Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Depois de se consagrar na cena mundial de arte contemporânea, a premiada artista portuguesa Joana Vasconcelos retorna ao seu país apresentando “Plug-in”, uma exposição individual ambiciosa, no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), situado à beira do Rio Tejo, em Lisboa. Com inauguração no próximo dia 29, a mostra reunirá obras inéditas e icônicas produzidas pela artista desde 2000, além de peças da Coleção de Arte Fundação EDP, estabelecendo um diálogo entre o patrimônio da eletricidade, a tecnologia e as artes plásticas.
“Plug-in” ocupará tanto o edifício MAAT Central quanto o MAAT Gallery. O primeiro apresentará a “Árvore da Vida” (2023), criada no contexto da Temporada Cruzada Portugal-França e adaptada agora à Sala dos Geradores da Central Tejo. Já, no MAAT Gallery serão expostas sete obras: a inédita “Drag Race” (2023), que estabelece um diálogo com “War Games” (2011); duas viaturas convencionais transformadas em obras de arte — uma completamente ornamentada com talha dourada e plumas e, a outra, coberta com espingardas de brinquedo e recheada com bonecos de pelúcia; a máscara de espelhos “I’ll Be Your Mirror” (2019) e o gigantesco anel “Solitário” (2018), na área externa do museu — ambas as peças marcaram presença no Guggenheim de Bilbao, no País Basco, e estarão pela primeira vez na região lisboeta – e por fim, direto da Ásia e estreando na Europa, a tentacular escultura têxtil “Valkyrie Octopus” (foto de capa), criada em 2015 para o MGM Macau, que ficará suspensa na Galeria Oval.
Juntam-se a essas obras, outras de produções mais antigas, como “Stangers in the Night” (2000), que tem um caráter simbólico por ter integrado Medley, a primeira retrospectiva de Joana Vasconcelos, quando da sua conquista da primeira edição do Prêmio Novos Artistas Fundação EDP, em 2000. Pertencente à Coleção de Arte Fundação EDP, a peça permite relembrar a história da artista sem nunca perder a ligação elétrica, que acompanha o mote da exposição.
Biografia
Nascida em 1971, Joana Vasconcelos é uma artista plástica portuguesa reconhecida pelas suas esculturas monumentais e instalações imersivas. Ao descontextualizar objetos do cotidiano e atualizar o movimento de artes e ofícios para o século XXI, estabeleceu um diálogo produtivo entre a esfera privada e o espaço público; a herança popular e a alta cultura. Com 30 anos de carreira, humor e ironia, questiona o estatuto da mulher, a sociedade de consumo e a identidade coletiva. O sucesso internacional chegou em 2005 com “A Noiva”, na primeira Bienal de Veneza curada por mulheres, onde voltou outras sete vezes ao leme do Trafaria Praia, enquanto Pavilhão de Portugal, o primeiro flutuante do certame.
Em 2012, foi a mais jovem e primeira artista mulher a expor no Palácio de Versalhes, na França, tendo batido o recorde de exposição mais visitada do país, com a adesão de 1,6 milhão de visitantes. Em 2018, tornou-se a primeira artista portuguesa a ter uma individual no Guggenheim de Bilbao, consagrando-se como a quarta melhor daquele ano para The Art Newspaper e a terceira mais visitada da história do museu. Suas obras de arte integram exposições e coleções nos quatro continentes, tais como as das fundações Calouste Gulbenkian, Louis Vuitton e François Pinault.
Acumulando mais de 30 prêmios ao longo da carreira, em 2009, recebeu o grau de Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique, pela Presidência da República Portuguesa e, em 2022, tornou-se Oficial da Ordem das Artes e Letras pelo Ministério da Cultura Francês.
Atualmente gere o Atelier Joana Vasconcelos, fundado em 2006 em Lisboa, que conta com cerca de 50 colaboradores e, em 2012, criou a Fundação Joana Vasconcelos, que visa conceder bolsas de estudo, apoiar causas sociais e promover a arte para todos.
