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Programa Osesp MASP realiza duas apresentações em novembro

São Paulo, por Kleber Patricio

Édouard Vuillard, “O vestido estampado”, 1891, acervo MASP. Foto: João Musa.

O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, duas das instituições culturais mais simbólicas de São Paulo, apresentam, no segundo semestre de 2023, uma nova edição da série de concertos Osesp MASP, que combina arte e música no palco do MASP Auditório.

Nos dias 1º e 15 novembro, serão oferecidos dois espetáculos: o primeiro traça paralelos entre a obra “O vestido estampado” (1891), de Édouard Vuillard com peças de Josef Rheinberger, Edward Elgar, Camille Saint-Saës, Benjamin Britten, Maurice Ravel, Eric Whitacre e Kim André. Já o segundo, propõe o diálogo entre a pintura “A primavera – Eurídice colhendo flores é mordida por uma cobra (A morte de Eurídice) – As quatro estações de Hartmann” (1856–63), de Eugène Delacroix, com peças de Florence Price, Juliana Ripke e Clarice Assad.

O palestrante convidado para os espetáculos é o curador e crítico de arte Cadu Riccioppo, que irá estabelecer paralelos entre as pinturas e as peças musicais. A interpretação musical no 1º de novembro fica por conta do Coro da Osesp sob a regência de William Coelho e, no dia 15, do Art String Quartet, com Svetlana Tereshkova e Katia Spássova nos violinos, Sarah Pires na viola e Heloisa Meirelles no violoncelo. Após cada concerto, os espectadores serão convidados a visitar a obra do acervo do MASP, atualmente exposta na mostra de longa duração” Acervo em transformação”, no segundo andar do edifício.

“O vestido estampado” (1891), de Édouard Vuillard, traz um tema recorrente em suas primeiras obras: o ateliê de costura de sua mãe. “Há três delimitações espaciais na sala: o fundo com a lareira, as paredes em linhas verticais e o espelho que reflete a mulher em primeiro plano. A cena é envolta pelos tons de verde, ocre e lilás acinzentado, mas o destaque está na estampa do vestido”, descreve a equipe curatorial do MASP. “Com isso, Vuillard criou uma atmosfera da qual não emergem identidades (os rostos estão todos apagados), mas aparências criadas pelas manchas e pelos motivos das roupas e do local”, finaliza.

Eugène Delacroix, “A primavera – Eurídice colhendo flores é mordida por uma cobra (A morte de Eurídice) – As quatro estações de Hartmann”, 1856-63, acervo MASP.

A obra “A primavera – Eurídice colhendo flores é mordida por uma cobra (A morte de Eurídice) – As quatro estações de Hartmann” (1856-63), de Eugène Delacroix, integra um conjunto composto por quatro telas, todas pertencentes ao acervo do MASP. As obras foram encomendadas pelo industrial francês Jacques-Frédéric Hartmann (1822–1880) para decorar sua residência. Nelas, o artista associa o tema das quatro estações a mitos greco-romanos. “As pinceladas largas são as mesmas para os cenários e para as personagens, e o movimento não está apenas nos gestos e na interação, mas no ritmo da própria pincelada. De longe, as telas de grande formato destacam as cenas em sua totalidade, com grande riqueza de detalhes. De perto, cada trecho funciona com independência, destacando-se os blocos de cor, em especial, as massas de ocre e vermelho e de verde e azul”, reflete a equipe curatorial.

O projeto, promovido pelo MASP e pela Osesp desde 2015, estabelece diálogos entre arte e música relacionando similaridades estéticas e históricas entre ambas. Cada apresentação é comentada por um especialista, que faz a conexão entre as obras de arte da coleção do MASP e peças musicais interpretadas por músicos da Osesp. A iniciativa é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura e do Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais – ProMAC.

