Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
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Brasil
David José usa a racionalidade para trazer emoção à sua arte e suas obras foram escolhidas para serem expostas no dia 7 de dezembro no Wynwood Miami, em um evento individual paralelo à semana da Art Basel, em Miami. Este convite veio por parte de uma instituição financeira para criar experiência e aproximação com potenciais clientes locais. “Me sinto muito honrado e privilegiado com essa oportunidade única. Tudo começou com o convite do presidente do banco, que encomendou uma tela para sua casa. Deus me presenteou que esse cliente gostasse do meu trabalho e logo em seguida solicitasse uma escultura personalizada para inauguração da agência em Miami. Depois disso, o resultado foi surpreendente e recebi o convite para exposição”, comemora David José.
Sobre as séries
Na série de obras “Ondas”, o racional se funde ao passional. As formas conduzem o olhar do observador entre camadas impostas, criando ondas, ora para cima, ora para baixo, como os ciclos da vida. Nessa série, o espectador sempre terá a opção de ver a onda subindo ou vê-la descendo, assim como apreciar a cor vibrante ou a mais atenuada. Tudo dependerá do momento de cada um. “Sigo assim reverenciando o meu passado, honrando o meu presente e cultivando o meu futuro”, comenta David José.
Já a série “Degradê”, como o nome sugere, transmite a percepção de que tudo é passageiro, tudo se modifica. Dependendo do ponto de vista, a obra está escura, mas ao menor movimento a verá clareando. Assim como o amanhecer e o anoitecer, que amadurecem aos poucos, de forma tão degradê, que é quase imperceptível o momento onde começam e terminam. A mudança simplesmente vem.
Nas nuances de vidas, cabe certificarmos que cada pessoa seja parte do todo. Da ânsia por esse equilíbrio e impulsionada por um episódio de preconceito com duas pessoas que tocou o coração do artista, nasceu a série “Inclusão”. História de preconceito e bullying, infelizmente, ocorrem todos os dias e essa em específico gerou em David José o desejo de se posicionar para nos conscientizar cada vez mais. A obra, que tem 20% do valor das vendas destinadas à Instituição Friendship Circle – que apoia o tema e promove inclusão na prática – traz linhas retas que sobem, como que sem aviso, como fosse improviso. Elas traduzem as diferenças do que somos e como vivemos, tornando toda a realidade mais bonita, porque na visão do artista, sem diferenças, teríamos só a retidão das linhas, sem qualquer sentido ou valor.
Mais informações: www.artedavidjose.com.br | @artedavidjose.
(Fonte: Ativa Assessoria de Comunicação)
Quase 60 cientistas-cidadãos – entre eles turistas, mergulhadores e pescadores – registraram espécies de peixes budiões ao longo de 11 estados do litoral brasileiro desde 2020. Foram 447 avistagens de 9 espécies, em 41 localidades diferentes, registradas voluntariamente no website do Projeto Budiões através do Programa Ciência Cidadã, cujo objetivo é elaborar uma base de dados que ajude no mapeamento e monitoramento da presença das espécies de budiões em vários locais do litoral do Brasil. O Projeto, que é patrocinado pela Petrobras, também atua na pesquisa e educação ambiental para a conservação da espécie.
Dentre as localidades dos avistamentos, estão Fernando de Noronha, em Pernambuco; as ilhas de Trindade e Martim Vaz, no Espírito Santo e o Arquipélago de Abrolhos, na Bahia, com o maior número de registros enviados.
O termo Ciência Cidadã refere-se às parcerias entre cientistas e não cientistas que atuam em conjunto para coletar dados científicos relacionados às pesquisas aplicadas a temas de interesse público. “A população pode e deve seguir contribuindo com o Programa Ciência Cidadã do Projeto Budiões. Estes dados ampliarão nosso conhecimento científico sobre as espécies e serão fundamentais na criação de políticas públicas que visam a conservação e uso sustentável dos recursos naturais marinhos. Ao registrar os avistamentos de budiões na nossa plataforma, o ‘cientista-cidadão’ estará colaborando com o enriquecimento de dados científicos e, por consequência, ajudando a preservar estas incríveis espécies”, destaca o ecólogo Alexandre Schiavetti, Carlos Hackradt, professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e coordenador de Desenvolvimento Sustentável e Divulgação Científica do Projeto Budiões.