Sobre o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT)
Inaugurado em outubro de 2016 no contexto da política de mecenato cultural assumida pela Fundação EDP, o MAAT é uma instituição internacional que se dedica a promover o discurso crítico e a prática criativa com vista a suscitar novos entendimentos sobre o presente histórico e um compromisso responsável para com o futuro comum. Situado na frente ribeirinha da zona histórica de Belém, em Lisboa, o campus da Fundação EDP abrange uma área de 38 mil m² que engloba uma central termoelétrica reconvertida – a Central Tejo, edifício emblemático da arquitetura industrial, construído em 1908 – e um novo edifício desenhado pelo estúdio de arquitetura londrino AL_A (Amanda Levete Architects). Ambos acolhem exposições e eventos e estão ligados por um jardim projetado pelo arquiteto paisagista libanês Vladimir Djurovic. Mais informações: www.maat.pt.
Sobre a Associação Turismo de Lisboa (ATL) | Fundada em 1998, a ATL é uma organização sem fins lucrativos constituída por meio de uma aliança entre entidades públicas e privadas que operam no setor do turismo. Atualmente, conta com cerca de 900 associados, tendo como principal objetivo melhorar e incrementar a promoção de Lisboa como destino turístico e, consequentemente, aprimorar a qualidade e competitividade. Informações: www.visitlisboa.com | https://www.instagram.com/visit_lisboa/ | https://www.facebook.com/visitlisboa.
Serviço:
Plug-In/Joana Vasconcelos
Curadoria: João Pinharanda
Exposição: de 29/9/2023 a 25/3/2024
Funcionamento: de quartas às segundas-feiras, das 10 às 19 horas
MAAT Central e MAAT Gallery
Av Brasília, Belém, 1300-598 – Lisboa – Portugal.
(Fonte: Mestieri Relações Públicas)
Nesta sexta-feira (29), será lançado, na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis, “O que vi dos presidentes – Fatos e Versões”, livro escrito por Cristiana Lôbo, finalizado por Diana Fernandes e publicado pela Editora Planeta. O evento, gratuito e aberto ao público, terá início às 19h e contará com a presença de Diana e Murilo Lôbo.
A jornalista política Cristiana Lôbo – a Lôba ou Cris, como era carinhosamente conhecida entre os amigos –, sempre foi uma fiel observadora daquilo que move as pessoas. Pioneira na forma de comentar e noticiar os acontecimentos e uma das primeiras mulheres a cobrir política, tornou-se referência na imprensa como uma das maiores analistas do cenário político nacional. Reverenciada pela maneira elegante com que interagia com figurões da política e dona de histórias singulares, suas ricas memórias estão agora eternizadas no livro. A obra apresenta os perfis de todos os presidentes eleitos, direta ou indiretamente, após o fim da ditadura militar no Brasil.
Por entre detalhes curiosíssimos de cada período presidencial – dos pães de queijo para conquistar a atenção de Itamar Franco e receitas trocadas com Dilma Rousseff ao tratamento frio e impessoal destinado à imprensa por Michel Temer e Jair Bolsonaro –, Cristiana convida os leitores a desvendar como o temperamento e a personalidade de oito presidentes moldaram seus governos em 37 anos de democracia no país. Enquanto apresenta detalhes fundamentais de cada governo para acompanhar os desdobramentos do Brasil ao longo desses anos, a autora traz informações sobre o perfil de cada político.
Falecida em novembro de 2021, Cristiana Lôbo não teve oportunidade de finalizar o livro, que foi concluído com a colaboração de Diana Fernandes, jornalista e amiga pessoal que a acompanhou por mais de três décadas ao longo de seus 43 anos de carreira.
Trechos do livro:
“A campanha de Collor era a mais organizada, totalmente estruturada de acordo com as normas do marketing político, que só se tornaria popular no Brasil nas eleições seguintes. O candidato tinha assessores específicos para cuidar da agenda, do relacionamento com a imprensa, da informática, da segurança, das finanças. Um ghost-writer (redator) para seus discursos. E até uma equipe própria para organizar os palanques, evitando presenças indesejáveis – os papagaios de pirata, que ele abominava.”
“O clima de animosidade não prejudicou a confecção e o sucesso do Plano Real. Anos depois, contudo, ainda causava rebuliço no grupo político de Itamar uma discussão sobre quem era, de fato, o pai do Plano Real: ele, o presidente da ocasião; ou Fernando Henrique, o ministro que coordenou a equipe. O próprio Itamar manifestou vez por outra sua mágoa por FHC ser considerado o autor do plano. Fernando Henrique sempre evitou essa polêmica e, por ocasião da morte de Itamar em 2011, disse: ‘Sem o apoio dele [Itamar] não teria Plano Real’.”
