Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
O Museu Republicano de Itu anuncia sua programação especial de férias e coloca em foco a presença e a contribuição das mulheres na história do Brasil por meio de atividades que destacam o diálogo entre as fotografias e as telas presentes em diferentes exposições do museu.
Em “Cores Nyotas”, exposição composta por uma série de 18 retratos em grande formato, parceria do Grupo de Mulheres Negras Nyotas com a fotógrafa Pola Fernandez, há uma reflexão sobre a construção da identidade e da formação de memórias ancestrais.
Já na exposição “Viagens fluviais: homens e canoas na rota das monções”, obras como “Dama de Porto Feliz com mucama”, “Mulheres do povo em Porto Feliz” e “Caboclas no sertão do Tietê” apresentam a presença e a importância das mulheres na história das viagens fluviais e da sociedade.
Em “Cardápios e banquetes na Primeira República”, são destacados retratos de figuras femininas importantes para os eventos sociais do século 19 e início do século 20, como o de Ana Matilde Pacheco (Itu, c. 1785–Campinas, c. 1843), Genebra de Barros Leite (Itu, 1782–Lisboa, 1836) e Thereza Correa de Camargo Leite (Itu, 1852–Itu, 1894).
“Nossa programação foi desenvolvida para estimular reflexões e diálogos sobre a presença feminina na história do país, conectando passado, presente e futuro por meio de atividades como oficinas, rodas de conversa e contação de história”, explica Aline Zanatta, responsável pelo Serviço Educativo do Museu Republicano de Itu.
Programação de Férias do Museu Republicano de Itu
Dia 10/1/2024 – Oficina educativa Bordando histórias na Chita
A chita é um tipo de tecido de algodão, representante da brasilidade e da diversidade cultural, caracterizado por estampas florais ou arabescos coloridos e vibrantes. Nesta oficina, vamos propor exercícios em bordado em chita.
Horário: 14h
Público: a partir de 7 anos.
Dia 17/1/2024 – Oficina de bonecos de papel As cores tecidas no museu
A partir dos retratos do acervo do museu com representações femininas, os participantes serão convidados a criar uma boneca de papel em que será possível refletir acerca das vestimentas e da representação social das retratadas.
Horário: 14h
Público: a partir de 5 anos.
Dia 24/1/2024 – Roda de conversa na exposição Cores Nyota e oficina de turbantes com o Grupo de Mulheres Negras de Salto Nyota e a artista Pola Fernandez
Público: geral.
Dia 27/01/2024
11h – Contação de histórias Com quantos fios se faz uma história?
Inspirada no livro “Vestido de Menina”, de Tatiana Filinto com ilustração de Anna Cunha, a contação de história é direcionada às famílias.
14h – Oficina educativa As mulheres do museu vestem chita: raça, classe e gênero
Trata-se de uma oficina prática de colagem em tecido utilizando chita e reproduções de telas do acervo do museu contendo representações femininas. Ao propor este exercício prático, o participante será sensibilizado a refletir acerca dos termos classe, raça e gênero e os códigos sociais das mulheres representadas nas exposições do Museu Republicano “Convenção de Itu”.
Público: geral.
Serviço:
Museu Republicano de Itu
Aberto de terça a domingo, das 10h às 17h
Inscrições e informações: edu.mrci@usp.br ou (11) 4023-0240, menu 3.
Sobre o Museu Republicano de Itu
O Museu Republicano de Itu está situado em um sobrado histórico onde se realizou em 18 de abril de 1873 a Convenção Republicana de Itu, reunião de políticos e proprietários de fazendas de café para discutir as circunstâncias do país, marco originário da campanha republicana e da fundação do Partido Republicano Paulista. O Museu é um importante ponto de referência para compreender a História e a Cultura Material da sociedade brasileira, com ênfase no período entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, tendo como núcleo central de estudos o período de configuração do regime republicano no Brasil. Além do movimento republicano e da primeira fase da República brasileira, trata também da história de Itu e região, com ênfase no século 19, destacando artistas ituanos desse período.