Para contribuir, basta acessar o site budioes.org e preencher o formulário de Ciência Cidadã, anexando uma foto do peixe avistado, entre outras informações. Para facilitar a identificação da espécie, o Projeto Budiões incluiu no formulário uma lista com imagens dos peixes em suas diferentes fases de vida.
O budião – ou peixe papagaio – é considerado uma das espécies marinhas mais bonitas da fauna brasileira. Há o multicolorido budião-verde, que é não apenas verde, mas também laranja e um pouco azul; tem as nadadeiras quase fosforescentes do budião-cinza e ainda o carisma do budião-azul, cuja combinação de cores e a posição da boca fazem parecer que ele está sorrindo. Além da beleza, a espécie desempenha um papel fundamental para a manutenção dos nossos recifes, se alimentando de algas que os cobrem e garantindo assim o crescimento saudável dos corais.
Sobre o Projeto Budiões
O Projeto Budiões é uma iniciativa multidisciplinar que alia pesquisa com ações de educação ambiental e divulgação científica. Com patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, o projeto tem como uma de suas metas promover o desenvolvimento sustentável nas comunidades costeiras ao longo dos mais de 7.000 quilômetros do litoral brasileiro. Isso envolve a criação de alternativas econômicas viáveis, que não dependam da pesca predatória, e o estabelecimento de políticas públicas que promovam uma gestão mais eficiente dos recursos naturais, garantindo a proteção dos budiões e dos ecossistemas marinhos como um todo.
Iniciado efetivamente em 2020, o Projeto Budiões une cientistas de 6 universidades brasileiras. As equipes atuam também no monitoramento, avaliação e status populacional para a conservação desses peixes numa área que abrange os estados do Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Com suas cores e traços singulares, o budião – ou peixe papagaio – é considerado uma das espécies marinhas mais bonitas da fauna brasileira. Para além da beleza, a espécie desempenha um papel fundamental para a manutenção dos nossos recifes, se alimentando de algas que os cobrem, garantindo assim o crescimento saudável dos corais. Por essa função, esses peixes levam o apelido de “jardineiros do mar”. Mas infelizmente, devido à pesca predatória, desde 2014 o budião-azul (ou bico-verde) figura na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção.
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(Fonte: Elas Tecem Comunicação)
Fábricas de ração para a pecuária são locais propícios para a contaminação da bactéria salmonella. Foto: Jairo Backes/Embrapa.
A ração de animais é um ambiente favorável para a transmissão da bactéria salmonella em granjas suínas. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) encontraram cepas da bactéria em fábricas de ração para suínos no Sul do Brasil capazes de produzir biofilme — o que as torna mais resistentes a processos de descontaminação. Os resultados estão descritos em artigo publicado na sexta (17) na revista científica “Ciência Rural”.
Os biofilmes são estruturas formadas por comunidades de uma ou mais espécies de células bacterianas que produzem substâncias capazes de protegê-las de ações químicas e físicas. “Isso as torna mais resistentes a condições de frio, calor, seca, falta de alimento e produtos de descontaminação ambiental”, afirma Vanessa Laviniki, doutora em medicina veterinária pela UFRGS e autora do estudo.
No trabalho, foram avaliadas 54 cepas de Salmonella enterica isoladas em quatro fábricas de ração animal localizadas no estado do Rio Grande do Sul. Os pesquisadores simularam a sua capacidade de sobrevivência em temperaturas de 28ºC e 37ºC num período de 24 a 96 horas. Todas apresentaram algum tipo de formação de biofilme, o que pode ser um fator de persistência em ambientes desfavoráveis, como fazendas, fábricas de ração, indústrias alimentícias e abatedouros. A pesquisa identificou que a bactéria é capaz de formar biofilme em áreas de processamento de alimentos e em superfícies incluindo aço inoxidável, alumínio, plástico e vidro.
A salmonella é capaz de causar infecções alimentares graves em humanos. A resistência identificada neste estudo faz com que os microrganismos permaneçam nos ambientes por mais tempo, aumentando o risco de contaminação em toda a cadeia de produção de carne suína. “O setor de frigoríficos conta com rígidos protocolos de higienização. Mas quanto mais persistentes são as bactérias, maiores são os desafios das estratégias de descontaminação”, explica Laviniki.
