Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
O ano de 2023 não foi bom para as organizações da sociedade civil (OSCs) brasileiras, que foram impactadas pela queda das doações. Quem mostra isso é o Monitor das Doações, uma iniciativa da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), com o apoio do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE), que contabiliza doações anunciadas publicamente com valor igual e/ou superior a R$3 mil. Em 2022, o valor total das doações foi de mais de R$1,4 bilhão. E em 2023, até dezembro, foram contabilizados mais de R$436 milhões.
“É uma queda preocupante. Entendo que há duas principais explicações: pessoas e empresas têm doado menos, o que pode ser efeito da crise, da pandemia e de um mundo muito incerto; ou que as pessoas estejam doando, mas falando menos sobre isso. O monitor depende que as pessoas, as empresas e as fundações declarem publicamente sua doação. Vemos, talvez, até críticas de pessoas que fazem doações e que comentam sobre isso, o que é uma pena, porque temos estudos científicos mostrando que, quando as pessoas são generosas e declaram isso, há um efeito social positivo de contaminar positivamente e incentivar que outras pessoas também façam atos de generosidade”, explica Fernando Nogueira, diretor-executivo da ABCR.
Para Carolina Farias, líder do Dia de Doar, as críticas a quem comenta sobre as próprias doações realmente podem ter contribuído com a diminuição das doações ou das divulgações. “A queda simboliza não só uma diminuição das doações que estão sendo feitas, mas uma inibição dos doadores, que têm compartilhado menos suas boas ações. Alguns anúncios recentes de pessoas públicas que foram criticadas por suas doações podem refletir esse número. Exemplos como da Anitta, Luciano Huck e Virgínia afugentam o debate sobre doações no Brasil e deixam de inspirar novos doadores”.
No Brasil, existem mais de 800 mil organizações sem fins lucrativos, de acordo com o Mapa das OSCs, e que necessitam das doações para sobreviverem. Além da queda nos valores finais, a quantidade de doadores também despencou, passando de 397 em 2022 para 138 até outubro deste ano. “As doações realizadas por empresas e indivíduos são a fonte de sustento das organizações da sociedade civil. No país, essas entidades são responsáveis por atender milhões de pessoas que passam necessidades. Também são elas, com sua presença em todas as mais de 5 mil cidades brasileiras, que conhecem mais a fundo os problemas socioambientais e procuram soluções que possam ser implementadas em larga escala e transformadas em políticas públicas. E é para manter essa máquina funcionando que as empresas e pessoas devem doar, porque elas mesmas se beneficiam do trabalho das ONGs”, alerta Andréa Wolffenbütte, integrante do comitê coordenador do Movimento por uma Cultura de Doação.
Consequências da diminuição nas doações
Quando há uma diminuição no número de doações, diversos setores são afetados, principalmente as organizações sem fins lucrativos, que dependem quase que totalmente de dinheiro filantrópico, mas também as comunidades em que estão inseridas e a sociedade como um todo. No momento em que as OSCs recebem uma verba menor, automaticamente, suas atividades, seu impacto positivo e o número de contratações diminuem.
“A consequência da queda de doações são menos serviços sociais sendo feitos, organizações sociais que não conseguem atender toda demanda por serviços de saúde, assistência social, educação ou meio ambiente. As organizações têm buscado alternativas para isso, várias fontes de recursos, gerar receitas próprias, buscar outros financiadores, inclusive fora do Brasil, mas é muito importante que as pessoas doem cada vez mais para combater problemas sociais que afetam a todos”, destaca Carolina, do Dia de Doar.
Como incentivar as doações
A informação é um dos caminhos para aumentar as doações. Informar sobre o destino final do dinheiro ou dos itens doados e destacar o impacto gerado é essencial. “Acredito que se as pessoas entenderem a relevância do trabalho realizado pelas ONGs, elas vão ajudar. Portanto, acho que o melhor caminho para incentivar as doações é investir em comunicação, explicar o que faz, como faz, como utiliza os recursos que recebe, quais são os impactos que provoca e esclarecer, sobretudo, que depende de doações para financiar o trabalho”, afirma Andréa, integrante do comitê coordenador do Movimento por uma Cultura de Doação.
Para a líder do Dia de Doar, boas ações inspiram outras boas ações, então, é de suma importância compartilhar suas doações, que podem atingir amigos, familiares e colegas, gerando um efeito de contágio positivo. Carolina, do Dia de Doar, destaca algumas dicas para influenciar outras pessoas a doarem também.
– Use as redes sociais: plataformas como Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn são excelentes para compartilhar informações sobre suas doações. Você pode postar fotos, histórias e atualizações sobre as organizações que apoia.
