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Boliche do Centro Cultural Sesc Quitandinha, fechado na pandemia, será reaberto nesta terça após reforma

Petrópolis, por Kleber Patricio

Espaço é mais uma opção de lazer para os visitantes do maior cartão-postal da cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Fotos: Divulgação.

O boliche do Centro Cultural Sesc Quitandinha, em Petrópolis, reabre nesta terça-feira (17/12), depois de uma ampla reforma. O espaço estava fechado desde março de 2020, por conta da pandemia de Covid-19, e a instituição aproveitou a oportunidade para adaptar suas instalações às demandas atuais. A abertura do salão está agendada para as 14h. Quem conheceu o espaço ficará surpreso ao se deparar com tamanha reformulação, a começar pela infraestrutura de apoio. A lista de melhorias inclui pintura no salão e nos banheiros, com novo sanitário PcD, novo corrimão na escada central e rampas para acessibilidade, instalação de paredes e teto de drywall, pintura e iluminação na entrada, execução de itens em marcenaria como quiosque, balcão de atendimento, sapateira e rampa, climatização de ambientes com renovação de ar, revitalização do piso de madeira e rodapés, nova e moderna iluminação em LED em todos os espaços substituindo as luminárias antigas e novos mobiliários (mesas, cadeiras e sofás). Uma lanchonete também abre as portas junto ao boliche.

Os praticantes mais exigentes da modalidade foram contemplados com a modernização das 6 pistas. Isso incluiu a revisão do maquinário; a substituição de TVs por versões maiores em LED; novos terminais multifuncionais touch screen; computador para controle de horas de uso; novas mesas duplas com fita em LED RGB nas bordas; três novos conjuntos “porta bolas”; além da instalação de fita de LED nas pistas e laterais. Tudo isso ficará à disposição do público de terça a sábado e feriados, das 14h às 20h, e domingo, das 11h às 17h.

O boliche do Centro Cultural Sesc Quitandinha foi inaugurado em 15 de março de 1964, no então Santa Paula Quitandinha Clube. As celebrações de abertura contaram com a presença das maiores equipes de boliche do país e de músicos da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro. Sessenta anos depois, o espaço é devolvido ao público em meio às celebrações do Natal Sesc RJ, que, além de Petrópolis, acontece em mais 33 cidades do estado do Rio de Janeiro.

A retomada do boliche integra uma série de melhorias que o Sesc RJ vem promovendo no Centro Cultural. No momento, o entorno do lago em frente ao edifício passa por uma reforma para receber uma pista de caminhada e decks para contemplação da paisagem. Futuramente, o edifício ganhará sala de cinema, espaço de jogos e um mercado gastronômico. As entregas estão previstas para ocorrerem gradualmente até 2026.

Serviço:

Boliche do Centro Cultural Sesc Quitandinha

Av. Joaquim Rolla, 2 – Quitandinha – Petrópolis/RJ

Horário de funcionamento: terça a sábado: 14h às 20h; domingos: 11h às 17h

A venda de ingressos é feita presencialmente no CCSQ uma hora antes da abertura do espaço

Valores da pista

Público geral: R$120 (terça a sexta-feira) | R$140 (finais de semana e feriados)

Comerciários (com credencial Sesc): R$84 (terça a sexta-feira) | R$98 (finais de semana e feriados).

(Com Wando Soares/Senac RJ)

Exposição ‘HQMIX 35 Anos de História’ é inaugurada na Biblioteca Parque Villa-Lobos

São Paulo, por Kleber Patricio

Daniela Rangel Batista, Gualberto Costa e Jal Lovetro. Fotos: Diviulgação.

A exposição HQMIX 35 Anos de História foi aberta dia 15 de dezembro na Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL), para celebrar mais de três décadas de valorização das histórias em quadrinhos no Brasil. Com curadoria de Gualberto Costa, a mostra estará em cartaz até 16 de fevereiro de 2025 e apresenta 36 painéis que contam a trajetória do Troféu HQMIX, além de um painel triplo na entrada.

Os visitantes podem conferir imagens das icônicas estatuetas do prêmio, fotos e ilustrações que retratam a evolução dos quadrinhos brasileiros e destacam os maiores mestres da área. A exposição tem como objetivo divulgar o universo das HQs para o grande público, valorizar o talento dos artistas nacionais e resgatar nomes importantes da história das artes gráficas no país.

