Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Campanha de Natal ‘Adote Um Bom Velhinho’ incentiva adoção de gatinhos adultos

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Levi Meir Clancy/Unsplash.

A Maternité Cats, abrigo dedicado ao resgate e cuidado de gatinhos abandonados, lançou a campanha de Natal ‘Adote Um Bom Velhinho’, uma iniciativa especial que visa dar visibilidade e promover a adoção de gatinhos adultos, especialmente aqueles que estão há mais tempo aguardando por um lar.

Reconhecendo que muitos animais de estimação mais velhos frequentemente ficam esquecidos nos abrigos, a campanha brinca com o nome carinhoso que damos ao Papai Noel, o ‘Bom Velhinho’, reforçando a ideia de que esses gatinhos têm muito amor para dar e merecem uma segunda chance. “Neste Natal, nosso maior desejo é encontrar lares cheios de amor e carinho para esses gatinhos”, afirma Ana Paula Albino Diniz, protetora responsável pelo abrigo.

Com lindas fotos temáticas de Natal, a campanha apresenta os gatinhos que esperam ansiosamente por uma família. Cada um deles possui uma história única e um coração cheio de amor para compartilhar. A iniciativa não apenas visa sensibilizar a população para a adoção de gatos mais velhos, mas também enfatiza a importância de garantir um lar para aqueles que muitas vezes são deixados para trás.

Para aqueles que não podem adotar, há diversas maneiras de contribuir para o bem-estar dos peludinhos. Os interessados podem apadrinhar um gatinho, garantindo que ele receba cuidados especiais, alimentação e tratamento veterinário. É uma forma compromissada de apoio que faz a diferença na vida desses animais.

Além dos apadrinhamentos, doações em dinheiro ou itens essenciais, como ração, sachês e produtos de limpeza, são fundamentais para a manutenção do abrigo. “A sua doação é essencial para mantermos nosso espaço funcionando e proporcionando a melhor qualidade de vida possível a esses gatinhos”, complementa Ana Paula.

A campanha ‘Adote Um Bom Velhinho’ é uma oportunidade de fazer a diferença neste Natal. Acesse o site da campanha para saber mais sobre como adotar, apadrinhar ou fazer uma doação.

Sobre a Maternité Cats

A Maternité Cats é um abrigo dedicado ao resgate e cuidado de gatinhos abandonados, e atualmente acolhe mais de 150 felinos resgatados das ruas. Seu foco principal é o acolhimento de gatinhas gestantes, mãezinhas e seus filhotes, proporcionando-lhes um ambiente seguro e amoroso até que encontrem um lar definitivo.​

Ao longo dos anos, muitos dos residentes que não conseguiram encontrar uma família adotiva permaneceram no abrigo recebendo todo o carinho e cuidado que merecem. Além disso, acolhe gatos que foram vítimas de abandono e maus-tratos, garantindo que tenham uma segunda chance de viver com dignidade.

O projeto é liderado por uma protetora independente movida pela paixão e amor aos animais. A Maternité Cats sobrevive exclusivamente de doações de pessoas físicas que compartilham o seu compromisso com o bem-estar e proteção dos gatos. Cada contribuição ajuda a continuar a missão de oferecer uma vida melhor a esses animais especiais. Conheça esse trabalho e faça parte dessa causa nobre. Acesse a campanha.

(Com Maíra Villamarin)

Sem Papai Noel: conheça países em que o personagem natalino é ‘proibido’

Mundo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

O Papai Noel, uma das figuras mais queridas e universais do Natal, já enfrentou momentos conturbados ao longo da história. Em alguns países, sua imagem festiva foi banida por razões políticas, religiosas ou culturais. A figura do bom velhinho, que simboliza generosidade e celebração, nem sempre foi tão bem-vinda em certas partes do mundo.

O professor Pedro Rennó, historiador da Plataforma Professor Ferretto, explica: “O Papai Noel, embora hoje seja amplamente associado ao comércio e à tradição natalina ocidental, carrega simbolismos que, em certos contextos, desafiam valores ou ideologias predominantes. Isso levou algumas sociedades a vetarem sua presença, especialmente em períodos ou regimes de forte controle cultural e político.”