– Compartilhe histórias pessoais: conte sua história pessoal sobre por quê você apoia uma determinada organização ou causa. Isso torna a doação mais significativa e inspiradora para os outros.
– Mencione desafios ou incentivos: considere iniciar ou participar de desafios de doações e incentivos. Por exemplo, você pode prometer doar uma quantia específica para cada compartilhamento de sua postagem.
– Escreva postagens impactantes: ao criar posts sobre suas doações, seja claro e emotivo. Explique por que a causa é importante e como as doações podem fazer a diferença.
– Esteja preparado para responder a perguntas: quando você divulga suas doações, as pessoas podem fazer perguntas sobre a causa ou a organização. Esteja preparado para responder de maneira informativa e educada.
O monitor
O preenchimento do monitor é feito de forma manual, assim como a contabilização de novas doações. “A metodologia de alimentação do Monitor das Doações é manual e conta com uma equipe na ABCR que pesquisa diariamente a sequência de palavras-chave que possibilite encontrar todas as informações relacionadas à doações no Google do Brasil. Somente são consideradas doações feitas de dentro do Brasil para dentro do país e a partir de R$3 mil. Também recebemos alerta das mesmas palavras-chaves por e-mail e notificações de grandes doadores, como institutos e fundações filantrópicas que compartilham suas informações diretamente”, destaca Carolina Farias.
Informe sua doação
Além de acompanhar as notícias públicas sobre doações em jornais e revistas, entre outros meios, o Monitor das Doações também oferece a possibilidade de os doadores informarem diretamente as contribuições filantrópicas para que elas sejam inseridas. Para tornar pública a doação e o nome de quem doa, é necessário enviar um e-mail para contato@diadedoar.org.br com informações sobre a doação (ou doações) e o valor.
Sobre a ABCR | A ABCR – Associação Brasileira de Captadores de Recursos (https://captadores.org.br) reúne e representa os profissionais de captação, mobilização de recursos e desenvolvimento institucional que atuam para as organizações da sociedade civil no Brasil. Lidera campanhas, eventos e uma série de outras iniciativas de fortalecimento do setor e de apoio a quem atua por uma sociedade mais justa e democrática.
Sobre o GIFE | O GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas é uma plataforma de fortalecimento da filantropia e do investimento social privado no Brasil. Promove espaços de diálogo e colaboração entre as organizações, produz e compartilha conhecimento a partir de pesquisas, análises e debates, buscando referências inovadoras para o constante aprimoramento da atuação dos associados e para o fortalecimento do setor.
(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)
A nova loja da Cantina Tia Lina abriu suas portas no centro da cidade de São Roque, São Paulo. Agora, os residentes e visitantes da cidade poderão apreciar os diversos produtos do restaurante mais perto de casa. O Empório Cantina Tia Lina não é apenas um espaço físico, mas também uma expansão da história e do legado da família da Cantina Tia Lina.
No novo estabelecimento, estarão disponíveis produtos desenvolvidos pela própria Lina Sgueglia de Góes, fundadora do famoso restaurante. No local, estão disponíveis antepastos, molhos, geleias, doces, alcachofras em conservas, massas congeladas e compotas, entre outros.
O Empório Cantina Tia Lina contará ainda com uma ampla gama de vinhos com ampla e diversificada curadoria. De tintos robustos a espumantes refrescantes, de regiões consagradas a pequenos produtores artesanais, cada garrafa foi escolhida para cativar o paladar e despertar uma paixão no consumidor, com rótulos diversas nacionalidades. Além disso, a nova loja terá um espaço reservado onde estarão disponíveis diversos produtos da região, como doces, bebidas alcoólicas e não alcoólicas e muito mais.
“É com imensa alegria e entusiasmo que anunciamos a abertura do nosso novo empório; um passo importante para a história da Cantina Tia Lina. Será um espaço dedicado a espalhar a nossa gastronomia e ao prazer de oferecer produtos de alta qualidade aos nossos clientes. Com a nossa chegada ao Centro, conseguimos ficar mais perto da comunidade a que pertencemos e que sempre nos apoiou”, destaca Mauro Góes, sócio proprietário da Cantina Tia Lina.
Empório Tia Lina
Endereço: Rua Pedro Vaz, 98 – Centro, São Roque – SP
Contato: (11) 91150-6282
Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 9h às 19h; sábado e domingo, das 9h às 14h
Sobre a Cantina Tia Lina | Fundada em 1999 pela filha de italianos Lina Sgueglia Góes, a Cantina Tia Lina oferece pratos típicos da cultura italiana num aconchegante ambiente familiar localizado no km 10 da Estrada do Vinho, em São Roque. Todo o seu cardápio é produzido com muito carinho e ingredientes frescos, sendo o acompanhamento perfeito para boas conversas. Além disso, o restaurante conta com um Empório onde é possível encontrar diversos produtos, como patês, geleias, massas e assados do menu congelados e grande variedade de rótulos importados, devido à parceria com a Grand Cru, maior importadora e distribuidora de vinhos da América Latina.