(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)
O último mês de dezembro escreveu um capítulo climático singular na história de Indaiatuba, marcado como o dezembro mais seco desde o início das medições em 1988, conforme registros oficiais disponíveis no índice pluviométrico do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE), acessível em https://saae.sp.gov.br/indice_pluviometrico/.
Na Estação de Tratamento de Água (ETA III), localizada no bairro Pimenta, apenas 43,6 mm de chuva foram registrados, enquanto na ETA I, situada na Vila Avaí, a contagem foi de 31,7 mm. Essa realidade contrasta com o dezembro de 2022, registrado como o mais chuvoso da história, com 501,3 mm de chuva na ETA III e 608,8 mm na ETA I.
Diante desse cenário, o superintendente do SAAE, Engº Pedro Claudio Salla, reforça a importância do uso consciente da água para a preservação hídrica. “O mês de dezembro marca o início da temporada de verão, caracterizada por temperaturas mais elevadas e maior incidência de chuvas, fator importante no abastecimento de água em rios, mananciais e lençóis freáticos. Quando há uma falta significativa de chuva a recarga dos lençóis freáticos é comprometida, o que pode levar a uma diminuição das reservas de água para enfrentar o período de estiagem, no inverno”, alerta.
Salla chama a atenção para o fato de que, embora Indaiatuba seja bem estruturada em comparação com outras cidades da região e esteja constantemente se preparando para garantir o abastecimento e qualidade da água para todos, a importância do uso racional da água permanece fundamental, mesmo com toda a estrutura oferecida pelo Município.
“A conscientização de todos é crucial, por isso é importante evitar a lavagem excessiva de calçadas e veículos e utilizar métodos mais econômicos, como o balde em vez da mangueira, são ações simples que fazem grande diferença”, orienta.
(Fonte: SAAE Indaiatuba)
A equipe de Atenção Básica da Secretaria de Saúde de Indaiatuba – município da Região Metropolitana de Campinas (SP) – promoverá uma série de ações em comemoração ao Janeiro Branco, que é o mês de conscientização sobre a saúde mental.
Este ano, as Unidades Básicas de Saúde oferecerão atividades dentro do tema “Saúde mental enquanto há tempo: o que fazer agora?”. As unidades do Jardim Oliveira Camargo e do Jardim Morada do Sol (UBS 4) abrirão a programação na quinta-feira (11/1), com palestras ministradas por profissionais da área. Fechando a programação, a Secretaria promoverá uma palestra com a psiquiatra Márcia Coutinho voltada aos profissionais de saúde no dia 26/1, às 8h30, no Auditório do Paço Municipal.
As ações do Janeiro Branco têm como objetivo a prevenção de agravos como ansiedade, depressão, pânico e suicídio, entre outras. As atividades serão realizadas de acordo com o cronograma de grupos já existentes em cada unidade e serão ofertadas orientações para higiene do sono, oficina da mente, escuta, apoio psicológico e encaminhamentos para a rede especializada que se fizerem necessários. Confira o cronograma de atividades nas Unidades Básicas de Saúde no site da Prefeitura.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Todos os anos, condutores da Tocha Olímpica que passou pelo Brasil em 2016, ano em que nosso país sediou os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, se reúnem para celebrar este verdadeiro marco para todos os atletas. Em 2024, o 8º Encontro Nacional dos Condutores da Tocha Olímpica acontece entre os dias 11 a 14 de janeiro em Indaiatuba, com diversas atividades, algumas delas abertas à população. O evento conta com apoio da Prefeitura de Indaiatuba.
“Conduzir a Tocha Olímpica foi um momento especial na minha vida esportiva, como educador físico e atleta amador. Foi uma enorme satisfação conduzir o fogo sagrado. Desde então, passamos a organizar o Encontro dos Condutores da Tocha Olímpica”, destaca Clever Machado, presidente da ANCTO – Associação Nacional dos Condutores da Tocha Olímpica. A primeira edição aconteceu em 2017 em Cariacica, no Espírito Santo.
