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Cia. Three Tours apresenta espetáculo “China: arte e magia” em SP na comemoração do 15º aniversário do Instituto Confúcio na Unesp

São Paulo, por Kleber Patricio

Evento que celebra a Cultura Chinesa no Brasil acontece no dia 14 de novembro a partir das 19h no Memorial da América Latina. Fotos: divulgação.

Para celebrar e divulgar a magia da cultura chinesa no Brasil, a Companhia Three Tours na China volta ao país como uma das atrações da agenda comemorativa do 15º aniversário do Instituto Confúcio na Unesp. Com entrada gratuita, a apresentação do “China: arte e magia” acontecerá no próximo dia 14 de novembro, a partir das 19h, no Memorial da América Latina, em São Paulo. A entrada é gratuita, mediante retirada antecipada de ingressos pelo Sympla.

Desta vez, o tema que norteia o aclamado espetáculo, que já passou por países como Estados Unidos, Colômbia, Polônia, Indonésia, Equador e Eslováquia, é “Meus Amigos Chineses e Eu”.  Durante a apresentação, o público poderá conferir exibições de artes marciais, danças do dragão e do leão e danças clássicas e folclóricas, bem como apresentações de músicas tradicionais, cantos folclóricos, demonstrações de caligrafia e desfiles de hanfu e qipao (trajes tradicionais chineses), entre outras atrações.

Confira, a seguir, os números que a Three Tours apresentará no Memorial da América Latina:

“O Voo do Dragão Numa Era de Prosperidade” (dança do dragão)  

Originária da China antiga, a dança do dragão evoluiu ao longo de milênios. A sintonia entre os seres humanos e o dragão, mesclando força e graça, ecoa a filosofia chinesa. Ao ritmo do Reino de Chu e do fervor dos remadores, visualiza-se um dragão mergulhando nas águas e voando desde a margem do rio Yangtze até o horizonte. Outros aspectos da cultura chinesa também serão explorados, como a caligrafia, a pintura e a música folclórica.

“Porcelana Azul-e-Branca” (música folclórica, dança, exibição de hanfu e caligrafia)

A China é a terra da porcelana. Com pinturas delicadas forjadas pelo fogo e uma beleza notável, a porcelana azul-e-branca é algo primoroso. As técnicas tradicionais dão vida ao desenho nos trajes dos dançarinos e no voo da fênix. A união melódica da canção popular “Você sabia?” com a música tradicional objetiva transportar o espectador a um sonho milenar.

 “Wudang” (arte marcial)

Originada da cultura taoísta da região, a arte marcial equilibra força com suavidade e ação com repouso. Seu estilo fluido, semelhante a nuvens e água corrente, oferece uma estética agradável. Assim, essa técnica ensina a reagir rapidamente e, com pouco esforço, consegue gerar grande impacto, São valorizados princípios como centralidade, retidão, equilíbrio, circularidade, relaxamento, serenidade e flexibilidade.

“A Fragrância do Riacho” (performance vocal feminina)

“A Fragrância do Riacho” tem o sabor das canções folclóricas do noroeste de Hubei. A música elogia a variedade colorida do rio Xiangxi, a terra natal de Wang Zhaojun (uma das quatro beldades da China antiga). A canção combina a beleza da paisagem com a beleza feminina e a beleza folclórica.

“Corrida de Cavalos” (dueto de erhu e pipa)

“Corrida de Cavalos” retrata a cena animada de uma tradição nômade mongol. A música é conhecida por seu vigor e ritmo acelerado, que captura a essência da vastidão e da liberdade das pradarias da Mongólia Interior.

“Fronteira Entre Dois Reinos” (artes marciais)

Representando a rivalidade entre os exércitos de Chu e Han, a apresentação evoca as batalhas épicas que ocorreram entre eles, com a performance intensa de artes marciais rememorando o espírito guerreiro da época.

“Ode à Tangerina” (dança tradicional)

Baseada em poemas que louvam as tangerinas, essa dança captura a beleza e a graça de Chu, representando a rica herança cultural e estética dessa região.