(Fonte: A Fonte Comunicação)
Comemorando a seu 28° ano de atividade, o Grupo de Teatro Estrada inaugura em 2024 o 1° Curso de Teatro Profissionalizante de Indaiatuba (SP), com uma proposta pedagógica inovadora e diferenciada, dentro da qual os alunos poderão desfrutar do convívio e da troca de experiências com profissionais ativos que são referência nas artes da cena.
Sob direção da dramaturga, diretora e arte-educadora Paloma Dourado, a escola contará com um corpo docente composto por especialistas renomados da cena teatral paulista e, ao longo de 4 semestres letivos, propiciará aos formandos certificação válida para a solicitação de DRT junto ao SATED, a fim de que possam trabalhar de maneira regulamentada no mercado da atuação.
Para os que ainda estão indecisos pela carreira artística como profissão ou simplesmente desejam descobrir seus potenciais, extravasar a criatividade e desenvolver as habilidades comunicativas para impulsionar e agregar mais valor à suas vidas pessoais e profissionais, a escola permanecerá oferecendo o já tradicional curso livre com duração de 2 semestres.
As aulas terão início em fevereiro de 2024 e as vagas são limitadas. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (19) 99248-7063 ou acompanhando as postagens no Instagram do grupo em @grupodeteatroestrada.
Serviço:
Curso Profissionalizante
Indicado para aqueles que buscam nas artes da cena um projeto para a vida. As aulas são ministradas por profissionais renomados na cena paulista e, ao final do curso, o formando recebe a certificação válida para a solicitação do DRT, o registro que permite trabalhar profissionalmente em atuação.
Curso Livre
Indicado para aqueles que desejam descobrir seus potenciais, extravasar a criatividade e exercer o poder de comunicação. Pode ser feito como um passo inicial para quem ainda não tem a certeza sobre querer seguir uma carreira na atuação ou simplesmente quer usar estes conhecimentos para impulsionar e agregar mais valor à sua vida pessoal e profissional.
Início das aulas: fevereiro de 2024
Vagas limitadas
Endereço: Rua Cinco de Julho, 1552 – Centro (próximo ao Shopping Jaraguá) – Indaiatuba (SP)
WhatsApp: (19) 99248-7063
Instagram: https://www.instagram.com/grupodeteatroestrada/.
(Fonte: Grupo de Teatro Estrada)
Janeiro promete uma diversidade de atividades culturais no Complexo Theatro Municipal. Em uma celebração multicultural, as atividades do Theatro se iniciam com o evento da Lavagem da Escadaria, no dia 20 de janeiro, sábado, às 12h. A Lavagem da Escadaria, inspirada nas tradições baianas e francesas, trará o Afoxé Omodé Oba e o bloco afro É Di Santo. Para uma celebração cultural única. Os ingressos são gratuitos e distribuídos com uma hora de antecedência. A duração aproximada é de 150 minutos.
Para os amantes da música erudita, o ano começa com a Orquestra Sinfônica Municipal, que, regida por Roberto Minczuk junto ao Coro Lírico Municipal e o Coral Paulistano, apresenta o concerto Catedrais Sonoras, dia 25 de janeiro, quinta, às 17h e, dia 26 de janeiro, sexta, às 20h, e 27 de janeiro, sábado, às 17h, na Sala de Espetáculos. A abertura da temporada homenageia o bicentenário do compositor austríaco Anton Bruckner com Te Deum e a Nona Sinfonia de Beethoven. Os ingressos custam de R$12 a R$66 (inteira) e a duração total é de aproximadamente 102 minutos, com intervalo.
Em continuidade ao projeto Teatro no Theatro, destaque para a peça “Consentimento”, nos dias 26 de janeiro, sexta-feira, às 19h, 27 de janeiro, sábado, às 19h, e 28 de janeiro, domingo, às 18h, na Cúpula do Theatro Municipal. Esta tragicomédia aborda as complexas relações entre casais amigos, principalmente advogados, explorando temas como casamento, traição e maternidade. Os ingressos são gratuitos e distribuídos 72h antes do espetáculo no site do Theatro, com classificação indicativa de 16 anos e duração de 120 minutos, incluindo um intervalo.
No dia 28 de janeiro, domingo, às 11h, na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal, a Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência de Guilherme Rocha, apresenta obras de Schumann e Tchaikovsky. A performance inclui a Abertura da ópera “Genoveva”, de Schumann, e a Sinfonia nº 4, de Tchaikovsky. Os ingressos variam de R$12 a R$33 (inteira), com duração total de aproximadamente 60 minutos, sem intervalo.