PROGRAMAS

1/11/2023

CORO DA OSESP

WILLIAM COELHO REGENTE

JOSEF RHEINBERGER [1839–1901]

Canções Sacras, Op. 69: Seleção [1855]

1 – Morgenlied [Canção da Manhã]

3 – Abendlied [Canção da Noite]

10 minutos

EDWARD ELGAR [1857–1934]

Lux Aeterna [Luz Eterna] [arranjo de John Cameron para Nimrod] [1899]

4 minutos

CAMILLE SAINT-SAËNS [1835–1921]

Les Fleurs et les Arbres [As Flores e as Árvores], Op. 68 nº 2 [1882]

2 minutos

BENJAMIN BRITTEN [1913–1976]

Five Flower Songs [Cinco Canções das Flores], Op. 47 [1950]

1 – To Daffodils [Para os Narcisos]

2 – The Succession of the four sweet Months [A Sucessão dos Quatro Doces Meses]

3 – Marsh Flowers [Flores do Pântano]

4 – The evening Primrose [A Prímula-da-Tarde]

5 – Ballad of green Broom [Balada da Giesta Verde]

12 minutos

MAURICE RAVEL [1875-1937]

Ma Mère l’Oye: Le Jardin Féerique [Mamãe Gansa: Jardim Feérico] [arranjo de Thierry Machuel] [1910–11]

4 minutos

ERIC WHITACRE [n. 1970]

Water Night [Noite Aquática] [1994]

6 minutos

KIM ANDRÉ ARNESEN [n. 1980]

Lovely is the Dark Blue Sky [Adorável é o Céu Azul Escuro] [2019]

4 minutos

15/11/2023

ART STRING QUARTET

SVETLANA TERESHKOVA VIOLINO

KATIA SPÁSSOVA VIOLINO

SARAH PIRES VIOLA

HELOISA MEIRELLES VIOLONCELO

Florence PRICE [1887-1953]

Quarteto de Cordas nº 2 em lá menor [Seleção] [1935]

2 – Andante cantabile

3 – Juba. Allegro

13 minutos

Juliana RIPKE [n. 1988]

Quartetos Imaginados nº 1 [2023]

[encomendada pelo Art String Quartet]

1 – Florestas Imaginadas

2 – Danças Imaginadas

3 – Saudades de Cantar

14 minutos

Clarice ASSAD [n. 1978]

Canções da América [2022]

[encomendada pelo Fry Street Quartet]

1 – Dança

2 – Choro-Canção

3 – Tango

4 – Intermezzo

5 – Melodia Andina

6 – Purahéi

15 minutos

OBRAS COMENTADAS

1/11 – Édouard Vuillard, O vestido estampado, 1891, acervo MASP

15/11 – Eugène Delacroix, A primavera – Eurídice colhendo flores é mordida por uma cobra (A morte de Eurídice) – As quatro estações de Hartmann, 1856-63, acervo MASP

Palestrante | Carlos Eduardo Riccioppo é crítico de arte e Professor Doutor na área de Teoria, História e Crítica de Arte na Universidade Estadual Paulista – Unesp. Foi Professor de História, Teoria e Crítica de Arte junto ao Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP (2012-2017) e professor de História da Arte e Estudos Críticos e Culturais na Escola Britânica de Artes Criativas (EBAC), credenciada à University of Hertfordshire, Reino Unido. Possui doutorado e mestrado em História, Crítica e Teoria da Arte pela USP, com tese sobre a obra de Jac Leirner e a arte brasileira nas décadas de 1980–1990, e dissertação sobre a obra de José Leonilson.

Serviço:

Osesp MASP

1 e 15/11/23, às 20h

MASP Auditório

MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista – São Paulo, SP

Telefone: (11) 3149-5959

Entrada gratuita: Ingressos distribuídos no dia 1 hora antes do evento

Capacidade: 344 lugares

Classificação: Livre

Duração do espetáculo: 1h30

Próximo concerto: 6/12 – Coro Acadêmico

MASP

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Osesp

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(Fonte: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand)

Orquestra Sinfônica do Guri de Jundiaí apresenta concerto gratuito sob regência de Ana Beatriz Valente

Jundiaí, por Kleber Patricio

A regente Ana Beatriz Valente.

