Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Empresas mineradoras têm o dever legal de realizar um trabalho de recuperação do solo, quando uma área é degradada pela exploração de minérios, como o ferro. Em Carajás, no Pará, uma equipe de cientistas do Instituto Tecnológico do Vale (ITV) e da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) avaliou quais seriam as espécies de plantas nativas persistentes nas áreas em recuperação e concluiu que as nativas conhecidas como jureminha (Mimosa acutistipula) e lacre (Vismia baccifera) são ótimas opções. Os resultados da pesquisa estão publicados em artigo da revista científica “Communication in Soil Science and Plant Analysis”.
Os pesquisadores acompanharam o processo de reabilitação ambiental de uma área com solo estéril de mineração de ferro na Província Mineral de Carajás, no centro-leste do Pará. As propriedades químicas do solo foram avaliadas em três diferentes estágios de recuperação do solo com essas espécies: inicial, de até três anos, intermediário, de três a cinco anos, e avançado, de cinco a oito anos após a revegetação.
Na fase inicial do estudo, as amostras de solo coletadas apresentavam baixos teores de fósforo, potássio, cálcio, magnésio e boro, nutrientes fundamentais para a boa qualidade do solo. Cinco a oito anos após o início da vegetação, o acúmulo de matéria orgânica foi maior, tornando o solo mais fértil. Além disso, os pesquisadores observaram que as espécies lacre e jureminha atuam de diferentes formas para tornar o solo melhor. A jureminha, por exemplo, se destacou por apresentar maior teor de nitrogênio nas folhas, o que indica que ela tem capacidade de fixar esse elemento do ar e contribuir com o ciclo de nutrientes para o solo.
O estudo mostra que as duas espécies cumprem três critérios usados para definir se uma planta é adequada para recuperação de solo: elas crescem de forma rápida, têm tolerância às condições ambientais da região e produzem muitas sementes.
Segundo os especialistas, o processo de fazer cobertura do solo degradado não é tão rápido, mas pode ser favorecido através do uso de espécies de plantas nativas, já que elas crescem bem devido a sua adaptação ao ambiente. “Elas têm ampla ocorrência nas áreas de recuperação, são nativas da região e concentram nutrientes importantes para a recuperação do solo, como o nitrogênio”, avalia Silvio Ramos, do ITV e autor do artigo. Com o uso delas, é possível recuperar as áreas impactadas, tornando-as verdes novamente.
O pesquisador aponta outra vantagem do uso de espécies nativas: o incentivo à economia local. As empresas responsáveis pela recuperação compram sementes destas espécies das cooperativas de catadores da região. “Essas pessoas coletam e processam sementes para serem vendidas para a Vale, que faz o uso na recuperação do solo, então tem essa contribuição social importante”, ressalta Ramos.
Os resultados deste estudo destacam a importância da utilização de espécies nativas adaptadas às condições ambientais locais nos processos de revegetação, principalmente em áreas estéreis, em decorrência da mineração de ferro com baixa fertilidade do solo. Essas informações, somadas ao monitoramento contínuo, podem contribuir para o maior sucesso de programas de reabilitação em áreas degradadas e incentivar projetos com as comunidades locais.
(Fonte: Agência Bori)
O Grand Hyatt São Paulo mais uma vez engaja na campanha Outubro Rosa, que tem como objetivo conscientizar e apoiar as mulheres na prevenção do câncer de mama. Neste ano, o hotel prepara uma edição super especial da sua tradicional feijoada que acontece todos os sábados no Restaurante C. No dia 28 de outubro, 100% do valor arrecadado com a venda da Feijuca do Hyatt será revertido à Fundação Laço Rosa, organização dedicada à conscientização e apoio às mulheres que enfrentam o desafio do câncer de mama.
O cardápio é digno de uma experiência gastronômica completa, com todas as opções tradicionais da autêntica feijoada brasileira, além de estações de petiscos e saladas. Para harmonizar, não poderia faltar as famosas caipirinhas de diversos sabores servidas à vontade, assim como um buffet de sobremesas típicas brasileiras preparadas pelo chef de confeitaria Fernando Welter com opções como brigadeiro e cocada.
