Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Alê Espaço de Arte apresenta exposição “Romper da Carne”, de Thatiana Cardoso, com curadoria de Carol Mikoszewski

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagens: divulgação.

O Alê Espaço de Arte (Rua Califórnia, 706, Brooklin – São Paulo – SP) apresenta a exposição individual “Romper da Carne”, de Thatiana Cardoso, com curadoria de Carol Mikoszewski.

Na exposição, Thatiana Cardoso apresenta uma série de trabalhos em fotografia, desenho e vídeo performance, nos quais busca estabelecer relações e deslocamentos em corpo e objetos do cotidiano doméstico. Em seu trabalho, objeto e humano são colocados em equivalência simbólica em uma tentativa incessante de diluir a linha tênue que separa elementos da vida doméstica do próprio corpo.

Thatiana Cardoso (São Bernardo do Campo, 1984) busca problematizar o engano e seus mecanismos, seja mimetizando o corpo humano a partir do registro de utensílios domésticos ou desdobrando-se sobre armadilhas da sedução em golpes de amor. Trabalhando principalmente com fotografia, vídeo, performance e pintura, sua produção transita entre as artes visuais e o cinema. A artista foi selecionada para a Temporada de projetos do Paço das Artes (2023), teve seu projeto aprovado no ProAC Exposições Inéditas em Artes Visuais 2023, contemplada pelo Edital Fama Meios e processos 2019.

Recebeu o prêmio Aldir Blanc Projetos Inéditos Artes visuais (2020) e, em 2022, foi selecionada para a seção Artista Aposta do site Arte que acontece. A artista participou de diversas exposições e mostras no Brasil e no exterior; entre elas, “Os algoritmos te trouxeram até mim”. Agora, “o satélite me leva até você”, Temporada de Projetos do Paço das artes (2023); “Nós: Arte & Ciência por Mulheres”, Paço das Artes (2023); Experimental Film & Music Video Festival, Toronto, Canadá (2023); “Artistas mulheres do ABC e do acervo da Pinacoteca de São Caetano do Sul”, São Caetano do Sul (2022) e 21º Festival Internacional de Cinema Contis, França (2016). A artista possui bacharelado em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2016), onde também fez especialização em História da Arte: Teoria e Crítica (2020). A artista vive em São Caetano e trabalha em São Caetano e São Paulo.

Alê Espaço de Arte

Rua Califórnia, 706 – Brooklin, São Paulo – SP

Terça a sábado, das 14h às 18h

(11) 2548-8508

ale.espacodearte@gmail.com | @ale.espacodearte.

(Fonte: Marmiroli Comunicação)

Indaiatuba comemora cinco anos do Parque do Mirim

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Parque do Mirim: 5 anos de conexão com a natureza e sustentabilidade em Indaiatuba. Fotos: Saae.

O Parque do Mirim, uma das unidades do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) de Indaiatuba, no interior de São Paulo, completou cinco anos de existência, no sábado, 9, e comemorou sua trajetória, marcada por preservação ambiental, entretenimento e educação. Inaugurado em dezembro de 2018 como fruto da parceria entre a Prefeitura de Indaiatuba e o Saae, o Parque se tornou um ícone local, atraindo visitantes de Indaiatuba e região.

Desde sua abertura, o Parque do Mirim recebeu milhares de pessoas, demonstrando um aumento constante no número de visitantes a cada ano. Em 2019, foram 350 mil visitantes; em 2020, ano da pandemia, 200 mil pessoas; em 2021, foram registradas 400 mil e, em 2022, 629.844 mil pessoas. Esse ano, 2023, até novembro, foram contabilizadas 693.082 mil visitas, consolidando o Parque como um ponto de referência em Indaiatuba.

O Parque abriga o maior reservatório de água bruta da cidade, cobrindo aproximadamente 1,3 quilômetros quadrados, incluindo a área de preservação permanente. O Parque do Mirim mantém o compromisso de promover a preservação dos recursos hídricos e ambientais, o que se reflete na atmosfera natural que envolve o local.

As opções de entretenimento no Parque do Mirim são inúmeras e atendem a todos os gostos e idades. Os visitantes podem desfrutar da fonte interativa e praticar esportes, como vôlei de areia e futebol, além de passeios relaxantes de pedalinho ou bicicleta. Os quiosques para lanches oferecem uma pausa agradável para recarregar as energias em meio à generosa área verde do parque. Vale lembrar que, para oferecer mais segurança para as crianças, o uso da fonte interativa do Parque do Mirim está restrito apenas a crianças e pais com crianças de colo.