A Orquestra Sinfônica do Guri de Jundiaí apresenta novo repertório na temporada 2023 dos 29 Grupos Musicais. O Guri é um programa de educação musical da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo gerido pela Santa Marcelina Cultura. Todas as atividades do Guri são gratuitas. O conjunto toca no dia 26 de outubro, às 15h30, no Complexo Fepasa, em Jundiaí/SP.

Sob a regência de Ana Beatriz Valente, o grupo apresentará as obras ‘Suíte Morricone’, de Enio Morricone; ‘In the Lair of The Cave Wet’, de Leonie Holmes; ‘Suíte do Cavaleiro Triste’, de Eli-Eri Moura; ‘Fantasia sobre o Baile do Menino Deus’, de Antônio Madureira, Ronaldo Correia de Brito e Francisco Assis Lima; e ‘Carinhoso’, de Pixinguinha. A Orquestra Sinfônica do Guri de Jundiaí tem patrocínio Master do Instituto CCR e Ouro das empresas Tauste e Indorama, com parceria da Prefeitura Municipal de Jundiaí e apoio da Prefeitura Municipal de Nova Odessa.

Ana Beatriz Valente é professora de Regência Coral e coordenadora pedagógica das áreas vocal (canto erudito e popular), e coordenadora pedagógica do curso de Regência Coral e das matérias de apoio da Emesp Tom Jobim. Regeu a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo em concertos didáticos (Sala São Paulo – 2015, 2016), o Coro Juvenil e Coro Infantil da Osesp (São Paulo – 2014) e a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, “Concerto para Trompa nº 1”, de Richard Strauss (Sesc Santos – 2014), a Orquestra Juvenil da Emesp (Basílica Nossa Senhora do Carmo – 2012). Foi premiada nem diversos concursos; entre eles, o Concurso Artlivre, Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Jovens Instrumentistas Rotary Clube, Concurso dos Conservatórios Carlos Gomes e Souza Lima, Interpretação de Músicas Brasileiras, “Cidade de Araçatuba” e Concurso da Universidade São Judas Tadeu.

Se apresentou em diversas salas de concerto; entre as quais a Sala São Paulo (2012, 2013, 2014, 2015, 2016), Memorial da América Latina (2013 e 2010), Auditório Ibirapuera (2014 e 2007), Teatro Alfa (2000 e 01), Auditório do MAM (2000, 02, 03, 05) e Instituto Cultural Itaú (2003 e 05), além do Teatro Municipal de Santo André, Teatro do Instituto de Artes da USP, Teatro do Instituto de Artes da Unicamp, Teatro do Instituto da UFG (GO), Teatro Municipal de Guaranésia (MG) e Teatro da Confederação de Corais de Porto Alegre (RS), Las Palmas de Gran Canária (Espanha) e no Auditório do Museu Glinka (Rússia).

As apresentações integram a Temporada 2023 dos 29 Grupos Musicais do Guri.

A programação está disponível no site e no aplicativo da Santa Marcelina Cultura.

Sobre os Grupos Musicais

Com diferentes formações, os Grupos Musicais são constituídos por orquestras sinfônicas, orquestras de cordas, bandas sinfônicas, big bands, cameratas de cordas, cameratas de violões, regional de choro, conjuntos de percussão e de corais (infantil, juvenil e familiar).

Os Grupos são responsáveis pela difusão artístico-musical do programa, podendo reunir alunos e alunas de cidades, e desenvolvem repertório específico para apresentações e participações em projetos especiais. São grupos artístico-pedagógicos que realizam ações específicas com regentes e artistas convidados(as), visando à ampliação da experiência e sedimentação do aprendizado obtido nos cursos regulares.

