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“Matilda – O Musical” estreia pela primeira vez no Brasil com arrecadação de livros em todas as sessões

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

Com apoio da Prosegur Cash, “Matilda – O Musical” marca a agenda de eventos do último trimestre de 2023 na capital paulistana. Em cartaz pela primeira vez no Brasil, a obra cativante e divertida reúne 28 crianças no elenco e evidencia a pureza da juventude, a paixão pela educação e a criatividade como força para a mudança. Reforçando o seu compromisso de apoiar a transformação social por meio de projetos que promovam o desenvolvimento educativo, a Prosegur Cash, empresa multinacional referência logística de valores, é patrocinadora do musical via Lei de Incentivo à Cultura.

Além de cultural, o espetáculo terá um importante apelo social. Durante a temporada, aproximadamente nove mil ingressos serão distribuídos exclusivamente para mais de 50 ONGs e escolas da rede pública de ensino. Além disso, a produção do evento prevê gerar mais de 1,6 mil empregos diretos e indiretos. Ainda em sintonia com o tema do musical, todas as sessões contarão com a campanha solidária de arrecadação de livros.

O espetáculo chega ao Brasil com a realização da BIC Produções e coprodução do Atelier de Cultura. Em cartaz de 18 de outubro a 23 de dezembro, no Teatro Claro, em São Paulo, as sessões ocorrem de quarta-feira a domingo. Para saber mais sobre o espetáculo em cartaz, valores e horários, consulte o site oficial do evento.

(Fonte: Llorente y Cuenca Brasil)

Carbono Galeria encerra celebrações de 10 anos com exposição de Carlos Cruz-Diez

São Paulo, por Kleber Patricio

No ano do centenário do artista venezuelano, ‘Explorando a cor: uma década de impressões e múltiplos’ reúne gravuras e esculturas de um dos principais nomes da arte cinética. Na foto, Série Panam 4A, 2010, 24x40cm. Foto: Divulgação.

Para encerrar as celebrações de dez anos de existência, a Carbono Galeria abriu em 28/10 a exposição “Explorando a cor: uma década de impressões e múltiplos”, do artista venezuelano Carlos Cruz-Diez. Elaborada em parceria com a fundação que leva seu nome, a exposição reúne 33 gravuras além de nove esculturas produzidas nos últimos 10 anos de vida do artista, que completaria 100 anos em 2023.

Com curadoria de Carlota Perez-Appelbaum, consultora da Fundação Cruz-Diez, a exposição propõe uma viagem íntima por meio de experimentações do artista, que teve uma carreira prolífica. O visitante poderá contemplar cromografias da Série Panam (2010), que destacam as infinitas possibilidades das formas retangulares, conceito também explorado em trabalhos da série Induction Chromatique Caribeña, de 2018, feitos um ano antes do artista falecer.

“Por meio de técnicas meticulosas, como a serigrafia, a litografia e a impressão a laser, Cruz-Diez transformou o plano bidimensional num parque de diversões para os sentidos. Cada impressão, tal como um instrumento afinado, envolve o espectador numa sinfonia visual que dança graciosamente diante dos seus olhos explorando as interações das cores de uma forma que desafia e encanta a mente”, diz a curadora Carlota Perez Appelbaum.

A cor não é algo estático, mas sim um fenômeno espacial dinâmico. Um exemplo notável disso pode ser observado em “Indução ao Amarelo – Oficina 4” (2012), parte da série “Indução Cromática” do artista. Segundo a curadora, nesta obra, o espectador experimenta um efeito óptico duplo: de perto, é possível discernir intrincadas formas geométricas formadas por linhas paralelas em azul, preto e branco; no entanto, ao se afastar, as linhas diminuem de tamanho, revelando uma tonalidade amarela que cria uma experiência virtual tão vívida quanto as cores da superfície.

Além dos trabalhos em papel, provenientes da Fundação Cruz-Diez, as séries de edições limitadas apresentadas nesta exposição incluem esculturas e objetos manipuláveis que permitem aos espectadores explorarem a cor em três dimensões e em uma escala íntima. Para a sócia-fundadora da Carbono, Renata Castro e Silva, “é muito especial celebrar dez anos com uma exposição de Carlos Cruz-Diez, um dos principais nomes do movimento cinético, junto a Julio Le Parc, Jesús Rafael Soto e Abraham Palatnik. A obra de Cruz-Diez é um marco da arte moderna, a interação entre cores e movimento desperta muita identificação com o público brasileiro”, ressalta a galerista.