Outra atração é o mirante de 25 metros de altura, que proporciona uma vista panorâmica da região e é um local privilegiado para momentos tranquilos em meio à natureza.

Com funcionamento diário das 6h às 20h e entrada gratuita, o Parque do Mirim se destaca pela acessibilidade e diversidade de atividades oferecidas. Quiosques, pedalinhos e aluguel de bicicletas estão disponíveis de terça a domingo, das 8h às 18h30.

Para mais informações e serviços adicionais, visite o site oficial do Saae: https://saae.sp.gov.br/parque-do-mirim/.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Em meio a seca histórica, Povo Paumari dá exemplo de união

Tapauá, por Kleber Patricio

Povo Paumari conseguiu pescar 495 pirarucus, totalizando 30,5 toneladas. Foto: José da Cunha Reis.

O povo Paumari do rio Tapauá realiza o manejo de pirarucu há 11 anos e é referência para outros povos pela excelência na coordenação do trabalho e qualidade do pescado. Mesmo com a experiência acumulada, Francisco Paumari, que coordena o manejo, se questionou se o povo conseguiria realizar a pesca neste ano. “Será que nós vamos conseguir alcançar a cota? Vamos conseguir manter a postura de trabalho? A seca está muito grande, mas nós não vamos esmorecer.”

Adaptando rotinas consolidadas e alterando o planejamento inicial, o povo Paumari conseguiu vencer os desafios e realizar a pesca entre os dias 28 de setembro e 18 de outubro.  O trabalho, que geralmente dura de 12 a 15 dias, este ano se estendeu por 20 dias. “Eu programei 20 dias de pesca pensando no descanso dos pescadores, da equipe do flutuante, do gelo, da limpeza, para o nosso corpo não ficar fragilizado e para não perder a postura de trabalho, mas imaginando que nós íamos fazer essa pesca entre 12 e 15 dias. Não imaginávamos que íamos levar 20 dias pescando direto”, explica Francisco.

Novas estratégias

Parte da estrutura de pesca do povo Paumari, composta por quatro flutuantes. Foto: Antônio Miranda/OPAN.

A estrutura de manejo do povo Paumari é grande: são quatro flutuantes – três grandes e um pequeno –, que abrigam dormitórios, cozinhas e banheiros, além de uma estrutura para armazenamento do peixe e do motor de energia elétrica. Em anos anteriores, toda essa estrutura se movimentava ao longo do rio, ficando próxima aos lagos de pesca para facilitar o trabalho dos pescadores.

Este ano foi o primeiro em que a estrutura ficou fixa em um único lugar, pois o nível do rio estava muito baixo e os flutuantes poderiam ficar encalhados em algum ponto. Essa mudança de estratégia causou um aumento nos custos de combustível, gelo e de manutenção das canoas. “Eu já consigo ver e sentir as mudanças climáticas. É uma coisa que vamos ter que lidar nos próximos anos, não vai parar por aqui”, observa João Paumari, uma das 80 pessoas que compõem a equipe da pesca.

Outra estratégia adotada pelo povo foi a de pescar em lagos menores, mais centrais e com o acesso por terra. “Tinha lago que você gastava 12 minutos de quadriciclo. E gastava mais 10 a 15 minutos de canoa para transportar o peixe até o flutuante”, relembra Francisco.

Resultados positivos

Apesar dos desafios provocados pela seca, o povo Paumari conseguiu capturar 495 pirarucus, resultando em cerca de 30,5 toneladas de peixe. Apesar de não conseguir pescar a cota autorizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), que foi de 650 peixes, a pesca foi considerada um sucesso.

Quadriciclos são usados para transportar os peixes dos lagos até o flutuante de pesca. Foto: Anderson Lima Araújo.

A conquista, na visão de Francisco, é resultado da sólida coesão do povo Paumari e da significativa colaboração de iniciativas como o Raízes do Purus, projeto realizado pela Operação Amazônia Nativa (OPAN) e patrocinado pela Petrobras e Governo Federal. O projeto apoia o manejo do povo Paumari desde 2013, fornecendo assessoria técnica e insumos como combustível, barco, lacres e equipamentos de proteção individual.

“A gente tem bastante união e empenho para fazer as coisas acontecerem. Eu acho que essa atitude dá um exemplo para os outros que estão começando, que querem começar essa atividade. Na união é que nós conseguimos as coisas”, avalia o coordenador do manejo.