Para participar e contribuir com essa iniciativa, o ingresso pode ser adquirido antecipadamente pelo site Pacotes Hyatt São Paulo. O valor individual da Feijuca do Hyatt é R$175,00. Crianças de 6 a 11 anos pagam R$87,50 e os pequenos de até 5 anos não pagam.
A Feijuca Beneficente também será realizada no Grand Hyatt Rio de Janeiro e os ingressos para a versão carioca podem ser adquiridos pelo site Pacotes Grand Hyatt Rio de Janeiro.
Sobre a Fundação Laço Rosa | A Fundação Laço Rosa é uma instituição renomada que tem como missão oferecer suporte integral a mulheres diagnosticadas com câncer de mama promovendo a informação, a prevenção e a qualidade de vida durante todo o processo de tratamento.
Serviço:
Feijuca do Hyatt Beneficente
Onde: Grand Hyatt São Paulo – Restaurante C
Endereço: Av. das Nações Unidas, 13.301, Itaim Bibi – São Paulo/SP
Quando: 28 de outubro, sábado
Horário: das 13h00 às 16h00
Valores:
Adulto: R$175,00 por pessoa
Crianças de 0 a 5 anos: não pagantes
Crianças de 6 a 11 anos: R$87,50
Crianças a partir de 12 anos: R$175,00.
(Fonte: Approach Comunicação)
O Ministério da Cultura (Minc), Teatro Positivo e Bradesco Seguros apresentam em Curitiba um espetáculo como nunca visto, com muita irreverência e humor. É o que promete a apresentação da companhia internacional Les Ballets Trockadero de Monte Carlo. O grupo, criado em Nova York na década de 1970, é composto somente por homens, combinando técnica e comédia para retratar situações comuns no mundo do balé clássico. Com 50 anos de história, a trupe é amplamente reconhecida no circuito off-Broadway e percorre o mundo com espetáculos. A apresentação acontece no dia 14 de novembro, às 20h, no Teatro Positivo.
Os Trocks, como carinhosamente são chamados, têm uma conexão notável com figuras de destaque, como o Rei Charles da Inglaterra, Shirley MacLaine e Miss Piggy. Para as performances, carregam 60 fantasias – uma para cada personagem –, encantando os espectadores com a apresentação de grandes clássicos como “O Lago dos Cisnes”, “Go for Barroco” e “Vivaldi Suite”. Até antes da pandemia, a companhia acumulou mais de 61 mil milhas pelos Estados Unidos, Europa e Ásia. Multiplicado pelo número de personagens, é a distância suficiente para enviar um dançarino à Lua, ida e volta, duas vezes.
Embora grande parte dos papéis sejam femininos, a companhia não conta com nenhuma dançarina. Curiosamente, a equipe técnica é composta principalmente por mulheres. Celebrando o espírito da dança e os 15 anos do Teatro Positivo, o diretor da UP Experience, Eduardo Faria Silva, reflete sobre a jornada de celebrações em 2023. “Faz parte da nossa história trazer diversidade. Ao que parece, cumprimos a agenda do ano com essa pluralidade”, completa.
Com apresentação do Ministério da Cultura e da Bradesco Seguros por meio da Lei Federal de Incentivo, o espetáculo é uma realização do Teatro Positivo e da produtora carioca Dellarte. É o terceiro show que essa parceria traz para Curitiba neste ano, todos internacionais. Além destes, o teatro também recebeu o Viva MOMIX, que abriu as festividades em março, e o Quinteto Astor Piazzolla, em agosto. Os ingressos estão disponíveis nas lojas físicas do Disk Ingressos e no site www.diskingressos.com.br e custam a partir de R$25.
Serviço:
Les Ballets Trockadero de Monte Carlo
Local: Teatro Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Campo Comprido – Curitiba, PR)
Data: 14 de novembro, 20h
Vendas: www.diskingressos.com.br
Realização: Teatro Positivo e Dellarte.
