Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Mozart Camargo Guarnieri (1907–1993) foi um dos maiores compositores e maestros brasileiros, reconhecido internacionalmente por sua obra. No Brasil, foi influenciado pelo movimento modernista, o que determinou os caminhos do seu estilo musical. Entre os feitos de sua carreira, foi diretor do Coral Paulistano e da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. A partir de 1975, tornou-se diretor artístico e regente titular da recém-criada Orquestra Sinfônica da USP (Osusp), onde permaneceu até o final da vida.
Dentre sua vasta obra, que contempla óperas, sinfonias, concertos, música de câmara, obras corais, peças para piano e mais de 300 canções, compôs os 50 ponteios para piano, seu primeiro e principal instrumento. Essas 50 obras serão lançadas em janeiro pelo Selo Sesc no álbum 50 ponteios de Camargo Guarnieri, interpretadas por Karin Fernandes, umas das principais pianistas brasileiras da atualidade.
Como prévia, 3 singles chegam a público em dezembro: dia 6 (sexta), Ponteio n° 34: Calmo e Solene, dia 13 (sexta), Ponteio n° 32: Com Alegria e, dia 18 (quarta), Ponteio n° 13: Saudoso, nas principais plataformas de áudio.
Ponteios seriam como prelúdios – peças livres que, neste caso, não servem de abertura para uma obra maior, mas funcionam como uma coleção de peças que exploram atmosferas diversas com influências variadas. Nos de Guarnieri, os títulos remetem a essas atmosferas e servem como guia para quem os interpreta. O uso da palavra ponteio – que vem de pontear; ou seja, dedilhar cordas – remonta ao modernismo, na tentativa de mostrar a brasilidade das peças, com características únicas.
Os 50 ponteios foram gravados integralmente somente duas vezes no Brasil: por Isabel Mourão, em 1961, e por Laís de Souza Brasil, em 1979 (uma terceira gravação foi feita pelo pianista Max Barros, nos Estados Unidos, dentro de um projeto maior de registro de toda a obra pianística de Camargo Guarnieri). Ambas as pianistas conviveram com Guarnieri e trabalharam com ele na preparação desse conjunto, que levou cerca de 30 anos para ser finalizado. Karin Fernandes vem se somar ao time de mulheres que novamente trazem à luz essa preciosa coleção do compositor, ao mesmo tempo em que propõe uma abordagem contemporânea das obras.
Serviço:
Singles 50 ponteios de Camargo Guarnieri
Ponteio n° 34: Calmo e Solene – Link
Ponteio n° 32: Com Alegria – Link
18/12: Ponteio n° 13: Saudoso – Link
Disponível nas principais plataformas de áudio.
Sobre Karin Fernandes
Karin Fernandes, pianista nascida em São Paulo, Brasil, é uma renomada artista com uma carreira multifacetada. Ela aprimorou suas habilidades em cursos na Europa, com destaque para seus estudos com Maria João Pires, Bernard Flavigny e sua bolsa de estudos no Philomusica Piano Festival em Oxford.
Premiada em primeiro lugar em 21 concursos de piano, Karin foi a primeira colocada no X Prêmio Eldorado de Música, em 1999. Em abril de 2017 foi escolhida Melhor Instrumentista Erudita no Prêmio Profissionais da Música. Em 2015 seu CD Cria – Nova música brasileira para piano recebeu o Prêmio Concerto de Melhor CD do Ano.
Como recitalista, apresenta-se com frequência na Europa (Inglaterra, França, Alemanha e Portugal) e América do Sul (Brasil, Argentina e Paraguai). Em setembro de 2024 realizou sua quinta turnê europeia, com recitais em Paris, Londres e Berlim. Em 2023 realizou recitais solo em Hamburgo, Berlim, Lisboa, Paris e Castelo Branco. Em 2022, a convite do Selo Naxos, realizou um recital em de comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil na Embaixada do país em Berlim.