De Tapauá para Manacapuru

Depois de finalizada a pesca, a última etapa consistiu em transportar o pescado para o frigorífico que recebe a produção. Da cidade de Tapauá, onde estão as terras indígenas do povo Paumari, para o frigorífico, sediado na cidade de Manacapuru, são mais de 300 km de distância.

Foto: Anderson Lima Araújo.

A responsabilidade de levar o resultado de 20 dias de trabalho do povo Paumari é grande e foi confiada a uma equipe composta por quatro jovens indígenas, que fizeram o trajeto pela primeira vez. Com rio seco, a equipe se deparou com dificuldades em vários trechos, mas os seis dias de viagem transcorreram sem incidentes e o pescado foi entregue com sucesso.

Alex Paumari foi o jovem responsável por coordenar a equipe e conta o sentimento em concluir o trabalho. “Foi a minha primeira vez nesse cargo e eu agradeço muito a confiança do meu povo. Estou muito emocionado por ter dado tudo certo, a vitória é de todos”, comemorou.

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)

Instituto Artium celebra os 90 anos de Michelangelo Pistoletto

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: João Gomes Caldas Filho.

O Instituto Artium de Cultura inaugurou no dia 29 de novembro a exposição “Terzo Paradiso” – uma seleção especial de obras do grande artista italiano Michelangelo Pistoletto. A mostra é parte de uma série de exposições do artista em curso pelo mundo em celebração aos seus 90 anos de idade, que ocorrem em Paris (Palais d’Iéna), Abu Dhabi (Louvre Abu Dhabi) e Turim (Castello di Rivoli). A exposição é gratuita e fica em cartaz até 3 de março no palacete histórico do Artium em Higienópolis, São Paulo.

Maior expoente do movimento artístico Arte Povera há quase 20 anos, o trabalho de Michelangelo Pistoletto é dedicado ao que chamou de Terceiro Paraíso – uma reconfiguração do símbolo do infinito que dá nome à mostra. Nas extremidades, a natureza e o artificial, no centro, a inserção de um círculo que simboliza abertura, criação, uma proposta de práticas para uma transformação responsável da sociedade. Emblemática desse recorte, o símbolo Terzo Paradiso estará na exposição especialmente pensado para ser integrado à cultura brasileira com coloridas fitinhas do Senhor do Bonfim.

Esta montagem reúne também obras de outros momentos, como a “Metamorfosi” – uma obra de Pistoletto criada em 1976 composta por espelho e trapos. A obra apresenta uma demarcação entre dois grupos distintos de trapos: um branco monocromático à esquerda e outro policromado à direita. Os trapos e espelhos, que se destacam entre as ferramentas visuais do artista, são aqui protagonistas de uma série de confrontos conceituais.

Quatro obras da série Color and Light, iniciada em 2014, também estão contempladas neste recorte e abordam temas que atravessam toda a obra do artista – desde sua formação e primeiras pinturas, até uma prática conceitual aprimorada durante décadas de sua carreira artística. “É uma obra de espelhos quebrados, mas de forma ordenada. Há um espelho com todos os desenhos das quebras e cada imagem é uma peça do quebra-cabeça. Portanto, o grande espelho se quebra e cada peça ganha sua individualidade. É assim que se torna uma obra de arte. Mas não é só o gesto da ruptura e a figura que ela cria no espelho. A forma desta figura produz muitos espelhos individuais. Poderiam estar no jogo da sociedade, onde cada pessoa é um pedaço do espelho, assim como cada pessoa é um pedaço da sociedade. A sociedade é como um grande espelho”, comentou Pistoletto especificamente sobre a série.

“‘Terzo Paradiso’ é uma celebração ao legado de Pistoletto, enraizado na inovação e na conexão humana. A exposição convida o espectador a participar ativamente na evolução da arte e da sociedade. Pistoletto cria uma espécie de guia em direção a um futuro onde a criatividade, a colaboração e a consciência se encontram e redefinem a própria essência da arte”, comenta Graziela Martine, uma das diretoras de artes visuais do Instituto Artium.

A exposição conta com apoio da Galleria Continua e terá ações e oficinas educativas gratuitas direcionadas aos públicos de todas as idades. Horários e informações no site.

Sobre o artista

Michelangelo Pistoletto nasceu em Biella (Itália), em 1933. Em 1962, ele criou suas primeiras Pinturas com Espelho, com as quais rapidamente alcançou reconhecimento internacional. Ele é considerado um dos precursores e protagonistas da Arte Povera, com seus “Minus Objects” (1965-1966) e a “Vênus dos Trapos” (1967), esta última destruída por um incêndio criminoso em Nápoles em julho deste ano.