Abrindo o mês de fevereiro, a Orquestra Sinfônica Municipal apresenta o espetáculo “Era Romântica” nos dias 1/2, quinta-feira, às 20h, e 2/2, sexta-feira, às 20h, na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal. O concerto contará com a participação do violoncelista romeno Andrei Ioniță e o destaque é para o Concerto para Violoncelo de Edward Elgar e a Sétima Sinfonia de Anton Bruckner. Os ingressos variam de R$12 a R$66 (inteira), com duração total de aproximadamente 120 minutos, incluindo intervalo.
A dança também terá seu espaço com “Corpos Velhos – Para Que Servem?”, que será apresentado no dia 7/2, quarta-feira, às 20h, na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal. Este espetáculo reúne artistas pioneiros da dança cênica brasileira, explorando danças possíveis e destacando a resistência do fazer artístico como ato político, poético e subversivo. O encontro dos artistas Célia Gouvêa, Décio Otero, Luis Arrieta, Lumena Macedo, Marika Gidali, Neyde Rossi, Mônica Mion, Iracity Cardoso e Yoko Okada reúne no palco uma geração pioneira da dança cênica brasileira. Os ingressos variam de R$12,00 a R$33,00, com classificação livre e duração de 60 minutos, sem intervalo.
Já no dia 21/2, quarta-feira, às 18h, ensaio aberto, e 22/2, quinta-feira, às 20h, na Sala do Conservatório da Praça das Artes, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo apresentará um repertório de Emilie Mayer e Fanny Mendelssohn. Os ingressos custam R$33 (inteira), com duração total de aproximadamente 50 minutos, sem intervalo.
Ainda no mês de fevereiro, a Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência de Guilherme Rocha, apresenta o concerto com obras Renan Ladislau, Gustav Holst e Piotr Ilitch Tchaikovsky no dia 24/2, sábado, às 17h, no Espaço de Convivência da Praça das Artes. Os ingressos são gratuitos e a duração, de 60 minutos.
Encerrando fevereiro, no dia 28/2, quarta-feira, às 20h, e dia 29/2, quinta-feira, às 20h, na Sala do Conservatório da Praça das Artes, o Coral Paulistano, sob a regência de Maíra Ferreira, apresentará “Retorno a la Tierra”. As solistas Elodie Bouny e Emma Paz Noya participarão do concerto, que também incluirá composições de Carlos Chávez, Tatiana Catanzaro, Leo Brouwer, entre outros. Ingressos serão vendidos a R$33 (inteira), com classificação livre para todos os públicos e duração total de aproximadamente 60 minutos (sem intervalo).
Visitas Educativas
Durante todas as terças-feiras de janeiro, as portas do saguão do Theatro ficarão abertas para que o público possa visitar e conhecer a arquitetura e os elementos artísticos do espaço, no projeto Férias com o Theatro Municipal de Portas Abertas. Em janeiro, as visitas educativas que acontecem no período da manhã serão dedicadas às crianças e suas famílias. Cada visita temática conta uma história única, sempre relacionada com questões de caráter social, artístico e patrimonial envolvidas desde a construção do Theatro Municipal.
Em fevereiro, uma das visitas temáticas semanais se chama “Caminho do Vento”. Nela, o Núcleo de Educação convida seus visitantes a conhecerem um lugar bastante diferente: um percurso que começa no Theatro e segue até a parte externa, atravessando um túnel que faz parte do antigo sistema de ventilação que dá acesso à Fonte Carlos Gomes, na Praça Ramos de Azevedo. O trajeto apresenta leve dificuldade, com presença de escadarias e sem elevador. Essas visitas acontecem sempre às terças, em horários variados. A programação é gratuita e a retirada de ingressos acontece pelo site.
No dia 3/2, sábado, às 14h30, o Theatro realiza a visita “Linha, Forma e Cor”, na qual importantes exposições de arte que já aconteceram na casa são descobertas por meio de jogos e brincadeiras a partir da observação de elementos artísticos das pinturas modernistas. Programação gratuita e retirada de ingressos pelo site.
Já no dia 10 de fevereiro, sábado, às 10h, o Theatro Municipal realiza uma programação inspirada nos jogos de RPG. A visita História Viva convida o público a assumir diferentes papéis em uma história construída coletivamente no Theatro, tendo como ponto de partida seu evento de inauguração, em 1911. Ao vivenciar essas histórias, os visitantes terão a oportunidade de compreender as relações sociais do início do século passado e até mesmo pensar sobre como elas se dão nos dias de hoje. Apesar de o jogo ser baseado em uma história real, com personagens também reais, a imaginação é o ponto de partida para a atividade, tornando cada encontro uma experiência única. Gratuito – reserva de ingressos pelo site.
