Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
No Brasil e no mundo é muito mais difícil ser mulher – e esse quadro piora quando se é mulher, pobre e negra. Não é achismo, os números confirmam: 44% das mulheres negras recebem menos do que homens brancos, 67% dos desempregados são pessoas negras, 47% das empreendedoras brasileiras são mulheres negras (na maioria das vezes, por falta de opção) e 56% da população brasileira é negra, conforme dados levantados pelo Fundo Agbara, o primeiro Fundo Filantrópico de Mulheres Negras do Brasil.
Criado durante a pandemia de Covid-19 para apoiar mulheres negras, que sofreram mais que qualquer outro grupo com os efeitos da crise sanitária que assolou o mundo, o fundo já realizou mais de 2.500 atendimentos e investiu mais de R$1 milhão em mulheres negras.
A cada ano, o Fundo Agbara realiza programas que atendem a centenas de mulheres, sendo que algumas de forma bem próxima e com acompanhamento de até seis meses. A expectativa é fechar o ano de 2023 com R$1,5 milhão para apoiar o trabalho e projetos de mulheres negras e da comunidade LGBTQIAPN+, ampliando os atendimentos em 35%.
E dentre as iniciativas para angariar fundos, unir forças, potencializar e dar protagonismo para mulheres negras, será realizado o Jantar Agbara – Potencializando Mulheres Negras, no dia 6 de novembro (segunda-feira), às 19h30, no Espaço Wood, bairro do Brooklin, em São Paulo – SP.
Uma Noite de Potências
A palavra yorubá significa potência. E potência é o que não vai faltar neste evento. Bela Gil, culinarista, apresentadora de TV e também do conselho do Agbara, será a mestre de cerimônias. O jantar ficará por conta da chef Manoela Zarzur e Paula Lima comandará o show musical.
A cientista social e pedagoga, Aline Odara, fundadora do Agbara e atual finalista do Prêmio Empreendedor Social 2023, afirma: “A falta de políticas públicas e de acesso a serviços básicos no Brasil, como saneamento e saúde, agravou a situação das mulheres negras, evidenciando que essa população, além de ter a maior mortalidade por Covid que qualquer outro grupo, ocupou as maiores taxas de desemprego, teve menos acesso a crédito e foi a parcela da sociedade que mais teve seus negócios fechados”, analisa Odara, diretora executiva do fundo.
Ainda com o objetivo de promover a cultura de doação e dar visibilidade ao fundo, o jantar, que será para 200 pessoas – entre empresários, filantropos, figuras públicas e apoiadores – terá 60% de sua arrecadação destinada aos projetos e iniciativas para mulheres negras e 40% para a estrutura do fundo.
“Já realizamos muito, mas ainda falta muito. Queremos celebrar as conquistas oriundas de uma trajetória de trabalho árduo realizado por e para mulheres negras ao longo desses três anos de atuação, mas precisamos fazer isso unindo forças de apoiadores, parceiros, incentivadores e investidores. O Jantar Agbara é uma porta para potencializar mulheres negras no Brasil e dar visibilidade a esse trabalho. Esperamos, com isso, que uma porta abra outra que abrirá outra e assim por diante”, fala Aline Odara.
Quem desejar apoiar a causa pode adquirir cotas de patrocínio ou comprar os convites para participar e prestigiar o jantar ou, ainda, comprar mesas ou lugares e doar para que outras mulheres negras participem do evento. Vendas pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/jantar-agbara-potencializando-mulheres-negras/2164248.
Sobre o Fundo Agbara | O Fundo Agbara, pioneiro como o primeiro fundo filantrópico de mulheres negras do Brasil, foi fundado em 1º de setembro de 2020, em meio à pandemia de Covid-19 e, em três anos de existência, já atendeu a mais de 2.500 mulheres negras em todo o país com formações, assessorias e aportes financeiros. Sua missão é estabelecer um fundo filantrópico que sustente e fortaleça o exercício dos direitos econômicos de mulheres negras em toda a sua diversidade. Tem como valores o acolhimento, transparência, colaboração, ancestralidade e integridade. Conheça mais do Fundo Agbara em https://fundoagbara.org.br/.
