Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
A Prefeitura de Indaiatuba, por meio do Fundo Social de Solidariedade (Funssol), realiza no dia 2 de dezembro um Drive Thru de Natal. A ação acontecerá em frente ao Paço Municipal das 9h às 17h. O objetivo é arrecadar itens natalinos, fralda infantil, brinquedos, produtos de higiene e limpeza. As doações serão repassadas para famílias que estão em vulnerabilidade social, OSCs e projetos sociais assistidos pelo Fundo Social.
De acordo com a presidente do Funssol, Maria das Graças Araújo Mássimo, por meio do que for arrecadado será possível garantir a essência do Natal para as famílias atendidas. “A Prefeitura e o Fundo Social não conseguem fazer nada sem ajuda. É preciso a contribuição de cada pessoa para que possamos trazer o significado do natal às famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade. A magia é celebrar a vida do menino Jesus, mas também a troca de presente e itens básicos são necessários para tornar a data memorável. É uma época de festa e a solidariedade e amor devem prevalecer. Toda doação é bem vinda”, relata.
Serviço:
Data: 2 de dezembro (sábado)
Horário: 9h às 17h
Local: Prefeitura de Indaiatuba (formato Drive Thru)
Endereço: Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 2800.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Indaiatuba está entre as três melhores cidades no Índice Geral da etapa estadual do Prêmio Band Cidades Excelentes 2023. O município também se consagrou entre as três melhores cidades com mais de 100 mil habitantes na categoria Governança, Eficiência Fiscal e Transparência. Dos 1,3 mil municípios inscritos, apenas 45 municípios conseguiram se classificar para a final; entre eles, Indaiatuba. A cidade permanece entre as melhores desde a primeira edição do prêmio, sendo campeã geral nas etapas nacionais de 2021 e 2022. No domingo (12/11), o prefeito Nilson Gaspar participou do evento que marcou o anúncio dos vencedores do Estado, na sede da TV Bandeirantes, em São Paulo.
Ao receber a premiação, Gaspar falou do orgulho de estar representando todas as pessoas que trabalham para oferecer aos cidadãos essa qualidade de vida que é tão reconhecida e que tem atraído tantos investimentos e tanta gente nova para a cidade. “É um grande orgulho representar todos os que trabalham por Indaiatuba; esse reconhecimento com essa premiação é de cada servidor que se empenha e que, diariamente, faz o seu melhor pela cidade”, declarou.
A iniciativa do Prêmio Band Cidades Excelentes é uma parceria do Grupo Bandeirantes de Comunicação e do Instituto Aquila para incentivar, reconhecer e valorizar boas práticas de gestão com o objetivo de transformar a realidade dos 5.570 municípios brasileiros e melhorar os serviços prestados aos cidadãos.
O instrumento empregado na avaliação é o Índice de Gestão Municipal Aquila (IGMA), que utiliza conceitos de big data e reúne as informações públicas mais atualizadas de todas as cidades do país, além dos projetos enviados pelas próprias prefeituras por meio do site oficial do prêmio.
A plataforma é estruturada com base em Inteligência Artificial que, a partir de algoritmos, consolida os resultados de 62 indicadores em uma única nota final. Os indicadores são construídos a partir de seis pilares: Governança, Eficiência Fiscal e Transparência, Educação, Saúde e Bem-Estar, Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Sustentabilidade e Desenvolvimento Socioeconômico e Ordem Pública.
Para cada pilar, os municípios são separados em três categorias de avaliação de acordo com o tamanho da população local: menor ou igual a 30 mil habitantes, entre 30 mil e 100 mil habitantes e acima de 100 mil habitantes. Além dos ganhadores por pilar, o prêmio ainda define o grande vencedor estadual em cada grupo populacional.