Novos Grupos

Pensando na importância musical que os Grupos Musicais têm, não só para os alunos e alunas participantes, mas também para as regiões e municípios nos quais eles atuam, foram criados em 2023 seis novos grupos: Camerata de Violões do Guri de São Luiz do Paraitinga, Coral do Guri de Botucatu, Coral do Guri de São Vicente, Grupo de Música Instrumental Brasileira do Guri de Indaiatuba, Orquestra Sinfônica do Guri de Ribeirão Preto e Orquestra Sinfônica do Guri de São José dos Campos.

Orquestra Sinfônica do Guri de Jundiaí

A orquestra sinfônica é a mais complexa formação instrumental da música ocidental. Em suas fileiras, ela combina naipes de diferentes famílias – cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo), madeiras (flauta, clarinete, fagote e oboé), metais (trompa, trompete, tuba e trombone) e percussão. Sua forma, porém, é flexível e pode mudar de acordo com o repertório. É comum que orquestras alterem sua formação ao longo de um concerto, atendendo a exigências de cada peça, podendo adicionar ou suprimir instrumentos ou até seções inteiras.

A Orquestra Sinfônica do Guri de Jundiaí foi criada em 2012. Já tocou sob a regência de André Sanches, Jean Reis e Carlos Moreno. Entre as apresentações, destacam-se a abertura da Virada Cultural, em Jundiaí (2013); o concerto do Dia das Mães, com o solista Paulo Paschoal, da OSESP (2014); Festival de Música de Boituva, com Ná Ozzetti (2013); concerto com Leci Brandão, no Auditório Ibirapuera (2015) e participação no espetáculo ‘Lendas Amazônicas’. Em 2017, sob a regência de Felipe Sena, integrou o programa ‘Cartas Brasileiras’, da flautista Lea Freire, com Amilton Godoy, Fabio Peron e Vinicius Barros. Em 2021, na obra ‘A Suíte Aquática’, de Händel, tocou em espetáculo audiovisual com a cravista Isabel Kanji. Em 2022, foi regida pelas convidadas Fabrícia Medeiros e Alba Bonfim.

A Orquestra Sinfônica do Guri de Jundiaí tem patrocínio Master do Instituto CCR e Ouro das empresas Tauste e Indorama, com parceria da Prefeitura Municipal de Jundiaí e apoio da Prefeitura Municipal de Nova Odessa.

ORQUESTRA SINFÔNICA DO GURI DE JUNDIAÍ

Ana Beatriz Valente, regência

Programa

ENIO MORRICONI

Suíte Morricone [arr. Jether Garotti Junior]

LEONIE HOLMES (1962-)

In the Lair of The Cave Weta

ELI-ERI MOURA (1963-)

Suíte do Cavaleiro Triste

ANTÔNIO MADUREIRA (1949-)/RONALDO CORREIA DE BRITO (1951-)/FRANCISCO ASSIS LIMA

Fantasia sobre o Baile do Menino Deus [arr. Juliana Ripke]

[sobre as peças “Acalanto”, “José Carpinteiro” e “Romã-Romã”]

PIXINGUINHA (1897-1973)

Carinhoso [arr. Andrea Guimarães]

Serviço:

Orquestra Sinfônica do Guri de Jundiaí

Data: 26 de outubro de 2023, quinta-feira, às 15h30

Local: Complexo Fepasa

Endereço: Av. União dos Ferroviários, 1760, Pte. de Campinas – Jundiaí/SP

Todos os concertos são gratuitos

Temporada 2023 dos Grupos Musicais

Programação completa no site e no app da Santa Marcelina Cultura

Patrocinadores e apoiadores do Projeto Guri Interior, Litoral e Fundação CASA – Santa Marcelina Cultura: Instituto CCR; CTG Brasil; WestRock; Arteris; Tauste Supermercados; Cipatex; Indorama; Novelis; Faber-Castell; Sicoob; Grupo Colorado; Grupo Maringá; Caterpillar; EMS; Capuani do Brasil; Valgroup; Tintas Maza; Distribuidora de Alimentos Ikeda; Santa Helena Alimentos; Supermercados Rondon; Mercedes-Benz; Castelo Alimentos; Pirelli; Paulispell; Tegma.