“Se Essa Rua Fosse Minha” e “Não Precisa” (canções brasileiras)

Sabe-se que a música é uma das manifestações mais conhecidas da cultura brasileira. Os artistas da companhia, para melhorar o aprendizado e intercâmbio e entender a cultura brasileira, estudaram duas canções em português para a apresentação

“Herói” (dança marcial)

O espírito heroico é um dos pilares da cultura tradicional chinesa. A dança “Herói” traz figurinos vermelhos que transportam o público para um mundo de heroísmo fervoroso, homenageando o valor e a cultura tradicional chinesa. Espera-se que, diante de dificuldades e crises, todos possam demonstrar a fibra dos heróis.

“O Salto do Leão” (dança do leão)

A dança do leão é uma atividade de entretenimento tradicional com uma longa história na China. Ela combina artes marciais, dança, tecelagem, bordado, pintura e música. Esse componente emblemático do patrimônio cultural chinês exige um alto nível de habilidade técnica. Fundada em 1995, a equipe de dança do leão da Universidade de Hubei ganhou diversos prêmios e já foi aplaudida em várias partes do mundo, como nos Estados Unidos, na Polônia e na Indonésia.

Three Tours

Esta não é a primeira vez que a Three Tours, da Universidade de Hubei, se apresenta no Brasil. Em 2014, por exemplo, a companhia esteve em Belo Horizonte, para participar de evento no Instituto Confúcio UFMG. Há cinco anos, o grupo foi uma das atrações da abertura do VII Fórum Acadêmico de Alto Nível China-América Latina. A apresentação do espetáculo “Os Dragões e Leões Saltam na América do Sul” aconteceu no Teatro Amazonas. Nesta mesma passagem pelo país, que aconteceu em setembro de 2018, a Three Tours também se apresentou em São Paulo, na sede do Instituto Confúcio. Do mesmo modo, nas cidades de Fortaleza, Recife, São Luís e no Rio de Janeiro. O espetáculo foi exibido em outros países da América do Sul, como o Equador e a Colômbia. A companhia formada na Universidade Chinesa de Hubei traz, no seu corpo, professores e estudantes da instituição. O diretor artístico é o professor Zheng Zhong.

O Instituto Confúcio na Unesp

O Instituto Confúcio na Unesp foi criado por meio de um convênio entre a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e a Universidade de Hubei, com o apoio da Fundação de Educação Internacional Chinesa. Assim, a supervisão pedagógica é realizada pela Universidade de Hubei, que envia professores selecionados e aprovados pela Matriz do Instituto Confúcio na China (Hanban). Inaugurado em novembro de 2008, o Instituto Confúcio na Unesp faz parte de uma rede internacional de mais de 500 Institutos Confúcio presentes em 146 países, que têm por missão o ensino e a promoção da língua e da cultura chinesa.

A Universidade de Hubei

Fundada em 1931, fica na cidade de Wuhan, na província de Hubei. Contempla departamentos variados, como os de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Economia e Comércio, Arte Criativa ou História e Cultura. Atualmente, está presente no mundo por meio de intercâmbios acadêmicos e cooperações variadas, em 150 universidades e institutos de pesquisa de 35 países e regiões.

Serviço:

Apresentação da Companhia Chinesa Three Tours em comemoração ao 15º Aniversário de lançamento do Instituto Confúcio na Unesp 

Data: 14 de novembro de 2023

Horário: a partir das 19h

Local: Auditório Simón Bolívar do Memorial da América Latina (Avenida Mário de Andrade, 664, Barra Funda, São Paulo)

Classificação etária: a partir de 7 anos de idade

Duração: aprox. 75 minutos

Entrada franca via retirada prévia de ingressos pelo Sympla.

Link para retirada de ingressos:

https://www.sympla.com.br/evento/china-arte-e-magia-em-comemoracao-aos-15-anos-do-instituto-confucio-na-unesp/2213426.