(Fonte: Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação)
Com destaque para as dramaturgias ibero-americanas, o Grupo Matula de Teatro, de Campinas, encena pela primeira vez na cidade de São Paulo o premiado espetáculo “Como se fosse”, uma adaptação do texto “Como si Fuera Esta Noche”, da autora espanhola Gracia Morales. O trabalho pode ser conferido no Auditório do Sesc Pinheiros entre os dias 16 de novembro e 16 de dezembro, de quinta a sábado, às 20h.
A peça estreou em março de 2020 no Sesc Jundiaí e circulou pelo interior e litoral de SP, pelo Rio Grande do Norte e ainda fez temporadas online pelo programa Em Casa com Sesc. Sua bem-sucedida trajetória incluiu as premiações de Melhor Espetáculo, Melhor Direção (Verônica Fabrini), Melhores Atrizes (Alice Possani e Erika Cunha), Melhor Trilha Sonora (Dudu Ferraz), Melhor Iluminação (Eduardo Albergaria), Melhor Texto (Matula Teatro e Gracia Morales) e Melhor Cenografia (Eduardo Albegaria) no FestKaos, mostra competitiva que acontece em Cubatão. O júri do evento é formado por Alexandre Mate, José Cetra Filho e Eliel Ferreira.
Na trama, duas mulheres da mesma família separadas temporal e espacialmente por 18 anos compartilham histórias de violência doméstica que seriam facilmente encontradas em jornais. Uma delas conversa com a filha, que brinca entre as costuras da mãe, enquanto a outra ensaia com um gravador as palavras que vai dizer para alguém que ainda não chegou.
“Um ponto interessante do texto de Gracia Morales é o fato de ele abordar todo o ciclo da violência doméstica, que passa por palavras rudes, atos de amor e promessas de mudança. Entretanto, sentimos falta de uma abordagem mais social e menos particular do problema. Por isso, como traduzimos a dramaturgia, tomamos a liberdade de fazer algumas alterações no original, incluindo a inserção de dados estatísticos sobre casos de violência doméstica no Brasil, já que o país ocupa o quinto lugar no ranking mundial de feminicídio e o primeiro em transfeminicídio”, comenta a atriz Alice Possani.
Para o Grupo Matula, foi chocante perceber semelhanças entre um texto ficcional escrito na Espanha no começo dos anos 2000 e a realidade brasileira atual. E, de acordo com as pesquisas do coletivo, há um agravante que faz com que muitas mulheres não consigam se libertar: a violência doméstica muitas vezes acontece nos espaços privados dos “lares”, o que dificulta a mulher pedir ajuda, seja por vergonha, por medo de que algo pior aconteça à ela ou aos seus filhos ou ainda, por falta de recursos financeiros, o que torna a mulher completamente dependente do seu agressor.
Há também uma barreira cultural que impede a prevenção desse tipo de crime: as crenças de que “em briga de marido e mulher não se mete a colher” e de que “roupa suja se lava em casa”. “Como a nossa intenção é criar uma conexão intensa com a plateia gerando empatia por aquelas personagens, o texto se alterna entre momentos de humor e leveza e situações de tensão. Esse respiro é necessário para não afugentar a plateia”, conta Alice.
Sobre a encenação
A encenação transita entre os diferentes pontos de vista que compõem as relações dessas personagens: sutilezas entre mãe e filha, encontros e desencontros de um casal, relação de proximidade e de afastamento entre pai e filha e a perspectiva sobre uma experiência vivida que se transforma com o tempo.
Toda a ação acontece de uma maneira cíclica. E essa sensação é potencializada por diferentes recursos cênicos – existe, por exemplo, a repetição dos nomes das mulheres da mesma família, uma mãe que sempre perde seu dedal de costura, brigas que acontecem costumeiramente às sextas e dias de amor nas terças.
As atrizes Alice Possani e Erika Cunha revezam-se nos papéis de mãe e filha. Os espectadores, então, acompanham uma narrativa entrecortada por memórias, capaz de evidenciar as camadas cada vez mais complexas de sentimentos que atravessam essas relações familiares. Na verdade, o público acompanha a luta da personagem mais nova para interromper o ciclo da violência.
