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Caixa Cultural São Paulo recebe exposição “Igbaki” de Thiago Costa

São Paulo, por Kleber Patricio

Obé (múltiplo em ferro/dimensões variáveis/2023). Foto: Marcio Brigatto.

A Caixa Cultural São Paulo recebe, a partir do dia 20 de outubro, a exposição “Igbaki ou assentamento da anunciação”, de Thiago Costa. Com curadoria de Marcelo Campos, a mostra traz ao espaço trabalhos do artista que são frutos de sua pesquisa sobre as palavras e a linguagem visual. O projeto conta com patrocínio da Caixa e do Governo Federal. A mostra apresenta algumas de suas esculturas em vergalhão, material comumente usado na construção civil. No trabalho, o vergalhão forma a imagem, atuando em uma estruturação do invisível. Entre flechas e facas, o artista questiona a distinção colonial entre arte, trabalho e cotidiano.

Os Igba/kis, duas palavras da língua yorubá, de origem africana, o artista uniu-as para nomear estas materialidades escultóricas que se apresentavam. Igba – assentamento, Ki – anunciação. Tal gesto tridimensional do artista parte de uma pesquisa sobre a literatura oral afro-brasileira, a exemplo dos Oríkìs, cosmograma bantu e itãs, entre outros.

A experiência gráfica, atrelada a formas e gestos de comunicação e manifestação, é parte de tradições e filosofias negras enquanto metodologias de encantamento, enquanto um gesto de condução do desejo e da possibilidade de autocriação. Para Thiago Costa, os Igbakis são um cruzamento de temporalidades, onde a construção visual nos abre um caminho para pensar a nossa relação com a palavra, imagem e som, a partir das formas.

Sobre o artista Thiago Costa | Thiago Costa é um artista paraibano multidisciplinar que se interessa na insuficiência da linguagem e na dobradura pictórica da palavra, relacionando imagens com possibilidades de imaginar, onde sua pesquisa passa por uma espécie de arqueologia da memória do rastro e da invenção. Atualizando tradições e experimentando traduções entre materialidades diversas, o trabalho ganha formas e sentidos dentro do vocabulário sensível do artista. Costa também dirigiu e roteirizou curtas metragens, como “Santos imigrantes” (2018), “Axó” (2019), “Visitas” (2020), “Calunga Maior” (2021) e “Axé meu amor” (2022). Em 2021 lançou seu primeiro livro “Obé – Poesias y Orikis”. Já recebeu diversos prêmios, como no Museu é Mundo (2023), Delmiro Gouveia – Fundação Joaquim Nabuco e Prêmio Negras Narrativas – Amazon Prime, entre outros.

Caixa e Cultura | A Caixa desenvolve, há 43 anos, ações voltadas à difusão da cultura brasileira em seus espaços culturais: de oficinas de arte-educação à promoção de espetáculos de música, dança e teatro, além de exposições de obras de arte de ações para divulgação dos Acervos preservados pela Caixa. Além da programação presencial nas unidades, a instituição promove atividades on-line, como mediações e cursos de formação. Mais informações disponíveis no site da Caixa Cultural.

Serviço:  

[Artes Visuais] Igbaki ou assentamento da anunciação

Local: Caixa Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP (próxima à estação Sé do Metrô)

Datas: 20 de outubro a 3 de dezembro de 2023

Horário: terça a sábado, das 10h às 18h; domingo das 9h às 17h

Curadoria: Marcelo Campos

Entrada franca

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

Acesso a pessoas com deficiência

Informações: (11) 3321-4400 | CAIXA Cultural

Patrocínio: Caixa e Governo Federal.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da Caixa)

Espetáculo “Corpos Velhos” reúne geração pioneira da dança cênica paulista no Sesc Consolação

São Paulo, por Kleber Patricio

Bailarinos do Corpos Velhos. Crédito das imagens: Silvia Machado.