Segundo a pesquisadora, o ambiente das indústrias de ração para pecuária é propício para a persistência de salmonella. “As fábricas têm bastante detritos, poeira e restos de matéria prima, principalmente de origem vegetal, o que favorece a entrada de salmonella”. Além disso, esses locais costumam ser quentes e não podem ser descontaminados com limpeza úmida e produtos potentes. “Existem poucas opções no mercado de produtos de limpeza a seco para bactérias que formam biofilme, o que impacta o processo de descontaminação”, diz a autora.
Para superar esse desafio, o estudo indica a necessidade de treinamento e capacitação de operadores de fábricas de ração para a redução de resíduos, principalmente de origem vegetal. Além disso, Laviniki salienta que é preciso estabelecer um maior controle de qualidade microbiológica dentro das fábricas, com uso de produtos de limpeza que eliminem focos resistentes de bactérias.
(Fonte: Agência Bori – Pesquisa indexada no Scielo)
A Casa Gabriel realizou em 9 de novembro a abertura da mostra individual intitulada “Sertão Sobre Sertão”, do artista e designer Fabio Melo. A exposição também celebra o primeiro ano do espaço, que tem o propósito de fomentar a arte e cultura do nordeste.
Pela primeira vez em São Paulo, a exposição reúne mais de 40 peças desenhadas por Fábio e produzidas em colaboração de artesãos do país inteiro. O evento contou com a presença de Daniela Falcão, fundadora da Nordestesse, que representa o artista, e reuniu personalidades como Lissa Carmona, Juliana Santos, Mirela Havir, Diego Puerta, Dodora Guimarães, Rosana Mokdissi e Patricia Gaiotto.
Casa Gabriel (Instagram) | A Casa Gabriel é um espaço de arte focado em fomentar a cultura brasileira, com ênfase na produção nordestina e em novos talentos. Fundada pela empresária e fotógrafa cearense Renata Vale, a Casa Gabriel nasce como um local para estimular a pluralidade de manifestações artísticas e disseminar conhecimento, por meio de exposições, cursos e conversas que compõem a programação da Casa Gabriel.
Serviço:
Exposição “Sertão Sobre Sertão”, do artista Fabio Melo, na Casa Gabriel
Casa Gabriel: Al. Gabriel Monteiro da Silva, 2906 – Jardim América – São Paulo (SP).
(Fonte: Index – Estratégias de Comunicação)
Aloysio Reis, a homenageada Simone e Carlos Galilea na apresentação dos prêmios especiais durante a 24ª edição anual do Latin GRAMMY (Foto de Rodrigo Varela/Getty Images para Academia Latina da Gravação).
A semana da 24ª Entrega Anual do Latin GRAMMY® incluiu a entrega de Prêmios Especiais que incluíram os seguintes homenageados: Carmen Linares, Mijares, Arturo Sandoval, Simone, Soda Stereo, Ana Torroja, Alex Acuña, Gustavo Santaolalla e Wison Towers. A artista brasileira foi homenageada pelo conjunto da obra construída em seus 50 anos de carreira. Antes de receber o torceu, Simone foi celebrada com depoimentos inéditos de Milton Nascimento, Ivan Lins, Martinho da Vila e Zélia Duncan.
Ao agradecer à homenagem, a cantora afirmou que divide o reconhecimento com todos os compositores, produtores e músicos, além de seus fãs e sua esposa. “Meu amor à música nestes 50 anos foi tão grande que se converteu na minha própria existência”, encerrou a artista.
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Sobre a Academia Latina da Gravação | A Academia Latina da Gravação™ é uma organização internacional sem fins lucrativos dedicada a fomentar, celebrar, honrar e homenagear a música latina e seus criadores. Referência internacional da música latina, a organização é composta por profissionais da música e produz anualmente a Entrega Anual do Latin GRAMMY®, A Noite Mais Importante da Música Latina™, que reconhece a excelência nas artes e ciências da gravação, bem como oferece programas educacionais e assistenciais à comunidade musical por meio de sua Fundação Cultural Latin GRAMMY®. Para mais informações, por favor, visite LatinGRAMMY.
(Fonte: Lupa Comunicação)