Sobre o Guri | Referência na formação musical, o Guri é um programa do Governo do Estado de São Paulo gerido pela Santa Marcelina Cultura. Dispõe, gratuitamente, de mais de 70 mil vagas para crianças e adolescentes por ano e está presente em mais de 400 polos de ensino no estado de São Paulo. O programa oferece educação musical, arte e cultura. Além dos Cursos Regulares (Iniciais e Sequenciais), mantém atividades extracurriculares, Cursos Livres (como cursos Modulares, Iniciação Musical para Adultos e Luteria), Guri 4.0 (que inclui os cursos EaD), Guri na Escola e Grupos de Polo. E, para quem deseja aprimorar os desafios artísticos e pedagógicos, tem ainda Grupos Musicais. Desde sua criação, em 1995, o programa já beneficiou (e segue beneficiando) mais de 1 milhão de crianças e adolescentes, além de suas famílias e comunidades.

(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)

Eataly São Paulo anuncia novidades

São Paulo, por Kleber Patricio

Em parceria com a marca de chocolates italiana Venchi, o espaço ganha uma estação exclusiva e dedicada aos deliciosos e típicos gelatos, além de outras atrações. Foto: divulgação.

O Eataly São Paulo é comumente conhecido por ser um ponto turístico na cidade, além de ser o maior representante da culinária italiana na América Latina. Contando com quatro restaurantes próprios e um mercado de variedades gastronômicas, o complexo é uma parada obrigatória para turistas, paulistas e paulistanos. Com grande vontade de receber e agradar os visitantes, o complexo apresenta três novas adições ao seu espaço, além de reformulação de um dos restaurantes, oferecendo uma gama maior de opções para aqueles que desejam conhecer um pouco mais da Itália sem precisar de passaporte.

Em parceria com a marca de chocolates italiana Venchi, o espaço ganha uma estação exclusiva e dedicada aos deliciosos e típicos gelatos. Com opções de casquinhas normais ou gourmet, os visitantes podem escolher entre sabores clássicos, como flocos, pistache, chocolate e baunilha, ou experimentar crepes de avelã e waffles de morangos. Sorvetes e sobremesas da marca também podem ser encontrados no mercado.

A segunda adição é o restaurante Giro Ristobar, regido pelo restaurateur mineiro Felipe Santiago e pelo chef Salvatore Loi. Com a proposta de misturar a cozinha tradicional italiana e bons drinks, o espaço, que ocupa o lugar da antiga Osteria di Eataly, funciona durante o almoço, jantar e happy hour. Entre as deliciosas opções que podem ser encontradas no menu, estão o Tartar de filet mignon, a Burrata recheada com mini mozzarellas, azeitonas pretas desidratadas e raspas de chocolate branco, e a Lasagnetta fina com ragu de vitello com dois molhos, fonduta de grana padano e demi glace.

O complexo também anuncia a reinauguração do Il Forno di Eataly, ocupando o lugar da antiga Pizza Romana. Totalmente repensado e oferecendo mais opções que seu antecessor, o local é focado no sistema quick service e grab & go, perfeito para dias mais corridos. No menu, é possível encontrar pizza romana, paninos diversos, focaccia, bowls de saladas e doces como tortas e focaccia recheada com creme de avelã, além de soft drinks ou até mesmo uma taça de vinho.

Para completar o cardápio de novidades, o tradicional Pasta & Pizza agora é Pizza & Cucina. A reformulação segue o mesmo nome do restaurante mais clássico do Eataly de Milão, na Itália. A mudança não fica só no título, o menu traz novas adições e ajustes, oferecendo pratos mais típicos, como pastas, risotos e pizzas, e que, além de tudo, representam a cultura gastronômica italiana em cada mordida.

Eataly

Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1489 – São Paulo (SP)

Horário de funcionamento: segunda a domingo, das 9h às 23h

Telefone: (11) 3279-3300

Site | Instagram.