Se a arte transcende os limites convencionais e possibilita a expansão das dinâmicas entre cor e luz por meio dos sentidos, “Explorando a cor: uma década de impressões e múltiplos” oferece também uma experiência tátil e interativa que mostra como disposições espaciais, ilusões ópticas e os jogos de cores são características da obra de Cruz-Diez.

Sobre o artista

Carlos Cruz-Diez nasceu em 17 de agosto de 1923 em Caracas, na Venezuela. Seu encantamento pela cor começou quando frequentava a pequena fábrica de garrafas de refrigerante de seu pai, onde o jovem explorou os reflexos de luz e cor causados pelo sol nos vidros. Desde criança, demonstrou uma paixão pelo desenho e, apesar de receber repreensões dos professores na escola, seus pais o incentivaram a explorar as artes. Em 1940, ingressou na Escola de Artes Plásticas e Aplicadas, onde obteve seu diploma como professor de arte, profissão que exerceu até os 70 anos. Na juventude, Cruz-Diez trabalhou como ilustrador e designer gráfico para a revista El Farol, além de colaborar com diversas publicações alternativas. Durante esse período, ele também criou quadrinhos para vários jornais venezuelanos e se envolveu com trabalhos publicitários.

A partir de 1954, começou a se interessar por arte abstrata, desenvolvendo uma série de projetos de murais externos com elementos geométricos. Na década seguinte, em 1965, sua carreira se solidifica no exterior com a participação na exposição antológica “The Responsive Eye”, no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), evento que consagrou o movimento da arte cinética. Sua obra encontra-se em coleções permanentes de museus renomados, como o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), a Tate Modern, em Londres, e o Centro Georges Pompidou, em Paris, entre outros. Em 2005, fundou a Fundação Cruz-Diez com o objetivo de preservar, desenvolver e difundir o seu legado artístico e conceitual.

Sobre a Carbono

Ao longo de uma década, a Carbono lançou mais de 400 edições de mais de 200 artistas nacionais e internacionais. Única galeria brasileira a trabalhar exclusivamente com múltiplos, realizou no início do ano uma exposição comemorativa com múltiplos de 10 artistas convidados; entre eles, Vik Muniz, Regina Silveira, Sonia Gomes, Artur Lescher, Julio Le Parc e Paulo Pasta. “Completar uma década é um reconhecimento da importância de uma galeria como a nossa, que democratiza e facilita o acesso a um trabalho de arte contemporânea de qualidade”, afirma Ana Serra, sócia-fundadora da galeria.

As edições são obras produzidas em séries limitadas em diversos suportes, como escultura, objeto, gravura, fotografia, vídeo e até instalação. Na Carbono, esses trabalhos são criados a partir de uma cuidadosa curadoria e com o rígido controle e certificação de autenticidade. Assim, a instituição contribuiu para derrubar o preconceito em torno dessas tiragens, criando oportunidades para a formação de novos colecionadores e a ampliando o mercado artístico. Ao apresentar múltiplos de artistas consolidados, a galeria também aumenta o acesso à produção criativa do artista e torna acessível para o público, trabalhos que antes seriam inatingíveis.

Serviço:

Explorando a cor: uma década de impressões e múltiplos, de Carlos Cruz-Diez

Período expositivo: 28/10 até 23/12

Visitação: segunda a sexta-feira, das 10h às 18h; sábado, das 11h às 15h

Entrada gratuita

(Fonte: A4&Holofote Comunicação)

O despertar de uma caixa cor-de-rosa na natureza

São Paulo, por Kleber Patricio

Divulgação/Paula Mazzola.

“Atequenfim: o despertar de uma caixa cor-de-rosa” é uma fábula divertida para crianças de todas as idades aprenderem sobre ecologia, respeito e empatia. Escrito pela psicopedagoga, especialista em sustentabilidade e responsável por ações escolares de consciência ecológica Paula Mazzola, o livro conta a história de uma menina que, ao passar o fim de semana com os avós no sítio, inicia uma grande aventura junto com os animais.

A protagonista desta peripécia é Clara. Após ganhar uma caixa madeira de presente de aniversário, ela decide pintá-la de rosa, nomeá-la de Claralândia e dar um lar aos insetos. Mas esta simples ação tem um efeito inimaginável: ao dormir, ela se transforma em uma lagarta e passa a conviver de perto com a fauna e a flora do local. Com a ajuda dos novos amigos bichos, ela descobre que, para sair da caixa e ver novamente o mundo lá fora, precisa se transformar em borboleta e voar até a superfície.