Em relação ao figurino, a proposta da Anna Kühl foi intensificar os aspectos de memória e transgeracionalidade contidos na dramaturgia por meio da reutilização e/ou transformação de peças para a composição dos figurinos. Um detalhe significativo são as golas altas presentes nas blusas utilizadas pelas atrizes, remetendo a uma sensação de sufocamento.
A trilha sonora, inédita, foi composta por Dudu Ferraz especialmente para o espetáculo. A partir de um diálogo constante com a atuação, a trilha ora propõe atmosferas e ora estabelece um jogo direto com as atrizes, constituindo uma forte presença na cena.
A iluminação e a cenotecnia são de Eduardo Albergaria. O caráter minimalista do cenário é reforçado por um jogo de luz e sombras que valoriza os elementos presentes em cena. A iluminação se instaura em um diálogo sutil com a trilha sonora e com os diferentes climas que a dramaturgia sugere.
E, para reforçar a dimensão social da temática, o Matula acrescentou um grande varal em que ficam penduradas roupas com os nomes de mulheres vítimas de feminicídio da Região Metropolitana de Campinas, local de origem do grupo. Os nomes bordados nestas roupas são uma homenagem a cada uma delas.
Sinopse | Duas mulheres, separadas por 18 anos no tempo e espaço, vivem vidas distintas. Enquanto uma delas interage com sua filha enquanto costura, a outra aguarda alguém e grava palavras no silêncio. Com o tempo, uma história de violência se desenrola, com alternâncias entre divergência e carinho, palavras rudes e atos de amor. Esse padrão, aparentemente circular, revela-se, na verdade, uma espiral, com a violência aumentando gradualmente.
Sobre o Grupo Matula de Teatro
O Grupo Matula Teatro é um coletivo de artistas que integra a cena artística de Campinas (SP). Realiza, desde 2000, atividades fundamentadas no trabalho do ator que incluem diversos aspectos do fazer teatral: criação e circulação de espetáculos, ações formativas de curta e média duração e gestão do Espaço Cultural Rosa dos Ventos, sede do grupo.
Para as criações artísticas, o grupo já teve como ponto de partida o diálogo com pessoas em situação de rua de Campinas, mulheres que vivem em assentamentos rurais, famílias de pequenos circos e refugiados saharauis, que resultaram em espetáculos com dramaturgias inéditas. A interface com a literatura também gerou criações que tiveram como ponto de partida a adaptação de contos de Hilda Hilst, Mia Couto, e Júlio Cortázar.
Sobre Gracia Morales
A dramaturga e poeta Gracia Morales é cofundadora da Remiendo Teatro, um grupo sediado em Granada, na Espanha, que já encenou nove espetáculos a partir de seus textos. Doutora em Filologia Hispânica e professora de literatura na Universidade de Granada, ela publicou mais de 20 peças teatrais traduzidas para diversos idiomas.
A autora já recebeu diversos prêmios, incluindo o Marqués de Bradomín, dedicado a jovens dramaturgos. Gracia também tem cinco livros de poesia publicados. Participa regularmente de encontros sobre teatro e ministra oficinas de escrita teatral.