(Fonte: Index)

Grupo de pinguins reabilitados é devolvido à natureza pelo Instituto Argonauta

Ubatuba, por Kleber Patricio

Pinguins-de-Magalhães foram soltos na última quarta-feira, dia 18, em alto mar. Fotos: Instituto Argonauta.

O grande dia chegou. Depois de serem resgatados em algumas praias do litoral norte paulista, um grupo composto por nove pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) foi devolvido ao seu habitat natural na última quarta-feira, dia 18. Eles foram resgatados e reabilitados pela equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) do Instituto Argonauta, recebendo todos os cuidados necessários para sua recuperação.

A soltura foi realizada em alto mar pela equipe PMP-BS do Instituto Argonauta, em parceria com o Aquário de Ubatuba e apoio da Mineral Engenharia e Meio Ambiente. “O lugar escolhido envolve algumas especificidades, tais como a latitude e longitude. Elas são previamente estudadas com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais [INPE], que levanta as posições das correntes para que os pinguins encontrem a Corrente Marinha do Brasil com maior facilidade, o que auxiliará no retorno dos animais para as colônias”, explica o oceanógrafo e presidente do Instituto Argonauta Hugo Gallo Neto.

Os pinguins-de-Magalhães permaneceram em reabilitação nos recintos do Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) do Instituto Argonauta em Ubatuba/SP, onde foram realizados todos os procedimentos necessários para verificar se estavam aptos à soltura. De acordo com a médica veterinária MSc. Raquel Beneton Ferioli, responsável técnica do Instituto Argonauta no CRD de Ubatuba, uma bateria de exames e procedimentos foi realizada para essa verificação. “O animal deve estar nadando ativamente no recinto e manifestar comportamento normal para a espécie durante todo o período de avaliação. Além disso, eles devem apresentar impermeabilização total da plumagem e se alimentar espontaneamente no recinto. Exames clínicos e laboratoriais são realizados para atestar a saúde de cada um dos pinguins. Com isso, clinicamente os pacientes estão liberados para soltura”, detalhou.

O lugar da soltura foi estudado previamente, para que os pinguins encontrem a Corrente Marinha do Brasil com mais facilidade.

Antes da soltura, os animais receberam microchips para que possam ser identificados caso encalhem em outros pontos da costa brasileira. Esse procedimento também pode auxiliar no trabalho de pesquisas científicas, como por exemplo, em estudos nas colônias desses animais. A previsão é de que eles percorram o caminho até a patagônia argentina, onde existem as colônias de reprodução. “O esperado é que aproveitem a corrente e se direcionem para o sul da América do Sul até chegar próximo à região patagônica. Nessa região, existem colônias reprodutivas e de permanência para descanso e alimentação”, comenta a bióloga Carla Beatriz Barbosa, coordenadora do PMP-BS no Trecho 10 do Instituto Argonauta.

Embora tenham sido implantados microchips nos animais, não é possível rastreá-los à distância. “Os registros de identificação dos animais são importantes no caso de um eventual encalhe, para que outras instituições que trabalham com resgate de fauna marinha possam identificar a origem da soltura, por exemplo. Também podem ser utilizados por pesquisadores que atuem nas colônias da espécie ou em outras áreas e aumentar o conhecimento sobre os deslocamentos que os animais realizam”, acrescenta Carla Beatriz.

Resgate

Os pinguins que foram soltos na quarta foram resgatados nas seguintes praias: Barra do Una, Paúba, Santiago e praia da Vila em São Sebastião/SP e praia do Curral, Perequê e praia de Itaquanduba, em Ilhabela/SP, mas durante toda a temporada de pinguins na região deste ano, que teve início no mês de junho, foram contabilizadas diversas ocorrências envolvendo essa espécie nas quatro cidades do litoral norte de São Paulo, que também engloba as cidades de Caraguatatuba/SP e Ubatuba/SP.