Como solista, Karin já se apresentou junto à Amazonas Filarmônica, Orquestra Sinfônica de Campinas, Osusp, Osesp, Camerata Osesp, Ensemble Cairn (França), Sinfonia Cultura, Orquestra do Theatro São Pedro, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica de Sergipe e Orquestra Sinfônica Nacional (Paraguai), dentre outras.
Sobre o Selo Sesc
Desde 2004 o Selo Sesc traz a público obras que revelam a diversidade e a amplitude da produção artística brasileira, tanto em obras contemporâneas quanto naquelas que repercutem a memória cultural, estabelecendo diálogos entre a inovação e o histórico. Em catálogo, constam álbuns em formatos físico e digital que vão de registros folclóricos às realizações atuais da música de concerto, passando pelas vertentes da música popular e projetos especiais. Entre as obras audiovisuais em DVD, destacam-se a convergência de linguagens e a abordagem de diferentes aspectos da música, da literatura, da dança e das artes visuais. Os títulos estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, Sesc Digital e Lojas Sesc. Saiba mais em sescsp.org.br/selosesc.
Sobre o Sesc São Paulo
Com 77 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 42 unidades operacionais com atendimento presencial e 4 unidades operacionais com atendimento não presencial no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Mais informações em sescsp.org.br. Selo Sesc nas redes: Instagram | YouTube.
(Fonte: Assessoria de imprensa Selo Sesc)
No último dia 9, o Museu de História Julio de Castilhos (MHJC), localizado na capital gaúcha, realizará a devolução do acervo ao Museu Municipal de Muçum, no Vale do Taquari. Sob coordenação da diretora Doris Couto, a equipe do museu porto-alegrense também iniciou a montagem da exposição de reabertura da Casa da Cultura e Museu Pe. Lucchino Viero, que pode ser visitada pela comunidade. O conjunto de mais de 150 peças foi resgatado após a inundação causada pela cheia do Rio Taquari em setembro de 2023, que deixou a instituição e grande parte do município submersos.
A ação faz parte de uma cooperação técnica firmada entre a Prefeitura Municipal de Muçum e a Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), que designou o MHJC como responsável pela conservação dos itens. Durante o último ano, a coleção passou por minucioso processo de limpeza e restauração, com o apoio de uma ampla rede de cooperação composta pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fundação Scheffel e dedicados profissionais.
Dentre os destaques, quatro máquinas de costura de couro foram encaminhadas à Fundação Ernesto Frederico Scheffel, em Novo Hamburgo, onde receberam tratamento especializado por meio da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores de Couro, Calçados e Afins (Abrameq). Além disso, trabalhos especializados em marcenaria, relojoaria e arte foram desempenhados, respectivamente, por César Fuhr, Remi Scheffler e Floresta Restauro, devolvendo funcionalidade a um relógio de parede histórico severamente danificado pela força das águas, plasticidade a uma escultura de Nossa Senhora e nova encadernação aos livros do Padre Lucchino Vieiro, que dá nome ao centro cultural da cidade.
O Curso de Museologia da UFRGS atuou por meio da disciplina de Práticas em Conservação Preventiva, da professora Jeniffer Cuty. Os alunos analisaram algumas peças do acervo resgatado e elaboraram um dossiê em termos de estado de conservação e das patologias que apresentavam. Já a equipe do MHJC elaborou nova documentação museológica das peças, uma vez que as fichas originais foram perdidas na enchente, além de conceber a exposição de reabertura do Museu de Muçum. “Essa iniciativa ressalta a importância da preservação do Patrimônio Cultural e da solidariedade entre instituições para superar desafios. O retorno das peças restauradas marca um momento significativo para a comunidade de Muçum, reforçando o compromisso com a memória e a identidade locais”, celebra a diretora do Museu de História Julio de Castilhos, Doris Couto.
Serviço:
Montagem da exposição com o acervo recuperado da enchente
Museu Municipal de Muçum (R. Barão do Rio Branco, 174, Centro de Muçum)
Mais informações: Doris Couto, diretora do MHJC, (53) 98458-1085.
