Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Na Escadaria Interna do Theatro Municipal, no dia 18, quarta-feira, às 13h, acontece o Concerto de Natal, com o Coral Paulistano e participação especial do Coral dos Colaboradores do Theatro Municipal de São Paulo, ambos sob as regências de Maíra Ferreira e Isabela Siscari. O repertório terá obras como ‘O Magnum Mysterium’, de Giovanni Gabrieli, ‘Northern Lights’, de Ola Gjeilo, ‘Tantum ergo in G-flat major’, de Gabriel Fauré, e ‘Have yourself a Merry Little Christmas’, Hugh Martin e Ralph Blanc, com arranjo de Angelo Fernandes, entre outras. A entrada é gratuita, por ordem de chegada até atingir a capacidade, a classificação é livre e a duração de 50 minutos.
Nos dias, 20, sexta-feira, às 20h, e 22, domingo, às 17h, na Sala de Espetáculos, a Orquestra Sinfônica, sob regência de Roberto Minczuk, ao lado do Coro Lírico, sob regência de Érica Hindrikson, e participação especial do Coro Infanto-juvenil da Escola Municipal de Música de São Paulo, sob regência de Regina Kinjo, apresenta a ópera em concerto ‘La Bohème’, de Giacomo Puccini. O elenco conta com Gabriella Pace como Mimi, Matthew White como Rodolfo, Michel de Souza como Marcello, Raquel Paulin como Musetta, Johnny França como Schaunard, Andrey Mira como Colline, Sandro Christopher como Alcindoro e Benoit. Os ingressos custam de R$12 a R$66, classificação livre e duração de 150 minutos, com intervalo.
No dia 22, domingo, às 11h, na Sala de Espetáculos, acontece apresentação ‘Noite, Luzes e Sons’, da Orquestra Experimental de Repertório, sob regência de Wagner Polistchuk. O repertório terá ‘A Christmas Fanfare’, de James A. Beckel, ‘Blue Cathedral’, de Jennifer Higdon, e ‘O Quebra Nozes, Suíte nº 1’, de Piotr Ilyich Tchaikovsky, entre outros clássicos natalinos. Os ingressos variam de R$12 a R$33, a classificação é livre e a duração de 60 minutos, sem intervalo. Mais informações disponíveis no site.
(Com Leticia Santos/Assessoria de imprensa do Theatro Municipal)
A programação das duas últimas semanas do ano no Blue Note Rio vai reunir artistas de diversos estilos musicais. Ótima dica para a confraternização de fim de ano. Na quinta-feira (19), com apresentação do pianista, compositor, arranjador e pesquisador Cliff Korman, que em mais de 40 anos de carreira, já tocou em festivais e clubes do jazz internacionais; entre eles o Village Vanguard, Smoke, Smalls e os Blue Notes de Nova Iorque, Tokyo, Osaka, Yokohama e Rio de Janeiro. Às 22h30, o cantor e compositor Carlos Sales sobe pela primeira vez no palco do Blue Note para o show ‘O Jogo Vira’, com lançamento de “Lote B”, versão de uma música anteriormente lançada pelo português Antônio Zambujo, e participação especial surpresa.
Depois de percorrer o Brasil e vários teatros e casas de espetáculos, a tour Paulo Ricardo – Voz, Violão & Rock’n’Roll volta ao palco do Blue Note para a segunda apresentação da residência, sexta, dia 20, em dois horários, 20h e 22h30. No sábado, 21, o grupo MPB4 volta ao palco do Blue Note Rio para o segundo show em homenagem aos 60 anos da banda. Serão duas sessões (20h e 22h30) muito especiais, com repertório que reúne clássicos. No domingo musical, o grupo Quarteto do Rio traz para o Blue Note Rio o melhor da Bossa Nova e da MPB, com canções que marcaram a trajetória do Quarteto do Rio. ‘Rio’, ‘Ah se eu pudesse’, ‘O Barquinho’ e tantos outros clássicos da Música Popular Brasileira estarão no repertório deste show que é uma homenagem ao Rio e uma celebração à Bossa Nova.