Serviço:
Jantar Agbara – Potencializando Mulheres Negras
Data: 6 de novembro – segunda-feira
Horário: 19h30 às 23h30
Local: Espaço Wood
Endereço: Rua Pássaros e Flores, n° 405, Brooklin – São Paulo – SP
Convites/reservas e outras informações: https://www.sympla.com.br/evento/jantar-agbara-potencializando-mulheres-negras/2164248 /(19) 9 9812-7613 (WhatsApp)
Realização: Fundo Agbara.
(Fonte: ACTA Comunicação Integrada)
A Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí será um dos destaques da programação do 166º aniversário do município de São Carlos. O grupo fará um concerto gratuito no Teatro Municipal de São Carlos no próximo domingo, dia 5, às 19h, sob oferecimento da Eixo SP.
Neste concerto, a Camerata de Violões trará os convidados Carlos Marin e Rafael Vieira, além dos onze integrantes do grupo: Aldair Navarro, Ana Laura, Carlos de Souza, Fernando Silva, Gabriel Venâncio, Hicaro Ferreira, Leo Barbosa, Leonardo Martinez, Lucas Giro, Murillo Pilom e Zette.d.
A Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí, criada em 1996, é uma referência em excelência no ensino de Violão Clássico. Com o objetivo de proporcionar um alto nível de aperfeiçoamento artístico aos estudantes, o grupo é composto por talentosos violonistas da instituição. Além disso, a Camerata se destaca por seu compromisso com a divulgação de compositores brasileiros, contribuindo para a promoção de uma grande variedade de obras para o universo do violão clássico.
Para a apresentação, o grupo prepara um repertório erudito, que é o perfil da Camerata, e algumas músicas populares, como “Rio Amazonas”, de Dori Caymmi. Há ênfase também na música latino-americana, com a música “Tierra Mestiza”, de Geraldo Tamez, retratando o folclore mexicano e a história e instrumentos de uma região específica do país. Do repertório erudito, serão apresentadas duas obras do famoso Johann Sebastian Bach, sendo uma delas executada com quatro solistas do grupo. Além dessas, haverá composições dos consagrados Georg Philipp Telemann e Waldir Azevedo. As obras, adaptadas, transcritas e arranjadas pela Camerata, visam enriquecer ainda mais a experiência musical da noite.
A coordenação do grupo está a cargo de Edson Lopes, que se diplomou em 1978 no curso de Violão Clássico do Conservatório de Tatuí sob a orientação de Pedro Cameron. Lopes possui o título “Licentiate in Guitar Performance” pelo Trinity College London em 2003 e sua carreira é repleta de prêmios em vários concursos de violão e apresentações em diversas cidades brasileiras e internacionais como membro do Brazilian Guitar Quartet. Também é um artista prolífico, tendo gravado várias obras e CDs, incluindo “Jesus, alegria dos homens” (solo), “Concertando Choro” (em duo com Augusto Arruda), “Prelúdio” (em duo com Roberto Colchiesqui), “Violão & Louvor” (em duo com Roberto Colchiesqui), “Vê se te agrada” (Octopus – Camerata de Violões), “Octopus convida” (Octopus – Camerata de Violões), “Iberia” (Brazilian Guitar Quartet) e “Quarteto Vivace Brasil”. De acordo com o coordenador, o evento em São Carlos vai levar a cultura do Conservatório de Tatuí e da capital da música para outras cidades do estado. “O evento possibilitará que o público veja o nível de excelência que o Conservatório de Tatuí tem mantido em seus grupos artísticos, o que reforça o título de melhor escola de música da América Latina”, destaca Lopes.
Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí
A Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí é a representante máxima da excelência no ensino de Violão Clássico da Instituição. O grupo foi criado em 1996 e tem por objetivo fornecer alto aperfeiçoamento artístico aos(às) estudantes. O grupo é composto por cerca de dez violonistas e desenvolve, frequentemente, projetos de pesquisa e divulgação de compositores(as) brasileiros(as), buscando a promoção da grande diversidade de obras escritas para o universo violonístico. A Camerata recebe regularmente solistas convidados(as), como Gustavo Costa, Cristine Belo Guse e Fernando Lima, e desenvolve repertório especialmente adaptado, transcrito ou arranjado, a fim de enriquecer a experiência do grupo.
PROGRAMA
BACH, Johann Sebastian (1685–1750)
Concerto Brandemburgues nº 3, BWV 1048
TELEMANN, Georg Philipp (1681–1767)
Suite para Viola da Gamba e Orquestra
Solista: Carlos de Souza
Transcrição: Carlos de Souza
BACH, Johann Sebastian (1685–1750)
Concerto Brandemburgues nº 5, BWV1050 – 1. Allegro
Solistas: Murillo Pilom, Ana Laura, Gabriel Venâncio e Leonardo Martinez
Transcrição: Edson Lopes
TAMEZ, Geraldo
Tierra Mestiza
CAYMMI, Dori
Rio Amazonas
Arranjo: Zette.d
ANÔNIMO
Mi Cascabel
AZEVEDO, Waldir (1923–1980)
Arrasta Pé
Arranjo: Hamilton de Holanda.
Serviço:
Concerto da Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí
Coordenação: Edson Lopes
Data: 5 de novembro (domingo)
Horário: 19h
Local: Teatro Municipal de São Carlos
Endereço: R. Sete de Setembro, 1735, Centro – São Carlos/SP
Entrada gratuita.
(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)
Em celebração aos 70 anos de sua patrocinadora, a Petrobras, a Orquestra Petrobras Sinfônica oferece uma experiência imersiva para o público. A Instalação Sonora Itinerante, que já percorreu três cidades brasileiras – Natal, Fortaleza e Recife – entre setembro e novembro, chega agora no Rio de Janeiro. Na capital fluminense, a exposição, que é gratuita, fica em cartaz de 1º a 12/11 (de quarta a domingo, das 10h às 18h), no MAM Rio – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Dispostas em um ambiente acusticamente preparado para o evento e ocupando a mesma posição dos instrumentos em um concerto, as 16 caixas que compõem a Instalação reproduzem a sonoridade de diferentes naipes da Orquestra Petrobras Sinfônica, dando a oportunidade ao visitante de ouvir cada uma das seções da orquestra separadamente. À medida em que se desloca, o público pode escutar toda a orquestra e também ter a chance de ocupar o lugar do maestro, garantindo uma experiência única.
Conforme o visitante se move pela instalação, sobretudo de olhos fechados, é possível perceber os sons de maneira diferenciada, explorando as relações entre música, imagem e espaço por meio do entrelaçamento das mídias. “A Instalação Sonora desperta no público todo o encantamento do mundo sinfônico. É como se o visitante fosse transportado para dentro da Orquestra, com os músicos tocando à sua volta”, explica o violista Fernando Thebaldi, um dos diretores artísticos da Orquestra Petrobras Sinfônica.
Além disso, tablets com informações sobre os instrumentos de cada naipe e imagens em vídeo dos músicos interpretando as quatro obras da instalação sonora estarão disponíveis junto às caixas de som. Para incrementar ainda mais a imersão, a instalação conta com um telão, ao fundo, com vídeos da Orquestra Petrobras Sinfônica executando o repertório sincronizado às caixas, com as seguintes composições: “Cidade maravilhosa”, de André Filho, com arranjo de Gilson Santos; “Estações brasileiras”, de Jessé Sadoc; “Sinfonietta seconda: Carnevalle”, de Ernani Aguiar; e “Brasil vertentes”, de Vittor Santos.