Ficha Técnica
Atuação: Alice Possani e Erika Cunha
Direção: Verônica Fabrini
Dramaturgia de Grupo Matula Teatro, a partir do texto de Gracia Morales
Trilha sonora: Dudu Ferraz
Técnica de som: Quesia Botelho
Iluminação e cenotecnia: Eduardo Albergaria
Técnico de luz: Presto Kowask
Produção local: Aflorar Cultura
Figurinos: Anna Kühl
Provocações temáticas: Stella Fisher
Fotos: Maycon Soldan e Paula Poltronieri
Assessoria de imprensa: Canal Aberto
Realização: Sesc Pinheiros
Idealização: Grupo Matula Teatro
Serviço:
Como se fosse
De 16 de novembro a 16 de dezembro de 2023, de quinta a sábado, às 20h
Local: Auditório do SESC Pinheiros – 3º andar
Endereço: Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, São Paulo, SP
Ingressos à venda no site: https://www.sescsp.org.br/programacao/como-se-fosse-3/ ou na bilheteria das unidades Sesc
Valores: R$40 (inteira), R$20,00 (meia-entrada) e R$12 (credencial plena)
Indicação etária: 16 anos
Duração: 60 minutos.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Depois de quase quatro anos fechado, o Ágora Teatro, dirigido por Celso Frateschi e Sylvia Moreira, será reaberto no dia 15 de novembro de 2023 com a estreia de “Pawana” (1992), texto do escritor francês J. M. G. Le Clézio – vencedor do Nobel de Literatura de 2008 – traduzido por Leonardo Fróes. A montagem, com direção de José Roberto Jardim, constrói um relato de viagem em que as memórias de belas paisagens da costa da Califórnia e de violentas agressões à natureza são revisitadas pelos dois personagens em cena em um acerto de contas com o passado.
Importante espaço da cena paulistana, de relevância histórica não somente pelo repertório apresentado, mas também pelos artistas que já passaram por lá, o Ágora estava fechado desde o início de 2020 em decorrência da pandemia de Covid-19 e das obras do Metrô, que interditaram grande parte da rua e fecharam temporariamente uma das salas. As sessões de “Pawana” seguem até 11 de dezembro (veja a programação completa abaixo).
“Pawana” traz dois narradores, interpretados respectivamente por Celso Frateschi e Rodolfo Valente, um experiente capitão, Charles Melville Scammon, e o jovem marinheiro John, da cidade de Nantucket, que embarcam em um navio baleeiro rumo a um refúgio idílico onde as baleias-cinzentas vão parir seus filhotes. O objetivo é conseguir o valioso óleo desse animal, matéria-prima responsável por sustentar boa parte da economia mundial até o final do século XIX, fornecendo, por exemplo, combustível e iluminação. Assim, guiado não somente pela curiosidade e o espírito aventureiro, mas também pela cobiça (o capitão e sua tripulação não se importam em promover uma enorme matança dos animais), o navio Léonore desce a costa da Califórnia em janeiro de 1856.
Quatro relatos entrecortados – dois de Melville, dois de John – exploram a relação entre os protagonistas e a relação entre cultura e natureza. “A obra é muito mais trágica do que dramática. Na verdade, não existem grandes dramas e, sim, uma tragédia humana planetária. O capitão Melville tem consciência do mal que pratica, mas também sabe que, se não fosse ele, outro o teria feito. A peça trata da matança das baleias-cinzentas, mas serve de metáfora também para descrever outras situações humanas, como as guerras”, afirma Frateschi.
“Um instante depois, a baleia ressurgiu na superfície da laguna, num salto extraordinário, que nos deixou sem forças, a todos nós, tão grandes eram a beleza e o vigor daquele corpo erguido para o céu. Por frações de segundo ela ficou imóvel, depois tombou num monte de espuma e ficou boiando na tona, meio de lado, e vimos o sangue que tingia a laguna, que avermelhava o vapor das suas narinas. Silenciosamente a chalupa se aproximou da baleia. No último momento, quando um frêmito na água indicou que ela ainda estava se mexendo, o índio lançou o segundo arpão, que cravou fundo em seu corpo, um pouco abaixo da articulação da nadadeira, entre as costelas, e atingiu o coração.” (excerto de Pawana, tradução de Leonardo Fróes)
“Pawana” está filiada às grandes narrativas de aventuras marítimas, como “Moby Dick”, mas segue por outro caminho. Enquanto no clássico romance de Herman Melville o capitão Ahab tenta enfrentar seu próprio monstro, mas falha e perde a batalha contra a natureza, na história de Le Clézio, o protagonista, ao invadir o santuário das baleias-cinzentas, está entrando em um embate maior, com toda a vida do planeta.