Após as comemorações do Natal, no dia 26, quinta-feira, a casa recebe a banda carioca PopCast, com o Tributo a Phil Collins. O repertório será lotado de hits e baladas emocionantes que marcaram a carreira do cantor, compositor e multi-instrumentista britânico. PopCast é formada por músicos que colaboraram com artistas consagrados da música brasileira, como Lenine, Leo Jaime, Toni Garrido, Geraldo Azevedo, Jorge Vercilo, Monobloco, Paula Toller, Rede Globo entre muitos outros. Ainda na quinta, às 22h30, Fabio Rizental, um autêntico guitarrista brasileiro de fusion, vai levar ao palco do Blue Note suas harmonias complexas que, somadas a sua aprimorada técnica como solista, exploram um universo de rica criatividade artística. Nascido no Rio de Janeiro, berço da Bossa Nova e do Samba, sua música traz influências de compositores brasileiros como Tom Jobim, Chico Buarque e Milton Nascimento.
Na sexta-feira, dia 27, o maestro Gilson Peranzzetta e Marcel Powell, filho do grande Baden, farão tributo a Sebastião Tapajós. No segundo horário, a banda Black Monkees retorna ao Blue Note com um de seus shows mais aclamados da casa, o ‘Beatles x Stones’, combinando hits dos cabeludos de Liverpool com pedradas sonoras dos bocudos de Londres. No sábado, a Dave Matthews se apresenta em dois horários, com o melhor do repertório da Dave Matthews Band original. Serão 30 músicas ao todo, executadas em dois shows, às 20h e outro às 22h30, sem repetir nenhuma música. Sucessos como ‘Crash Into Me’, ‘Ants Marching’, ‘Grey Street’ e ‘Satellite’ estão garantidas. Encerrando a programação do ano de forma especialíssima, o Blue Note Rio vai receber no domingo a banda Bossacucanova.
Sem perder o contato com a tradição, mas com mentes e ouvidos plugados na modernidade, os produtores Márcio Menescal (Baixo) e Marcelinho Dalua (DJ), deram novas cores ao tradicional e inesquecível som da bossa nova e da MPB adicionando batidas eletrônicas e arranjos atuais a clássicos inesquecíveis da nossa música. Contando com o auxílio luxuoso de Heitor Nascimento na guitarra, Guilherme Gê nos teclados, Dadobrother na percussão e a participação de Cris Delanno na voz, o passado e o futuro da bossa nova e da MPB certamente vão se encontrar mais uma vez e colocar todo mundo pra dançar.
19/12
20h: Cliff Korman Quarteto – Urban Tracks
22h30: Carlos Sales – O Jogo Vira
20/12
20h: Paulo Ricardo – Voz, Violão & Rock N Roll 2
22h30: Paulo Ricardo – Voz, Violão & Rock N Roll 2
21/12
20h: MPB4 60 Anos
22h30: MPB4 60 Anos
22/12
19h: Domingos Musicais – Quarteto do Rio
26/12
20h: POPCAST – Tributo a Phil Collins
22h30: Fabio Rizental – Jazz Rock Trio
27/12
20h: Gilson Peranzzetta e Marcel Powell – Tributo a Sebastião Tapajós
22h30: Black Monkees – Beatles X Stones
28/12
20h: Dave Matthews Band Cover – Dois Sets 100% Diferentes
22h30: Dave Matthews Band Cover – Dois Sets 100% Diferentes
29/12
20h: Bossacucanova – Revisited Classics – Part. Especial Cris Delanno.
Blue Note Rio
O Blue Note Rio ocupa um espaço com aproximadamente 700 m², sendo dividido em três ambientes: Calçadão, na área externa, em pleno calçadão de Copacabana, com capacidade para 110 lugares; Piano Bar, no primeiro piso, com 140 lugares; Palco, no segundo andar, com capacidade para 200 pessoas, espaço onde acontecem os shows e também conta com uma varanda. No Calçadão e no Piano Bar os clientes podem jantar, ouvir música ambiente e usufruir dos espaços sem a necessidade de pagar ingresso. A franquia chegou ao Brasil por meio do empresário Luiz Calainho. No time de patrocinadores estão as cervejarias Heineken e Blue Moon, o Hotel Fairmont, além do patrocínio master da Porto Bank.
