreado na produção de seus projetos.
Seu repertório inclui os espetáculos:
Terremota (2012), que recebeu os prêmios de Melhor Texto 2012 da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA); Prêmio Femsa de Teatro Infantil 2012 Melhor Texto Marcelo Romagnoli e Melhor Atriz Jackie Obrigon;
Gagá (2017), sucesso de crítica e público produzido por meio do Prêmio Zé Renato, que possibilitou realizar montagem, estreia e circulação por unidades dos CEUs. Ganhador do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem de Melhor Cenário e do APCA para Marcelo Romagnoli (autor e diretor) e Marisa Bentivegna (cenógrafa e iluminadora);
Elagalinha (2019), espetáculo de rua com música ao vivo, uma coprodução com o SESC-SP e o Projeto Dramaturgias do Sesc Ipiranga, que estreou com novas parcerias. Recebeu o Prêmio APCA de Melhor Espetáculo de Rua.
Fábula (2022), estreou em abril, em parceria com o Sesc Pinheiros. Fábula narra a saga de Hari, um pequeno leão que foi criado por uma família de carneiros. Sua estranheza diante do mundo faz com que deixe o rebanho e parta numa jornada de encontros extraordinários em busca de sua verdadeira natureza.
Gagá
De 13 a 28 de janeiro de 2024 – sábados e domingos, 12h; quintas, 16h. Sessão extra no dia 25 às 16h.
Local: Teatro (374 lugares)
Ingressos: R$30,00 (inteira); R$15,00 (meia entrada); R$10,00 (Credencial Plena do Sesc).
Recomendação etária: Livre
Duração: 50 minutos
Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 22h; domingos e feriados, das 9h às 20h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$5,50 a primeira hora e R$2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$12,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional.
Transporte Público: Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m).
(Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc Belenzinho )
O Instituto Anelo, associação sem fins lucrativos que há 23 anos oferece aulas gratuitas de música no Distrito do Campo Grande, em Campinas (SP), abre inscrições para interessados em participar da seleção para estudar na instituição no primeiro semestre de 2024.
As inscrições serão on-line entre os dias 10 e 13 de janeiro. As vagas contemplam cursos de acordeon, bateria, cavaquinho, canto coral, técnica vocal, contra baixo, escaleta, flauta doce, flauta transversal, musicalização infantil, percussão, saxofone, teclado, trombone, trompete, violão, violino e violoncelo.
O link do formulário para inscrição estará disponível no site do Instituto Anelo (anelo.org.br/vagas2024) entre as 8h do dia 10 de janeiro (quarta-feira) e as 23h59 do dia 13 de janeiro (sábado). Interessados sem acesso à internet poderão preencher o formulário na sede do Instituto Anelo, entre os dias 10 e 13 de janeiro (quarta a sábado), das 8h30 às 11h.
Os selecionados serão informados a partir de 18 de janeiro, por WhatsApp, e receberão todas as informações necessárias para a realização da matrícula na mensagem de chamamento. Portanto, é importante que os dados sejam preenchidos corretamente.
O período de matrículas será do dia 22 de janeiro a 3 de fevereiro. Entre os inscritos, terão preferência no preenchimento das vagas os grupos socialmente minorizados (mulheres, pretos, pardos e indígenas, pessoas em situação de vulnerabilidade e pessoas com deficiência, dentre outras), assim como, os moradores do distrito do Campo Grande.
Vale ressaltar que o Instituto Anelo é um projeto intergeracional. A idade mínima para participar dos cursos é de 5 anos, mas não há limite máximo para o aprendizado. No formulário de inscrição serão informados os dias da semana e horários das turmas com vagas disponíveis, assim como as idades às quais se destinam.
As aulas são presenciais, de segunda-feira a sábado. A coordenação do Instituto Anelo recomenda que o interessado tenha o instrumento musical.
Uniforme | Embora as aulas oferecidas pelo Anelo sejam gratuitas, no ato da matrícula o aluno deverá comprar uma camiseta, no valor de R$40,00, para ser usada como uniforme. As aulas são gratuitas, mas cada um contribui mensalmente com o que pode, inclusive no ato da matrícula. As doações podem ser feitas em dinheiro ou via PIX. Os valores arrecadados são utilizados na manutenção da sede do Anelo.
O Instituto Anelo
Fundado em 10 de maio de 2000, o Instituto Anelo já beneficiou, ao longo de 23 anos de atividades, mais de 10 mil pessoas em seus projetos. Alguns deles tornaram-se músicos profissionais e professores, inclusive lecionando na própria instituição e assumindo a coordenação das iniciativas.
Atualmente, o Anelo trabalha com os seguintes projetos:
Brincando com os Sons – Iniciação musical para crianças a partir de 5 anos;
Instrumentos Orquestrais – Ensino de violino, sopros de madeira e de metais para crianças, adolescentes e jovens a partir de 8 anos;
Instrumentos Diversos – Ensino de instrumentos de cordas dedilhadas, percussivos e de teclas a crianças a partir de 8 anos, adolescentes e adultos;
Práticas Musicais Coletivas – Compreende os coros Infantil, Juvenil e Adulto, Grupo de Sanfona, de Violão e de Percussão e
Práticas de Conjunto – Práticas de Banda e Orquestra Iniciante com a participação de alunos (adolescentes, jovens e adultos) de diferentes instrumentos.
Além disso, a entidade tem a própria big band, a Orquestra Anelo, e conta com grupos artísticos e de representatividade formados por professores e colaboradores do projeto que representam a instituição em eventos e festivais.
Serviço:
Inscrições para as vagas de aulas de música no primeiro semestre de 2024
Data: de 10 a 13 de janeiro de 2024
Como proceder: preencher formulário on-line a ser disponibilizado no site do Instituto Anelo (anelo.org.br/vagas2024) entre as 8 horas do dia 10 de janeiro e as 23h59 do dia 13 de janeiro.
Pessoas sem acesso à internet poderão preencher o formulário na sede do Instituto Anelo (Rua Vicente de Marchi, 718, Jardim Florence I, Campinas, SP), entre os dias 10 e 13 de janeiro (quarta a sábado), das 8h30 às 11h.
Saiba mais: Mais informações sobre o Instituto Anelo – anelo.org.br
Redes sociais: Facebook: @institutoanelo | Instagram: @institutoanelo | YouTube: Instituto Anelo Oficial | Linkedin: Instituto Anelo.
(Fonte: Instituto Anelo)