Nos dias 25 e 26 de outubro, o Sesc Consolação se torna palco do espetáculo “Corpos Velhos – para que servem”, em uma apresentação histórica que reúne grandes artistas da dança cênica em São Paulo. Com produção da Associação de Cultura Corpo Rastreado e parceria do Portal MUD – Museu da Dança, o projeto é idealizado e dirigido pelo bailarino e coreógrafo Luis Arrieta. Ao lado de expoentes artistas da dança brasileira – Célia Gouvêa, Décio Otero, Iracity Cardoso, Lumena Macedo, Marika Gidali, Mônica Mion, Neyde Rossi e Yoko Okada –, Arrieta investiga em cena as danças possíveis para esses corpos velhos. Os ingressos estão disponíveis no site do Sesc.

No espetáculo, cada um dos bailarinos traz seus gestos e movimentos repletos dos erros necessários ao saber, no tempo e no lugar do presente. A performance abre espaço para uma conversa não falada, para um improviso carregado de memórias e de histórias de criadores pertencentes a uma geração pioneira da dança cênica, com mais de meio século de trajetórias distintas.

Ao colocar esses corpos como protagonistas, o trabalho mostra a transversalidade e a urgência das questões e temáticas que atravessam o etarismo na sociedade e exalta a permanência do fazer artístico como ato de resistência política, poética e subversiva. “Está sendo um encontro maravilhoso com essas pessoas que foram e são importantíssimas para mim, para São Paulo e para todo o país. Eu estudei com elas ou foram meus diretores, meus coreógrafos e dançaram comigo em várias oportunidades”, conta Luis Arrieta.

O coreógrafo argentino foi recentemente homenageado pelo Portal MUD – Museu da Dança com o lançamento de um acervo sobre seus 50 anos de carreira na dança (confira aqui). Apesar de seu legado estar disponível para todo o Brasil online e gratuitamente, Arrieta conta que precisava complementar seu acervo pessoal em uma performance ao vivo. “Eu fui formado por mestres da dança, que também são acervos vivos. Por isso a importância desse espetáculo, pois eu gostaria incluir em meu acervo pessoal a apresentação dessas pessoas que são de grande importância para a formação e a continuação da dança em São Paulo e do Brasil como um todo”, conta ele.

Dois dos dançarinos mais antigos que integram o espetáculo, o casal Marika Gidali, de 86 anos, e Décio Otero, de 90 anos, se conheceram nos palcos em 1952 e seguem juntos na vida e na dança. Em 1971, o casal fundou o Ballet Stagium, onde atuam como bailarinos e coreógrafos até hoje. “Eu conheci o Décio no Ballet Municipal do Rio de Janeiro; chegamos a dançar juntos, mas foi em 1971 num curso de férias em Curitiba que o nosso reencontro se consolidou. São 52 anos de lutas, dança, seis filhos e uma vida plena”, conta Marika, premiada bailarina nascida em Budapeste, na Hungria.

Para Décio, essa apresentação reforça seu desejo de seguir performando na dança ao lado de sua companheira. “Um bailarino por vocação nunca para e estar novamente no palco com Marika não me surpreende, pois o nosso Pas de Deux é uma continuidade da vida”, diz ele se referindo ao um trecho do balé que é executado somente por um dueto em destaque, geralmente uma bailarina e seu partner, que executam os movimentos juntos e sincronizados.

Sobre os artistas do espetáculo

Luis Arrieta: coreógrafo, bailarino, professor e pesquisador, Luis Arrieta iniciou seus estudos de dança em 1972 na Argentina, sua pátria, onde estreou como bailarino. Sua primeira coreografia, Camila, data de 1977 e desde então em mais de uma centena de obras.

Célia Gouvêa: foi co-fundadora do Grupo Chandra (Teatro de Pesquisa de Bruxelas). Em 1974, Iniciou no Teatro de Dança Galpão, em parceria com Maurice Vaneau, um movimento renovador da dança. Criou 60 coreografias.