Já parou para pensar sobre quantas mãos fazem um espetáculo acontecer no Theatro Municipal? São muitos os trabalhadores envolvidos, das mais diversas áreas e com diferentes tipos de conhecimentos. No dia 17 de fevereiro, sábado, às 14h30, será realizada a visita “Mãos na Massa: quem faz o Theatro Municipal?” A programação permite que as crianças e suas famílias experimentem o trabalho de algumas dessas pessoas. E, é lógico, com muita diversão, colocando o corpo em ação dentro de espaços inusitados. Ingressos no site.
No dia 24 de fevereiro, sábado, às 10h, acontece a visita “(Re)entorno”. Nela, o público será convidado a caminhar e refletir sobre o entorno do Theatro Municipal de São Paulo, referência artística no centro da cidade. A partir da trajetória de artistas do circo, do hip-hop, da música e da literatura, marcaram sua presença em espaços como a Rua 24 de maio, Largo Paissandu, Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e Pátio São Bento. Após a caminhada, haverá uma troca de experiências e reflexões no Theatro Municipal. Gratuito e com retirada de ingressos pelo site.
De 7 de fevereiro a 26 de junho, todas as quartas-feiras, em dois horários: das 14h às 17h e das 18h30 às 21h30, o coletivo Ateliê Vivo ocupa a Sala de Exposições da Praça das Artes, realizando Ateliê Aberto Repertório das Mãos. Com encontros semanais de introdução ao mundo têxtil para investigar por meio das linhas, retalhos, desenhos e agulhas, o processo criativo da atividade aborda exercícios de desenho, tecelagem manual, estamparia, bordado em talagarça e colagem têxtil. Será colocada em prática a criatividade experimentando a partir de fios, cores e texturas em diferentes superfícies. Como resultado desses encontros será organizada uma exposição. Atividade gratuita e com limite de 25 participantes, por ordem de chegada.
Para mais informações sobre as atividades, acesse o site oficial do Theatro.
Serviço:
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé – São Paulo, SP
Capacidade Sala de Espetáculos: 1503 pessoas.
(Fonte: Assessoria de imprensa do Theatro Municipal)
Em 2024, o Instituto Moreira Salles exibirá, em sua sede de São Paulo, exposições de figuras centrais da fotografia e do cinema: o tcheco Josef Koudelka (1938), um dos principais nomes da fotografia humanista e poética mundial, o cineasta, roteirista e fotógrafo Jorge Bodanzky (1942), a fotógrafa Stefania Bril (1922–1992), consagrada também por sua atuação como crítica e curadora, e Thomaz Farkas (1924–2011), fotógrafo e cineasta que teve atuação marcante no cenário cultural brasileiro.
Depois de passar por obras de restauro e modernização, o IMS Poços reabre ao público em 13 de janeiro com uma exposição inédita sobre o fotoclubismo em Poços de Caldas e outra de fotografias de Madalena Schwartz, já apresentada no IMS Paulista, no Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (Malba) e no Museo Nacional de Arte de La Paz. No segundo semestre, o IMS Poços receberá a exposição “Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito” (em cartaz até 31 de março no Museu de Arte Moderna da Bahia).
O IMS Poços reabre com mais acessibilidade e conforto. Foram instalados elevadores entre os dois andares e novos banheiros acessíveis a todos os visitantes. A sala de cinema, que também funciona como auditório para shows e concertos, foi totalmente renovada – ganhou poltronas mais confortáveis e um projetor de última geração.
O IMS Rio continua fechado para obras de restauro e reforma de sua sede na Gávea, mas estabelecerá parcerias na cidade, como fez ao longo de 2023. Inaugurada em dezembro de 2023, a exposição “Iole de Freitas, anos 1970 – Imagem como presença” segue em cartaz até 24 de março no Paço Imperial. Ela reúne uma série de trabalhos – principalmente fotos e filmes em super-8 e 16 mm – que a artista produziu na década de 1970, pouco vistos pelo público brasileiro; alguns deles, inéditos.
Exposições realizadas pelo instituto continuam suas itinerâncias no exterior. “Claudia Andujar – A luta Yanomami” fica em cartaz até 4 de março no Museu Amparo, no México, e de lá segue para o Museo de Arte Miguel Urrutia, em Bogotá, Colômbia, onde será inaugurada em 25 de maio. Exibida pela primeira vez no IMS Paulista, em 2018, a mostra já passou por Rio, Paris, Milão, Barcelona, Londres, Winterthur (Suíça) e Cidade do México. Já “Daido Moriyama – Uma retrospectiva” termina em 11 de fevereiro a temporada londrina, na The Photographers’ Gallery, e segue para o The Finnish Museum of Photography, em Helsinque (de 7/3 a 2/6), para terminar o ano na Photo Elysée, em Lausanne, Suíça (de 6/9/2024 a 12/1/2025).