Repleta de simbolismos e inspirada nas experiências de crescimento da autora, a obra serve como ferramenta para diálogos em família sobre medos, transformação pessoal, convívio com a diversidade e cuidado com a natureza, além de tratar sobre o poder da amizade e dos sonhos. As ilustrações em aquarela, produzidas por Patrícia Sper, reforçam a ludicidade ao levar os pequenos a admirarem a biodiversidade: galinhas, vacas, sapos, caracóis, joaninhas, flores e árvores estão entre as imagens.

“Veja a minha luz: em uma hora brilha, em outra, apaga. Assim como a nossa vida, temos momentos de luz e outros de sombra. Não há como nos manter na luz o tempo todo. Não se cobre tanto, tudo acontecerá no momento certo.” (Atequenfim, p. 103)

Apesar de ser uma narrativa infantil, os pais também são convidados a entrarem em contato com lembranças do passado que são esquecidas durante o tempo. Por isso, a obra fornece aos adultos um meio para se reconectar com os valores da infância. “Torço para que Atequenfim seja inspiração para quem busca se reconectar com a criança interior e encontrar sua única e genuína identidade. Quero que este livro desperte o que há de mais puro na essência das pessoas”, diz a autora.

Ficha técnica

Título: Atequenfim: o despertar de uma caixa cor-de-rosa

Autora: Paula Barini Mazzola

ISBN/ASIN: 978-65-900263-0-9

Formato: 22x25cm

Páginas: 172

Preço: R$49,42 (físico) | R$35 (e-book)

Onde comprar: Amazon

Paula Mazzola. Foto: Divulgação/Vivian Koblinsky.

Sobre a autora | Paula Mazzola é psicopedagoga, escritora e especialista em Sustentabilidade pelo Gaia Education – Unifal. Fez cursos em Teoria U, Mindfulness, Negócios Sociais, Estratégias de Mobilização Social e gerenciamento de projetos. Ela é fundadora da Astera, consultoria que fortalece iniciativas para se tornarem agentes de transformação e regeneração a partir de processos socioambientais. Atualmente, conduz o RegenerAção São Sebastião junto à prefeitura local. O projeto trabalha a recuperação ambiental de encostas e a consciência ecológica nas escolas.

Redes sociais: Instagram | YouTube | Site

Instagram do livro “Atequenfim”: @atequenfim.livros.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)

Caminhada Antirracista comemora o Dia da Consciência Negra em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Registro da primeira edição da Caminhada. Foto: Eliandro Figueira.

O Conselho de Promoção de Igualdade Racial de Indaiatuba – município da Região Metropolitana de Campinas (SP) – realizará, com o apoio da Prefeitura, a 2ª  edição da Caminhada Antirracista no dia 12 de novembro a partir das 7h30. O objetivo é sensibilizar a população sobre a importância de batalhar pela igualdade racial, bem como celebrar as conquistas do movimento negro.

O evento tem como finalidade buscar mudanças de modo a assegurar que todos tenham acesso aos direitos instituídos pela Constituição. O Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, tem como inspiração o líder quilombola Zumbi dos Palmares, que lutou até a morte para libertar o seu povo. O trajeto começará no Parque Pet, localizado no Parque Ecológico, e terminará em frente à Praça Elis Regina.

De acordo com a presidente do Compir e advogada Claudenice da Silva Souza, a caminhada visa uma sociedade igualitária. “Esta é a segunda caminhada em alusão ao Dia da Consciência Negra que realizamos. Sabemos da importância de concretizar essas ações para que seja um ato de tomada de consciência e mudança e garantir que a causa não caia no esquecimento. Com isso, buscamos construir uma sociedade antirracista, sem preconceito e discriminação, com um ambiente onde todos possam se respeitar independente de etnia, crença ou características físicas”, pontua.

Serviço:

2ª Caminhada Antirracista

Data: 12 de novembro – Horário: a partir das 7h30

Local de Início: Parque Pet (Parque Ecológico)

Local de Término: em frente à Praça Elis Regina.

(Fonte: Secretaria de Relações Institutucionais e Comunicação/Prefeitura de Indaiatuba)

Inhotim abre novas exposições em novembro

Brumadinho, por Kleber Patricio

Abdias Nascimento, “Teogonia Afro-Brasileira n. 2: Iansã, Obatalá, Oxum, Oxóssi, Yemanjá, Ogum, Ossaim, Xangô, Exu”. Acrílica sobre tela, 102 x 152 cm. Búfalo, EUA, 1972. Coleção Museu de Arte Negra/Ipeafro/divulgação.