(Fonte: Central Press)
O Coral Unicamp Zíper na Boca está pronto para encantar o público com seu mais recente espetáculo coral cênico, “Uma Aquarela no Samba”. A apresentação que acontece dia 29 de outubro, domingo, às 19h, será realizada no prestigioso Teatro Municipal Castro Mendes, em Campinas.
“Uma Aquarela no Samba” transportará os espectadores para uma viagem nostálgica à infância, onde cores vivas e memórias leves se entrelaçam por meio de um repertório vibrante. O espetáculo reúne canções icônicas da parceria Toquinho/Vinícius e sambas atemporais de Adoniran Barbosa, verdadeiras joias musicais que abordam de maneira bem-humorada e descontraída temas como desigualdade social e a efervescente vida boêmia da São Paulo dos anos 1950 e 60.
Sob a regência de Vivian Nogueira, o Coral Unicamp Zíper na Boca apresenta uma interpretação única dessas músicas, com arranjos musicais especialmente elaborados para o grupo, combinando música e teatro de forma envolvente.
Segundo Nogueira, a combinação resulta em uma experiência inédita. “Como diria Adoniran Barbosa, ‘dá licença de contar’ sobre esta experiência inédita de reunir num único espetáculo dois universos sonoros tão diferentes e igualmente encantadores como as poéticas e lúdicas canções de Toquinho e Vinicius e o genuíno samba paulista de Adoniran”, comenta a regente.
A regente e diretora do espetáculo ressalta, ainda, que “todo o processo de montagem de ‘Uma Aquarela no Samba’ recebeu “importante apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proac/Unicamp) e da Secretaria Municipal de Cultura de Campinas”, destaca.
Os ingressos estão disponíveis por R$10 (entrada inteira) e R$5 (meia entrada) por meio do portal do Teatro. Esta é uma oportunidade imperdível para os amantes da música brasileira e todos os que desejam reviver a atmosfera única dos anos dourados.
Serviço:
“Uma Aquarela no Samba” com o Coral Unicamp Zíper na Boca
Quando: 29 de outubro, às 19h
Local: Teatro Municipal Castro Mendes | Rua Conselheiro Gomide, 62, Campinas (SP)
Ingressos: R$10 (entrada inteira) e R$5 (meia entrada)
Link de compra: https://bit.ly/ziper-aquarela.
(Fonte: Ciddic/Unicamp)
“Ivald Granato era, e ponto final. Um artista que nasceu para as artes; um pintor que nasceu para as cores e pincéis. Um ser à serviço do fazer artístico cuja liberdade e a experimentação foram marcas preponderantes de uma movimentada trajetória transdisciplinar”, afirma Daniel Rangel, curador da exposição “Seres”, em cartaz na DAN Galeria, que será prorrogada até o dia 18 de novembro. A mostra traz para o público peças do Acervo Ivald Granato, empresa criada por sua família para conservar e difundir seu legado de 50 anos de dedicação rigorosa, livre, experimental e ininterrupta para a arte brasileira.
Granato, que morreu precocemente há sete anos, em julho de 2016, foi um artista plural. Pintor e um dos pioneiros na arte performance no Brasil, transitou entre desenho, pintura, escultura, performance, vídeo e múltiplos suportes, linguagens, estilos, lugares e pessoas. Conectado a todos os movimentos de vanguarda, para Rangel, ele foi um pop-surrealista na década de 1960, um performático-tropicalista na década de 1970 e um roqueiro-expressionista na década de 1980. Segundo Jacob Klintowitz, crítico de arte brasileiro, o artista tinha sua própria linguagem, intitulada por ele de “Granatês”.
Em “Seres”, a curadoria explora esse universo inventado por Granato, marcado por sua força colorista, traços expressivos e uma constante pulsação rock and roll, que destaca os vários seres criados pelo artista. No recorte escolhido pelo curador, o figurativo abrange meados dos anos 1980 até o ano 2000. “O figurativo está voltando com força total no mundo, por isso minha escolha. Mas Granato é tão múltiplo, que poderia ter diversos outros recortes: só desenhos ou só abstratos ou só surrealistas e muitos outros”, complementa Rangel.