No Cinema, destaque para duas mostras exibidas no IMS Paulista: a que homenageia a obra de Jorge Bodanzky, paulistano que elegeu a Floresta Amazônica como foco principal de seu trabalho, e a da cineasta nascida em Guadalupe Sarah Maldoror (1929–2020), cuja obra revela grande comprometimento com as lutas de libertação na África. Uma programação especial está sendo pensada também para a nova sala de cinema no IMS Poços – ao lado de produções selecionadas do circuito comercial, a coordenadoria de Cinema do IMS, liderada por Kleber Mendonça Filho, privilegiará o trabalho de cineastas locais. Além disso, uma mostra de filmes tendo salas de cinema como pano de fundo se estenderá ao longo do ano.
Na área de Educação, há vários projetos previstos para 2024. Entre eles, um curso para professores da rede pública interessados em cultura visual e expressões artísticas, em formato virtual e com 20 horas de duração. No Rio de Janeiro, o Escola Escuta, focado em formação com e para agentes culturais periféricos na cidade, se desenvolve em seis módulos: produção de exposições; elaboração de projetos culturais; cultura, corpo e cidade; montagem de portfólio; encontros sobre fotografia contemporânea; e a residência Laboratório de Imagens. As ações serão realizadas em três territórios: Maré, Rocinha e Honório Gurgel (Parque Madureira).
Em São Paulo, o IMS continua a parceria iniciada em 2022 com a Ocupação Penha Pietra’s, recebendo grupos de famílias da ocupação para visitas mediadas às exposições e oferecendo oficinas para crianças e adultos. E, em Poços de Caldas, o centro cultural prossegue com o Projeto Escola Perto, uma parceria com escolas da cidade tendo como objetivo conhecer a instituição, suas exposições e seus acervos, articulando interesses dos estudantes e professores. Confira abaixo as sinopses de exposições e mostras de cinema previstas para 2024:
São Paulo (SP)
IMS Paulista
A câmera de Jorge Bodanzky: conflito e resistência durante a ditadura brasileira, 1964–1985 (título provisório) – de 23 de março a 28 de julho de 2024
Exposição em homenagem à carreira do cineasta e fotógrafo Jorge Bodanzky (1942) com foco na produção realizada durante a ditadura militar brasileira (1964–1985). O período engloba a jovem produção fotográfica, as experimentações em super-8, as reportagens para tevês alemãs e alguns dos principais longas-metragens, como “Iracema” (1974), “Gitirana” (1975), “Os Mucker” (1978), “Jari” (1979), “Terceiro milênio” (1980) e “Igreja dos oprimidos” (1985). Com equipe enxuta e ideias abundantes, Bodanzky renovou o cinema brasileiro ao mesclar documentário e ficção para abordar os conflitos sociais e políticos do período em que o manto desenvolvimentista recobriu o país de violência e opressão. Nos 60 anos do golpe militar que calou o Brasil, a produção de Bodanzky é um convite urgente e atual para repensar a democratização do país e a renovação do cinema político. Curadoria de Thyago Nogueira. Curadora-assistente: Horrana Santoz. Pesquisa de Ângelo Manjabosco e Mariana Baumgartner. Em uma parceria entre áreas do IMS, o Cinema IMS organiza uma ampla retrospectiva da obra de Jorge Bodanzky (veja mais na rubrica Cinema).
Josef Koudelka – de 18 de maio a 15 de setembro de 2024
Com curadoria do próprio fotógrafo tcheco, a exposição reunirá duas séries famosas de Josef Koudelka, um dos grandes nomes da tradição da fotografia humanista: Ciganos e Exílios. Iniciadas respectivamente nas décadas de 1960 e 1970, as duas séries são apresentadas integralmente, com ampliações produzidas nas décadas de 1980 e 1990 sob a supervisão do artista.
Stefania Bril: desobediência pelo afeto – de 24 de agosto de 2024 a 26 de janeiro de 2025
Primeira exposição individual depois de quase cinco décadas da última mostra organizada com o trabalho da fotógrafa polonesa que emigrou para o Brasil nos anos subsequentes ao fim da Segunda Guerra. Stefania Bril (1922–1992) desenvolveu sua obra principalmente nos anos 1970 e teve importante atuação como crítica e curadora, trabalhando ativamente na construção de um circuito cultural para a fotografia no Brasil no contexto da abertura democrática. Com novas ampliações de suas fotos, muitas delas inéditas, além de vintages e materiais de arquivo, a exposição ressalta a particularidade de seu olhar fotográfico – que se dá em chave feminina, calcado no afeto e na desobediência às lógicas dominantes – e seu compromisso pedagógico de difusão da arte fotográfica. A curadoria é de Ileana Pradilla e Miguel Del Castillo, com assistência de curadoria de Pamela de Oliveira.