A abertura contou com o bate-papo ‘Quadrinhos na Biblioteca’, na Oca da BVL. O encontro reuniu os criadores do HQMIX, Gualberto Costa e Jal Lovetro, além de renomados artistas premiados, como Fábio Moon, Carol Ito e Orlando Pedroso. Em um formato descontraído e interativo, os participantes discutiram a história do Troféu HQMIX, o impacto cultural dos quadrinhos no Brasil e as conexões entre artistas consagrados e novos talentos. O público, a partir de 14 anos, também participou ativamente e fez perguntas que enriqueceram o diálogo.

A exposição e as atividades integram as celebrações dos 35 anos do Troféu HQMIX e dos 10 anos da Biblioteca Parque Villa-Lobos, além de reforçar o papel da BVL como um espaço de incentivo à leitura, à cultura e à valorização do mercado criativo nacional. O projeto faz parte do 36º HQMIX, contemplado pelo Edital nº 21/2023 da Lei Paulo Gustavo, do Governo do Estado de São Paulo – Secretaria da Cultura, Economia e Indústrias Criativas.

Sobre o Troféu HQMIX | Criado em 1989 pelos cartunistas Jal e Gual, com a finalidade de premiar e divulgar a produção de histórias em quadrinhos, cartuns, charges e as artes gráficas como um todo no Brasil. A cada ano são escolhidos, por meio de votação, os que mais se destacaram entre as várias categorias que compõem a premiação. Desde o início, o apresentador Serginho Groisman tem sido um grande parceiro nesta jornada, assim como tem sido fundamental o apoio do Sesc São Paulo. A Associação dos Cartunistas do Brasil e o Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil são as duas entidades que organizam o Troféu HQMIX.

(Com Bete Faria Nicastro/ Way Comunicações)

Com cinco exposições em cartaz, Museus da Língua Portuguesa e do Futebol são opções de passeio durante as festas de fim de ano

São Paulo, por Kleber Patricio

Exposição principal do Museu da Língua Portuguesa. Foto: Ciete Silvério.

O Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol são opções de passeio para quem quer aproveitar as festas de fim de ano para curtir uma programação cultural. As instituições funcionam de terça a domingo e só fecharão nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro – além das segundas-feiras, como ocorre normalmente. Ambos os Museus são da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

Os visitantes poderão conferir, ao todo, cinco exposições. No Museu da Língua Portuguesa estão em cartaz a exposição principal e as mostras temporárias ‘Línguas africanas que fazem o Brasil’ e ‘Vidas em Cordel’. Já no Museu do Futebol, as atrações são a exposição principal, recém reformulada, e a mostra temporária ‘Vozes da Várzea’.

Museu da Língua Portuguesa

Mostra temporária ‘Línguas africanas que fazem o Brasil’, em cartaz no Museu da Língua Portuguesa. Foto: Guilherme Sai.

Na exposição principal, que ocupa o segundo e terceiro andares do Museu, o público passa por uma série de instalações que abordam a diversidade da língua portuguesa falada no Brasil e em outros países. Na experiência Nós da Língua, conhece, por meio de telas interativas, características sociais e culturais de outros países que falam português, como Angola, Timor Leste e Moçambique. Há ainda a experiência Português do Brasil, uma linha do tempo que narra a história da língua portuguesa. A instalação também tem telas interativas, por meio das quais o público tem a oportunidade de assistir a entrevistas de linguistas e filósofos, como Djamila Ribeiro, e a performances de artistas como Gilberto Gil e Racionais MC’s.

A mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil ocupa o primeiro andar do Museu. Com curadoria do músico e filósofo Tiganá Santana, destaca a presença de línguas como a iorubá e as do grupo bantu no português falado no Brasil. Para isso, conta com obras de artistas contemporâneos como Goya Lopes, cujas principais referências são as capulanas, os panos coloridos usados por mulheres em Moçambique. Em uma sala interativa, o público é surpreendido ao dizer em voz alta termos como acarajé, afoxé e axé.

Exposição principal do Museu do Futebol. Foto: Nilton Fukuda.

No Pátio B, a mostra temporária Vidas em Cordel dá espaço a histórias de vida de pessoas comuns e famosas no formato de literatura de cordel. Entre as histórias selecionadas, há três de pessoas que viveram no território da Luz, onde o Museu está localizado: Cleone Santos, César Vieira e MC Kawex. Com curadoria do poeta e cordelista Jonas Samaúma, do cordelista e pesquisador do folclore brasileiro Marco Haurélio e da xilogravadora Lucélia Borges, é um projeto correalizado com o Museu da Pessoa.