O recorte marca, contudo, uma época áurea do trabalho de Granato. Nesse período, seu atelier na Avenida Henrique Shaumann com a Avenida Brasil era um ponto de encontro dos mais efervescentes de São Paulo, reunindo a nata dos artistas e intelectuais. Em 1987, Granato foi capa da revista Veja São Paulo, que o chamou de “O Agitador dos Pincéis”. É para se destacar também o sucesso que ele fez na Alemanha, encantando inclusive a princesa Gloria von Thurn und Taxis, que criou um atelier para o artista em seu castelo em Regensburg, de onde desenvolveu uma série de obras, algumas presentes nesta mostra.
A exposição evidencia como os Seres de Granato são únicos ao mesmo tempo que estão conectados entre eles – e a semelhança vai além da visualidade. Para o curador, as figuras retratadas incorporam trejeitos comuns, presentes na personalidade expansiva do artista. Nela o público encontrará possíveis autorretratos multifacetados, como um ‘pavilhão de eus’, citando o músico suíço Walter Smetak, além de esboços, cadernos do artista, anotações e mais objetos.
Sobre a pintura figurativa, o curador explica que um resgate dela vem sendo feito, conduzido por uma crescente produção identitária na qual os artistas reproduzem seus entornos. O tão evidenciado atualmente “lugar de fala” na sociedade, incluindo o meio artístico, se torna necessário ao incorporar novas vozes, formas, cores e sons, cuja experiência é vívida e real.
“Desde os anos 1960, ou até mesmo desde Marcel Duchamp, ‘arte e vida’ se misturam e tangenciam a produção contemporânea. Nesse sentido, Granato representou o que ele era de fato, a vanguarda. O espaço-ser da experimentação artística, cujo tempo é histórico, e por isso, circular, que incorpora o passado, revisitado aqui, a partir de uma visão atual. Os Seres de Granato são a essência dele mesmo, e de sua pintura”, afirma o curador.
A mostra marca a chegada do artista ao acervo da galeria, que segundo Peter Cohn, fundador da DAN, significa um resgate de um momento histórico da arte brasileira. “Ele é parte integrante deste movimento significativo que rompeu todas as barreiras após os concretistas e neoconcretistas”, explica. “O Granato é um ícone do movimento vanguarda dos anos 70”. Para Peter, o artista é um dos líderes deste movimento por sua postura contundente e irreverente. Ulisses Cohn, que atua ao lado do pai na DAN Galeria, complementa: “Sua entrada na galeria dá continuidade para a evolução da arte brasileira que percorremos, como galeria de percurso”, pontua. “Ele vem completar a linha do tempo e ocupar o lugar da vanguarda, da expressão contestadora, da pluralidade estética. Renova nosso programa artístico”.
A jornalista Alice Granato, filha do artista, dirige o Acervo e participa ativamente da exposição. Ela comemora o retorno do pai ao mercado de arte com a representação da DAN Galeria. “Uma alegria ver a obra do meu pai viva, pulsante e com seu merecido lugar na história da arte”, afirma. “Ele deixou um legado de máxima importância e trabalhamos muito, minha família e eu, para preservar e difundir sua obra e memória”.
Sobre o Acervo Ivald Granato
Desde a morte de Ivald Granato, em 2016, sua família começa a trabalhar na preservação de sua obra e memória. Granato deixou um verdadeiro tesouro para as artes plásticas do Brasil e do mundo. Produziu de forma obsessiva e plural e construiu um acervo e arquivos grandiosos ao longo de meio século de trabalho. Em abril de 2017, foram iniciadas as atividades de conservação preventiva, gestão de risco, catalogação e acondicionamento de obras. Em 2018, foi criada a empresa Acervo Ivald Granato, com o objetivo de cuidar, preservar e divulgar o trabalho, a trajetória artística e sua memória. Estão à frente da empresa, a viúva do artista, Laïs Granato, os três filhos de Granato, Alice, Diogo e Pedro, e seus enteados, Nelson e Marcelo.
O Acervo tem uma atuação permanente nas redes sociais e mídias. Em 2019, foi realizada a primeira grande exposição após a morte do pintor, a retrospectiva no Sesc Belenzinho “My name is Ivald Granato- eu sou”, com curadoria de Daniel Rangel, que reuniu 500 obras, e produção de Ana Helena Curti e Fernando Lion. A família de Granato participou da exposição ao lado da equipe do Sesc. A exposição, de extrema importância e abrangência, mostrou as várias fases do seu trabalho e foi também uma grande homenagem à sua vida e obra. Trouxe um painel iconográfico sobre ele, 30 vídeo-entrevistas com artistas, amigos, jornalistas e críticos de arte, dirigidos por Alice Granato, reconstruiu seu atelier, com a ajuda de Diogo Granato, e teve também a colaboração de Pedro Granato em todas as esferas. A mostra exibiu três salas em Realidade Virtual idealizadas por Rangel e dirigidas por Tadeu Jungle.
Ainda em 2019, quando o artista completaria 70 anos, é lançado o documentário “Granato 70”, de Rogério Gallo, no Canal Arte 1, com uma grande entrevista com Granato (gravada em 2010) ilustrada por suas obras e fotografias. Em 2020, a mostra “My name is Ivald Granato – Eu sou” seguiu para o Sesc Guarulhos e ganhou o Prêmio Arcanjo de Cultura na categoria de artes visuais. O Acervo, que permanecia na casa-atelier de Granato desde sua morte, ganha agora uma sede própria na Vila Madalena, em São Paulo, com um trabalho contínuo de preservação e pesquisa da obra, coordenado pela conservadora responsável Talita Desserie Santos e pela documentarista Fernanda Gonçalves. Somente o ano passado, com apoio do ProAC Expresso, foram tratados e digitalizados mais de cinco mil arquivos do artista que estão disponíveis para pesquisa na página www.acervoivaldgranato.org.
Sobre a galeria
A DAN Galeria foi fundada em 1972, em São Paulo, por Gláucia e Peter Cohn. Nos primeiros anos de atividade, a galeria concentrou-se na arte moderna brasileira, apresentando obras de importantes artistas do movimento modernista de 1920, tais como Di Cavalcanti, Antonio Gomide, Ismael Nery e Tarsila do Amaral, entre outros. Ainda nos primeiros anos de funcionamento, artistas como Alfredo Volpi, Cícero Dias, Antonio Bandeira e Yolanda Mohalyi foram incorporados ao grupo representado pela galeria que, ao longo das últimas décadas, expandiu-se também para a produção internacional e para a arte contemporânea.
O departamento de arte contemporânea foi criado em 1985 por Flávio Cohn, filho do casal fundador. Posteriormente, seu irmão Ulisses Cohn também se associou ao quadro de direção da DAN. Juntando pesquisa histórica e sintonia com o mercado internacional, nos últimos vinte anos a galeria exibiu obras de Lygia Clark, Lothar Charoux, Luiz Sacilotto, Gonçalo Ivo, Ascânio MMM, Macaparana, Sérgio Fingermann e artistas internacionais como Sol LeWitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, Cesar Paternosto, Eduardo Stupía, Adolfo Estrada, Knopp Ferro, Ian Davenport, Max Bill, Joseph Albers, além dos britânicos Tony Cragg, Kenneth Martin e Mary Martin.
A DAN Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção importantes artistas concretos: Francisco Sobrino, François Morellet e Getúlio Alviani, bem como os artistas geométricos abstratos históricos Sandu Darié, Salvador Corratgé, Wilfredo Arcay e Dolores Soldevilla, só para mencionar alguns dos cubanos do grupo Los Once (The Eleven). O fotógrafo brasileiro Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol e Teodoro Dias (Brasil); os internacionais Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia) se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A DAN Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras.
Serviço:
Seres, Ivald Granato
Quando: até 18 de novembro
DAN Galeria – Rua Estados Unidos, 1638 – São Paulo, SP
Horários: segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 13h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
e-mail: info@dangaleria.com.br.
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)