(Fonte: aTTi Comunicação)

Exposição de fotografia “Amazônia: o Pulmão, o Sangue e os Glóbulos Verde Amarelos”, estreia no MIS, em Campinas (SP)

Campinas, por Kleber Patricio

A exposição fotográfica ‘Amazônia: o Pulmão, o Sangue e os Glóbulos Verde Amarelos’, de Giancarlo Giannelli, permite que os espectadores acessem vídeos que revelam as histórias por trás das imagens. Crédito: Divulgação.

Uma jornada cativante pelo coração da Floresta Amazônica – a exposição fotográfica e multiplataforma “Amazônia: o Pulmão, o Sangue e os Glóbulos Verde Amarelos”, criada pelo fotógrafo Giancarlo Giannelli, tem início neste dia 14 de novembro e vai até dia 27 de dezembro, no MIS (Museu da Imagem e do Som), de Campinas (SP), com entrada gratuita. Os registros são do fotógrafo Giancarlo Giannelli e capturam momentos da expedição “Barco da Saúde”, realizada pela Faculdade São Leopoldo Mandic, que oferece atendimento médico e odontológico gratuito para comunidades indígenas nas regiões de Alto Autazes, Murutinga, Natal e Iguapenús, no Norte do Brasil. Durante a exposição, os espectadores poderão acessar também os vídeos para conhecer as histórias por trás das imagens.

Este projeto foi contemplado e patrocinado pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas – FICC 2022, pertencente à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Campinas. O FICC tem como finalidade fomentar a produção artística local. A exposição contará com 20 fotos capturadas em uma das expedições do Barco da Saúde, de 2017, cada uma com sessenta centímetros de largura e quarenta centímetros de altura e é também um compilado de um livro de autoria de Giancarlo Giannelli e que tem o mesmo nome. O projeto destaca a solidariedade como um ponto de encontro entre culturas distintas, com o objetivo de reduzir o isolamento social e geográfico das comunidades amazônicas.

O Barco da Saúde é uma iniciativa da Faculdade São Leopoldo Mandic, idealizado pelos alunos de medicina José Anibale Rodrigues Junior e Jhenifer Moura França, que se dedica a prestar atendimento médico e odontológico nas comunidades isoladas das regiões ribeirinhas no norte do país.

Giancarlo Giannelli, o fotógrafo por trás das imagens registradas durante a expedição, conta que o verdadeiro desafio na fotografia não está na técnica de escolher, selecionar e editar fotos, mas sim na capacidade de interpretar a vida e as experiências das pessoas fotografadas. Sobre as imagens da exposição, o fotógrafo diz que transmitem o sentimento de amor e conhecimento cultural e educacional que adquiriu nos últimos anos sobre a Amazônia. “Quando pensamos na Amazônia, uma região vasta e multifacetada, fica claro que há muitas maneiras de representá-la. Nesta exposição, pretendo trazer à tona a essência amazônica, que será uma forma de mostrar o significado desse pulmão que ela representa, o que os rios que cortam essa região significam e como essa região é vital para a sobrevivência de todos os seres que nela habitam buscando uma vida digna”, relata Giannelli.

Esta exposição é inédita no Brasil e já foi exibida em Salamanca, na Espanha. O fotógrafo explica que o propósito da exposição é retratar a cultura e a essência da região amazônica, através da “pele amazonense”, que simboliza a identidade e a alma da Amazônia, com destaque à riqueza cultural e ecológica da região e à relação profunda da dos recursos naturais da floresta e os habitantes ao redor dela. “A pele amazonense será como mostrar o que significa esse pulmão que ela é, o que significa esse sangue, que são os rios dela, e o que significa os glóbulos verde-amarelos que trafegam entre esses rios e procuram ou tentam sobreviver da forma mais digna possível.”

A exposição “O Pulmão, o Sangue e os Glóbulos verde amarelos” é direcionada para um público diverso, incluindo crianças, adolescentes e adultos, e é classificada como livre para todos os públicos.

Serviço:

Exposição “Amazônia: O Pulmão, o Sangue e os Glóbulos verde amarelos”

Fotografia, produção e curadoria: Giancarlo Giannelli

Data: de 14 de novembro de 2023 a 27 de dezembro de 2023

Local: MIS (Museu da Imagem e do Som) de Campinas

Endereço: Rua Regente Feijó, 859 – Centro, Campinas – SP

Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 9h às 17h; aos sábados, das 9h às 15h

Entrada gratuita.