Uma das características do repertório elencado é a brasilidade. A escolha das obras foi pautada pela representatividade dos instrumentos, incluindo alguns não tão usuais no universo sinfônico, mas que proporcionam uma experiência bastante interessante na Instalação Sonora. “A Sinfonia de Ernani Aguiar é uma obra magnífica que retrata o Carnaval. Há movimentos mais lentos que destacam a marcha rancho, mas também tem frevo e escola de samba com instrumentos característicos da música brasileira”, conta Fernando Thebaldi.
As obras de Vittor Santos e Jessé Sadoc foram compostas especialmente para a Orquestra Petrobras Sinfônica, evidenciando a brasilidade evocada neste projeto. “‘Brasil vertentes’ visita diversos ritmos nacionais de uma maneira inventiva e grandiosa. Exímio compositor e arranjador, Vittor mistura os gêneros com maestria. Em ‘Estações brasileiras’, Jessé pega carona na obra máxima de Vivaldi, ‘As quatro estações’, e aplica um colorido nacional. É uma maneira única de retratar nossa música e nosso país”, completa o músico.
A gravação do áudio foi realizada na sala de ensaio da Orquestra Petrobras Sinfônica no Rio de Janeiro em quatro etapas. Primeiro, os instrumentos de cordas (violinos, violas, violoncelos e contrabaixos) foram gravados, correspondendo a cinco caixas da Instalação Sonora. Depois, foi a vez das madeiras (flautas, oboés, clarinetas e fagotes), que ocupam quatro caixas da exposição. Em um terceiro momento, os metais (trompas, trompetes, trombones e tuba), que são identificados em três caixas sonoras. Por último, a percussão (agogô, apito, atabaque, bateria, bombo, caixa, cowbell, ganzá duplo, pandeiro, pratos, reco-reco, surdo, tamborim, tímpanos e xilofone) foi gravada, sendo reproduzida em duas caixas. Há ainda outras duas caixas destinadas exclusivamente aos graves.
Uma das curiosidades dos bastidores da Instalação Sonora que proporciona um efeito impressionante é o fato de o som ser processado em tempo real. “Os computadores não estão apenas reproduzindo as músicas da instalação, mas também processando o áudio ao vivo de modo que o visitante sinta, de fato, que os músicos estão presentes na exposição”, explica Eduardo Monteiro, técnico de áudio responsável pela concepção técnica do projeto da Orquestra Petrobras Sinfônica.
O tempo total de imersão, ao percorrer todo o trajeto, é de aproximadamente 30 minutos. Uma oportunidade imperdível de vivenciar a magia da música sinfônica.
Serviço:
Instalação Sonora Itinerante – Orquestra Petrobras Sinfônica
RIO DE JANEIRO (RJ)
Exposição: de 1º a 12/11 – de quarta a domingo, das 10h às 18h
Local: MAM Rio – Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo – Rio de Janeiro (RJ).
REPERTÓRIO
Orquestra Petrobras Sinfônica
Felipe Prazeres, regência
ANDRÉ FILHO
Cidade maravilhosa
Arranjo de Gilson Santos
JESSÉ SADOC
Estações brasileiras
ERNANI AGUIAR
Sinfonietta seconda: Carnevalle
I. Samba | Allegro
II. Frevo | [Allegro]
III. Marcha rancho | [Andante]
IV. Escola de samba | [Allegro]
VITTOR SANTOS
Brasil vertentes.
Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica
Aos 48 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores organismos sinfônicos do continente. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra se firmou como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.
Facebook: @PetrobrasSinfonica | Instagram e YouTube: @petrobras_sinfonica
Modelo de gestão | A Orquestra Petrobras Sinfônica possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.
(Fonte: MNiemeyer Assessoria de Comunicação)
Entre os dias 3 e 5 de novembro, a Cinemateca Brasileira apresenta a mostra 90 Anos de Othon Bastos, exibindo quatro filmes emblemáticos da filmografia de um dos maiores atores brasileiros de todos os tempos.