A partir de 1967, realizou ações fora dos espaços de exposição tradicionais que foram as primeiras manifestações da “colaboração criativa” que ele desenvolveria nas décadas seguintes, reunindo artistas de diferentes disciplinas e setores cada vez mais amplos da sociedade.

Na década de 1990, ele fundou a Cittadellarte, em Biella, colocando a arte em relação com as diferentes esferas do tecido social para inspirar e promover uma transformação responsável da sociedade.

Ele recebeu inúmeros prêmios internacionais, incluindo o Leão de Ouro, pela Trajetória de Vida, da Bienal de Veneza, em 2003, e o Prêmio da Fundação Wolf em Artes, pela carreira consistentemente criativa como artista, educador e ativista, em 2007. Em 2013, o Museu do Louvre, em Paris, sediou sua exposição individual “Michelangelo Pistoletto, Année 1 – Le paradis sur terre”. No mesmo ano, ele recebeu o Praemium Imperiale de pintura em Tóquio. Em 2022, seu último livro, “La Formula della Creazione” (A Fórmula da Criação), foi publicado pela Cittadellarte Edizioni. Suas obras podem ser encontradas em todos os principais museus de arte contemporânea.

Sobre o Instituto Artium

O Instituto Artium ocupa um palacete centenário na Rua Piauí, no bairro Higienópolis, tombado pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e reconhecido como patrimônio histórico. Construído para ser a residência do primeiro cônsul da Suécia em São Paulo, em 1921, o casarão passou por duas das grandes famílias paulistas de barões do café e foi propriedade do Império do Japão por 67 anos (de 1940 a 2007). A residência foi fechada durante a Segunda Guerra Mundial e, em 1970, como testemunho da história do Brasil de então, o cônsul-geral do Japão foi sequestrado quando chegava ao local.

Degradado desde 1980, o espaço foi assumido pelo Instituto Artium em 2019 e passou por um minucioso trabalho de restauro, revitalizando jardins e recuperando elementos ornamentais e decorativos da arquitetura da época de sua construção. A entidade cultural sem fins lucrativos cumpre atualmente um plano de atividades que reúne projetos nas áreas da preservação de patrimônio imaterial, preservação de patrimônio material, artes visuais e artes cênicas.

Sobre a Galleria Continua | A Galleria Continua foi fundada em 1990 com a intenção de dar continuidade à arte contemporânea numa paisagem rica em signos da arte antiga. Ocupando um antigo cinema, a Galleria Continua estabeleceu-se e prosperou na cidade de San Gimignano. Em 2004, a Galleria Continua iniciou uma nova aventura em Pequim, na China, mostrando artistas ocidentais contemporâneos numa área onde ainda são pouco vistos. Três anos depois, em 2007, a Galleria Continua inaugurou no Les Moulins, no interior parisiense. Em 2015, iniciou operações em Havana, Cuba, dedicadas a projetos culturais que visam superar todas as fronteiras. Em 2020, foram inaugurados dois novos espaços: em Roma e em São Paulo, situado dentro do complexo esportivo do Pacaembu e, atualmente, por conta das obras do estádio, o escritório da galeria se encontra na Travessa Dona Paula, 29, sob direção de Akio Aoki. No início de 2021, foi inaugurado um novo espaço em Paris e outro dentro do hotel mais icônico do mundo, o Burj Al Arab Jumeirah, em Dubai.

Serviço:

Terzo Paradiso – Michelangelo Pistoletto

Local: Instituto Artium de Cultura

Endereço: Rua Piauí, 874 – Higienópolis, São Paulo – SP – Brasil

Período expositivo: até 3 de março de 2024

Horário de funcionamento: quarta a sexta de 12h às 18h; sábados e domingos: 10h às 18h, e, segundas e terças, fechado.

Entrada gratuita.