A marca Blue Note
Inaugurado em 1981 em Nova York pelo proprietário e fundador Danny Bensusan, o Blue Note possui filiais no Havaí, Califórnia, Japão (Tóquio), Itália (Milão) e China (Pequim e Xangai). A noite de estreia, em 30 de setembro, contou com o Nat Adderley Quintet. Logo o lugar se estabeleceu como a principal casa de shows da cidade, já tendo recebido nomes como Ray Charles, Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan, Carmen McRae, Lionel Hampton, Oscar Peterson, Chick Corea, Keith Jarrett e muitos outros.
BLUE NOTE RIO
Endereço: Av. Atlântica, 1910 – Rio de Janeiro – RJ
Associados da UBC terão desconto de 50% em toda a programação do mês.
(Com Flavia Motta/Lupa Comunicação)
No dia 12 de dezembro, cerca de 50 crianças indígenas guarani da Terra Indígena Tenondé-Porã tiveram uma experiência inesquecível ao visitar a praia de Pernambuco, no Guarujá (SP). A ação fez parte do projeto Caminhos Sustentáveis, promovido pelo Instituto Samaúma, organização sem fins lucrativos da Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil. A iniciativa busca proporcionar vivências transformadoras, aliando cultura, biodiversidade e educação ambiental a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
O Instituto tem o objetivo de democratizar o acesso a experiências imersivas nos biomas brasileiros a crianças e jovens de baixa renda que não poderiam pagar por esse tipo de serviço. Como parte dessa iniciativa, na última terça-feira, 10 de dezembro, o projeto também levou 50 crianças da CCInter Paraisópolis para visitar a Aldeia Indígena Kalipety, localizada na Terra Indígena Tenondé-Porã, em São Paulo (SP).
Ao conectar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social à riqueza da biodiversidade brasileira, o Instituto proporciona oportunidades de expansão de consciência e transformação pessoal. “Ao longo de quase uma década de Vivalá, colhemos incontáveis relatos de como experiências profundas têm o poder de transformar a vida das pessoas, que voltam para casa inspiradas, mais conscientes e repensando valores e propósitos. Agora estamos gerando o mesmo impacto nas crianças e adolescentes que não podem pagar. Isso é extremamente significativo. Vivemos todos no mesmo mundo; entretanto, com oportunidades e acessos muito diferentes. Como cobrar de uma criança periférica um pensamento e comportamento sustentável se onde ela mora não tem plantas, não têm parques; ou seja, não se vive e não se fala sobre biodiversidade e emergência climática?”, comenta Daniel Cabrera, diretor do Instituto Samaúma.
O projeto Caminhos Sustentáveis tem como objetivo beneficiar 10 mil crianças e adolescentes nos próximos três anos promovendo acesso ao lazer, à cultura e ao esporte, conforme assegurado pelo artigo 71 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Com apoio de parceiros como o Instituto Bancorbrás, a iniciativa é financiada por investimentos privados e projetos incentivados, destacando sua relevância em um país onde metade dos 67 milhões de crianças e jovens vivem em situação de vulnerabilidade social.
Neste ano, o Instituto Samaúma já impactou 300 crianças e adolescentes com experiências transformadoras realizadas em regiões como Brasília (DF), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP) com o apoio direto de doadores individuais e de organizações como o Instituto Bancorbrás.
Como contribuir
Recentemente, foi lançada a campanha Uma Eu Pago, em que qualquer pessoa física pode possibilitar que uma criança de baixa renda tenha uma experiência de viagem por ano doando cerca de R$1,50 ao dia. Para continuar transformando e contribuindo positivamente para o futuro de crianças e adolescentes, as organizações e empresas interessadas podem financiar as experiências para crianças de baixa renda por meio de investimento privado ou via lei de incentivo.
O contato pode ser feito por meio de contato@vivala.com.br. Já para pessoas físicas que desejam possibilitar a expedição de uma criança uma vez ao ano, a campanha Uma Eu Pago está disponível em: https://www.vivala.com.br/instituto-samauma.
Sobre a Vivalá
A Vivalá atua no desenvolvimento do Turismo Sustentável no Brasil promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil, sua biodiversidade e comunidades tradicionais. Atualmente, a Vivalá opera em 26 unidades de conservação do país, abrangendo os biomas da Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pantanal, atuando em conjunto com mais de 700 pessoas de populações indígenas, ribeirinhas, caiçaras, quilombolas e sertanejas.