Othon Bastos iniciou sua carreira no teatro estudantil na década de 50 e, nos anos seguintes, integrou a geração do teatro de resistência, que se opunha ao regime militar implantado no Brasil em 1964. Após passagens por teledramaturgias na TV Tupi, estreou no cinema em 1962, no filme “Sol sob a lama”, de Alex Viany, e em “O pagador de promessas”, de Anselmo Duarte. Sua consolidação veio com o papel de Corisco em “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, em que a ampla experiência teatral do ator foi central para o desenvolvimento do personagem e de sua linguagem cênica.
Sempre equilibrando o teatro, a TV e o cinema, Othon Bastos participou ainda de filmes marcantes como “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (Glauber Rocha, 1969), “Os deuses e os mortos” (Ruy Guerra, 1970), “São Bernardo” (Leon Hirszman, 1972), “Fogo morto” (Marcos Farias, 1976), “O Homem do Pau-Brasil” (Joaquim Pedro de Andrade, 1981) e “O que é isso companheiro?” (Bruno Barreto, 1997), dentre outros, construindo uma filmografia de grande fôlego e papeis inesquecíveis.
Para homenagear a carreira do ator, a mostra reúne quatro filmes dos quais participou: “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, “Triste trópico” (com sua expressiva narração), “São Bernardo” e “Bicho de sete cabeças”.
As sessões são gratuitas e os ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão.
Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana – São Paulo (SP)
Horário de funcionamento:
Espaços públicos: de segunda a segunda, das 8 às 18h
Salas de cinema: conforme a grade de programação
Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados
Sala Grande Otelo (210 lugares + 4 assentos para cadeirantes)
Sala Oscarito (104 lugares)
Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão
Sexta-feira, 3 de novembro
19h – DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL
Brasil (RJ), 1964, 118 min, 14 anos
Direção: Glauber Rocha
Elenco: Geraldo del Rey, Yoná Magalhães, Othon Bastos, Maurício do Valle
Sinopse: Manuel é um vaqueiro que se revolta contra a exploração imposta pelo coronel Moraes e acaba matando-o numa briga. Ele passa a ser perseguido por jagunços, o que faz com que fuja com sua esposa Rosa. O casal se junta aos seguidores do beato Sebastião, que promete o fim do sofrimento através do retorno a um catolicismo místico e ritual. Simultaneamente, o matador de aluguel Antônio das Mortes, a serviço da Igreja Católica e dos latifundiários da região, extermina os seguidores do beato.
Sábado, 4 de novembro
16h – BICHO DE SETE CABEÇAS
Brasil (SP), 2000, 84 min, 14 anos
Direção: Laís Bodanzky
Elenco: Rodrigo Santoro, Othon Bastos, Cássia Kiss
Sinopse: Neto é um jovem estudante de classe média baixa. Ele não suporta a presença do pai. O pai não se interessa pelo mundo do filho. O vazio entre eles cresce a cada dia. A distância é instransponível. A falta de comunicação termina gerando atitudes radicais, que acabarão colocando Neto atrás dos muros de um manicômio.
18h – TRISTE TRÓPICO
Brasil (RJ), 1974, 80 min, cor/p&b, 14 anos
Direção: Arthur Omar
Elenco: Othon Bastos (narração)
Sinopse: O filme narra a trajetória do doutor Arthur Nogueira, um personagem fictício que o locutor apresenta como pessoa real qu, tendo vivido na primeira metade do século XX, se forma em medicina pela Sorbonne, em Paris, cidade onde faz amizade com André Breton e toma contato com o surrealismo. De volta ao Brasil dos anos 20, se embrenha no interior para atuar como criador de remédios e pesquisador dos segredos das culturas indígenas, em sintonia com as condições tropicais do país. Seus dotes e carisma o transformam em líder messiânico a conduzir peregrinações. Filmes de época, cartões postais, fotografias, imagens de carnaval e até um filme doméstico dos anos 30 conferem “realismo” à ficção.