Sobre Giancarlo Giannelli

O fotógrafo Giancarlo Giannelli.

Jornalista e fotógrafo nascido em São Paulo em 1971, iniciou sua carreira aos 16 anos fotografando casamentos, books e toda sorte de eventos sociais. Em 1990, ele se mudou para Turim, na Itália, onde, com novos equipamentos passou a fotografar a arte contida no cotidiano. De volta a Campinas, cidade em que vive desde os 11 anos de idade, organizou a exposição “Itália em Grãos de Prata” no Centro de Convivência Cultural de Campinas e na escola de idiomas Europeo.

Com a nova perspectiva desenvolvida em solo italiano, começou a trabalhar no Brasil com comunicação corporativa para grandes empresas como IBM, Eaton, Coca-Cola, EPTV – Rede Globo, Editora Abril – Revista Veja do Interior, Unimed Campinas, Fumagalli, Motorola, CPFL, Arcor, Unilever, Tenneco, Takata, São Leopoldo Mandic, LuK Embreagens, Caterpillar, Magneti Marelli, 3M e Guabi, além de tantas outras. Dessa experiência, acumula milhares de eventos, como Salões de Automóvel, shows do Skank, Cidade Negra, Djavan, Lenine, Wanessa da Mata, Gilberto Gil, Paralamas do Sucesso, etc., além de eventos e personalidades políticas, dentre elas Lula, Geraldo Alckmin, Michel Temer e outros tantos.

Nos últimos anos tem explorado, cada vez mais, a linguagem própria da arte fertilizada na maturidade típica do homem, com o quê compõe uma espécie de fotografia poética. Em 2015, preparou nova exposição chamada “Trotamundos ou mirando minhas desconhecidas cidades”, no MACC, devotada exclusivamente às fotos em fine-art e à nova estética apurada com a nova forma poética que desenvolvia. Atualmente, dedica-se à elaboração de novas exposições, e para tanto, tem viajado a vários destinos como Itália, Portugal, Espanha, Estados Unidos e tantas outras cidades brasileiras.

(Fonte: Agência ERA®)

Concerto especial com a Orquestra Sinfônica da Unicamp anuncia o início do período do Natal em Limeira

Limeira, por Kleber Patricio

Arte: Ciddic/Unicamp.

Dia 16 de novembro, quinta-feira, às 20h, a Orquestra Sinfônica da Unicamp (OSU) realiza mais um concerto da Temporada 2023. Dessa vez a apresentação acontece na Igreja Nossa senhora da Boa Morte, em Limeira.

Sob a direção da maestrina Cinthia Alireti, o grupo executa duas serenatas para orquestra de cordas; uma escrita pelo compositor brasileiro Alberto Nepomuceno e a outra, pelo inglês Edward Elgar, um dos pilares do repertório clássico para esta formação. Encerrando a apresentação, a Orquestra executa “Glória de Vivaldi”, que contará com a participação especial do coro Collegium Vocale Campinas preparado pelo maestro titular Akira Kawamoto.

Ainda que o compositor italiano Antonio Vivaldi tenha escrito três versões do hino “Gloria in Excelsis Deo”, apenas uma delas se tornou incrivelmente popular, ficando conhecida simplesmente como “Gloria de Vivaldi”. A peça foi escrita por volta de 1715, enquanto Vivaldi trabalhava no Ospedale della Pietà, um orfanato para meninas no coração de Veneza. “Gloria” conta também com os solos das sopranos Marília Carvalho e Bianca Fabiano, além da mezzo Regina Silva.

A entrada é gratuita e por ordem de chegada.

Serviço:

“Gloria de Vivaldi”

Orquestra Sinfônica da Unicamp e Collegium Vocale Campinas

Dia 16 de novembro, quinta-feira

Horário: 20h

Local: Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, Largo da Boa Morte, número 51, centro de Limeira

(Fonte: Ciddic/Unicamp)

Show “Sentimentos” do Trio Macaxeira segue na programação de novembro em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: Dalton Yatabe/@chun_fotografia.