Décio Otero: bailarino, coreógrafo, diretor artístico, autor de dois livros publicados. Tornou-se 1º bailarino do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1971, junto com Marika Gidali, funda o Ballet Stagium, atuando como bailarino e coreógrafo até hoje.

Iracity Cardoso: como bailarina e diretora, estabeleceu sua carreira entre o Brasil e a Europa. Atuou no Corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo. Foi assessora e curadora de dança na Secretaria Municipal de Cultura, criando o Centro de Dança da Galeria Olido.

Lumena Macedo: como bailarina, ingressou em 1983 na Cia. Cisne Negro e, em seguida, no Balé da Cidade de São Paulo e Cia. 2 do Balé da Cidade, onde encerrou sua carreira como bailarina profissional e passou a atura como assistente de direção de diversos coreógrafos.

Marika Gidali: é uma premiada bailarina. No Brasil, atuou como bailarina no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Ballet do Teatro Cultura Artística e Ballet IV Centenário. Em 1971, junto com Decio Otero, funda o Ballet Stagium.

Mônica Mion: como bailarina participou do Ballet Stagium e do Balé da Cidade de São Paulo, no qual fez carreira de mais de trinta anos em diferentes funções, como assistente de coreografia, ensaiadora e diretora.

Neyde Rossi: foi bailarina do Balé do IV Centenário e do Ballet do Teatro Cultura Artística. Com Ismael Guiser, dançou no Ballet do Museu de Arte de São Paulo e no Ballet Independente Amigos da Dança.

Yoko Okada: foi bailarina do Ballet IV Centenário de São Paulo, onde recebeu o prêmio revelação. Solista e assistente do Ballet Lennie Dale, coreógrafo americano de Jazz. Fundadora e Diretora do Ballet Ismael Guiser, dirigido por Ismael Guiser e Yoko Okada há mais de 50 anos.

Sobre o projeto

Contemplado pela 32ª edição do Programa de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo, o projeto Corpos Velhos na Dança  busca proteger a história do grande mestre Luis Arrieta e dos artistas convidados – Célia Gouvêa, Décio Otero, Hulda Bittencourt, Marika Gidali, Mônica Mion, Neyde Rossi, Iracity Cardoso e Yoko Okada –, que fazem parte da geração pioneira da dança cênica em São Paulo.

O projeto tem o objetivo de dar continuidade ao trabalho de pesquisa e criação realizado há 5 décadas pelo artista Luis Arrieta e trazer à tona o valor histórico e artístico de sua trajetória difundindo e garantindo melhor acesso da população a produção artística e pedagógica por meio de propostas de preservação e divulgação do acervo do artista, pelo Portal MUD – Museu da Dança. O tema “Memória” expande sua importância num tempo fragmentado, permitindo ao indivíduo o resgate de sua identidade. Neste projeto, os idosos assumem o protagonismo, pois são os detentores de um banco de memórias da dança paulistana. Trata-se de revelar as memórias vivas de cada artista na cena.

Considerando que a expectativa de vida da população brasileira tem aumentado nos últimos anos, é urgente pensar em ações que garantam o bem-estar e a saúde de nossos idosos. Daí a importância em estruturar trabalhos artísticos que contribuam com a busca da ressignificação da maturidade e longevidade de nossa população, contribuindo com a interação do idoso com as pessoas de seu convívio e com o ambiente em seu entorno. Quando perguntados sobre estar em cena novamente, mesmo com suas limitações e questões motoras, todos (Célia Gouvêa, Décio Otero, Marika Gidali, Mônica Mion, Neyde Rossi, Iracity Cardoso e Yoko Okada) responderam sem exceção: “Sim! Estamos vivos!!”.

Serviço:

Espetáculo Corpos Velhos – para que servem?

