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Brasil
A artista visual Mariana Porto e a arquiteta e designer Patricia Faragone apresentam a mostra “Alma de aço, coração de vidro”, a partir do dia 30 de novembro de 2023, às 19h, no Atelier 284, no Jardim Paulistano, em São Paulo. O evento marca a junção das trajetórias de perspectivas artísticas, mas que se cruzaram em 2015, quando fizeram viagens semanais para aprofundar seus estudos em tingimento com pigmento mineral.
Serão apresentadas cerca de 40 peças exclusivas – que ficam entre a joia e arte vestível –, todas desenvolvidas no último ano, combinando têxteis como seda e algodão a cabos elétricos industriais e à delicadeza do vidro artesanal.
Com um background multidisciplinar, Patricia Faragone traz consigo um histórico que abrange desde projetos arquitetônicos até o design têxtil e de objetos. Após anos de imersão na criação artística, expandiu seus horizontes para explorar a escultura em vidro, trazendo uma nova dimensão ao seu repertório.
Mariana Porto tem uma profunda conexão com o tecido como suporte artístico. Além de suas pesquisas cromáticas e de combinações de materiais, seus trabalhos sondam os limites entre arte e objeto, muitas vezes explorando um espaço mítico através de símbolos universais. “A inspiração é a sugestão do ato de adornar-se de maneira inusitada, com leveza e buscando sempre a individualidade e beleza de cada uma”, afirmam as artistas visuais Mariana Porto e Patrícia Faragone sobre a coleção.
Sobre as artistas
Mariana Porto nasceu em São Paulo/SP, em 1974, onde vive e trabalha. Formada em artes plásticas pela Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo. O trabalho tem o tecido como suporte principal. Em seus painéis são utilizados materiais têxteis de origem vegetal ou animal, organizados em sobreposições de pinturas, desenhos e costuras.
Somam-se ainda objetos como contas de vidro, galhos, conchas e pedras que dotam sua obra de tridimensionalidade e da memória dos caminhos percorridos pela artista na natureza. Para além de uma pesquisa de cores e combinação de materiais, os trabalhos de Mariana Porto investigam os limites entre arte e objeto e frequentemente tratam de um espaço mítico a partir de símbolos universais.
Mariana teve sua obra exibida no Espaço Galpão, em São Paulo/SP; no Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro/RJ, e no Museo Nacional de la Acuarela, na Cidade do México/MX. Em 2019, fundou o Atelier 284, espaço expositivo e cultural em São Paulo. Tem obras no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará.
Patricia Faragone é arquiteta formada pela FAU USP em 1991. Sua trajetória profissional de caráter multidisciplinar lhe proporcionou trabalhos diversos, como projetos de arquitetura residenciais e comerciais, edifícios de escritórios, galpões e casas. Na área do design, desenvolveu coleções na área da moda aliada ao tingimento manual de tecidos, design de mobiliário para interiores bem como objetos.
Após anos trabalhando no âmbito da criação, passa a explorar dentro da técnica do vidro soprado a produção de peças onde arte e design se fundem naturalmente. Durante todo o percurso, foi acumulando experiências por meio de cursos e oficinas, viagens, visitas a museus e no próprio exercício abrangente da profissão.
Sobre o Atelier 284 | Espaço expositivo, de troca de saberes e integração de ofícios, o Atelier 284 é um projeto da artista visual Mariana Porto que surgiu em 2019, no Jardim Paulistano, em São Paulo.
Serviço:
Exposição “Alma de aço, coração de vidro” de Mariana Porto e Patrícia Faragone
Abertura: 30/11/2023 (quinta-feira) a partir das 19h
Visitação: até 15/12/2023 – segunda a sexta-feira, 10h às 18h [preferencialmente agendamento de visita por DM ou pelos números (11) 98699-9978 / (11) 99618-8617]
Local: Atelier 284 – Rua Maria Carolina, 284 – Jardim Paulistano – São Paulo – SP
Ingresso: gratuito
Faixa etária: livre
Redes sociais: Mariana Porto @marianaportoart | Patrícia Faragone @patriciafaragone |
Atelier 284 @atelier_284.
(Fonte: Marmiroli Comunicação)
O restaurante Terraço Itália, considerado um dos pioneiros em propagar a cultura italiana no país, acaba de lançar novos pratos assinados pelo chef Pasquale Mancini. De opções de entrada à sobremesa, são 13 novidades que trazem ingredientes frescos da mais alta qualidade e prometem uma experiência gastronômica única, ressaltando a rica tradição da cozinha toscana.