Com 16 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, a Vivalá conta com a confiança da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Abeta, Fundação do Grupo Boticário, Yunus & Youth, além de ter uma operação 100% carbono neutro e ser uma empresa B certificada, com a maior nota no turismo do Brasil e a 7ª maior em todo o setor de turismo no mundo. Até dezembro de 2024, a Vivalá já embarcou mais de 5 mil viajantes, além de ter injetado mais de R$ 5 milhões em economias locais por meio da compra de serviços de base comunitária e consumo direto dos viajantes. Para mais informações, acesse https://www.vivala.com.br/.
Em 2023, a Vivalá criou o Instituto Samaúma com a missão de formar jovens brasileiros de baixa renda para um futuro sustentável, oferecendo acesso gratuito a experiências imersivas nos biomas brasileiros e em parceria com comunidades tradicionais.
Com um plano ambicioso, o Instituto busca alcançar 10 mil crianças contempladas nos próximos 3 anos e está intensificando a divulgação de suas ações e buscando parceiros que compartilhem desse propósito transformador. Organizações e pessoas físicas podem apoiar a causa por meio do site https://vivala.com.br/instituto-samauma.
(Com Jéssica Amaral/DePropósito Comunicação de Causas)
Segundo dados do Censo Escolar 2023, mais de 47,3 milhões de estudantes estão em férias escolares no país. Nesse cenário, passeios em família, parques, museus são alternativas para entreter e aproveitar esse período. Entretanto, as férias escolares são um período complexo, especialmente na periferia.
Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, cerca de 14,9% dos lares brasileiros são chefiados por mães solo. Desse percentual, 90% das mulheres que se tornaram mães solo entre 2012 e 2022 são negras. Segundo o IBGE, cerca de 56% desses chefes de família vivem em condições abaixo da linha da pobreza e vivem nas periferias do país. Além da ausência paterna e redes de apoio, essas mães também se deparam com desafios estruturais das periferias, como a falta de espaços seguros que elas possam deixar seus filhos e irem trabalhar no período de férias escolares.
Por outro lado, para muitas mulheres das periferias, as ONGs têm oferecido suporte e rede de apoio para que possam trabalhar nesse período. Um exemplo desse trabalho é a ONG PAC (Projeto Amigos da Comunidade) – que há 21 anos atua com crianças, jovens, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade social nas periferias de Pirituba, Jaraguá e Pq. São Domingos (SP) – que dentre os programas de assistência a comunidade, a ONG possui o CCA (Centro para Criança e Adolescente) que acolhe cerca de 130 crianças e adolescentes no contraturno escolar, além de oferecer atividades educativas no período de férias escolares.
Dentre as atividades propostas estão aulas de reforço, balé, judô e atividades socioeducativas, além de distribuírem refeição (café da manhã, almoço, lanche da tarde e janta) para as crianças e adolescentes atendidas. Como é o caso de Vanessa Lima de Andrade, 50 anos, ajudante geral e mãe solo, da Manuela de 8 anos que frequenta o CCA da ONG PAC. Para ela, sem o serviço oferecido pela ONG PAC, ela não teria condições de trabalhar e sustentar sua família. “Sempre trabalhei para sustentar minha filha e o serviço do PAC é fundamental, porque sei que é um local seguro para ela. Consigo trabalhar tranquila”, comenta. Além disso, Vanessa percebe o apoio ao desenvolvimento de sua filha por meio dos projetos da ONG. “No CCA do PAC ela também tem aulas de ballet e outras atividades nesse período, algo que eu não teria condição de pagar. Sem dúvida agora ela é uma criança mais feliz”, comemora.
O PAC também oferece outros programas que atendem cerca de 1.250 mães em oficinas gratuitas, workshops, palestras, cursos de capacitação e um espaço dedicado a cuidados com a saúde mental. “A periferia é composta majoritariamente por mulheres, mães que muitas vezes não tem uma rede de apoio e infelizmente vivem em situação de vulnerabilidade social e que precisam do trabalho. No PAC, oferecemos um espaço seguro de acolhimento para a criança se desenvolver e aproveitar suas férias, assim como em outras realidades”, comenta Rosane Chene, empreendedora social e diretora da ONG PAC.