Domingo, 5 de novembro
18h – S. BERNARDO
Brasil (AL/RJ), 1972, 114 min, 10 anos
Direção: Leon Hirszman
Produção: Marcos Farias
Companhias produtoras: Saga Filmes, Mapa Filmes, L.C. Barreto
Elenco: Othon Bastos, Isabel Ribeiro, Nildo Parente, Vanda Lacerda, Mário Lago
Sinopse: Paulo Honório, sertanejo de origem humilde, determinado a ascender socialmente, faz fortuna como caixeiro-viajante e agiota. Em uma manobra financeira, assume a decadente propriedade São Bernardo, fazenda tradicional do município de Viçosa, Alagoas. Recupera a fazenda, expande a sua cultura, introduz máquinas para tratamento do algodão, entra na sociedade local. Desejando um herdeiro para um dia assumir o fruto da acumulação do capital, estabelece um contrato de casamento com a professora da cidade, Madalena. O casamento se consuma, mas gradativamente as diferenças entre eles se acentuam.
Cinemateca Brasileira | A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.
O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.
Site | Facebook | Instagram | Spotify.
(Fonte: Trombone Comunicação)
A Tomorrowland Foundation, entidade voltada para iniciativas sociais do Tomorrowland – maior evento de música eletrônica do mundo – e o Instituto Tecendo Infâncias – ONG de Itu (SP) – se juntam para realizar o projeto Tomorrowland Foundation Music & Arts School, escola de música e artes que será construída no Centro de Experimentação de Linguagens (CEL). A parceria foi firmada para desenvolver um projeto de ensino cultural na cidade, que hospeda o evento desde sua primeira edição no Brasil, em 2015. Esta será a terceira Tomorrowland Foundation Music & Arts School construída no mundo, seguindo os modelos da Índia e do Nepal. O projeto foi comunicado no dia 13 de outubro em coletiva de imprensa na própria cidade de Itu.
A iniciativa é voltada para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social e será subsidiada pelo valor das vendas de entradas sociais da edição deste ano do Tomorrowland Brasil, evento que voltou ao país e ao Parque Maeda nesta quinta-feira, após sete anos. A verba será revertida para diversas melhorias estruturais no CEL, de acordo com as necessidades do local previamente acordadas. Dentre os investimentos, estão a construção de um parquinho com melhor iluminação e estrutura que evite ninhos de pombas, para não causarem problemas de saúde onde as crianças costumam brincar, e também a contratação de mais sete professores de artes e música para que consigam atender mais crianças que estão na fila de espera do CEL.
Além disso, a parceria prevê a compra de novos instrumentos musicais para a Escola Municipal de Iniciação Artística Manolo Santoro – Casa da Praça – Itu (EMIA), para a qual as crianças e os jovens podem ser direcionados quando existir interesse e talento para se especializar em algum instrumento musical. “Expressar-se de forma criativa e não somente aprender a ler e escrever deve ser um direito de toda criança e adolescente. Nós da Tomorrowland Foundation queremos dar a possibilidade para que essas crianças possam ter um hobby, proporcionando um espaço onde eles possam exercer o papel de serem crianças e brincarem livremente”, conta Debby Wilmsen, coordenadora de PR e porta-voz oficial da Tomorrowland Foundation.
A Tomorrowland Foundation, organização criada na Bélgica em 2018, tem como missão promover a educação e a expressão criativa de crianças e jovens pelo mundo. O projeto em Itu representa mais um passo da Tomorrowland Foundation na promoção da educação e cultura por meio da música e das artes. Através da parceria com a ONG brasileira – Tecendo Infâncias –, o Tomorrowland busca apoiar a comunidade local, formar novos músicos e contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e atuantes.
Sobre o Tomorrowland | Tomorrowland voltou ao Brasil em 2023. Depois de duas edições incríveis em 2015 e 2016, o festival de dance music mais icônico do mundo retornou à América do Sul para uma nova edição do Tomorrowland Brasil, que aconteceu nos dias 12 e 14 de outubro de 2023. A bela área do festival no Parque Maeda em Itu, município do interior de São Paulo, sediou novamente o mágico encontro global de dois dias com uma coleção dos melhores artistas eletrônicos do planeta.
(Fonte: Agência Lema)