Para os antepastos, as apostas ficam por conta da Caprese nel cestino di pasta sfoglia (Salada caprese em cesta de massa folhada) e da Insalata di gamberi com agrumi e avocado (Salada de camarão com frutas cítricas e abacate). Como pratos principais, os destaques são o Risotto all’Aragosta, pesto e crema di pomodoro (Arroz italiano com lagosta, pesto e creme de tomate fresco), o Agnolotti verdi ripieni di salmone al profumo di mare (Massa fresca recheada com salmão com molho de camarão), a Sogliola in salsa di gamberi com risotto di asparagi (Filé de linguado com molho de camarão e risoto de aspargos), o Gamberoni alla griglia su risotto al profumo di limone siciliano (Camarão grelhado sobre risotto ao perfume de limão siciliano) e o Gamberoni alla crema di funghi com mille foglie di patate (Camarão com creme de cogumelos acompanhado de mil folhas de batatas).
O cardápio ainda dispõe de opções com carnes, incluindo o Filetto di manzo com fonduta di pecorino e risotto di spinaci (Filet mignon com creme de pecorino e risotto de espinafre) e Medaglioni di vitella in salsa tartufata e polenta cremosa (Medalhões de vitela em salta tartufada e polenta cremosa). E, especialmente para aqueles que não dispensam uma boa sobremesa, opções como Torta al pistacchio com marmellata di albicocche e gelato di stracciatella (Torta de pistache com compota de damasco e gelato de stracciatella), Semifreddo al cioccolato bianco con salsa ai frutti di bosco (Semifreddo de chocolate branco com calda de frutas vermelhas) e a Torta fredda di gianduia com gelato alla crema (Torta de Gianduia com gelato de creme) estão entre as novidades do restaurante que prometem surpreender os paladares.
Os novos pratos já estão disponíveis no Terraço Itália e os preços variam de R$59,00 a R$237,00. O restaurante está localizado na Av. Ipiranga, 344 – 41º e 42º andares – Centro/SP. O horário de funcionamento é de segunda a quinta, das 12 às 00h, às sextas e sábados das 12h à 01h e, aos domingos, das 12h às 23h. Para mais informações, (11) 2189-2940.
Sobre o Terraço Itália | O Terraço Itália é um grande oásis da cultura italiana no país, tornando-se um dos mais renomados e históricos restaurantes da cidade de São Paulo. Com um olhar requintado, é um dos pioneiros em propagar a cultura italiana no país, apresentando aos brasileiros pratos originários e clássicos dessa cozinha. O local se tornou um ponto turístico devido a deslumbrante vista panorâmica da cidade, firmando-se como o espaço ideal para quem busca momentos intimistas e uma experiência gastronômica única e exclusiva revestida de luxo e sofisticação.
(Fonte: Index Conectada)
Oskar Metsavaht, reconhecido internacionalmente por seu trabalho de defesa da Floresta Amazônica, foi convidado para participar da exposição coletiva “Reconcile with the Living – Photographers shine a light on biodiversity”, na sede da Unesco, em Paris, expondo fotografias com o seu olhar para a cultura e os conhecimentos ancestrais dos povos originários.
Embaixador da Boa Vontade para Sustentabilidade da Unesco, Oskar Metsavaht participou esse mês da 42ª Conferência Geral da organização em painel sobre a proteção da Floresta Amazônica junto com Antoine Arnaud, CEO do Grupo LVMH.
Seus registros fotográficos convidam os visitantes a refletir sobre uma realidade que parece tão distante, mas que tem profundos impactos na construção do futuro do planeta.
Compreendendo sua posição de guardião da floresta, Metsavaht busca transmitir para o mundo a urgente e necessária preservação da Amazônia. Nessa missão, ele alia arte, ativismo e moda responsável, além de empoderar os povos residentes da região, estimulando uma economia local sustentável.
(Fonte: FleishmanHillard)
As celebrações do 40º aniversário do clássico espetáculo da Cisne Negro Cia. de Dança “O Quebra Nozes” ganham novas datas e um palco especial: o icônico Auditório Ibirapuera, projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer.
“O Quebra-Nozes”, em uma edição especial, será apresentado no auditório pela primeira vez, trazendo à vida a história mágica de Clara, uma menina que, na noite de Natal, é presenteada com um boneco quebra-nozes que a leva a um universo onde brinquedos ganham vida, dançam e lutam, transportando-a para os Reinos das Neves e dos Doces. Lá, Clara e seu príncipe são homenageados com danças típicas de diversos países e um gracioso grand pas-de-deux da Fada Açucarada. O espetáculo, encenado pela Cisne Negro Cia. de Dança, é uma criação do compositor russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky em 1891 e conta com a direção artística e coreográfica de Dany Bittencourt.