Dando continuidade à temporada em Campinas de shows gratuitos do projeto “Sentimentos”, do Trio Macaxeira, estão programadas mais agendas em novembro em diversas regiões da cidade. O projeto faz parte do Fundo de Investimentos Culturais de Campinas – FICC 2022, com patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. A agenda de novembro contempla mais três shows, todos gratuitos. No dia 10/11, na Escola de Artes Pró Música, às 20h; no dia 17/11, a apresentação será durante o 1º Festival Literário de Campinas, na Estação Cultura, e, no dia 23/11, na Escola Estadual Culto à Ciência, às 15h, com o concerto didático, que encerra a temporada 2023 em Campinas.

O projeto “Sentimentos’’ tem como base de repertório as composições autorais do álbum homônimo gravado no ano passado pelo Trio Macaxeira sob a direção musical do renomado baterista Edu Ribeiro, com carreira dedicada ao avanço da música instrumental brasileira. Campinas é território de profunda ligação com o grupo que nasceu na cidade e hoje se destaca na cena da música instrumental brasileira.

O concerto didático “Música Instrumental Brasileira: um retrospecto das principais formações e gêneros musicais contemporâneos” será uma atividade com foco na formação cultural de estudantes do ensino fundamental e médio. A atividade é aberta ao púbico em geral.

De um lado, irá tratar da música instrumental brasileira ao longo do século XX e suas principais formações e características musicais e, de outro, traz um repertório ligado às tradições da música instrumental, representado pelas composições autorais do Trio Macaxeira.

Com tom didático e objetivo de aproximar às pessoas dos elementos musicais característicos da música instrumental, o concerto irá demonstrar instrumentos na prática a partir das composições autorais do grupo e que permeiam diferentes gêneros musicais brasileiros, como o samba, o baião, o samba-canção e o frevo.

Sobre o Trio Macaxeira

É um trio de música instrumental formado em Campinas, na Unicamp, composto por Eduardo Pereira (bandolim de 10 cordas), Maurício Guil (violão de 7 cordas) e Fernando Junqueira (bateria). A formação instrumental não usual do trio é resultante de uma mistura de elementos que dialogam com tradições heterogêneas da música instrumental.

O bandolim e o violão de 7 cordas são instrumentos ligados ao choro, enquanto a bateria é um instrumento que surgiu inicialmente no contexto da criação do jazz nos Estados Unidos. A música do Trio Macaxeira carrega então esta característica híbrida, que transita entre a fundação da música brasileira e suas influências externas mais contemporâneas.

Sobre a temporada em Campinas

A temporada em Campinas começou em setembro, vai até o final de novembro e tem como objetivo difundir a música autoral e instrumental aos arredores da cidade, democratizando mais o acesso e o fomento à formação de público para este tipo de atividade cultural.

O projeto tem como um de seus nortes a compreensão de que, além da dificuldade do acesso à música instrumental de modo geral, existem duas carências enfrentadas pelos músicos e estudantes de música no Brasil e no interior do estado de São Paulo: o acesso à educação musical em si e às informações relativas ao processo de profissionalização do músico.

Durante o ano de 2022 “Sentimentos” circulou por cinco cidades do interior de São Paulo: Itapira, Indaiatuba, Socorro, São José dos Campos e Campinas. Em cada uma das cidades, foi realizado um show com o repertório do disco e ministrado um workshop de prática de conjunto com foco em ritmos brasileiros. Em Campinas, a atividade ocorreu no Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, e um workshop foi realizado na Universidade Estadual de Campinas.

Apesar das atividades terem angariado um bom público para uma apresentação de música instrumental, a presença do público nos espaços em que são oferecidos os eventos culturais está diretamente relacionada ao lugar onde as pessoas moram e vivem seu cotidiano. A partir desse ponto de vista, o projeto buscou olhar à cidade de Campinas e dividiu a cidade em seis regiões, visando à descentralização e a democratização do acesso à cultura.