(Com Letícia Heinzelmann)
Aclamada pela crítica e fenômeno popular na internet, Clarice Lispector (1920–1977) é considerada, internacionalmente, um dos grandes nomes da literatura do século XX. Desde 10 de dezembro, data de nascimento da escritora, o público pode saber mais sobre a autora no podcast Clarice Lispector: visões do esplendor, lançado pelo Instituto Moreira Salles. Os cinco episódios do programa estão disponíveis gratuitamente no Spotify e no site da Rádio Batuta, rádio de internet do IMS, além de outros tocadores de podcast.
O lançamento do podcast integra as celebrações da Hora de Clarice, programação anual organizada pelo IMS para comemorar o aniversário da escritora, cujo arquivo está sob a guarda da instituição. Em 2024, Clarice completaria 104 anos. Misteriosa, reveladora, experimental, estranhamente mística ou filosófica – como definir a escrita da autora de A hora da estrela? Essa pergunta norteia o programa concebido e apresentado por Bruno Cosentino, que integra a coordenadoria de Literatura do IMS, e Eucanaã Ferraz, consultor de Literatura do IMS.
Em cinco episódios, Cosentino e Ferraz percorrem a vida e obra da escritora a partir de conversas com especialistas, professores e pesquisadores. O podcast conta também com a participação da cantora Maria Bethânia, que lê trechos do conto ‘Amor’, do texto ‘Mineirinho’ e do livro Perto do coração selvagem, de Clarice, autora que cita como uma de suas referências literárias. Cada episódio começa com a própria voz de Clarice, em fragmentos de um depoimento que a escritora cedeu ao Museu da Imagem e do Som (MIS) na série ‘Depoimentos para a posteridade’, em 1976.
No primeiro episódio, Nádia Battella Gotlib, professora de literatura brasileira da USP e autora da fotobiografia de Clarice, e Regina Pontieri, docente de teoria literária da USP, falam sobre a chegada da escritora ao Brasil, quando ainda era uma criança de colo, acompanhada de sua família, e da mudança do Recife, cidade onde passou a infância, para o Rio de Janeiro. As duas também abordam os estudos de Clarice na Faculdade de Direito, seu casamento e seus três primeiros livros publicados: Perto do coração selvagem, O lustre e A cidade sitiada.
No episódio seguinte, os apresentadores conversam com a crítica literária e psicanalista Yudith Rosenbaum e o músico e compositor José Miguel Wisnik, ambos professores da USP, sobre o período em que Clarice, separada do marido – e após 15 anos fora do Brasil – voltou a viver no Rio de Janeiro com os filhos. Nesse momento, após mais de uma década sem publicar, Clarice lançou dois livros que vinham sendo escritos durante sua estadia no exterior: o romance A maçã no escuro e o livro de contos Laços de família. Nos anos seguintes, também vieram a público A legião estrangeira e A paixão segundo G.H.
A crônica é o tema que norteia o terceiro episódio do podcast, com o escritor e pesquisador Evando Nascimento, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, e Flávia Trocoli, docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os dois comentam a atuação de Clarice na imprensa com a publicação de crônicas no Jornal do Brasil e entrevistas em sua coluna na revista Manchete. Também nessa época, a autora lançou os livros Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres e Felicidade clandestina.
No quarto episódio, o crítico português Carlos Mendes Sousa, professor da Universidade do Minho, e João Camilo Penna, docente de literatura comparada da UFRJ, focam no período em que Clarice escreveu um livro tão breve quanto perturbador, Água viva, lançado em 1973, além de duas coletâneas de contos, A via crucis do corpo e Onde estivestes de noite, ambos publicadas em 1974. No ano seguinte, a autora participou do Congresso Internacional de Bruxaria, na Colômbia.
O podcast se encerra com uma conversa entre Teresa Montero, autora da mais recente biografia de Clarice, À procura da própria coisa, lançada pela editora Rocco, e Sônia Roncador, professora de literatura e cultura brasileiras na Universidade de Illinois, sobre os últimos anos de vida da escritora, com destaque para seu derradeiro livro, A hora da estrela, e os manuscritos de Um sopro de vida, publicado postumamente. As duas também debatem a escrita da autora voltada para o universo infantil em textos memorialísticos, publicados na reunião de contos Felicidade clandestina, e nos livros para crianças – O mistério do coelho pensante, A mulher que matou os peixes e A vida íntima de Laura, entre outros.