O Instituto Inhotim anuncia a abertura de uma nova exposição, uma obra comissionada e uma peça de teatro como parte de sua programação artística em novembro. No dia 11/11, será inaugurado o último Ato do Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra, “Quarto Ato – O Quilombismo: Documentos de uma Militância Pan-Africanista”, em curadoria conjunta com o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro) na Galeria Mata. Na data, apresenta ainda a obra “Giro” (2023), da artista Luana Vitra, na Galeria Marcenaria. Outra atração inédita no Instituto é a encenação de versão adaptada da peça “Sortilégio – Mistério Negro”, de Abdias Nascimento, apresentada nos dias 11 e 12/11, no Inhotim.

Quarto Ato – O Quilombismo: Documentos de uma Militância Pan-Africanista

Inhotim e Ipeafro iniciaram uma parceria inédita em 2020 e inauguraram em dezembro de 2021 a primeira exposição dentro do Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra. O Quarto Ato traça um panorama da vida de Abdias Nascimento (1914–2011) tendo como eixo Xangô, orixá da justiça, presença forte no pensamento, no discurso e nas pinturas do artista.

Dividida em oito núcleos, a exposição percorre as múltiplas realizações do poeta, dramaturgo, ator, escritor, artista e político Abdias Nascimento. Sob a perspectiva da resistência e criatividade quilombista, ele inaugurou novas lógicas de produção, cultura e vida, para além de seu tempo. “O quarto ato, que se dedica ao Quilombismo, conceito que permeia a vida, a obra e a prática desse artista e intelectual, é o fechamento desse projeto que reverencia todo um legado. Ao longo desses três anos da presença de Abdias no Inhotim, observamos suas ideias extravasarem para outras mostras, para a estrutura da instituição. Esta exposição sinaliza o último ato do Programa e apresenta a consolidação da produção de Abdias como marco da cultura brasileira e internacional”, explica Douglas de Freitas, curador coordenador do Inhotim.

O ciclo de exposições Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra ressalta a perenidade da trajetória de Abdias, trilhada no ativismo e no combate ao racismo. “Nesta parceria, avançamos nas discussões sobre as questões relacionadas à presença do povo preto nos museus. Ainda que o trajeto seja longo e os desafios constantes, hoje podemos afirmar que Inhotim caminha em direção a construir um espaço mais amigável à pessoa negra, resultado das iniciativas a partir da presença do legado de Abdias Nascimento no museu”, afirma Julio Menezes Silva do Ipeafro, jornalista, pesquisador e cocurador da mostra.

Abdias Nascimento se pronuncia da tribuna da Câmara dos Deputados na Convenção Nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), 1982. Foto: Elisa Larkin Nascimento/Acervo Ipeafro.

“Ao longo da parceria, tivemos o privilégio de caminhar rumo à materialização de sonhos. Ao idealizar o Museu de Arte Negra a partir de 1950, Abdias Nascimento e seus companheiros vislumbravam a transformação do conceito de museu. Em oposição à instituição excludente e inerte do etnocentrismo europeu, eles propunham valorizar a pessoa e a arte dos excluídos, e que estes tomassem as rédeas e definissem seus rumos, para interagir em pé de igualdade na construção de espaços vivos e dinâmicos. O Ipeafro tem o mesmo sonho ao levar adiante o legado de Abdias. A parceria com o Inhotim abriu espaços para novas dinâmicas em direção à justiça, princípio de Xangô que preside este Quarto Ato. Esperamos que esses espaços continuem a crescer no Inhotim, no mundo das artes e na sociedade como um todo”, relata Elisa Larkin Nascimento, diretora do Ipeafro e cocuradora da mostra.

A exposição tem o Patrocínio Master do Itaú e o Patrocínio Prata da Petrobras por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Pela Petrobras, o projeto foi contemplado na Chamada Petrobras Cultural Múltiplas Expressões 2022.

Obra de Luana Vitra marca nova vocação da Galeria Marcenaria

Giro (2023), de Luana Vitra, também será aberta no dia 11/11 e está sendo comissionada especialmente para a Galeria Marcenaria. A obra da artista dá início a uma nova vocação para esta galeria, que passa a receber exposições temporárias no Inhotim, assim como as galerias Lago, Fonte, Mata e Praça.

Entre os elementos materiais de Giro, estão vasos de cerâmica feitos em parceria com Benedikt Wiertz, do Ateliê Xakra, também localizado em Brumadinho, e Alex Santana (Cerâmica Santana). Outro diálogo com o entorno é que as pedras usadas no trabalho foram coletadas no próprio Inhotim. A obra apresenta peças em cobre produzidas por Aitam Camilo (ArteTude). No trabalho, a artista questiona sobre a nossa relação com a paisagem, principalmente a de Minas Gerais.