O público ainda poderá participar de visitas temáticas organizadas pelo Núcleo Educativo do Museu. As visitas ao prédio da Luz vão acontecer às sextas-feiras, às 12h30, e aos sábados e domingos, às 11h e às 15h. Já os passeios mediados pela exposição principal estão programados para os sábados e domingos, às 10h e às 13h. Os grupos para essas visitas são formados 15 minutos antes de se iniciarem no Pátio A, perto da bilheteria. Os dois passeios são gratuitos.

Museu do Futebol

Mostra temporária ‘Vozes da Várzea’, em cartaz no Museu do Futebol. Foto: Nilton Fukuda.

O ano de 2024 para o Museu do Futebol foi de muitas novidades. Com a exposição principal renovada, o espaço está diversificado, inclusivo e divertido. A exposição conta com mais recursos de acessibilidade, itens raros e curiosos, vídeos, fotos e atrações inéditas, promovendo uma imersão do início ao fim de muito futebol e história.

Um dos destaques é um maior protagonismo ao futebol para mulheres. Na Sala das Copas, o futebol feminino ocupa seu merecido espaço em módulos que exaltam a história e a resistência femininas entre 1941 e 1988 – período que vai da proibição da modalidade até a realização do Primeiro Torneio Experimental da China, em 1988, que antecedeu a criação oficial da Copa do Mundo FIFA de Futebol Feminino. Além disso, foram incluídas na sala todas as Copas femininas desde 1991, junto às masculinas. Outra novidade é o ‘até-logo’ da jogadora Marta, projetada em uma tela de tamanho natural, assim como é feito logo na entrada, com as ‘boas-vindas’ do Rei Pelé.

Mostra temporária ‘Vidas em Cordel’, em cartaz no Museu da Língua Portuguesa. Foto: Guilherme Sai.

A recém-inaugurada mostra temporária Vozes da Várzea também é parada obrigatória para quem passa na instituição. A prática esportiva iniciada às margens dos rios que cortam a cidade de São Paulo é apresentada por meio de imagens, textos, mapas, instalações audiovisuais e objetos, tornando-se mais uma experiência incrível de visitação.

Serviço:
MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA
Praça da Luz, s/nº – Luz – São Paulo

Exposição principal e mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)
Fechadas nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro
R$24 (inteira); R$12 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados
Grátis aos domingos (até 30 de dezembro)
Acesso pelo Portão A
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/90834/

Mostra temporária Vidas em Cordel
De terça a domingo, das 10h às 18h
Dia 19 de dezembro (quinta-feira), das 10h às 19h
Fechada nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro
Acesso pelo Portão B
Grátis

MUSEU DO FUTEBOL
Praça Charles Miller, s/n – Estádio do Pacaembu – SP
Estacionamento Zona Azul – R$6,36 por três horas
Próximo às estações Paulista (Linha 4 – Amarela) e Clínicas (Linha 2 – Verde)

Exposição principal e mostra temporária Vozes da Várzea
De terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até 17h)
Fechadas nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro
R$24 (inteira) e R$12 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis para todos às terças-feiras
Ingressos na bilheteria ou pela internet https://bileto.sympla.com.br/event/96110/.

(Com Alan de Faria/IDBR)

Planetário Ibirapuera entra em clima de Natal e anuncia sessão ao vivo sobre a magia da Estrela de Belém

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Planetário Ibirapuera em clima de Natal. Foto: Divulgação/Urbia Parques.

O espírito natalino tomou conta do parque mais amado de São Paulo e chegou ao Planetário Ibirapuera, trazendo em sua programação uma sessão especial que promete encantar a todos. No dia 21 de dezembro, às 17h, e 22, às 15h, o espaço, administrado pela Urbia, convida o público a participar de uma experiência única, que desvendará teorias científicas por trás da famosa Estrela de Belém, um evento raro, enigmático e frequentemente descrito pelos astrônomos como uma luz brilhante que domina o céu.

A apresentação mostrará um estudo fascinante que sugere que este corpo celeste pode ter sido, na realidade, uma impressionante conjunção planetária, um cometa ou uma supernova, sendo alguns dos fenômenos capazes de fazer com que ela brilhasse intensamente por um longo período. Esse mistério histórico será desvendado pelo astrofísico do Planetário, Marcelo Rubinho, que, com olhar científico, revela a conexão do astro com o clima de Natal.