“Carlos Bolsonaro, ou Carluxo, assim chamado pelo pai e depois pelos políticos, assumiu o comando das redes sociais, abusando das fake news, que alimentariam, já no governo, o que passou a ser conhecido em Brasília como o ‘gabinete do ódio’ do Palácio do Planalto – produzindo vítimas até mesmo no grupo de apoiadores. As mídias sociais se tornaram a principal ferramenta de comunicação do governo Bolsonaro, que ignorou e desestruturou o sistema institucional em funcionamento.”
Sobre as autoras
Cristiana Lôbo começou sua carreira como estagiária em 1978 na Folha de Goiás em Goiânia, cobrindo Política até se tornar repórter da sucursal de Brasília, em 1979, onde permaneceu por 13 anos. De 1992 a 1998, foi colunista do jornal O Estado de S. Paulo. Em março de 1997, estreou na GloboNews integrando o time de comentaristas políticos do canal onde, seis anos depois, inaugurou o programa Fatos e Versões, que ficou no ar até 2020. Na internet, foi pioneira no jornalismo em tempo real, no Portal IG. Além de seu blog no site G1, sua conta no então Twitter chegou a ter mais de 1,5 milhão de seguidores. Como jornalista em Brasília, acompanhou de perto os bastidores do poder desde o fim da ditadura militar, em 1985, passando por todos os governos civis até 2021. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão Mulher Imprensa, na categoria comentarista política; medalha de ouro no Prêmio Comunique-se; melhor programa de TV (Fatos e Versões) no Prêmio Engenho de Comunicação; +100 Admirados Jornalistas Brasileiros e melhor do Brasil em Política pelo TOP3 IBest 2021.
Diana Fernandes trabalhou como jornalista em Brasília por mais de três décadas, tendo passado a maior parte desse período, 27 anos, entre as redações dos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo. Cobrindo política nacional, atuou como repórter, colunista e coordenadora de equipe nos dois veículos. Na segunda metade dos anos 1990, foi assistente e interina de Cristiana Lôbo na Coluna do Estadão. Em 2014, saiu do jornalismo diário para se dedicar a outros estudos e projetos.
Sobre a editora | Fundado há 70 anos em Barcelona, o Grupo Planeta é um dos maiores conglomerados editoriais do mundo, além de uma das maiores corporações de Comunicação e Educação do cenário global. A Editora Planeta, criada em 2003, é o braço brasileiro do Grupo Planeta. Com mais de 1.500 livros publicados, a Planeta Brasil conta com nove selos editoriais que abrangem o melhor dos gêneros de ficção e não ficção: Planeta, Crítica, Tusquets, Paidós, Planeta Minotauro, Planeta Estratégia, Outro Planeta, Academia e Essência.
(Fonte: Editora Planeta)
O diretor, roteirista e ator Woody Allen está de volta às prateleiras das livrarias com sua mais recente incursão pela literatura: “Gravidade zero”. Reunindo oito histórias publicadas na revista The New Yorker e outras onze inéditas, a coletânea promete cativar os leitores com a verve humorística de suas narrativas envolventes. O lançamento da Nova Fronteira, selo do Grupo Ediouro, estará disponível nas livrarias a partir do dia 29 de setembro.
Com sua escrita afiada, Allen explora temas como o amor, a morte, a filosofia, a arte e o absurdo do cotidiano. De forma singular, ele combina a profundidade dos textos com sua divertida ótica sobre a fragilidade humana, enraizada na rica tradição do humor judaico. O escritor oferece um delicioso mergulho nas situações mais absurdas e hilárias da vida com pitadas de sarcasmo e observações inteligentes.
“Gravidade zero” é a quinta coletânea de histórias de humor de Allen após um longo hiato. A edição traz o prefácio original da crítica norte-americana Daphne Merkin e também um exclusivo para edição brasileira assinado pelo dramaturgo, crítico e roteirista Rodrigo Fonseca. “Woody ensinou o audiovisual a entender a dimensão cinemática da palavra falada, extraindo dela poética, indo além do patético que há de inerente à comédia. A lição que ele dá à literatura é igualmente encantadora: a certeza de que cada parágrafo pode ser um plano-sequência num filme por escrito, feitos com letras, tintas e imaginação”, afirma Fonseca em seu texto.
Os amantes da literatura, fãs do cineasta e todos aqueles que buscam histórias que provocam risos e reflexões vão encontrar uma incrível jornada literária pelas páginas do livro. “Gravidade zero” mais uma vez demonstra a destreza e a versatilidade artística de Allen, que conquista corações e mentes com sua prosa espirituosa, original e sempre fantástica.
Sobre o autor | Woody Allen é escritor, diretor e ator, além de ter trabalhado como comediante de stand-up. Vive em Manhattan há mais de duas décadas com sua esposa, Soon-Yi, e suas duas filhas, Manzie e Bechet. É um grande entusiasta do jazz e fã de esportes. Em suas próprias palavras, ele se arrepende de nunca ter feito um grande filme, embora afirme que segue tentando.
Detalhes do Livro
Editora: Nova Fronteira
Tradutora: Regina Lyra
Capa: 208 páginas
ISBN-13: 978-65-5640-732-6
Dimensões: 13,5 x 20,8cm.
(Fonte: MNiemeyer Assessoria de Comunicação)
Dando continuidade à Temporada 2023 – Sem Fronteiras, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp se apresenta entre 28 e 30/set sob a regência de seu Diretor Musical e Regente Titular Thierry Fischer e recebendo pela última semana o Artista em Residência deste ano, o pianista britânico Sir Stephen Hough. O repertório inclui as peças “Les Offrandes Oubliées – Meditações Sinfônicas”, de Olivier Messiaen, “As Sombras do Tempo – Cinco Episódios para Orquestra”, de Henri Dutilleux, e o Concerto nº 3 para Piano de Sergei Rachmaninov – com Hough. A obra de Dutilleux, cujo episódio central é dedicado a Anne Frank (1929–1945), será apresentada com três vozes do Coro Infantil da Osesp: Stephanie Airi, Bárbara Boanerges e Anna Beatriz Smith. Vale lembrar que a apresentação de sexta (29/set) às 20h30 terá transmissão digital no canal da Osesp no YouTube.
Composta em 1930, “Les Offrandes Oubliées” foi a primeira peça orquestral importante do jovem Olivier Messiaen (1908–1992), recém-formado no Conservatório de Paris. Destinadas a evocar – conforme seus comentários à partitura – “o esquecimento do homem diante do sacrifício de Cristo”, a obra resgata uma forma historicamente carregada de simbolismo religioso, o tríptico, sendo dividida em três partes: “A Cruz”, “O Pecado” e “A Eucaristia”.
Já idoso e muito doente, Henri Dutilleux (1916 –2013) escreveu com grande sofrimento uma de suas obras sinfônicas mais comoventes, “As Sombras do Tempo”, em 1997. Essa longa meditação é composta por cinco episódios interligados cujos títulos evocam diferentes aspectos do problema. O longo episódio central, dedicado “a Anne Frank e a todas as crianças inocentes do mundo”, recorre a três vozes infantis para recuperar a terrível “Memória das Sombras”, com as insistentes perguntas: “por que nós?” e “por que a estrela?”.
Convidado para se apresentar pela primeira vez em Nova York em 1909, Rachmaninov (1873–1943) atravessou o oceano ensaiando seu Terceiro Concerto para Piano. A crítica aplaudiu o pianista, mas novamente se dividiu sobre o compositor, considerando a obra longa demais e destinada, sobretudo, à exibição do virtuosismo sobre-humano do solista. Com o passar dos anos, o concerto se consolidou como um dos grandes desafios do repertório pianístico, gerando até mesmo um filme sobre o enorme esforço físico e emocional exigido pela obra, “Shine” [1996], baseado na triste história do pianista australiano David Helfgott. Manter o equilíbrio entre orquestra e solista é um desafio para os intérpretes, pois as texturas criadas pelo piano correm o risco de desaparecer sob a orquestração suntuosa.
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Criada em 1954, é uma das mais importantes orquestras da América Latina e desde 1999 tem a Sala São Paulo como sede. O suíço Thierry Fischer é seu Diretor Musical e Regente Titular desde 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, pela norte-americana Marin Alsop, que agora é Regente de Honra. Em 2016, a Osesp esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê pela China. No mesmo ano, estreou projeto em parceria com o Carnegie Hall, com a Nona Sinfonia de Beethoven cantada ineditamente em português. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira.
Thierry Fischer | Desde 2020, o suíço Thierry Fischer é Diretor Musical e Regente Titular da Osesp, cargo que também assume na Orquestra Sinfônica de Castilla y León, na Espanha. Desde 2009, é Diretor Artístico da Sinfônica de Utah, da qual se tornará Diretor Artístico Emérito a partir do segundo semestre de 2023. Foi Principal Regente Convidado da Filarmônica de Seul (2017-20) e Regente Titular (agora Convidado Honorário) da Filarmônica de Nagoya (2008-11). Já regeu orquestras como a Royal Philharmonic, a Filarmônica de Londres, as Sinfônicas da BBC de Boston e Cincinnatti e a Orchestre de la Suisse Romande. Também esteve à frente de grupos como a Orquestra de Câmara da Europa, a London Sinfonietta e o Ensemble Intercontemporain. Thierry Fischer iniciou a carreira como Primeira Flauta em Hamburgo e na Ópera de Zurique.
Stephen Hough | Nomeado pela The Economist como um dos Vinte Polímatas Vivos, o britânico Sir Stephen Hough combina uma notável carreira como pianista com a de compositor e escritor. Em 2010, foi eleito melhor instrumentista do ano pela Royal Philharmonic Society. É autor de diversos textos sobre música publicados nos jornais The Times, The Guardian, The Independent e The Telegraph. Por sua visão artística e também por seus escritos, recebeu a prestigiosa MacArthur Fellowship em 2001. Com mais de 70 álbuns gravados, já acumulou vários prêmios Diapason d’Or, Grammy e Gramophone e lançou o elogiado aplicativo para iPad The Liszt Sonata (Touch Press, 2013). Nomeado Commander of the Order of the British Empire em 2014, foi agraciado em 2022 com o título de Cavaleiro pela Rainha Elizabeth II. É professor visitante na Royal Academy of Music, em Londres, e professor na Juilliard School, em Nova York. Como Artista em Residência da Temporada Osesp, Sir Stephen Hough interpreta o ciclo completo de obras concertantes de Rachmaninov para o piano, além de se apresentar em recital solo na Sala São Paulo.
Anna Beatriz Smith | Paulistana, atualmente com 13 anos, aos nove começou a cantar em igrejas católicas do bairro onde mora, iniciando seus estudos de piano, violão, ukulelê e canto popular na escola Espaço Viola em São Paulo. Em 2020 foi admitida no coral Palavra Cantada, sob a regência do maestro Eduardo Boletti. Em 2022, incentivada por seu professor Gabriel Soares, tenor do Coro Acadêmico da Osesp, foi aprovada na seleção para o Coro Infantil dessa mesma instituição, da qual ainda é integrante, participando, em 2023, da Sinfonia nº 3 de Mahler, da Danação de Fausto, de Berlioz, sendo ainda solista no projeto Coro na Capital, com a música Lovely Is the Dark Blue Sky, de Kim André Arnesen. Segue seus estudos de piano, violão e canto atualmente com o professor de canto e pianista Renato Barbosa.
Bárbara Boanerges | Aos nove anos de idade, passou a integrar o coral da igreja que frequenta. Incentivada pelos dois coordenadores do grupo, inscreveu-se no Coro Infantil da Osesp, do qual faz parte desde 2018. Após ganhar um teclado de seus padrinhos, interessou-se pelo instrumento, passando a ter aulas no Guri, programa de educação musical da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo. Entre 2020-22, fez parte do coral Palavra Cantada. Agora, aos 15 anos, retornou às aulas no Coro Juvenil da Osesp.
Stephanie Airi | Iniciou seus estudos de música aos quatro anos, voltando-se ao violino no Instituto Fukuda. Ingressou na Escola Municipal de Música de São Paulo para continuar os estudos desse instrumento em 2019, passando a integrar também o Coro Infanto-juvenil dessa instituição, coordenado pela maestrina Regina Kinjo. Também participou do grupo do coral Herdenchor. Sempre apaixonada pelo canto, em 2022, começou a focar no estudo de canto lírico com a professora Andreia Abreu. Desde outubro de 2022, faz parte do Coro Infantil da Osesp sob a regência da maestra Érika Muniz. Em 2023, foi uma das solistas dos concertos da série Coro na Capital, junto ao Coro da Osesp e ao maestro William Coelho.
PROGRAMA
TEMPORADA OSESP: THIERRY FISCHER E STEPHEN HOUGH
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
THIERRY FISCHER regente
SIR STEPHEN HOUGH piano
STEPHANIE AIRI voz infantil
BÁRBARA BOANERGES voz infantil
ANNA BEATRIZ SMITH voz infantil
Olivier MESSIAEN | Les Offrandes Oubliées – Meditações Sinfônicas
Henri DUTILLEUX | As Sombras do Tempo – Cinco Episódios para Orquestra
Sergei RACHMANINOV | Concerto nº 3 para Piano em Ré Menor, Op. 30.
Serviço:
28 de setembro, quinta-feira, às 20h30
29 de setembro, sexta-feira, às 20h30 – Concerto Digital
30 de setembro, sábado, às 16h30
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$39,60 e R$258,00 (valores inteiros)
Bilheteria (INTI): neste link
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.
Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo mediante comprovação.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
(Fonte: Fundação Osesp)
O subúrbio de Salvador, especialmente no bairro de Itacaranha, emana a cultura sensorial da gastronomia por meio da história do restaurante Cabana do Camarão, existente desde o ano de 2006. É através da herança familiar passada pela matriarca, a professora aposentada Aldeyda Conceição, e de suas vivências ao longo dos anos, que a chefe Bárbara Ramos desmistifica que comida na periferia não é boa, mas sim, excelente e de altíssimo padrão. Os seus pratos refletem suas experiências no bairro que possui uma história singular, banhada pela Baía de Todos os Santos e recheada de manifestações culturais, além de sua gastronomia peculiar, trazendo consigo a validação do aporte acadêmico para o fortalecimento da credibilidade do restaurante.
O restaurante Cabana do Camarão dialoga para além de divisões geográficas – a experiência gustativa de seus pratos revela um sabor da Bahia, com periferia e centro mantendo o mesmo padrão e posições igualitárias no quesito comida. “Provocar transformações sociais através da gastronomia” é uma das missões da empresa, hoje composta por uma equipe de funcionários predominantemente residentes no entorno do Comércio.
A chef Bárbara Ramos tem como principal estratégia a ser seguida à risca no restaurante: a “gourmetização acessível”, os processos que envolvem a circulação da comida e seu acesso. “Eu procuro transitar por diversos mundos da gastronomia e busco fazer a ponte entre eles. Isso já é transformador”, comenta.
Trajetória
A história da chef Bárbara Ramos no restaurante Cabana do Camarão está relacionada à trajetória e às experiências de laços afetivos. Ao lado de sua mãe, ela descobriu o prazer pela arte de cozinhar desde a adolescência, ainda sem a formação acadêmica na área. A sua primeira experiência profissional foi na área de Serviço Social em Programas Ambientais relacionados ao Saneamento Básico. Em 2013, voltou a sua vida para a área da gastronomia, assumindo o comando da empresa familiar ao lado da sua mãe, que mais tarde passaria o bastão para filha. Mesmo com suas habilidades na cozinha, Bárbara sentiu a necessidade de ampliar seus conhecimentos e buscou então estudar gastronomia, especializando-se e procurando enriquecer ainda mais os pratos servidos no restaurante.
Todo o esforço tem o objetivo de dar visibilidade à empresa e despertar os olhares do público que busca um novo roteiro gastronômico em Salvador. O atendimento ao público não está restrito ao espaço físico do restaurante – a empresa oferece também o seu serviço com a qualidade do cardápio em eventos particulares.
Mas engana-se quem pensa que o restaurante Cabana do Camarão é somente a biografia de Bárbara Ramos – o negócio é formado pelas pitadas e pelos aromas que cada um de seus funcionários deixa no dia a dia de trabalho. “Acho que as experiências de todos contribuem. O fato de estar na periferia, ter um ambiente acolhedor e levar uma experiência única em um dos momentos mais prazerosos da vida, desperta o interesse das pessoas para conhecer nosso restaurante”, afirma a chef Bárbara Ramos, que agrega ao negócio seus conhecimentos enquanto gestora, gastróloga e assistente social.
“Mulheres precisam ver mulheres comandando seus negócios. Cozinhar é uma arte. É preciso dar visibilidade cada vez mais a essa arte. Eu me inspiro e tenho muitas referências, sendo que a primeira delas foi a minha mãe”, finaliza Bárbara.
Serviço:
Restaurante Cabana do Camarão
Funcionamento: segunda a quinta, das 11h30 às 18h, sexta das 11h30 às 22h30, sábado, das 11h30 às 23h30 e, domingo, das 11h30 às 18h
Endereço: Av. Afrânio Peixoto, s/n – Itacaranha, Salvador (BA)
Mais informações: (71) 3218-7107/98275-3160
Instagram: @cabanadocamarao.
(Fonte: Biz Comunicação)