A obra se relaciona com diversos aspectos da vida de Luana, artista plástica, dançarina e performer. A multiartista foi criada em Contagem (MG), cidade industrial que fez seu corpo experimentar o ferro e a fuligem, e gestada entre a marcenaria (pelo pai) e a palavra (pela mãe, professora).

A exposição tem o Patrocínio Prata da Construtora Barbosa Mello, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Sortilégio – Mistério Negro

Integrando o Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra, uma adaptação da peça escrita pelo artista Sortilégio – Mistério Negro será encenada no Inhotim sob a direção de Adyr Assumpção. A peça foi originalmente apresentada pelo Teatro Experimental do Negro (TEN), outra iniciativa encabeçada por Abdias, e hoje é considerada um clássico do teatro negro brasileiro.

No enredo da adaptação, um grupo de artistas encenam o trágico destino de Emanuel, um ser em conflito com suas origens. Entre os destaques do roteiro, estão as forças femininas ganhando a importância de protagonistas na transformação do personagem.

A adaptação tem uma relação estreita com Brumadinho, território onde vive parte do elenco e o diretor Adyr Assumpção. Figura importante do teatro brasileiro, Adyr traz para a encenação um repertório que reúne sua experiência pessoal com Abdias Nascimento, o universo local e a releitura de questões raciais contemporâneas.

A peça será encenada no Teatro do Centro de Educação e Cultura Burle Marx, no Inhotim, nos dias 11 e 12 de novembro. Para as pessoas visitantes do Inhotim, a entrada na peça é gratuita, e os ingressos devem ser retirados no dia dos eventos, no próprio Teatro (sujeito à lotação).

A apresentação de Sortilégio tem a Vale como Mantenedora Master e o Patrocínio Master da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra no Inhotim

Relembre os outros três atos do projeto:

Primeiro Ato: Abdias Nascimento, Tunga e o Museu de Arte Negra (dez/21) – retratou o diálogo entre a obra de Abdias, Tunga e o acervo do MAN.

Segundo Ato: Dramas para negros e prólogo para brancos (dez/22) – abarcou a trajetória do Teatro Experimental do Negro (TEN) e a concepção inicial da coleção do MAN de 1941 até 1968, ano em que Abdias foi exilado nos EUA e na Nigéria.

Terceiro Ato: Sortilégio (mar/23) – abordou o período de exílio do artista, entre 1968 e 1981, evidenciando a difusão da arte negra brasileira no exterior.

Serviço:

Quarto Ato – O Quilombismo: Documentos de uma Militância Pan-Africanista, na Galeria Mata

Data: a partir de 11 de novembro

Luana Vitra, Giro (2023), na Galeria Marcenaria

Data: a partir de 11 de novembro

Sortilégio – Mistério Negro, no Teatro do Centro de Educação e Cultura Burle Marx, no Inhotim

Datas/horários: 11 de novembro às 12h e às 14h. 12 de novembro às 12h.

Ingressos para a peça são gratuitos para quem tem ingresso para o Inhotim e devem ser retirados no Teatro, por ordem de chegada (capacidade: 200 lugares). Duração da peça: 35 minutos

Sobre o Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra: clique aqui

INFORMAÇÕES GERAIS 

INSTITUTO INHOTIM 

Horários de visitação: de quarta-feira a sexta-feira, das 9h30 às 16h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30

Entrada: R$50,00 inteira (meia-entrada válida para estudantes identificados, maiores de 60 anos e parceiros). Crianças de até cinco anos, moradores do Inhotim cadastrados no programa Nosso Inhotim e Amigos do Inhotim não pagam entrada.

Entrada gratuita: Quarta-gratuita Inhotim (todas as quartas-feiras são gratuitas) e Domingo Gratuito Inhotim + B3 (último domingo do mês)

Localização: O Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte (aproximadamente 1h15 de viagem). Acesso pelo km 500 da BR-381 – sentido BH/SP. Também é possível chegar ao Inhotim pela BR-040 (aproximadamente 1h30 de viagem). Acesso pela BR-040 – sentido BH/Rio, na altura da entrada para o Retiro do Chalé.

Opções de transporte regular

Inhotim Loja Design | A loja do Inhotim, localizada na entrada do Instituto, oferece itens de decoração, utilitários, livros, brinquedos, peças de cerâmica, vasos, plantas e produtos da culinária típica regional, além da linha institucional do Parque. É possível adquirir os produtos também por meio da loja online.

(Fonte: Comunicação Ilimitada)