(Fonte: Agência Prioriza)

Uma história com enredo de filme é a realidade de Sagat B, o bandido que virou artista

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Uma história com enredo de cinema – depois de ficar 12 anos atrás das grades em três momentos diferentes de sua vida, o carioca Fábio Sagat ‘aprendeu a jogar’ dentro da cadeia e aproveitou uma boa oportunidade para transformar sua realidade: passou a cortar os cabelos dos colegas de cela e virou barbeiro. Saiu de lá com uma nova profissão e montou uma barbearia na Mangueira, mas ele não parou por aí. Tinha um outro sonho, o de ser um rapper de sucesso. E foi este o caminho escolhido por Sagat, que largou o que lhe fazia mal para virar o jogo e dar exemplo de vida. Escreveu um livro sobre sua trajetória – “O Bandido que virou Artista”, pela Kotter Editorial –, lançou um clipe que está disponível no canal do YouTube (“Quem Vê Cara Não Vê Coração”) e single nas plataformas digitais e, para completar, assinou recentemente o contrato com um importante diretor brasileiro que vai revelar os personagens do livro na tela grande. A previsão de começar a rodar o filme é no segundo semestre de 2024, no Rio de Janeiro.

“Quando li o livro do Fábio, foi de uma vez só e terminei sem fôlego. Achei os seus relatos verdadeiros e a sua luta pela ressocialização tão edificante, que pensei: esse é o tipo de personagem com uma trajetória que falta ao cinema brasileiro. A partir daí sou um grande admirador do Sagat B e espero que ele continue com a sua arte transformando vidas, seja com a sua escrita, suas músicas ou numa tela de cinema”, afirma o diretor do filme, Luís Abramo.

Agora, além de gravar um novo clipe chamado “Nocaute”, Fabio Sagat está fazendo o pré-lançamento de seu segundo livro, “Amor, Substantivo Feminino”, que ficará disponível a partir da primeira quinzena de fevereiro de 2024 no site da Kotter Editorial.

“A história foi baseada no universo de minha filha, a cantora MC Lizzie, e gira em torno do amor entre mulheres e aceitação. O livro é um hino à força do amor e à necessidade de aceitação pessoal e social para a plena realização e felicidade”, ressalta o autor.

Sobre o novo livro

“Amor, Substantivo Feminino” é uma obra literária que mergulha nas profundezas do amor lésbico, tecendo uma narrativa repleta de sensibilidade e força. O livro aborda a sexualidade feminina e os desafios sociais, revelando a busca incessante por autenticidade e aceitação.

O enredo é conduzido por Lílian e Luciana, personagens centrais que, apesar de suas origens e experiências de vida distintas, descobrem um amor profundo e transformador. A luta de Lílian contra as normas sociais e a jornada de Luciana rumo à auto aceitação são retratadas com maestria.

O romance é enaltecido pela presença de Lilu, uma representação poética do amor entre Lílian e Luciana. Este símbolo destaca a força e resiliência do amor em face de obstáculos como a homofobia, o racismo e os preconceitos de classe. O processo de “sair do armário” é apresentado como um marco de coragem e empoderamento, sublinhando a importância da autenticidade e da vulnerabilidade na construção de relacionamentos genuínos e na aceitação da própria identidade.

ISBN Letra Selvagem: 978-65-89841-24-1

Kotter Editorial

Para adquirir o livro, clique no link https://kotter.com.br/loja/amor-substantivo-feminino/.

Sagat e a filha Lizzie. Foto: acervo pessoal.

Sobre Fábio Sagat | Sagat B é um rapper e escritor, morador do Morro da Mangueira, RJ. Sua trajetória é uma jornada marcada por adversidades. Cresceu sem sonhos ou perspectivas na infância, trilhou uma adolescência dominada pelo mundo das drogas e viveu uma juventude mergulhada em atividades criminosas. Aos 22 anos foi preso pela primeira vez. Essa sequência de eventos negativos resultou em três condenações e 12 anos de encarceramento, deixando-o também com duas balas alojadas em seu corpo, cicatrizes físicas de seu passado tumultuado. No entanto, Sagat B escolheu um novo rumo para sua vida. Transformou suas experiências de erros, dores, superações e conquistas, um processo que ele denominou de autoressocilização, em uma poderosa narrativa registrada em sua autobiografia “O Bandido que Virou Artista”. Hoje, aos 45 anos, ele tem uma missão clara: inspirar jovens e adolescentes de comunidades desfavorecidas. Por meio de suas músicas e palestras, Sagat B compartilha a lição vital de que o crime é um caminho inviável aos vencedores. Seu engajamento é uma jornada de superação que passa da criminalidade para o palco, iluminando um caminho de esperança para outros jovens periféricos.

Clipe da música “Quem Vê Cara Não Vê Coração”: https://drive.google.com/file/d/1hUgFXiH1oFujVDvpdPlKV-N0KG3rj3rm/view?usp=drivesdk.

(Fonte: Cláudia Tisato Assessoria de Imprensa)