Mais informações sobre Clarice no IMS
O arquivo de Clarice Lispector está sob a guarda do IMS desde 2004, sendo formado por biblioteca e documentos, entre os quais manuscritos dos livros A hora da estrela e Um sopro de vida, correspondências e cadernos, entre outros itens. Além de promover a Hora de Clarice, o IMS já homenageou a escritora com o volume duplo (17-18) dos Cadernos de Literatura Brasileira. Também lançou o livro Clarice Lispector – Figuras de escrita, de Carlos Mendes de Sousa, e organizou as exposições Clarice, pintora, apresentada em 2009 no IMS Rio, e Constelação Clarice, exibida em 2021 no IMS Paulista, em 2022 no IMS Rio, quando foi escolhida pela revista britânica de arte contemporânea Frieze como uma das dez melhores exposições do mundo naquele ano. Em 2020, ano de seu centenário, a instituição lançou um site bilíngue, em português e inglês, dedicado à escritora, que é constantemente alimentado com conteúdos sobre Clarice, além de ter sua própria newsletter (saiba mais).
Mais podcasts lançados pelo IMS | No site da Batuta, rádio de internet do Instituto Moreira Salles, é possível ouvir mais podcasts lançados pelo IMS. Entre os destaques, estão Sertões: histórias de Canudos, feito a partir do livro clássico de Euclides da Cunha, Xingu: terra marcada, que narra a história da demarcação do território indígena e dos conflitos em torno dele, e Lima Barreto: o negro é a cor mais cortante, lançado por ocasião do centenário da morte do escritor. Confira os podcasts no site da Batuta.
Serviço:
Podcast Clarice Lispector: visões do esplendor
Disponível no Spotify, no site da Rádio Batuta, entre outros tocadores de podcasts
Gratuito
Guia de episódios (todos já disponíveis)
Episódio 1, ‘O de-dentro’, com Nádia Battella Gotlib e Regina Pontieri
Episódio 2, ‘Largar no chão o corpo antigo’, com Yudith Rosenbaum e Zé Miguel Wisnik
Episódio 3, ‘Nasci incumbida’, com Evando Nascimento e Flávia Trocoli
Episódio 4, ‘A coisa em si’, com Carlos Mendes Sousa e João Camilo Penna
Episódio 5, ‘É tempo de morangos’, com Teresa Montero e Sônia Roncador.
(Com Mariana Tessitore/IMS)
A Editora Senac São Paulo acaba de lançar o livro ‘Absolutamente CHANEL’, da historiadora de moda Catherine Örmen, que convida para uma viagem completa pela história da marca, de sua fundadora Gabrielle Chanel e suas criações de sucesso.
Ao longo das mais de 100 páginas, o leitor irá encontrar histórias de itens icônicos da marca, como a bolsa 2.55, que recebe este nome em virtude de ter sido criada por Coco em fevereiro de 1955 e é objeto de desejo até hoje por muitas pessoas que se interessam por moda. Além dela, o livro destaca a linha de joalheria com a sua marca registrada, as pérolas, perfumaria e maquiagens da marca Chanel, que são sinônimos de qualidade e sofisticação.
No entanto, o ponto alto do título são as réplicas dos croquis e convites dos desfiles para a semana de alta costura de Paris e alguns bilhetes escritos por Coco. Com relação aos figurinos de Chanel, alguns destaques vão para a criação do estilo navy ou náutico, em suas coleções inspiradas nos uniformes dos marinheiros, trazendo para as roupas femininas uma atmosfera leve, contemporânea e despojada.
Outro modelo da Maison que recebe atenção especial no livro com fotos de desfiles, croquis e sua confecção, são os tailleurs de tweed da Chanel que seguem sendo referência de elegância e atemporalidade, com peças que passam de geração em geração e não saem de moda. Um clássico.