No Sesc Consolação – Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, São Paulo (SP)

Dia 25 de outubro de 2023 às 20h; dia 26 de outubro de 2023, às 15h

Duração: 55 minutos

Classificação Livre

Ingressos pelo site do Sesc.

FICHA TÉCNICA

Direção Geral: Luis Arrieta

Artistas: Célia Gouvêa, Décio Otero, Iracity Cardoso, Luis Arrieta, Lumena Macedo, Marika Gidali, Mônica Mion, Neyde Rossi, Yoko Okada

Assistente de Direção: Lumena Macedo

Assistente de Coreografia: Suzana Mafra

Assistente Técnica: Cleusa Fernandes

Iluminação: Silviane Ticher

Vídeo: Vinícius Cardoso

Coordenação Projeto: Portal MUD (Talita Bretas)

Fotos: Emidio Luisi e Gil Grossi

Edição trilha sonora: Marcos Palmeira

Músicas: O homem correndo na savana (Guilherme Vaz), Cinco siglos igual (León Gieco/Luis Gurevich)

Produção: Corpo Rastreado

Apoio: Ballet Stagium, Fábio Villardi, Loty Okada.

(Fonte: A4&Holofote Comunicação)

Escola Estadual de Dança Maria Olenewa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro abre inscrições, até 31 de outubro, para o processo seletivo de 2024

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Carol Lancelloti.

A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa (EEDMO), a mais antiga instituição brasileira dedicada ao ensino de balé e à formação de bailarinos clássicos, abre as inscrições – até 31 de outubro de 2023 – para novos alunos estudarem de graça. A Escola oferece conteúdo prático e teórico no período de nove anos, até a formatura do profissional. Podem participar crianças e jovens de 8 a 21 anos de idade. A segunda etapa acontece em fevereiro de 2024 quando os participantes serão chamados para a prova de aptidão e, após análise técnica, serão selecionados para se transformarem nos futuros bailarinos da Escola, com grande possibilidade de ingressar no Corpo de Baile do Theatro Municipal.

A EEDMO possui uma tradição de 96 anos na formação de bailarinos e, por consequência, cidadãos que através de um ensino de excelência, mantém vivo o sonho de jovens talentos a seguirem fortes no caminho da dança”, ressalta o diretor da EEDMO e do Ballet do Theatro Municipal (BTM), Hélio Bejani.

O professor e pesquisador da EEDMO, Paulo Melgaço destaca a Escola como uma das instituições mais importantes do Brasil: “Sempre é importante destacar que a EEDMO foi responsável pela formação de grandes bailarinos que atuam não apenas no corpo de baile do Theatro Municipal, mas em diversas companhias privadas nacionais e internacionais”.

Serviço:

Amadança promove inscrições para o processo seletivo EEDMO 2024

De 16 a 31 de outubro 2023

Moças e rapazes com idade entre 8 e 21 anos

Documentos necessários: 2 fotos 3×4, Certidão de Nascimento (fotocópia), Atestado Médico (original), Atestado de Escolaridade (original), Comprovante de Residência (fotocópia)

Taxa de inscrição: R$50,00 (pagamento da taxa de inscrição do preliminar ao pré-técnico)

Endereço: Avenida Almirante Barroso, nº 14/ 3º andar

Prédio Anexo do Theatro Municipal

Atendimento de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 16h

Mais informações, acesse o Instagram da EEDMO(@mariaolenewa).

(Fonte: Assessoria de Imprensa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro)

Projeto social em Itu (SP) ensina a arte da restauração para adolescentes em situação de vulnerabilidade social

Itu, por Kleber Patricio

Renato da Silva Machado (à direita), hoje com 18 anos, foi aprendiz do projeto e é um exemplo de como a participação nas aulas do Oficina Escola o direcionaram para a conquista do atual emprego. Fotos: divulgação.