O escritor francês inspirou-se em uma história real para escrever o livro. Em 1856, na época em que a costa da Califórnia estava sendo colonizada, o capitão Charles Melville Scammon – que também era naturalista (na acepção que o século XIX reservou ao termo) e publicou dois livros sobre a fauna marinha – empreendeu uma violenta caça às baleias-cinzentas, estimulando a matança indiscriminada desses animais por navios que passaram a ir para lá vindos de várias parte do mundo.
“Le Clézio começa a publicar sua obra a partir dos anos 1960, mas não se deixa influenciar pelas experimentações estéticas típicas do período. Sua literatura tem caráter marcadamente sapiencial, estando filiada à tradição das grandes narrativas de aventura. Ao entrar em contato com os povos originários do México, onde morou por um bom tempo, passou a tratar da necessidade existencial e ética de o ser humano se integrar à natureza e respeitar seus ritmos, em vez de olhá-la como uma fonte inesgotável de recursos”, comenta Welington Andrade, responsável por conduzir a pesquisa teórica do espetáculo.
Os direitos para a montagem do espetáculo foram conseguidos diretamente com o apoio do Consulado da França.
Sobre a encenação
O trabalho de direção de José Roberto Jardim destaca a essência do aspecto narrativo do texto explorando as imagens evocadas pelas falas dos dois personagens. A sobriedade dos demais elementos cênicos marca o projeto de encenação. O cenário e o figurino são assinados por Sylvia Moreira, enquanto a iluminação é de Wagner Freire.
“O horror narrado pela evocação da memória dessas duas personagens ocasiona a destruição da ‘possibilidade de beleza no mundo’. No palco, luzes espectrais, faces sombreadas e sons dissonantes e agônicos caracterizam essa atmosfera. O palco converte-se em uma espécie de limbo no qual Celso e Rodolfo verão, gradativamente, esse espaço simbólico se deteriorar até a destruição completa”, conta o diretor.
Reabertura do Ágora
Fundado em 1999, o Ágora Teatro ocupa o local onde antes funcionava o Teatro do Bixiga. Durante mais de vinte anos, o espaço produziu e acolheu inúmeras montagens, sempre orientado pela qualidade do repertório e pelo nível das reflexões suscitadas, implementando ainda uma série de ações pedagógicas e de formação de público, como cursos, palestras e seminários por meio de seus eixos de atuação: Ágora em Cena, Ágora Formação, Ágora Livre e Ágora Publicações. No início de 2020, em razão da pandemia, o espaço fechou as portas, fez inúmeras atividades online e enfrentou dificuldades com as obras da Linha 6 (Laranja) do Metrô, que interditaram 500m² de sua área.
A reabertura em novembro de 2023 marca uma nova etapa da história do projeto, que se inicia com a retomada do eixo Ágora em Cena, com a montagem de “Pawana”, de J.M.G. Le Clézio, contemplado com o Prêmio Zé Renato da cidade de São Paulo. Em 2024, o Ágora retomará seus outros eixos de ação. Houve uma grande reforma para acolher essas mudanças e atender plenamente ao conforto do público: por enquanto, apenas uma sala está disponível (a outra, maior, permanece interditada até o fim das obras do Metrô).
Sobre o autor
Jean-Marie Gustave Le Clézio, escritor e ensaísta francês, nasceu em 1940 em Nice. Sua paixão por viagens surgiu durante sua visita às Ilhas Maurício.
Em 1963, aos 23 anos, seu romance de estreia, “Le Procès-Verbal,” lhe rendeu o Prêmio Renaudot. 3. Em 1980, publicou “Désert,” uma de suas obras mais aclamadas, abordando a vida dos tuaregues. Outras obras notáveis incluem “Fièvre,” coletânea de contos, e romances como “Le Déluge,” “La Quarantaine,” e “Poisson d’Or,” que exploram a relação entre a humanidade e a morte.