Sobre o PAC - Projeto Amigos da Comunidade
Fundado há 21 anos, o PAC – Projeto Amigos da Comunidade, uma Organização Social sem fins lucrativos certificada pelo Cebas – Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social – atende a população em situação de vulnerabilidade e/ou risco social nos distritos de Pirituba, São Domingos e Jaraguá (SP). Atualmente, o PAC conta com mais de 100 funcionários, cerca de 5.000 voluntários, 192 mantenedores via doação e mais de 10 empresas parceiras que subsidiam as oficinas promovidas pela organização, como Elo, Sow, Co.Aktion, Netas, Totvs Meridional, R3 e Zendesk. Para mais informações sobre o PAC, clique aqui.
(Com Bianca Sales/Pitchcom Comunicação)
Na época mais esperada do ano, um personagem icônico ganha destaque nos espaços públicos de todo o mundo: o Papai Noel. Por trás da barba branca, do traje vermelho, símbolos natalinos, estão profissionais que se dedicam a levar magia, emoção e muita alegria às crianças e aos adultos.
Ser Papai Noel exige mais do que vestir o uniforme. É necessário incorporar a essência do personagem, demonstrar empatia, transmitir bondade, paciência e estar em sintonia com o público. “A gente tem que esquecer os problemas, deixar tudo de lado e focar nas pessoas, explica Ruben Monteiro, Papai Noel do Shopping Ibirapuera e que atua na profissão há 10 anos.
A rotina de um Papai Noel costuma ser intensa, com longas jornadas de trabalho. Além dos abraços calorosos e dos pedidos para as tradicionais fotos, faz parte do dia a dia desses profissionais ouvir muitas histórias e até pedidos inusitados, a exemplo de algumas mulheres: “Papai Noel me arruma um marido bonzinho, que seja educado, de presente de Natal?”, revela Rubens.
Mas há também relatos emocionantes das pessoas, momentos marcantes e passagens que ficam registradas na memória dos Papais Noéis. “Certa vez, tirei foto com uma criança que estava numa cadeira de rodas e com muitos hematomas pelo corpo. Chamou a atenção porque a criança estava com uma pomada amarela em várias partes. A mãe não pediu para tirar foto, mas eu insisti. Após cinco anos, ela retornou com a criança andando e bem melhor em relação à doença de pele. Foi uma alegria revê-la. A gente nunca esquece”, afirma o Papai Noel do Shopping Ibirapuera.
Preparação e caracterização
Para muitos, ser Papai Noel não é apenas um trabalho sazonal, mas uma arte. Atualmente, existem cursos que ensinam desde técnicas de atuação até formas de lidar como o público em geral – desde as perguntas mais difíceis até as reações mais inesperadas. Rubens explica que recebeu preparação especial para atuar como Papai Noel em um curso numa agência especializada. “Aprendemos tudo o que pode ser feito ou não. O jeito de lidar com as pessoas, simpatia, educação e sorriso no rosto sempre. É preciso tomar cuidado com os gestos, nada que afete as crianças”, explica.
Normalmente esses cursos abordam cuidados com a voz, estratégias para interagir com públicos diversos, incluindo pessoas com deficiências ou crianças que necessitam de atenção especial. Com o passar dos anos, a formação de Papai Noel está cada vez mais focada no atendimento que promova a inclusão social.
No caso das crianças autistas, por exemplo, há um cuidado todo especial. “Dependendo do caso, a gente não pode se aproximar muito. Geralmente, os pais sinalizam o nível de autismo da criança. Então, a gente tem que saber como abordar”, revela Rubens.
Ser Papai Noel é mais do que um emprego temporário; é uma vocação que exige dedicação, preparação e amor. Esses profissionais desempenham uma função essencial na criação de momentos mágicos e inesquecíveis, o que colabora com a tradição natalina, encantando gerações.
Shopping Ibirapuera
Horário: 10h às 22h
Tel: (11) 5095 2300
Facebook: /Ibirapuera
Instagram: @shoppingibirapuera
Tiktok: ibirashopping.
(Com Sheila Santos/PatWork Assessoria de Imprensa)