Centenário Thomaz Farkas (título provisório) – de 19 de outubro de 2024 a 9 de março de 2025
No ano do centenário de nascimento de Thomaz Farkas (1924–2011), o IMS apresenta uma grande retrospectiva que percorre de forma abrangente as principais vertentes da vida e da obra do fotógrafo húngaro, que chegou ao Brasil aos 6 anos e aqui atuou em diversas frentes no campo das artes e da cultura: fotografia, cinema e gestão e difusão cultural. A exposição articula três principais conjuntos de obras de Farkas: a produção fotográfica de juventude, representada pelo material que produziu para a sua exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1949, já indicativa dos caminhos que trilharia a seguir, além de sua produção em cores do período; a produção integral cinematográfica da Caravana Farkas, mergulho na territorialidade do país através do cinema documental dos anos 1960 e 1970; e o legado da coleção Thomaz Farkas/Galeria Fotoptica, formada entre 1979 e 1995 por mais de 750 obras de 150 fotógrafas e fotógrafos do país. Curadoria de Sergio Burgi, Rosely Nakagawa e Juliano Gomes, com assistência de curadoria de Alessandra Coutinho. Supervisão de João Fernandes.
IMS Paulista – Avenida Paulista, 2424 – São Paulo (SP)
Tel.: (11) 2842-9120
Horário de funcionamento: terça a domingo e feriados (exceto segundas), das 10h às 20h.
Entrada gratuita.
Poços de Caldas (MG)
IMS Poços
Fotoclubismo em Poços de Caldas – Vestígios de uma história – de 13 de janeiro a 9 de junho de 2024
A exposição apresenta imagens de fotoclubes nacionais e estrangeiros encontradas no acervo do fotógrafo poços-caldense Limercy Forlin. Membro diretor do Foto Cine Clube de Poços de Caldas, Forlin guardou um conjunto significativo de ampliações que teriam sido parte do terceiro e último salão internacional, organizado em 1970 pelo Foto Cine Clube Poços-Caldense de Fotografia Pictorial. A mostra reúne mais de 100 fotografias dessa coleção, com destaque para a produção fotoclubista em Poços de Caldas, que teve como atores principais Roberto Thomas Arruda, Don Duane Williams, Vera Ferreira, Antônio Jayro Mota, Célio Barbosa, Dorival Pereira, José Asdrúbal Amaral Roberto de Andrade, Limercy e Zizi Forlin. A curadoria é de Teodoro Stein Carvalho Dias, com assistência de curadoria de Beatriz Matuck.
Madalena Schwartz: as metamorfoses – Travestis e transformistas na SP dos anos 70 – de 13 de janeiro a 9 de junho de 2024
Nascida em Budapeste, a fotógrafa Madalena Schwartz (1921–1993) teve atuação de destaque no meio cultural de São Paulo, onde se radicou em 1960. Dedicou seu primeiro ensaio de fôlego às personagens que conheceu na noite paulistana: artistas transformistas, andrógenos e travestis, num arco em que surgem desde nomes essenciais da época, como Ney Matogrosso e os Dzi Croquettes, até figuras hoje quase esquecidas. A curadoria é de Gonzalo Aguilar e de Samuel Titan Jr.
Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito – de 29 de junho a 17 de novembro de 2024
Ao longo de mais de sete décadas, Walter Firmo (1937) documentou inúmeras regiões do país enaltecendo seus personagens, sobretudo os negros, e múltiplas manifestações culturais e religiosas, além de retratos icônicos de grandes nomes da música popular, como Pixinguinha e Cartola. Fotografou em cor e preto e branco, produzindo, segundo suas próprias palavras, “um inventário da sociedade brasileira”. Grande e atraente amostragem do trabalho de Firmo, a exposição com curadoria de Sergio Burgi e curadoria adjunta de Janaina Damaceno chega a Poços de Caldas depois de passar pelo IMS Paulista, pelas unidades do CCBB de Rio, Brasília e Belo Horizonte e pelo Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador, onde fica em cartaz até 31/3. O catálogo da mostra acaba de vencer o prêmio Jabuti deste ano, na categoria Artes.