Um dos exemplos mais emblemáticos ocorreu na antiga União Soviética. Durante parte do período comunista, celebrações religiosas, incluindo o Natal, foram desencorajadas, já que os valores do cristianismo eram vistos como incompatíveis com a ideologia marxista. Em vez disso, figuras como Ded Moroz, o ‘Avô Gelo’, foram promovidas como substitutas seculares do Papai Noel.

Já na Arábia Saudita, a proibição do Papai Noel está vinculada ao rigor religioso. Como o Natal não faz parte das tradições islâmicas, a celebração é desestimulada e a figura do bom velhinho é vista como um símbolo de influência ocidental. Mais recentemente, em alguns países asiáticos, como a Coreia do Norte, a presença do Papai Noel é limitada. Nesses casos, a rejeição está atrelada a uma postura política que busca restringir símbolos externos e preservar valores locais. “O Papai Noel, por mais inofensivo que pareça, às vezes é interpretado como um embaixador de valores culturais estrangeiros. Isso desperta tensões em contextos de resistência à globalização ou à influência ocidental”, ressalta Rennó.

Perspectivas geopolíticas e culturais

Para Felipe Vasconcelos, jovem estudioso de geopolítica e criador do Observatório Atena, o Papai Noel também pode ser visto como um exemplo de como símbolos culturais refletem dinâmicas de poder no cenário internacional. “A rejeição ao Papai Noel em certos países não é apenas uma questão de tradição ou religião; ela revela disputas culturais mais amplas, onde símbolos globais, como o Papai Noel, acabam sendo percebidos como agentes de uma hegemonia cultural ocidental”, comenta o especialista. Essas tensões, segundo Vasconcelos, nos mostram como a globalização não é homogênea e como as sociedades reagem para preservar suas próprias narrativas culturais.

Ele ainda destaca que a ressignificação do Papai Noel, como ocorre com Ded Moroz na Rússia, demonstra que os símbolos globais podem ser adaptados a contextos locais. “Em vez de simplesmente rejeitar a figura, algumas culturas optam por moldá-la de acordo com suas tradições. Isso cria um diálogo interessante entre o global e o local, enriquecendo as celebrações”, pontua.

Papai Noel x tradições culturais locais

Além das questões ideológicas e religiosas, o Papai Noel também enfrenta desafios relacionados à preservação de tradições culturais locais. Em algumas regiões da Europa, por exemplo, figuras folclóricas como São Nicolau ou personagens como Krampus ainda dominam as celebrações natalinas, resistindo à padronização promovida pelo simbolismo do bom velhinho moderno. Isso mostra que, mesmo em locais onde ele não é proibido, sua aceitação pode ser limitada por questões culturais profundamente enraizadas. “Essas proibições ou resistências ao Papai Noel nos convidam a refletir sobre como tradições e símbolos globais interagem com identidades locais. Apesar de parecer universal, a imagem é constantemente ressignificada pelas culturas que o recebem — ou rejeitam”, conclui Rennó. Essa diversidade de perspectivas reforça a riqueza e a complexidade das celebrações natalinas em um mundo cada vez mais globalizado.

Sobre a Plataforma Professor Ferretto | A plataforma é uma das maiores do país no segmento e tem o objetivo de oferecer um ensino de qualidade acessível aos jovens. Atualmente, conta com mais de 50 mil estudantes em todo o país, que se preparam para as provas do Enem e dos vestibulares mais importantes com aulas online. Por meio da plataforma, os candidatos podem fazer o seu próprio cronograma, sem sair de casa para estudar. Nesse espaço virtual, têm acesso a diversos materiais e um total de 10 professores das principais disciplinas, todos altamente qualificados e que uniram forças para ensinar, orientar e dar acesso aos conteúdos.

Sobre Felipe Vasconcelos | Felipe Vasconcelos é um jovem estudioso de geopolítica premiado em todas as suas 12 participações em MUNs – Modelo de Simulação de Organismos Internacionais. Aos 17 anos, já realizou mais de 60 cursos sobre temas como segurança internacional, terrorismo e guerra, entre outros. É criador do Observatório Atena, perfil que visa difundir conhecimento sobre geopolítica, história e economia para estudantes, além de estagiar na Coordenadoria Especial de Relações Internacionais e Cooperação da Prefeitura do Rio de Janeiro, lecionar cursos de Geopolítica para jovens e escrever sobre Política Internacional em diversos portais.