“Désert” reflete sua preocupação com os povos nômades ameaçados, uma temática que ele estudou em ensaios após viver entre os indígenas emberas no Panamá e os berberes de Marrocos.
Le Clézio é um autor amplamente traduzido para várias línguas e faz parte do júri do Prêmio Renaudot desde 2002. Em 2008, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura.
Sinopse | Dois narradores, um experiente capitão e um jovem marinheiro, embarcam em um navio baleeiro rumo a um refúgio idílico onde ninguém esteve antes. Durante a viagem, ambos entram em contato com o poder de destruição do ser humano, cujo destino parece sempre o impelir a sacrificar, tragicamente, a vida prodigiosa.
Ficha Técnica
Texto: J.M.G. Le Clézio
Tradução: Leonardo Fróes
Direção: José Roberto Jardim
Elenco: Celso Frateschi e Rodolfo Valente
Cenografia e figurino: Sylvia Moreira
Cenotécnico: Zé Valdir Albuquerque
Iluminação: Wagner Freire
Trilha sonora: Piero Damiani
Pesquisa teórica: Welington Andrade
Programação visual: Pedro Becker
Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes
Produção: Corpo Rastreado – Leo Devitto e Letícia Alves
Serviço:
Pawana
Estreia 15 de novembro de 2023, quarta-feira, feriado, às 20h
Temporada até 11 de dezembro
Dias e horários: sextas e segundas, às 20h; sábados, às 21h e domingos, às 19h.
Atenção: Ssssão quinta-feira, dia 16 de novembro, às 20h
Local: Ágora Teatro – Rua Rui Barbosa, 664 – Bela Vista – São Paulo – SP
Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)
Duração: 100 minutos | Classificação indicativa: 12 anos
Acessibilidade total.
(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Encerrando a temporada das oficinas regulares, o Festival de Dança 2023 traz como tema Tributo a Michael Jackson e reúne mais de dois mil alunos em seis dias de apresentações no Espaço Viber. Com entrada franca, o evento acontece em dois finais de semana, nos dias 17, 18, 19, 24, 25 e 26 de novembro. A realização é da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
“A dança é um dos pilares de nossas oficinas culturais, que crescem a cada ano, oferecendo novas opções para a população”, conta a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “O Festival de Dança encerra mais uma temporada da modalidade e é uma oportunidade para familiares e amigos prestigiarem o trabalho destas crianças, jovens e adultos”.
Tributo a Michael Jackson reúne grandes sucessos do Rei do Pop. No palco, os alunos destacam uma das paixões do astro: a dança. Serão seis apresentações, todas com turmas diferentes, mas com as mesmas bases para as coreografias. “Estamos ensaiando muito para fazer um lindo espetáculo para os pais, familiares e amigos de nossos alunos”, destaca a professora Daniela Candello, coordenadora de dança das oficinas culturais.
Participam os grupos de referência nas modalidades: três de Jazz, um de Ballet e um de Danças Urbanas, que representam Indaiatuba em competições pelo Brasil, além de participações especiais dos professores. Cada sessão tem, em média, uma hora e meia de duração.
“Em 2022, tivemos a participação de 1.530 alunos e recebemos um público estimado de seis mil pessoas no Espaço Viber”, lembra Tânia. “Neste ano, são 2.093 alunos e estão todos convidados a conferir este lindo espetáculo”.
Festival de Dança 2023
Com alunos das oficinas culturais, Grupos de Referência e professores
Datas: 17, 18, 24 e 25 de novembro, a partir das 20 horas
19 e 26 de novembro, a partir das 19 horas
Local: Espaço Viber
Endereço: Rua Goiás, s/nº – Cidade Nova II
Entrada franca.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)