Ensinar o ofício da arte de restauração de edificações históricas. Esta é a essência do projeto social Oficina Escola de Artes e Ofícios de Itu, em Itu (SP), implantado em 2006. Direcionado para adolescentes entre 14 e 17 anos incompletos de famílias em situação de vulnerabilidade social, o Oficina Escola é inspirado em um projeto semelhante de Ouro Preto (MG) considerado um celeiro de artistas e restauradores.

Em Itu, a realidade não é diferente. A cidade, de 413 anos, conta com 235 imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), além de 30 fazendas históricas dos séculos XVIII e XIX. “Itu é um terreno fértil, um mercado vasto e promissor para o trabalho de um restaurador”, afirma o presidente e representante legal da Associação Projeto Escola de Artes e Ofícios de Itu (POEAO), Raul de Souza Almeida.

Em uma das primeiras turmas do Oficina Escola, 12 estações da Paixão de Cristo foram restauradas pelos aprendizes. Após o restauro, as peças foram fixadas nas paredes da Igreja de São Luís Gonzaga, pertencentes ao 2º Grupo de Artilharia de Campanha (2º GAC) – Regimento Deodoro, sediado em Itu. Uma mesa de 1890, feita de cedro rosa, que pertenceu ao Colégio São Luís de Itu foi restaurada na oficina de marcenaria do projeto e, hoje, está em exibição no Museu do Regimento Deodoro, cuja sede histórica serve de canteiro-escola para os aprendizes do Oficina Escola de Itu.

O presidente e representante legal da Associação Projeto Escola de Artes e Ofícios de Itu (POEAO), Raul de Souza Almeida.

As oficinas do projeto estão instaladas no interior do Quartel de Itu, fruto da cessão de local pelo Exército Brasileiro e resultado de uma das parcerias e convênios que mantêm o Oficina Escola funcionando. Por ser uma Associação apolítica, não lucrativa e ter como missão a inclusão social de adolescentes de famílias carentes e o preparo de sua inserção produtiva no mercado de trabalho, o projeto tem contado, para o desenvolvimento das atividades letivas de 2022/2023, com recursos oriundos do Programa de Ação Cultural – ProAC Direto Expresso 2021, administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Os adolescentes que participam do projeto recebem uma bolsa-auxílio mensal, precisam estar matriculados em escola pública e ter frequência de 90% nas atividades do projeto. A grade curricular é extensa e, além das disciplinas – Educação Patrimonial, Marcenaria e Restauro de Bens Móveis e História da Arquitetura – os adolescentes têm aulas de Sketch Up – Modelagem Arquitetônica, AutoCad 2D, Marketing, Inclusão Digital, Instalações Hidráulicas e Elétricas, Leitura e Interpretação de Projetos e Desenhos de Obras Civis e Planejamento e Orçamento de Obras, entre outras.

“Um dos nossos principais objetivos é preparar estes jovens para entrar no mercado de trabalho da construção civil voltado para as atividades de conservação, revitalização e restauração do patrimônio histórico e artístico”, ressalta Almeida.

Inserção no mercado de trabalho

Renato da Silva Machado, hoje com 18 anos, foi aprendiz do projeto e é um exemplo de como a participação nas aulas do Oficina Escola o direcionaram para a conquista do atual emprego. “Eu nunca tinha aberto um computador. Não tinha noção nenhuma, mas com as aulas de AutoCad 2D, por exemplo, hoje eu consigo ‘ler’ um projeto gráfico e isso foi um diferencial na conquista do meu atual trabalho no setor de construção civil”, conta Machado.

O jovem relembra o quanto a grade curricular era robusta e as exigências eram rigorosas. “Participar do projeto era bem difícil. Hoj,e atuando no mercado de trabalho, é que percebo o real significado da oportunidade. Sou muito grato”, comenta.

Mais informações: https://oficinaescoladeitu.blogspot.com/.

(Fonte: Attuale Comunicação)

10 destinos brasileiros para estadias mais sustentáveis, segundo a Booking.com

Brasil, por Kleber Patricio

O Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu. Foto: divulgação.