IMS Poços – Rua Teresópolis, 90 – Poços de Caldas, MG, Brasil
(35) 3722-2776
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 13h às 19h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 19h
Entrada gratuita
Rio de Janeiro (RJ)
Paço Imperial
Iole de Freitas, 1970 – Imagem como presença – de 2 de dezembro de 2023 a 24 de março de 2024
Inaugurada no fim de 2023 no Paço, a exposição reúne uma série de trabalhos que Iole de Freitas produziu na década de 1970 pouco vistos pelo público brasileiro e alguns inéditos. São fotos e filmes em super-8 e 16mm dos tempos em que a artista viveu em Milão e Nova York, num momento em que era parte ativa, na Itália, de um ambiente político de grande efervescência política e cultural. Há também instalações que a artista realizou no período, como as que apresentou em Milão, no Studio Marconi, e em Paris, na Bienal Jovem de 1975. São os primeiros trabalhos de uma artista, então na casa dos 20 anos, apresentados ao público brasileiro num conjunto abrangente e representativo da produção de Iole naquela década. Curadoria de Sônia Salzstein; assistência de curadoria de Leonardo Nones.
Paço Imperial – Praça XV de Novembro, 48, Centro – Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Horário de funcionamento: terça a domingo, das 12h às 18h
Entrada gratuita
Cinema
Projeto Jorge Bodanzky no IMS | IMS Paulista – em março de 2024
Em homenagem à carreira e às oito décadas do cineasta Jorge Bodanzky, o IMS apresenta uma retrospectiva completa de filmes de sua autoria como diretor, conjugada a algumas das obras em que trabalhou como fotógrafo e às suas experimentações em super-8. Estas últimas foram organizadas em novas montagens sob o comando do pesquisador Ewerton Belico e do montador Luiz Pretti, com eixos que se costuram pelas temáticas extraídas de seu arquivo em super-8: Um realizador viajante, curtas em diálogo destacado com outros cineastas, como Hector Babenco, Wolf Gauer e Klaus Brugger; Retrato em branco e preto, parte dos arquivos de viagens de Bodanzky alinhados com registros familiares e pessoais diversos dos anos 1970; Bodanzky repórter, articulação de materiais que se avizinham da reportagem documental, em especial produtos realizados para a televisão alemã; e Modos de ver, materiais relativos a artistas visuais como Emanoel Araujo, Donato Ferrari, Geraldo Orthof e Soho Suzuki, em linguagem mais próxima ao cinema experimental. Em uma parceria entre áreas do IMS, a fotografia contemporânea prepara uma exposição no mesmo período (leia acima).
Retrospectiva Sarah Maldoror | IMS Paulista – em dezembro de 2024
Cineasta nascida em Guadalupe, Sarah Maldoror foi uma das grandes contribuições às culturas cinematográficas de Angola e Moçambique, com frequência focando no papel da mulher nas lutas de libertação em seus territórios. Estudou cinema na ex-União Soviética, tendo iniciado a carreira durante as lutas de independência da África – seus filmes revelam um profundo comprometimento com a história das lutas de libertação. O longa “Sambizanga” (1972) trata da participação das mulheres nessas lutas através da jornada da protagonista. Antes, dirigiu na Argélia o curta “Monangambé” (1968), exibido em 1971 na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. Também atuou no teatro – foi uma das fundadoras da companhia de teatro negra Les Griots, em Paris, em 1956.
Abertura da nova sala de cinema de Poços de Caldas – a partir de 13 de janeiro de 2024
Uma enxuta, mas substanciosa programação do circuito comercial está sendo especialmente pensada para Poços. A curadoria da nova sala, em um diálogo iniciado em janeiro de 2023 com agentes culturais, cineastas, gestores e produtores culturais, movimento hip-hop, movimento negro e congada caldense, entre outros, estabeleceu a cidade como o lugar de novidades, de estreias, de novas mostras e não apenas um reflexo do que acontece nos cinemas do eixo São Paulo-Rio. No fim de semana inaugural, dois importantes nomes estarão presentes com seus filmes: a sessão especial antes da estreia do filme “O dia que te conheci”, do cineasta mineiro André Novais (Filmes de Plástico), e a caldense Glenda Nicácio, com seu primeiro longa, “Café com canela”, junto a seu parceiro de direção Ary Rosa (da produtora Rozsa Filmes). Glenda Nicácio e Ary Rosa foram os homenageados da edição de 2023 da Mostra de Cinema de Tiradentes, uma das mais importantes mostras de cinema brasileiro contemporâneo do país. No entanto, a dupla, sobretudo Glenda, não é conhecida ou mesmo reconhecida em sua própria cidade, embora tenham uma profícua produção de filmes e de reescreverem os modos de roteiro, direção e produção de suas obras, num contexto especial dentro do Recôncavo Baiano. Ainda no fim de semana inaugural, curtas caldenses serão exibidos abrindo as sessões de longas, com apresentação de seus realizadores. Na programação estendida, uma mostra de filmes que tenham a sala de cinema como pano de fundo será apresentada ao longo do ano de 2024.
(Fonte: Instituto Moreira Salles)