Com um total de 10 sessões no Auditório Ibirapuera, incluindo uma sessão especial com audiodescrição agendada para o dia 18 de dezembro, as vendas dos ingressos começaram no dia 11 de novembro e estão disponíveis exclusivamente na Sympla. O espetáculo apresentará no palco o elenco fixo de talentosos bailarinos profissionais da companhia paulistana, bem como artistas contratados especialmente para esta produção, incluindo os primeiros bailarinos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro Juliana Valadão e Cícero Gomes. Destaca-se também a participação do experiente ator Felipe Carvalhido, que interpreta o papel de Drosselmeyer há 16 anos, e a interpretação alternada do misterioso tio da menina Clara, realizada pelo talentoso bailarino Victor Ciattei. A temporada do espetáculo receberá uma participação especial do jovem violinista brasileiro Guido Sant’Anna, o primeiro violinista sul-americano a conquistar o prestigiado Concurso Internacional Fritz Kreisler. Dany Bittencourt, diretora artística da Cisne Negro Cia de Dança, compartilha sua empolgação: “Está sendo a realização de um sonho levar O Quebra-Nozes ao palco do Auditório Ibirapuera, um espaço magnífico que tem um profundo significado para a cultura brasileira. Temos a certeza de que este será o primeiro de muitos anos de uma próspera parceria”.
Na temporada do Auditório Ibirapuera, o espetáculo contará com a participação de bailarinas integrantes da Usina da Dança como anjos. O elenco faz parte do projeto social desenvolvido pelo Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, de Orlândia-SP, que atua pelo desenvolvimento integral de crianças e adolescentes na região Nordeste do Estado de São Paulo e mantém uma parceria duradoura com a Cisne Negro Cia. de Dança. Antes das apresentações, no saguão do auditório, haverá apresentações de corais convidados interpretando músicas natalinas, sob a coordenação da pianista Maria Inês Vasconcellos.
Serviço:
Data: de 12 a 19 de dezembro
Sessões: segunda a sexta-feira às 20h, sábado às 16h e 20h, e domingo às 15h e 19h
Local: Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer – localizados dentro do Parque Ibirapuera, com acesso pelo portão 3 – Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº
Ingressos: a partir de R$90, à venda exclusivamente pelo Sympla.
(Fonte: Luar Conteúdo)
O ano de 2010 pode ter sido um ponto de virada para a ocorrência de eventos climáticos extremos no estado do Acre, no Norte do Brasil. É o que aponta artigo publicado na última terça (21) na revista “Perspectives in Ecology and Conservation”. O estudo, uma parceria entre a Universidade Federal do Acre (UFAC), a Universidade Estadual do Ceará (UECE), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o centro de pesquisas estadunidense Woodwell Climate, sugere que o estado pode ser uma das regiões brasileiras mais afetadas pelos eventos climáticos extremos.
A fim de quantificar a frequência de inundações, secas, crises hídricas e incêndios florestais no estado do Acre, além de identificar suas causas e impactos, os pesquisadores examinaram uma série de estudos publicados entre 1987 e 2023, bem como decretos estaduais e municipais relacionados a alertas climáticos e ambientais emitidos no mesmo período. Os dados mostram que a região enfrentou 254 eventos climáticos extremos nos últimos 36 anos e que, desde 2010, há uma tendência constante de aumento na frequência e na intensidade dessas ocorrências.
“A partir de 2010, vemos uma quebra, uma ruptura do padrão que se mostrava até então”, destaca Sonaira Silva, pesquisadora da UFAC e autora do estudo. Até 2004, os registros indicavam a ocorrência de, em média, um evento extremo por ano nas cidades acreanas. No entanto, desde então e, principalmente, após 2010, dois ou mais eventos têm sido registrados com frequência no mesmo ano em um mesmo município. “Esse é o padrão que está se mostrando para o futuro; o ambiente não está conseguindo se regenerar depois de cada evento e, a cada ano, está mais frágil”, explica a autora.
Segundo o artigo, 60% das ocorrências enfrentadas pelos cidadãos acreanos no período analisado foram caracterizadas como incêndios florestais ou queimadas em áreas desmatadas, enquanto 33% foram inundações e 6% crises hídricas. “Geralmente as pessoas mais afetadas são aquelas que estão em áreas de risco, pessoas mais pobres e com menos estrutura”, destaca Silva. As perdas econômicas em larga escala também são alarmantes: registros do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres do Brasil mostram que, entre 2000 e 2015, de todos os 27 estados brasileiros, o Acre teve o maior custo financeiro por evento: o prejuízo estimado é de mais de 15 milhões de reais a cada crise.
A equipe também identificou tendências e semelhanças nas áreas mais atingidas pelos eventos. A capital Rio Branco e o município de Cruzeiro do Sul, duas das áreas mais populosas do estado, são os principais locais afetados. “As regiões que têm menos floresta são aquelas em que os eventos climáticos mais ocorrem, mas o prejuízo está por todos os lados”, diz Silva.
Para a pesquisadora, as alternativas para mitigar a situação são recompor a vegetação nativa, adaptar as cidades para modelos mais sustentáveis e inteligentes, criar políticas e cumprir legislações ambientais. “Ao que tudo indica, os eventos extremos vão continuar não só ocorrendo, mas aumentando. Pretendemos continuar olhando isso muito de perto para tentar ajudar na tomada de decisões que podem mudar esse cenário”, conclui a autora.
(Fonte: Agência Bori)