(Com Yasmin Paneto/Make Buzz Comunicação)

‘Mãe de Santo’ estreia no CCBB com Vilma Melo e conta a história de mulheres negras que transformaram suas realidades

São Paulo, por Kleber Patricio

‘Mãe de Santo’. Vilma Melo. Foto: Guga Melgar.

A peça ‘Mãe de Santo’ estreia na próxima quinta-feira (19/12) no Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo e apresenta uma narrativa inspirada nas vivências da filósofa Helena Theodoro e de tantas outras mulheres negras, trazendo ao palco histórias de força, ancestralidade e resistência feminina. A peça é protagonizada por Vilma Melo, a primeira atriz negra a conquistar o Prêmio Shell de Teatro e protagonista da série ‘Encantados’, da TV Globo, e a montagem destaca uma personagem empoderada que, ao conduzir uma palestra internacional, entrelaça histórias marcantes e provoca reflexões sobre o que realmente importa contar e mostrar. A dramaturgia de Renata Mizrahi, sob a direção de Luiz Antônio Pilar, propõe um mergulho no princípio feminino da tradição africana, evidenciando as milhares de possibilidades e verdades da realidade feminina. A narrativa leva o público a pensar como cada fragmento de história é como um pedaço de espelho, limitado pelo ponto de vista de onde se encontra.

Sob a condução de palavras que conectam o passado, o presente e o futuro, o espetáculo rompe o silêncio imposto às mulheres negras por séculos. ‘Mãe de Santo’ revela a força e a importância de se ter um compromisso com a ancestralidade, criando um encontro no tempo entre gerações — bisavós, avós, mães, tias e filhas — e destacando a determinação e o papel da mulher preta, que é ao mesmo tempo, secreta, política e sagrada. Helena Theodoro dedica a peça às suas raízes com um agradecimento especial aos seus pais, Jurandyr e Lea Theodoro, e aos mestres Didi e Agenor Miranda, que a ensinaram a traçar seu caminho com sabedoria.

‘Mãe de Santo’ estreia no Centro Cultural Banco do Brasil. Foto: Daniel Leite.

A temporada de ‘Mãe de Santo’ começa no dia 19 de dezembro de 2024 e segue até o início de janeiro de 2025, com apresentações às quintas e sextas às 19h e, aos sábados e domingos, às 18h. O espetáculo faz parte da programação da ocupação em homenagem à filósofa Helena Theodoro e é o primeiro da trilogia Matriarcas, composta ainda pelos espetáculos ‘Mãe Baiana’ e ‘Mãe Preta’, que estreiam posteriormente em janeiro e fevereiro de 2025. Com capacidade para 120 pessoas e classificação indicativa de 12 anos, o teatro também receberá uma sessão extra de ‘Mãe de Santo’ no dia 26 de janeiro às 15h.

Sobre o CCBB SP
O Centro Cultural Banco do Brasil iniciou suas atividades em São Paulo há mais de 20 anos e foi criado para formar novas plateias, democratizar o acesso e contribuir para a promoção, divulgação e incentivo da cultura. A instalação e manutenção de nosso espaço em um prédio, em pleno centro da capital paulista, reflete também a preocupação com a revitalização da área, que abriga um inestimável patrimônio histórico e arquitetônico, fundamental para a preservação da memória da cidade. Tem como premissa ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura, em suas diferentes formas. Essa conexão se estabelece mais genuinamente quando há desejo de conhecer, compreender, pertencer, interagir e compartilhar. Tem consciência de que o apoio à cultura contribui para consolidar sua relevância para a sociedade e seu poder de transformação das pessoas. Acredita que a arte dialoga com a sustentabilidade, uma vez que toca o indivíduo e impacta o coletivo, olha para o passado e faz pensar o futuro. Com uma programação regular e acessível a todos os públicos, que contempla as mais diversas manifestações artísticas e um prédio, que por si só, já é uma viagem na história e arquitetura, o CCBB SP é uma referência cultural para os paulistanos e turistas da maior cidade do Brasil.