A soltura foi realizada em alto mar pela equipe PMP-BS do Instituto Argonauta, em parceria com o Aquário de Ubatuba, e apoio da Mineral Engenharia e Meio Ambiente.

Alguns dos animais que foram resgatados e passaram por cuidados na Unidade de Estabilização (UE) em São Sebastião, que tem como objetivo dar suporte ao atendimento dos animais encontrados em São Sebastião, Ilhabela e região sul de Caraguatatuba. Os animais permanecem na UE até estarem aptos para o transporte e assim finalizarem o tratamento no CRD.

Temporada 2023

A temporada dos pinguins-de-Magalhães na região iniciou em junho deste ano, mas o pico esperado ocorreu entre os meses de julho e agosto. A previsão do seu ciclo natural, é de que eles retornem para o sul no início da primavera; portanto, nesta época, se for registrada alguma ocorrência envolvendo pinguim-de-Magalhães no litoral norte paulista, trata-se de alguma anormalidade ou intercorrência no ciclo desse animal, segundo Gallo.

Ao contrário do que muitos imaginam, essa espécie de pinguim não é polar e, por isso, não está adaptada a baixas temperaturas. Durante a sua jornada migratória, os pinguins-de-Magalhães enfrentam diversos desafios e, por esse motivo, muitos indivíduos acabam chegando à região debilitados ou mesmo sem vida. Do total de pinguins atendidos pelo Instituto Argonauta por meio do PMP-BS, aproximadamente 20% chegam vivos.

Risco de extinção – IUCN

De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas (em inglês, IUCN Red List ou Red Data List), o pinguim-de-Magalhães está classificado no grupo “segura ou pouco preocupante” (em inglês, least concern), que é a categoria de risco mais baixo. Espécies abundantes e amplamente distribuídas são incluídas nesta categoria; no entanto, a espécie sofre com os impactos da interação antrópica, a exemplo de outros animais marinhos, causados pela pesca, os efeitos das mudanças climáticas e alterações no ambiente marinho.

O Instituto Argonauta reabilita pinguins desde o ano de 2012, em continuidade ao trabalho de reabilitação realizado pelo Aquário de Ubatuba desde 1996, tendo resgatado diversos Pinguins-de-Magalhães nos anos em que os mesmos estiveram presentes na costa da região.

Sobre o Instituto Argonauta

O @institutoargonauta foi fundado em 1998 pela Diretoria do Aquário de Ubatuba (@aquariodeubatuba.oficial) e reconhecido em 2007 como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). O Instituto tem como objetivo a conservação do Meio Ambiente, em especial dos ecossistemas costeiros e marinhos. Para isso, apoia e desenvolve projetos de pesquisa, resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho, dentre outras atividades.

Sobre o PMP-BS

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos conduzido pelo Ibama.

Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Argonauta monitora o Trecho 10, compreendido entre São Sebastião e Ubatuba.

Para mais informações sobre o PMP-BS, consulte www.comunicabaciadesantos.com.br.

Seja um Argonauta

Venha conhecer o Museu da Vida Marinha @museudavidamarinha, na Avenida Governador Abreu Sodré, 1067 – Perequê-Açu, Ubatuba/SP, aberto diariamente.

Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados ou mortos, entre em contato pelos telefones 0800-642-3341 (horário comercial) ou diretamente para o Instituto Argonauta: (12) 3833-4863 – 3833-5789/(12) 3834-1382 (Aquário de Ubatuba)/(12) 3833-5753/(12) 99705-6506 e (12) 99785-3615 – WhatsApp.

Também é possível baixar gratuitamente o aplicativo Argonauta, disponível para os sistemas operacionais iOS (APP Store) e Android (Play Store). No aplicativo, o internauta pode informar ocorrências de animais marinhos debilitados ou mortos em sua região, bem como informar ainda problemas ambientais nas praias, para que a equipe do Argonauta encaminhe a denúncia para os órgãos competentes.