A sessão é destinada a todas as idades, de crianças a adultos. Os ingressos estão disponíveis no Urbiapass por R$30, a inteira e R$15, meia-entrada.

Sessão especial ao vivo ‘A Estrela de Belém’ no Planetário Ibirapuera

Data: 21 de dezembro, às 17h, e 22 de dezembro, às 15h

Local: Planetário Ibirapuera

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral – Vila Mariana, São Paulo – SP, Portão 10

Público: livre para todos os públicos

Ingressos: Urbiapass.

(Com Mylena Zitl Bernardes/Máquina Cohn & Wolfe)

Professora lança livro sobre perseguição histórica às ‘bruxas’

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. (Divulgação/Angela Cruz)

‘A Fênix Escarlate’ é a história de uma mulher com muitas vidas. No século XXI, ela é uma escritora renomada que decide explorar seu lado como feiticeira depois de já ter sido uma bruxa na Suméria, em Jerusalém, em Sevilha e em Paris. Apesar de diferentes tempos históricos e regiões, a protagonista sempre teve um propósito bem estabelecido: o de lutar pela autonomia e pelos direitos femininos. Obra inaugural de uma saga, Angela Cruz apresenta a trajetória da personagem na antiga Mesopotâmia e na contemporânea cidade de São Paulo. Com arcos narrativos entrelaçados, as duas trajetórias de Blanca convergem em experiências recorrentes entre mulheres de qualquer época, como preconceito, violência e desigualdades.

Na primeira parte do enredo, a narradora da atualidade reconta sua vida do fim para o começo e ecoa inúmeros conflitos sociais. Entre encontros, diálogos e reflexões, percebe o silenciamento das vozes femininas, os impactos dos papéis de gênero e as consequências da objetificação dos corpos. Já o segundo momento retorna para mais de 2 mil anos a.C, quando a protagonista foi perseguida pelo próprio pai, que a considerava marcada por Lilith.

Em todas essas vidas bruxescas, fui maltratada, desrespeitada, humilhada, destituída de direitos, violentada e condenada. Na maior parte dessas vidas, morri sem o direito de defesa. Mas em todas elas lutei por mim, por minhas irmãs mulheres, companheiras e iguais. Ao longo dos tempos, encontrei aliadas e aliados para essa luta. Descobri maneiras e desenvolvi estratégias para me desviar de maldades e conseguir alcançar alguns benefícios, privilégios ou vitórias sobre malfeitores, dominadores ou contra quem pudesse nos causar males. (A Fênix Escarlate, pg. 11)

Angela Cruz.

Entre ficção e realidade, Angela Cruz introduz detalhes sobre bruxaria e as diferentes perspectivas que adquiriu com os anos. “A obra é permeada pela prática da bruxaria, uma filosofia de vida que está entranhada na sociedade, na alma humana, em todos os cantos do mundo. Ela existe desde sempre e se transmutou por séculos, ora sendo aclamada como única salvação, ora execrada como algo odioso”, explica.

O livro desconstrói a imagem das feiticeiras e as aproxima do cotidiano. Entre as páginas, os leitores percebem como esses costumes místicos estão presentes de forma recorrente: no desejo de que uma situação aconteça na vida de alguém ou no poder do amor para transformar o mundo. A partir dessa conexão, a saga reforça que o trabalho em prol das mudanças sociais pode até ser guiado pelas feiticeiras, mas é ecoado em todas as pessoas que tornam a equidade e a justiça um compromisso diário.

FICHA TÉCNICA

Título: A Fênix Escarlate

Subtítulo: Blanca de Lagash

Autora: Angela Cruz

ISBN: 978.65-5872-991-4

Páginas: 372

Preço: R$72,84 (físico) | R$24,90 (e-book)

Onde comprar: Amazon | Uiclap

Sobre a autora | Angela Cruz é advogada e professora universitária aposentada. Doutora em Direito, mestre em Educação Escolar e bacharel em Ciências Sociais e Ciências Jurídicas, sempre sonhou em escrever. Publicou coletivamente obras como Os Gomes Regateiro no Brasil: histórias da imigração portuguesa (2016) e Depois da Festa: histórias e memórias dos egressos do Curso de Direito (2021). Hoje, dedica-se integralmente à literatura e estreia na ficção com a saga épica A Fênix Escarlate. Nascida em Itajobi/SP, é mãe de três filhos e avó de quatro netos.

Redes sociais da autora: Instagram | Facebook

Redes sociais da saga: Instagram | Facebook.

(Com Victoria Gearini/LC Agência de Comunicação)