Serviço:

Mãe de Santo

Data: 19 de dezembro 2024 a 5 de janeiro 2025

Local: Teatro CCBB SP e Anexo| Centro Cultural Banco do Brasil

Endereço: Teatro | Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP

Anexo | Rua da Quitanda, 80 – Centro Histórico – SP

Entrada gratuita

Ingressos: Retirada de ingressos em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB

Duração: 50 minutos

Classificação: 12 anos

Capacidade: 120 lugares

Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

Entrada acessível CCBB SP: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.

Informações CCBB SP

Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças

Telefone: (11) 4297-0600

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.

Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.

Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

bb.com.br/cultura

instagram.com/ccbbsp | facebook.com/ccbbsp | tiktok.com/ccbbcultura

E-mail: ccbbsp@bb.com.br

Nas redes sociais: instagram.com/trilogiamatriarcas.

(Com Ghabriella Costermani/Assessoria de Imprensa CCBB SP)

Osesp, maestro Thierry Fischer e flautista Emmanuel Pahud fazem concertos de encerramento da Temporada 2024

São Paulo, por Kleber Patricio

Osesp e Thierry Fischer. Foto: Beatriz de Paula.

O ano de 2024 marca as celebrações dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, além dos 30 anos de atividades do Coro da Osesp e dos 25 anos da Sala São Paulo – a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 1999 no edifício onde antes funcionava a Estrada de Ferro Sorocabana.

Um dos mais importantes solistas de seu instrumento na atualidade e principal flauta da Filarmônica de Berlim, Emmanuel Pahud é o convidado da Osesp nos concertos que marcam o encerramento da Temporada 2024, entre quinta-feira (19/dez) e sábado (21/dez) na Sala São Paulo. A regência será novamente do diretor musical e regente titular da Orquestra, Thierry Fischer, e a música de Frank Martin inicia o programa (In Terra Pax), com participação dos cantores solistas Lina Mendes (soprano), Giovanni Tristacci (tenor), Sávio Sperandio (baixo), Ana Lucia Benedetti (mezzo soprano) e Benjamin Russell (barítono).

Osesp, Coro e Thierry Fischer. Foto: Mario Daloia.

A Pahud cabe fazer a primeira audição latino-americana do Concerto para flauta – Lux Stellarum, do estoniano Erkki-Sven Tüür. A obra estreou em maio de 2022 com a Filarmônica de Berlim e é dedicada a nosso solista. Por fim, o Coro une-se à Orquestra para fechar os concertos com os excertos Abertura e Aleluia, de O Messias, de Händel.

A apresentação de sexta-feira (20/dez) integra a série Osesp duas e trinta, com início às 14h30 e ingressos a preço único de R$39,60 (valor inteiro) – ela também será transmitida ao vivo no canal oficial da Osesp no YouTube.

Sobre o programa
Embora tenha sido escrito para ser executado na Semana Santa, tornou-se uma tradição ouvir O Messias, de Georg Friedrich Händel [1685–1759], no tempo do Advento. Esse deslocamento temporal, acolhido ou demandado pelo público, pode ser resultado tanto do caráter da obra, majoritariamente festivo, quanto da sobreposição musical e teológica do coro ‘For unto us a Child is born’ [Pois para nós nasceu uma Criança], que festeja a primeira vinda de Cristo, com o Hallelujah [Aleluia], que celebra sua segunda vinda, para estabelecer o reino de Deus na terra.

Na prática dos séculos XVII e XVIII, o termo sinfonia designava uma introdução instrumental de uma peça de múltiplos movimentos. A sinfonia de O Messias, escrita para as cordas, tem o modelo formal de uma abertura francesa, com suas duas partes contrastantes. A primeira é lenta e ritmicamente marcada por motivos pontuados que lhe dão um caráter majestoso, elegante e solene. A segunda é viva e ágil, de textura imitativa.

Sala São Paulo. Foto: Mariana Garcia.

Concerto para flauta – Lux Stellarum, do estoniano Erkki-Sven Tüür [1959-], foi estreada em maio de 2022 pela Filarmônica de Berlim e é dedicada ao solista Emmanuel Pahud. Para escrever a peça, Tüür voltou o seu olhar para o universo. O compositor transforma eventos astrais em sons musicais, principalmente com efeitos sutis de percussão. Sons sussurrados pelo solista e trinados executados em diversas notas ao mesmo tempo também são utilizados como efeitos. Glockenspiel, vibrafone e pratos retratam acusticamente o ‘lux stellarum’, o show de luzes das estrelas.