Conheça mais sobre o trabalho em: www.institutoargonauta.org, www.facebook.com/InstitutoArgonauta e Instagram: @institutoargonauta

(Fonte: Instituto Argonauta)

Previsão climática alerta sobre agravamento da seca no Nordeste

Nordeste brasileiro, por Kleber Patricio

Segundo institutos de pesquisa do MCTI, influência do fenômeno El Niño e aquecimento do Atlântico Tropical Norte manterão chuvas abaixo da média na região até janeiro de 2024. Foto: Agência Brasil.

A seca que atinge os municípios da área norte do Nordeste deve se agravar até janeiro de 2024. A previsão é do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), que monitora a estiagem na região. O painel de monitoramento do El Niño, publicado mensalmente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em conjunto com outras instituições, e o prognóstico de precipitação para os próximos três meses indicam chuvas abaixo da média para a área. As duas unidades são vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

A situação é desencadeada pela combinação de fenômenos que estão influenciando a região desde junho. O fenômeno El Niño costuma provocar chuvas abaixo da média nas regiões Norte e Nordeste e precipitações acima da média na região Sul. No entanto, cada episódio do fenômeno é único, visto que o impacto depende da localização e intensidade da anomalia de temperatura das águas no Pacífico.

Neste ano, as maiores anomalias de temperatura estão posicionadas mais próximas da costa leste do Oceano Pacífico, entre o Equador e o Peru, e isso pode causar impactos diferentes a depender da combinação com a situação do Atlântico Tropical Norte. Segundo o painel de monitoramento, o fenômeno El Niño deverá atingir o pico de intensidade entre os meses de dezembro de 2023 e janeiro de 2024. Em termos de temperatura, a perspectiva é de que o fenômeno mantenha a classificação como forte. Porém, no Atlântico, a anomalia de temperatura da parte Tropical Norte causa um efeito muito negativo nas precipitações do norte do Nordeste.

Nos últimos três meses, as chuvas foram escassas e irregulares no Nordeste, ampliando a área de déficit pluviométrico. A previsão para o trimestre indica que a falta de chuva deverá continuar até janeiro. Segundo o Inpe, os fenômenos continuarão a atuar no primeiro semestre de 2024, o que pode contribuir para manter as chuvas abaixo da média durante a estação chuvosa do norte do Nordeste, que ocorre principalmente entre os meses de fevereiro e maio. “A preocupação é de que se não chover na estação chuvosa, as chuvas só deverão ocorrer na próxima estação, que começa a partir de novembro”, afirma o coordenador-geral de Operações e Modelagem do Cemaden, Marcelo Seluchi.

Para caracterizar a condição de seca, os especialistas do Cemaden consideram um índice integrado que combina informações sobre o índice de precipitação padronizado, a umidade do solo e a saúde da vegetação. As altas temperaturas e a baixa umidade registradas na região, que são captadas pelos índices, estão contribuindo para a degradação da vegetação e o aumento da evapotranspiração.

De acordo com dados do Cemaden, atualmente a região apresenta pouco mais de 100 municípios em condição de seca severa, o que, em consequência, afeta cerca de 30% das áreas agrícolas e de pastagens. Em algumas regiões, como no extremo oeste da Bahia, a área impactada já chega a 80%. Por ora, os reservatórios da região ainda apresentam níveis regulares, decorrentes das chuvas do ano anterior, em que predominou o fenômeno La Niña, e estão absorvendo os impactos. Contudo, a situação caminha para se tornar mais severa nos próximos meses. “A tendência sistemática é de piora gradativa”, avalia Seluchi.

A região Nordeste tem 1.793 municípios e população de cerca de 57 milhões de pessoas – praticamente quatro vezes mais que o número de municípios da região Norte, que sofre, neste momento, com uma seca severa na bacia amazônica. Além do contingente populacional que pode ser impactado, a possibilidade de redução da produção agrícola, predominantemente de subsistência, e os impactos sobre a qualidade da água para consumo humano e animal indicam um cenário de preocupação. A região é caracterizada predominantemente por minifúndios e pequenos produtores.

(Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI)