Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Ópera “Gianni Schicchi”, composta por Giacomo Puccini, será encenada em Jundiaí

Jundiaí, por Kleber Patricio

Arte: divulgação.

Os Concertos Astra-Finamax, iniciativa patrocinada pelas empresas Astra e Japi, traz, no sábado, 30 de setembro, com o objetivo de expandir o acesso à música clássica, mais um espetáculo especial. A apresentação acontecerá no Teatro Polytheama, em Jundiaí, às 20h. “Gianni Schicchi” é uma ópera cômica apresentada em um ato, produzida pela Atique e Atique Produções Culturais e interpretada pelos protagonistas Vinicius Atique (Schicchi), Thayana Roverso (Lauretta) e Giovanni Tristacci (Rinuccio).

O enredo do espetáculo se refere ao interesse dos familiares do falecido Buoso Donati, membro da mais alta burguesia de Florença, por sua herança. Com receio que o milionário tivesse deixado toda sua fortuna para as freiras, embarcam na aventura de tentar refazer o testamento de Donati, para que sejam favorecidos. “Vamos apresentar ‘Gianni Schicchi’, uma comédia engraçadíssima, considerada uma das obras mais famosas do repertório operístico do século 20, baseada em um canto da Divina Comédia de Dante. O público vai se surpreender com orquestra, cenário e figurino”, conta Vinícius Atique, produtor e intérprete da ópera.

A direção cênica é de responsabilidade de William Pereira, com regência e direção musical de Emiliano Patarra, e conta com 13 cantores na interpretação da comédia: Vinicius Atique, Thayana Roverso, Giovanni Tristacci, Nathalia Serrano, Tati Helene, Mere Oliveira, Saulo Javan, Gustavo Lassen, Max Costa, Cleyton Pulzi, Eduardo Abumrad, David Pinheiro e Leandro Oliveira. Os figurinos da apresentação são de Malonna.

O Theatro Polytheama, em Jundiaí. Foto: @pedroamora.

Concertos Astra-Finamax | A produção cultural dos concertos é da Atique & Atique Produções Culturais, com o patrocínio das empresas Astra e Japi e apoio da financeira Finamax e do Instituto Oliva. Os valores arrecadados com a venda dos ingressos serão revertidos à Fundação Casa da Cultura, ao Instituto Jundiaiense Luiz Braille e ao Coral Infanto-Juvenil Pio X, instituições localizadas em Jundiaí (SP). Aqueles que desejarem também poderão acompanhar o espetáculo por meio do canal do projeto no Youtube.

Serviço:

Concertos Astra-Finamax – Gianni Schicchi

Data: sábado, 30/9, às 20h

Local: Teatro Polytheama – R. Barão de Jundiaí, 176 – Centro – Jundiaí (SP)

Telefone para contato: (11) 4586-2472

Os ingressos para a apresentação poderão ser adquiridos na bilheteria do Teatro Polytheama de 3ª a 6ª feira, das 10h às 20h ou no dia do espetáculo, a partir das 10h até o início da apresentação, e também na plataforma Sympla: www.sympla.com.br

Acessibilidade

As apresentações contam com intérprete de libras, rampas para acesso e áudio descrição.

(Fonte: Nova PR)

Grupo Tápias apresenta gratuitamente em Volta Redonda a turnê de seu mais recente espetáculo, “Café não é só uma Xícara”, inspirado em obra do fotógrafo Sebastião Salgado

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Fernanda Valois.

“Café não é só uma Xícara”, novo trabalho do Grupo Tápias – longeva companhia de dança contemporânea franco-brasileira – fará uma apresentação gratuita na cidade de Volta Redonda no dia 1º de outubro (domingo) às 19h, no GACEMSS (Grêmio Artístico e Cultural Edmundo de Macedo Soares e Silva). A apresentação faz parte de uma turnê por cidades brasileiras neste segundo semestre de 2023.

A narrativa apresenta os movimentos da dança em comunhão com a obra de Sebastião Salgado, que inspirou a coreógrafa e bailarina Flávia Tápias a idealizar e colocar em cena sentimentos e sensações vindas da pesquisa realizada sobre o café, uma bebida tão presente na vida dos brasileiros e que evoca tradições, crenças e espiritualidade. O espetáculo, apresentado pela Brasilcap – uma empresa BB Seguros –, está inserido no Festival Dança em Trânsito 2023 e já passou pelas cidades de Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Coronel Fabriciano (MG), Rio de Janeiro, Brasília (DF), São Paulo (SP) e Salvador (BA).

“Café não é só uma xícara” é um espetáculo de dança contemporânea acerca do café no que diz respeito ao corpo do homem comum que, onde quer que esteja, partilha sensações similares. Dentro de todas as possibilidades do corpo de resgatar os registros do fotógrafo Sebastião Salgado, a coreógrafa coloca em cena um trabalho que brinca esteticamente com o instante eternizado pela pesquisa realizada em torno da fotografia. Café não é só uma xícara. Café é plantio, colheita, moagem, cheiro bom pela casa quentinha da memória. O elenco é formado pelos bailarinos Hugo Lopes, Dilo Paulo, Samuel Samways, Letícia Xavier, Clara da Costa, Marina Cervo e Flávia Tápias.

“Muitos encontros são permeados pela presença do café. Café é vício, é encontro, é intervalo, é negócio, é mimo, é familiar, é cheiro. Neste espetáculo, apresentamos uma obra sensorial, um exercício lírico perpassado pela fé profana ou religiosa, por crenças, tradições e espiritualidade sem, no entanto, subtrair do ser humano o poder de transformar e recriar sua realidade”, diz Flávia Tápias – que assina a direção artística do espetáculo com a mãe, Giselle Tápias.

Ficha Técnica – Café não é só uma xícara

Direção Artística: Flávia Tápias e Giselle Tápias

Coreografia: Flávia Tápias

Colaboração coreográfica: Giselle Tápias

Ensaiadora: Luciana Ponso

Produção: CDPD-RJ

Criação do Desenho de Luz: Paulo César Medeiros

Sonoplastia: Isidoro Kutno

Criação e Confecção do Figurino: Luiza Marcier

Criação e confecção de Cenário: Mina Quental

Operação de Luz: Louis Radavelli

Assessoria de Imprensa: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato

Programação Visual: TRUQUE, Fernanda Valois

Registro Foto e Audiovisual: TRUQUE, Fernanda Valois

Realização: Espaço Tápias.

Sobre o Grupo Tápias

Fundado em 1994 por Giselle Tápias, coreógrafa de renome nacional e internacional, o Grupo Tápias construiu sólida base técnica e incessante pesquisa de linguagem própria ao longo dos quase 30 anos de existência. A partir de 2009, Flávia Tápias assumiu a direção da companhia, que tem até hoje a colaboração artística de Giselle Tápias.

O Grupo participou de diversos festivais e mostras nacionais e internacionais de dança, como o “Lugar à Dança”, em Lisboa, Coimbra e Oeiras (Portugal); “Danse à Lille”, em Lille e Roubaix (França); Itálica Festival Internacional de Danza, em Sevilha (Espanha); “Tanec Praga”, em Praga (República Tcheca); “International Tanzmesse NRW”, em Essen e Düsseldorf (Alemanha); Festival Havana Vieja, em Havana (Cuba); Festival OFF Avingon (França); Toure CCAS, em 30 cidades francesas; “Dança em Trânsito e Correios em Movimento”, no Rio de Janeiro; Mostra Contemporânea do Festival de Joinville, em Santa Catarina; “4 Movimentos”, no Distrito Federal e Rio de Janeiro; Festival Internacional de Dança da Paraíba; Festival Internacional de Dança da Amazônia – FIDA; Prêmio Finep, em Tocantins; e o II Fórum Cidade Criativa, no Rio de Janeiro.

O Grupo também tem participação em residências artísticas importantes na sua trajetória, como na Les Collectif Essone Danse, em Paris (França); “Danse à Lille”, em Lille (França); Théâtre de l’Agora, em Paris (França); Festival OFF Avingon (França); “Correios em Movimento e Passarelle VZW” (Bélgica); Interplay (Itália); “Correios em Movimento”, Theatre Pablo Picasso (La Norville) (França); Centre Recollet (Paris); Lês Collectif Essone Dance (França); Micadanse, Centre Recollet (Paris); Cité des Arts (Paris); “Les Bords de Scène” (Essone e Paris); e no Centre Recollet, Micadanse (Paris).

Por vezes, a companhia contou com a participação de coreógrafos convidados nacionais e internacionais na criação de seus trabalhos. Assim foi com Pol Coussement (Bélgica), Thomas Lebrun (França), Stephanie Thierch (Alemanha), Nicole Seiler (Suíça), Mathieu Hocquemiller (França), Rami Levi (Israel), Ricardo Risuenho (PA), Henrique Rodovalho (GO), Ana Vitória (RJ), e o diretor de teatro Paulo de Morais (RJ), entre outros.

Hoje, o Grupo Tápias tem mais de 30 criações coreográficas, das quais 11 continuam ativas, em turnê, em seu repertório, que inclui também videodanças e documentários sobre o processo criativo.

Serviço:

Café não é só uma xícara

Com o Grupo Tápias

Dia – 1/10, domingo, às 19h

Local: GACEMSS (418 lugares)

Endereço: R. Gen. Oswaldo Pinto da Veiga, 315 – Vila Santa Cecília, Volta Redonda – RJ

Entrada gratuita

Classificação: Livre

Duração: 60 minutos.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Orquesta Anelo encerra Mês da Música e Meio Ambiente com apresentação gratuita em Campinas no dia 30

Campinas, por Kleber Patricio

Orquestra Anelo. Foto: Edis Cruz.

A Orquestra Anelo fará uma apresentação especial e gratuita no CEU Florence, em Campinas, no dia 30 de setembro, às 11h. O evento marca o encerramento do Mês de Música e Meio Ambiente promovido pelo Instituto Anelo desde o dia 2 de setembro. No mesmo dia, a comunidade também poderá participar do plantio de 30 árvores nativas em diferentes pontos do CEU Florence, a partir de 9h, com o facilitador Aparecido David. As atividades são abertas ao público.

O repertório da Orquestra Anelo contará com uma seleção de clássicos da música brasileira mesclada com composições autorais da orquestra. Um dos destaques é a canção “Vento no Canavial”, de João Donato e Lisyas Ênio, que será uma homenagem ao compositor e mestre da Bossa Nova e MPB João Donato, que faleceu recentemente.

Os 19 instrumentistas da Orquestra Anelo também interpretam as canções “Milagre dos Peixes”, de Milton Nascimento e Fernando Brant; “Conversa de Botequim”, de Noel Rosa e Vadico; “Valsa de uma Cidade”, de Antonio Maria e Ismael Netto e “Na Baixa do Sapateiro”, de Ary Barroso. Entre as composições autorais estão “Garbosa” e “Sambo Sim”, de Guilherme Ribeiro, regente da Orquestra Anelo, e “Sem Perder Tempo”, do saxofonista Marcelo Louback.

Ações uniram a prática musical e a educação socioambiental

Foto: Edis Cruz.

O Instituto Anelo realizou diferentes ações ao longo de setembro. A iniciativa visou contextualizar os participantes sobre a questão da mudança climática, analisar as condições socioambientais do território de vivência dos adolescentes e jovens e propiciar a reflexão sobre o papel da música na mobilização da agenda socioambiental.

Cerca de 200 pessoas da comunidade participaram das diferentes atividades da programação do mês de Música e Meio Ambiente, que contou com apresentação da Rádio Sucata – com o show “Reciclando a MPB” –, oficinas de construção de instrumentos musicais com materiais recicláveis, oficinas de composição musical, oficina de horta e compostagem, palestra e também uma roda de conversa sobre meio ambiente e o impacto socioambiental e até a construção de parquinho infantil com pneus velhos.

“Nossa proposta foi unir a música e conscientização ambiental, utilizando a capacidade de comunicação e sensibilização das práticas musicais para reforçar a reflexão sobre temáticas tão fundamentais e atuais, ao mesmo tempo em que as atividades convidaram a pensar no meio ambiente ou na sustentabilidade ambiental como matéria-prima e inspiração para o fazer musical”, completa Fernando Meloni, coordenador do projeto.

Patrocínio

O Mês da Música e do Meio Ambiente do Instituto Anelo é uma ação patrocinada pela Flex Foundation, organização privada que concede doações a iniciativas filantrópicas apoiadas pela Flex. Fundada em 2002, a fundação apoia e promove mudanças positivas nas comunidades onde a Flex, seus clientes, fornecedores e parceiros operam globalmente. A estratégia de doações e voluntariado da Flex Foundation está alinhada com quatro dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, abrangendo boa saúde e bem-estar, trabalho decente e crescimento econômico, consumo e produção responsáveis e ação climática.

Instituto Anelo

A Horta do Instituto Anelo. Foto: Cláudio Alvim.

O Instituto Anelo é uma associação civil sem fins lucrativos formalmente constituída em maio de 2000 a partir do trabalho iniciado por jovens da comunidade do Jardim Florence I, distrito do Campo Grande, município de Campinas, São Paulo, Brasil, em 1997. Instalado em uma área distante do centro da cidade com graves problemas de estrutura urbana e grande população de baixa renda – onde as oportunidades de acesso à cultura e lazer são muito escassas –, oferece educação musical para crianças, adolescentes e adultos que moram nos bairros da região com o objetivo de promover a cidadania e o desenvolvimento pessoal, social e cultural por meio da arte.

Desde a sua fundação, a organização já impactou mais de 10 mil pessoas com aulas de música, acesso à cultura e formação de público. Em 2023, só no primeiro semestre a entidade somou 932 alunos matriculados.

Programação do encerramento do Mês da Música e Meio Ambiente

30 de setembro de 2023 (sábado)

9h – Plantio de árvores nativas – CEU Florence – Facilitador: Aparecido David

Público: Livre

Duração:  2h

Local CEU Florence

11h – Apresentação musical – Orquestra Anelo

Público: Livre

Duração:  1h

Local: CEU Florence

O CEU Florence fica na Rua Lasar Segal, 110 – Jardim Florence 1 – Campinas – SP.

(Fonte: Boas Histórias Comunicação)

Novos tipos de bioplásticos podem sofrer decomposição total no solo em quatro meses

Curitiba, por Kleber Patricio

Em 135 dias, duas amostras de bioplásticos de diferentes espessuras foram 100% biodegradadas. Foto: Karolina Grabowska/Pexels.

Pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) testaram novos tipos de compostos bioplásticos que se biodegradam rapidamente nas diferentes condições ambientais do solo brasileiro e, assim, agridem menos o meio ambiente. Em um relatório-síntese lançado na sexta (29), eles descrevem um filme compostável que pode ser completamente degradado em até quatro meses, gerando nutrientes para o solo.

Os resultados foram obtidos analisando os processos de biodegradação de cinco amostras de matérias-primas de plástico certificadas como seguras cedidas por empresa do ramo. As amostras tinham diferentes espessuras e formulações e foram observadas durante seis meses. Além disso, eram formadas por materiais de dois tipos de fontes – renováveis e biodegradáveis. Em quatro meses, duas amostras foram 100% degradadas por micro-organismos do solo, enquanto as outras três apresentaram percentual de biodegradação de 30%, 60% e 50% em seis meses. Em termos de comparação, bioplásticos feitos com poliácido lático (PLA), mais usuais no mercado, demoram de 20 a 30 anos para biodegradarem.

A degradação nas amostras acontece porque esse tipo de plástico, que contém poliéster alifático, tem uma estrutura molecular fraca o suficiente para ser quebrada em estruturas menores quando exposto à umidade e ao calor. Como resultado, são produzidos dióxido de carbono (CO2), água, biomassa e minerais que podem ser consumidos com mais facilidade por micro-organismos encontrados em ecossistemas aquáticos e terrestres, além de servirem de nutrientes para o solo.

Segundo Fábio Fajardo, idealizador dos compostos, e Michele Spier, cientista da UFPR e autora do estudo, a intenção é encontrar alternativas ao plástico convencional. “Nossas pesquisas são realizadas com base em estudos de países como Alemanha, EUA e França, que já adotam bioplásticos seguros e que garantem que eles não gerem ao meio ambiente os microplásticos e nanoplásticos”, explica Spier.

Apesar de mais caros em comparação aos plásticos convencionais, os bioplásticos podem ser utilizados em sacolas de compras, embalagens de entregas, talheres e sacos para dejetos de animais. Os materiais são úteis para descarte de resíduos orgânicos domésticos porque evitam que recicladores entrem em contato direto com substâncias em decomposição ao separar a sacola plástica dos dejetos para a reciclagem. “É importante que o consumidor possa entender quais são os tipos de plásticos que estão à sua disposição. Os convencionais podem ficar destinados a embalagens de xampu e garrafas de água, por exemplo, pois são mais simples de serem reciclados”, esclarece a pesquisadora.

A partir de agora, os pesquisadores continuam com os estudos e novos testes no laboratório na UFPR, aproveitando que a biodiversidade do Brasil pode servir de fonte de matérias-primas para produzir bioplásticos biodegradáveis e compostáveis. Utilizar esses materiais leva a uma redução do preço do produto final para o consumidor. “Sabemos que é apenas um pontapé inicial, mas já começamos a nossa corrida contra os materiais que causam mais danos ao meio ambiente. É preciso seguir buscando alternativas e apresentando ao consumidor produtos acessíveis e amigáveis ambientalmente”, comemora Spier.

(Fonte: Agência Bori)

Prefeitura de Indaiatuba lança novas ferramentas de acessibilidade

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Sergio Gatolini.

Na manhã da última terça-feira (26), a Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação de Indaiatuba lançou as ferramentas de acessibilidade Segurança Acessível, Ledor do Site da Prefeitura, alto contraste e tamanho de fontes para Deficientes Visuais em evento realizado no Bosque do Saber. Na ocasião, a Secretaria de Educação também realizou o 2º “Piquenique em Libras” que reuniu estudantes surdos usuários de libras da rede municipal, professores interlocutores de libras, contando com o apoio da coordenação das escolas envolvidas, orientação pedagógica e do núcleo de educação especial.

O evento foi realizado em alusão ao Dia Nacional dos Surdos, comemorado dia 26 de setembro, bem como o Setembro Azul, que celebra o mês que marca as conquistas dos surdos ao longo dos anos até o momento. O prefeito de Indaiatuba, Nilson Gaspar, ressalta a importância das novidades implantadas. “Estamos aqui trazendo essas inovações, que surgiram das demandas apresentadas pela comunidade surda na comemoração de dois anos da Central de Libras, no meu gabinete. A partir daí, realizamos estudos para viabilizar as melhorias a fim de oferecer cada vez mais acessibilidade ao município. Foi então que focamos na segurança com o Whatsapp exclusivo para surdos. Depois vimos que poderíamos melhorar o site e, para isso, convidamos membros da Associação da ADVI para pontuar o que seria necessário e podermos entender como tornar o site ainda mais acessível. Desta forma, acrescentamos as ferramentas de ledor, alto contraste e alteramos o tamanho e coloração das fontes. Nosso objetivo é que a inclusão seja cada vez mais comum em nossas ações”, explica.

Segurança Acessível | O projeto, realizado por meio de parceria da Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação com a Secretaria de Segurança Pública, tem como objetivo melhorar a comunicação da comunidade surda de Indaiatuba com o COI (Centro de Operações e Inteligência) da Guarda, criando um meio de comunicação direto com essa população por meio do aplicativo de mensagens Whatsapp. Para isso, foi disponibilizado o número (19) 99783-2927, que pode ser acionado sempre que um surdo precisar falar com a Guarda Civil. “Foi um desafio que o prefeito passou para desempenharmos. Para conseguirmos executar toda essa proposta, tivemos que conversar com a nossa intérprete de Libras, a Débora, que foi nosso elo com a comunidade surda para que pudéssemos ter assertividade no projeto. Depois de reuniões com o secretário de Segurança Pública, conseguimos disponibilizar esse serviço com algumas regras. Apenas surdos poderão se utilizar deste serviço e só podem ser enviadas  mensagens de textos e fotos. Os demais recursos são proibidos, pois atrapalham a agilidade e compreensão do atendimento”, explica a secretária de Relações Institucionais e Comunicação, Dra. Graziela Milani.

Ledor do site da Prefeitura | O site da Prefeitura de Indaiatuba conta agora com o serviço de ledor, por meio de uma tecnologia avançada que auxilia as pessoas com baixa visão ou cegas. Consiste no acesso ao conteúdo escrito da página por meio da leitura realizada por um aplicativo instalado no site de inteligência artificial.

Alto Contraste e Tamanho das fontes | Já a ferramenta alto contraste permite ao usuário inverter as cores do primeiro plano e do plano de fundo, o que geralmente ajuda o texto a se destacar melhor, facilitando a navegação pelo conteúdo da página pelos deficientes visuais.  O tamanho das fontes aumenta de acordo com a necessidade do leitor, podendo ser ajustado a fim de garantir a qualidade da leitura.

(Fonte: Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação/Prefeitura de Indaiatuba)