In Terra Pax foi encomendada a Frank Martin [1890–1947] por René Dovaz, diretor da Rádio Genebra, que lhe pediu que escrevesse uma peça para ser transmitida imediatamente após a declaração do fim das hostilidades da II Guerra Mundial, em 1944. Naturalmente, só poderia ser uma obra religiosa. O autor foi obrigado a confrontar as imagens de guerra e de paz, e as expressões de todo o sofrimento e júbilo, bem como as emoções das pessoas no momento daquele alívio enorme, o lampejo de animação que a notícia maravilhosa desencadearia. Mais ainda, era impossível prever a forma que o grande acontecimento tomaria. Apenas uma coisa era certa: as hostilidades cessariam. Assim, no verão de 1944, Martin evocaria a alegria transbordante do momento tão aguardado em meio à ansiedade em relação ao futuro, à tristeza incomensurável e às ubíquas ruínas da guerra.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. Possui quase 100 álbuns gravados (cerca de metade deles por seu próprio selo, com distribuição gratuita) e transmite ao vivo mais de 60 concertos por ano, além de conteúdos especiais sobre a música de concerto. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais da música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall. Mantém, desde 2008, o projeto Osesp Itinerante, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrada pela Fundação Osesp desde 2005.

Coro da Osesp
O Coro da Osesp, além de sua versátil e sólida atuação sinfônica e de seu repertório histórica e estilisticamente abrangente, enfatiza em seu trabalho a interpretação, o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia os álbuns Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para coro (Selo Digital Osesp, 2013), José Maurício 250 (Selo Digital Osesp, 2017) e Heitor Villa-Lobos: Choral transcriptions (Naxos, 2019). Fundado em 1994, como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo, pelo maestro e compositor Aylton Escobar, à época, diretor técnico da Universidade Livre de Música (atual Emesp Tom Jobim), instituição à qual o grupo estava vinculado, o Coro foi integrado à Osesp em 2000, passando a se chamar Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Em seu primeiro ano, o conjunto foi regido por José Ferraz de Toledo, Mônica Meira Vasques e o próprio Aylton. Porém, já em 1995, Naomi Munakata assumiria como coordenadora e regente, funções que desempenharia de modo profundamente transformador e marcante até 2015. De 2000 a 2016, Marcos Thadeu foi o Preparador Vocal do grupo. Entre 2017 e 2019, o Coro esteve sob coordenação e regência de Valentina Peleggi, que contou com a colaboração de William Coelho como maestro preparador.

Thierry Fischer regente
Desde 2020, Thierry Fischer é diretor musical da Osesp, cargo que também assumiu em setembro de 2022 na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. De 2009 a junho de 2023, atuou como diretor artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornou diretor artístico emérito. Foi principal regente convidado da Filarmônica de Seul [2017-20] e regente titular (agora convidado honorário) da Filarmônica de Nagoya [2008-11]. Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC, de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique. Gravou com a Sinfônica de Utah, pelo selo Hyperion, Des Canyons aux Étoiles [Dos cânions às estrelas], de Olivier Messiaen, selecionado pelo prêmio Gramophone 2023, na categoria orquestral. Na Temporada 2024, embarca junto à Osesp para uma turnê internacional em comemoração aos 70 anos da Orquestra.

Emmanuel Pahud flauta

Emmanuel Pahud. Foto: Josef Fischnaller.

O franco-suíço Emmanuel Pahud é, desde 1993, flautista principal da Filarmônica de Berlim e mantém uma extensa carreira internacional como solista e músico de câmara, apresentando-se regularmente em recitais junto a pianistas como Alessio Bax, Yefim Bronfman, Hélène Grimaud e Stephen Kovacevich, além de explorar o jazz com Jacky Terrasson. O flautista também participa de importantes séries de concertos, festivais e colabora com orquestras ao redor do mundo, tendo atuado como solista com maestros como Claudio Abbado, Pierre Boulez, Sir John Eliot Gardiner e Paavo Järvi. Em 1993, fundou o Festival de Música de Verão em Salon-de-Provence juntamente com Eric Le Sage e Paul Meyer. Integra o grupo Les Vents Français, um dos principais quintetos de sopros do mundo, composto por François Leleux, Paul Meyer, Gilbert Audin e Radovan Vlatkovic. Gravou 40 álbuns exclusivamente para a EMI/Warner Classics, todos aclamados pela crítica e premiados. É Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras por sua contribuição à música, membro honorário da Royal Academy of Music e Embaixador da Unicef.