O projeto incentiva ainda contribuições voluntárias de alimentos em cada uma das apresentações. Os alimentos arrecadados serão doados ao Banco Municipal de Alimentos de Campinas.

Serviço:

Show “Sentimentos”, com o Trio Macaxeira – Temporada Campinas

Novembro:

Dia 10/11, sexta-feira, na Escola de Artes Pró Música, às 20h

Dia 17/11, sexta-feira, FLIC @ – 1º Festival Literário de Campinas (Literatura, Cidadania e Diversidade), às 14h, na Estação Cultura

Dia 23/11, quinta-feira, Concerto Didático na Escola Estadual Culto à Ciência, às 15h

Ingressos gratuitos: no local

Informações: Redes Sociais – @grupotriomacaxeira

Observação: Arrecadação voluntária de 1kg de alimento não perecível na entrada de cada show.

(Fonte: Confraria da Informação)

Museu do Porto de Santos será reestruturado com parceria entre Receita Federal, Ibrachina e Apecc

Santos, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O Museu de Mercadorias Contrafeitas da Alfândega do Porto de Santos, que funciona na sede Alfândega de Santos da Receita Federal, será totalmente reestruturado por meio de uma parceria com o Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina) e Associação Paulista dos Empreendedores do Circuito das Compras (APECC). O acordo foi assinado no dia 1º pelo presidente do Ibrachina, Thomas Law, o ombudsman da APECC, Peter Souza, e o delegado da Alfândega de Santos, auditor-fiscal Richard Fernando Amoedo Neubarth.

“Santos é uma cidade super tradicional, que já tem o Museu do Pelé e o Museu do Café. Acredito que o novo Museu da Alfândega poderá se transformar também num circuito educacional e uma atração turística. Será interessante principalmente para alunos das escolas do litoral de São Paulo. Vejo essa parceria, também, como um pontapé inicial de uma revitalização do Parque Valongo”, afirmou Law.

Para o delegado Richard Neubarth, a reestruturação do Museu da Alfândega acompanhará uma série de melhorias que já estão sendo feitas pelo poder público no Parque Valongo, onde áreas de antigos armazéns portuários estão sendo transformados em espaços de lazer, convivência e de atividades esportivas e culturais. “Essa reforma do Museu contribuirá para a valorização do Centro Histórico e turístico de Santos. Esse é um projeto pensado há muito tempo pela Alfândega e está se tornando realidade graças ao Ibrachina e à APECC”, disse Richard.

Representante da APECC, Peter Souza afirmou que para a associação é uma honra participar do projeto. “Não tenho dúvidas de que todos ganham: a cidade de Santos, as pessoas envolvidas na modernização do Museu e, principalmente, o turista que visita Santos. Esse empreendimento inovador em breve fará parte do circuito turístico da cidade”, pontuou.

Participaram da cerimônia os secretários municipais Bruno Orlandi (Assuntos Portuários e Emprego), Selley Storino (Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo) e Cristina Barletta (Educação). Leonardo Carvalho representou a Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Também estava presente Fabiano Coelho, superintendente-adjunto da Receita Federal na 8ª Região Fiscal.

Sobre Thomas Law  

Thomas Law é doutor em Direito Comercial pela PUC/SP, sócio proprietário do escritório de advocacia que leva seu nome, presidente da Coordenação Nacional das Relações Brasil-China da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina) e fundador do hub de inovação Ibrawork, além de diretor do Centro de Estudos de Desenvolvimento Econômico e Social da Universidade de São Paulo (USP).

O Ibrachina tem como finalidade promover a integração entre as culturas e os povos do Brasil, China e de países que falam a língua portuguesa. O Instituto atua em parceria com universidades, entidades e associações, além de fazer parte das Frentes Parlamentares Brasil/China, BRICS, criadas pela Câmara dos Deputados, e de Cooperação Política Cultural entre Brasil, China, Coreia e Japão, da Câmara Municipal de São Paulo.

Já o Ibrawork é um centro de inovação com foco em smarts cities e oferece suporte para criação de incubadoras e programas de aceleração, promoção de hackathons, pesquisa e desenvolvimento, além da criação de startups.

(Fonte: Agência Pub)