“Agora estamos nos preparando para a oitava edição, que acontece em Indaiatuba. Convido a todos para participar e manter a chama olímpica acesa”, ressalta Clever. “O foco é manter a chama olímpica acesa. Dentro do evento temos uma programação extensa e procuramos sempre realizar uma ação social. Este ano, doaremos fraldas geriátricas para o Funssol (Fundo Social de Solidariedade)”.
O evento tem início na quinta, dia 11, com a chegada dos encontristas e recepção oficial na UniMAX. Na sexta, dia 12, os participantes se reúnem no Museu da Água e visitam o Complexo Esportivo Cidemar Aparecido Gomes (Mazinho) no Conjunto Habitacional Brigadeiro Faria Lima (Cecap).
Caminhada
No sábado, dia 13, acontece das 6h45 às 8h30 uma Caminhada no Parque do Mirim, aberta à população. “Esta Caminhada é aberta a todos os interessados e, para participar, basta doar um pacote de fraldas geriátricas, de qualquer tamanho”, explica a psicóloga e professora da UniMAX, Carla Borges, anfitriã do evento em Indaiatuba. Todo o arrecadado será doado ao Funssol.
No período da tarde, os encontristas participam de uma oficina no Velódromo Municipal ‘Joaraci Mariano de Barros’, sede da Secretaria Municipal de Esportes. “Fui a condutora de número 007 da Tocha Olímpica no Brasil, no dia 21 de julho de 2016. Foi um momento muito especial, por tudo o que os Jogos Olímpicos representam não apenas como competição, mas também para a união dos povos do nosso planeta”, destaca Carla.
O 8º Encontro Nacional dos Condutores da Tocha Olímpica já conta com 25 condutores inscritos vindos do Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Norte. Em 2016, a Tocha Olímpica foi transportada no Brasil por 12 mil condutores, que passaram por 300 cidades em 100 dias.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
A artista brasileira Lúcia Martins Coelho Barbosa fez uma breve temporada criativa em Barcelona e dedicou-se aos abstratos, técnica na qual a sul-mato-grossense recebe uma importante descrição do professor, pintor e grande expoente da arte kurda na Itália Azad Nanakeli.
Duas obras chamam atenção por sua passagem na Espanha. Um abstrato frenético, com pinceladas rápidas e energizantes de preto, roxo, violeta, amarelo e vermelho. A mistura das cores, abrem espaços, fendas, marcando a tela como se fossem veias pulsantes.
Já a segunda obra apresenta um grafismo simples e límpido, com círculos coloridos, quase em tons aquarelados regidos por três menores em combinações de rosas e violetas e, um maior, com as complementações de cinza, verde, roxo, preto e amarelo. Alinhavando esses movimentos, listras verticais excitadas pelo dueto do amarelo e alaranjado pousam sob um fundo frio e leve em um dégradé que vai do azul claro ao cinza.
Quando falamos no abstracionismo de Lúcia, algumas obras de seu portfólio merecem destaque. As arvores da obra “Reserva Florestal”, criadas a partir de uma foto, mostram seu poder criativo de transmutação, de tornar algo real em quase uma alucinação. Sem perder as características do evento, Lucia consegue, sob uma cartela diversa de tons de verde, imprimir a floresta de forma única.
O professor, pintor e grande expoente da arte kurda na Itália Azad Nanakeli fez uma análise bem peculiar do trabalho da artista: “A pintura de Lúcia Barbosa Machado, uma pintura gestual, é veloz e corre sobre diversos planos, determinados pela luz, com pinceladas encorpadas, alternando-se na veladura e nos meios-tons em uma bela relação cromática e luminosa, com um emaranhado de fachos que denotam energia, força e vitalidade”.
Completando, a obra “Homem no brete” mostra explicitamente essa vertente no trabalho da artista. Na tela, uma profusão de pinceladas marcadas cria um fundo em azul marinho leve e preto que serve de base para um protesto. Na criação de gato, o brete é usado para marcar o boi. O “Homem no brete”, é um homem encurralado, sem saída, e nesta pintura se encontra na lateral para ser marcado.
Lúcia Martins Coelho Barbosa comanda em Campo Grande o Múltiplo Ateliê.
(Fonte: Acervo Comunicação)