Em meio à crescente ansiedade climática, viajantes estão se tornando consumidores mais responsáveis, desde a escolha de suas acomodações até as opções de transporte durante as férias. Eles estão adotando cada vez mais uma abordagem regenerativa ao viajar e planejando viagens com o máximo de impacto positivo, com 80% dos turistas brasileiros querendo deixar os lugares que visitam melhores do que quando chegaram. É o que indica uma pesquisa* recente da Booking.com focada em turismo sustentável realizada com mais de 33 mil viajantes de 35 países, incluindo o Brasil. De acordo com o estudo, oito em cada dez turistas do Brasil (81%) se sentiriam melhor em se hospedar em uma acomodação específica se soubessem que ela tem uma certificação ou selo sustentável. Além disso, 75% deles gostariam de filtrar suas opções para ver aquelas com uma certificação sustentável para a sua próxima reserva.

Para ajudar os viajantes a fazerem escolhas de viagem mais conscientes, a Booking.com possui o Programa Viagens Sustentáveis, que já reconheceu os esforços de sustentabilidade de mais de 570 mil acomodações no mundo todo. Pensando nessa demanda crescente dos consumidores que querem viajar de forma ecologicamente correta, a plataforma compartilha uma lista** de destinos brasileiros que possuem uma ótima oferta de acomodações comprometidas com suas jornadas de sustentabilidade: Foz do Iguaçu, Paraná | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro | Florianópolis, Santa Catarina | São Paulo, São Paulo | Ubatuba, São Paulo | Porto de Galinhas, Pernambuco | Búzios, Rio de Janeiro | Gramado, Rio Grande do Sul | Guarujá, São Paulo | João Pessoa, Paraíba.

De acordo com Marco Sobrinho, gerente comercial da Booking.com, “além de Foz do Iguaçu, que entrou na lista global de destinos indicados para uma estadia sustentável, quando olhamos para a lista de destinos locais vemos que o setor de hotelaria está se movimentando para trazer cada vez mais soluções sustentáveis para seus clientes, principalmente nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste. E não apenas grandes redes de hotéis, mas também apartamentos, casas de temporada, pousadas e outros tipos de acomodação que entendem a importância de oferecer um serviço mais consciente, que preserve recursos naturais e que respeite a comunidade local”.

No Brasil, entre as medidas de sustentabilidade mais adotadas pelos parceiros de acomodação da plataforma, estão a reutilização de toalhas, opção de não ter uma limpeza diária do quarto, lâmpadas de LED mais ecológicas, plano de reciclagem de resíduos e banheiros eficientes em termos de consumo de água.

Confiança e o setor de turismo

No entanto, a pesquisa também revelou que um quarto (24%) dos viajantes brasileiros não confia que as opções de viagem identificadas como sustentáveis de fato o sejam. Ou seja, há grandes avanços a serem dados pelo setor de turismo para conquistar a confiança desses consumidores. O setor precisa se adaptar para atender às mudanças nas expectativas desses turistas mais conscientes e acomodar essa quase metade (44%) das pessoas do Brasil que sempre buscam marcas que promovam a sustentabilidade, além dos 81% que têm interesse em saber mais sobre porque uma estadia é considerada mais sustentável e se conta com opções ecologicamente corretas.

*Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada de maneira independente com 33.228 entrevistados em 35 países e territórios. Para participar dessa pesquisa, as pessoas deveriam ter mais de 18 anos, terem viajado pelo menos uma vez nos últimos 12 meses e estarem planejando uma viagem em 2023. Além disso, deveriam ser responsáveis pela decisão ou estarem envolvidas no processo de tomada de decisão da viagem. A pesquisa foi feita on-line e ocorreu em fevereiro de 2023.

**Foram selecionados os principais destinos no Brasil com base no volume de propriedades com o selo Viagem Sustentável da Booking.com.

(Fonte: Edelman)