PROGRAMA

OSESP
CORO DA OSESP
THIERRY FISCHER regente
EMMANUEL PAHUD flauta
LINA MENDES soprano
ANA LÚCIA BENEDETTI mezzo soprano
GIOVANNI TRISTACCI tenor
BENJAMIN RUSSELL barítono
SÁVIO SPERANDIO baixo
Georg Friedrich HÄNDEL | O Messias: Abertura
Erkki-Sven TÜÜR | Concerto para flauta – Lux Stellarum [estreia latino-americana]
Frank MARTIN | In Terra Pax
Georg Friedrich HÄNDEL | O Messias: Aleluia.

Serviço:

19 de dezembro, quinta-feira, 20h30
20 de dezembro, sexta-feira, 14h30 [Osesp duas e trinta] — Concerto Digital
21 de dezembro, sábado, 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$39,60 e R$ 271; e R$39,60 [Osesp duas e trinta] (valores inteiros*)
Bilheteria (INTI): neste link | (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Estacionamento: R$35,00 (noturno e sábado à tarde) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

Acompanhe a Osesp: Site | Instagram | YouTube | Facebook | TikTok | LinkedIn.

(Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)

CAIXA Cultural São Paulo apresenta show ‘Pizindim’ em homenagem a Pixinguinha

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Bruno Braz.

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta nos dias 19, 20, 21 e 22 de dezembro, o show ‘Pizindim’, em homenagem a Pixinguinha, com o grupo vocal carioca Ordinarius. No palco, as músicas são apresentadas em arranjos originais do maestro Augusto Ordine, diretor musical e fundador do grupo.

Pizindim é uma referência ao apelido dado a Pixinguinha pela avó materna e significa ‘menino bom’, em dialeto africano. O repertório reúne clássicos do músico, como Carinhoso, Um a Zero, Rosa, Urubatã e Lamentos (parceria com Vinícius de Moraes), em versões que utilizam as vozes como instrumentos principais com a percussão.

O show é enriquecido pela performance teatral do grupo, fruto de pesquisas cênicas realizadas ao longo de 15 anos de existência. Ordinarius é formado por Maíra Martins, Fabiano Salek, Matias Correa, Beatriz Coimbra e Antonia Medeiros.

No dia 21, o grupo também ministrará uma oficina de canto coral gratuita sobre técnicas vocais, a partir da experiência de seus integrantes.

Sobre Ordinarius

O sexteto vocal e percussivo tem 15 anos de estrada e oito discos lançados, levando nesta trajetória a música brasileira pelo Brasil e pelo mundo. O grupo tem foco na pesquisa, resgate e difusão da memória da arte e cultura nacional, usando a voz como instrumento acompanhada pela percussão, com arranjos inéditos do diretor musical Augusto Ordine. Ritmos brasileiros como choro, baião, bossa, samba e ijexá são visitados pelo grupo, que traz um repertório baseado em grandes compositores brasileiros, além do álbum autoral Nós, lançado recentemente.

Serviço:

[Música] Show Pizindim com Ordinarius

Local: CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111, Centro, São Paulo – SP

Data: 19, 20, 21 e 22 de dezembro de 2024

Horário: quinta a sábado, às 19h; domingo às 18h

Ingressos: gratuitos e distribuídos uma hora antes do início do espetáculo, limitado a um ingresso por pessoa

Classificação indicativa: Livre

Informações: (11) 3321-4400

Acesso para pessoas com deficiência

[Oficina] Oficina de Canto Coral com o grupo Ordinarius

Data: 21 de dezembro de 2024 – sábado

Horário: 15h

Duração: 120 minutos

Classificação Indicativa: a partir de 16 anos.

Inscrições: gratuitas na CAIXA Cultural São Paulo

Informações: (11) 3321-4400.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CAIXA)