Além de percorrer todas as criações de Coco Chanel, a obra também permeia as inovações trazidas por Karl Lagerfeld, designer alemão que esteve à frente da direção criativa da marca de 1983 a 2019 trazendo inovações e frescores, acompanhando sempre a atualidade. Inclusive, Lagerfeld foi o responsável por edições mais modernas de bolsas inspiradas na tradicional 2.55 e pelos desfiles memoráveis no Grand Palais, em Paris.
‘Absolutamente CHANEL’ ainda traz um pouco da história recente da marca sob o comando da estilista Virginie Viard, que assumiu o cargo de diretora criativa da Chanel logo após o falecimento de Lagerfeld e executou com maestria seu trabalho ao colocar uma identidade mais moderna, mas mantendo o DNA da marca. Virginie deixou o cargo da Maison em junho deste ano. Sendo assim, esta publicação da Editora Senac São Paulo apresenta ao público brasileiro a história da marca, em um convite irresistível para adentrar ao universo único e envolvente da Maison Chanel.
Ficha Técnica | Absolutamente CHANEL
Autores: Catherine Ormen
Páginas: 130
Preço: R$299
Onde comprar: Editora Senac São Paulo.
(Com Maria Luiza Malozzi/In Press Porter Novelli)
O Instituto Anelo lançou na sexta-feira, 13 de dezembro, a música ‘Nossa História’, composição de Lucas Soares em homenagem ao eterno Rei do Baião, Luiz Gonzaga. A estreia foi publicada às 7h da manhã no canal do Anelo no Youtube, na data em que se comemora tanto o aniversário de nascimento de Luiz Gonzaga quanto o Dia Nacional do Forró.
A produção de ‘Nossa História’ foi realizada no Instituto Anelo contando com uma equipe de 14 profissionais. Os arranjos ficaram a cargo de Deivyson Fernandez e Josimar Prince e a produção foi conduzida por Elaine Oliveira. A masterização e edição foram realizadas por Thiago Santana. A edição do clipe foi realizada por André Silva, que contou com Kevin Santana, ambos do T7S Estudio, na captação de imagens.
Luccas divide os vocais da canção com Júlia Toledo, cantora e regente dos Coros do Instituto Anelo. “Me senti muito honrada em fazer parte deste projeto. A letra que o Luccas trouxe para contar esta jornada é muito singela, mas cheia de força. O arranjo musical ficou muito rico e traduziu toda a atmosfera que queríamos trazer para esta canção”, comemora Júlia.
“A música narra a trajetória de um casal que coleciona lembranças na construção de uma vida em família e encontra graça e beleza no passar do tempo, tudo isto embalado pelo ritmo acolhedor e caloroso do forró”, destaca Luccas, o compositor da canção, que teve como inspiração as famílias de seus amigos de infância que vieram do Nordeste, para morar em uma das vielas do Jardim Florence, periferia de Campinas. “O Luiz Gonzaga é uma grande referência para mim, como músico. O Nordeste realmente tem uma potência musical muito significativa para todo o Brasil. Eu comecei a me interessar de fato pela música nordestina, inclusive a tocar acordeom, depois de conhecer melhor do Rei do Baião”, complementa.
Dia Nacional do Forró
O Dia Nacional do Forró foi instituído em 2005 para homenagear Luiz Gonzaga. O músico, nascido em 13 de dezembro de 1912 (Exu, Pernambuco), foi responsável pela popularização dos ritmos nordestinos que compõe o forró por todo o Brasil, como o xote, xaxado, baião, chamego, a quadrilha, o arrasta-pé e pé-de-serra.
O Rei do Baião, conhecido por obras como ‘Asa Branca’, ‘Assum Preto’ e ‘Xote das Meninas’, faleceu em 1989, aos 77 anos, depois de 50 anos de carreira e mais de 70 discos gravados, no Recife.
No ano de 2021, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), declarou o forró como patrimônio cultural do Brasil.
Onde assistir | Plataforma Youtube: @InstitutoAneloOficial.
(Fonte: Yeux Comunicação)