Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Durante uma reunião escolar entre pais e professores, um homem levanta um importante debate sobre racismo: sua filha de 8 anos foi chamada de ‘negra fedorenta’ por um colega branco – esse é o mote do espetáculo ‘Para Meu Amigo Branco’, com direção de Rodrigo França, que retorna a São Paulo após bem-sucedidas temporadas no Rio de Janeiro em 2023. As apresentações acontecem no Teatro Arthur Azevedo nos dias 14 e 15 de dezembro, com sessões no sábado, às 18h e 21h, e no domingo, às 19h.
Livremente inspirada no livro homônimo do jornalista e ativista social Manoel Soares, a peça venceu o edital Sesc RJ Pulsar e foi indicada ao Prêmio Shell de melhor cenário 2023. Na trama, enquanto a escola prefere lidar com a questão da violência contra a garota apenas como um mero bullying, seu pai, interpretado por Marcelo Dog, luta para mostrar aos presentes que a situação é bem mais complexa. O impasse ganha novos contornos quando um pai branco (Alex Nader), inicialmente solidário à causa, muda de comportamento ao descobrir que seu filho é o responsável pela agressão.
O texto é assinado por Rodrigo França, que atualmente concorre ao Prêmio Shell de Dramaturgia no Rio de Janeiro por ‘Angu’, e Mery Delmond. A ideia é que personagens brancos e negros discutam o racismo em cena, estimulando a plateia a refletir sobre as suas ações cotidianas. Para isso, o público deixa de ser passivo. “A encenação faz o possível e o impossível para que as pessoas esqueçam que estão no teatro e mergulhem na realidade da reunião escolar. Ou seja, além de os espectadores estarem posicionados como se estivessem dentro da ação, a atriz que interpreta a professora circula entre todo mundo, incluindo todos os presentes naquele ambiente”, conta França. “O espetáculo fala sobre uma figura paterna incansável, que não tolera o racismo e deixa isso bem claro. A peça clama por dignidade. O texto defende que só é possível respeitar o outro se enxergarmos a humanidade do outro”, defende França.
Também foi importante para o diretor o fato de esse personagem combativo ser um pai. “Embora o abandono paternal seja uma realidade bastante presente, esse fato não é uma verdade absoluta. Acredito que devemos oferecer bons exemplos para as crianças e jovens, mostrando que é possível viver de uma maneira diferente”, argumenta.
Para Manoel Soares, o histórico de racismo no Brasil coloca as vitórias da comunidade negra sempre em segundo plano. “Tudo que os pretos têm de positivo acaba sendo ofuscado pela agenda da dor. Essa agenda só vai deixar de existir se for dividida com as pessoas de pele clara”, analisa o comunicador e ativista.
Repercussão do espetáculo no Rio de Janeiro
A peça foi sucesso de público e crítica em suas duas primeiras temporadas no Rio de Janeiro, no Arena do Sesc Copacabana, em agosto de 2023, assistida por mais de 3.400 espectadores, e no Teatro Domingos Oliveira. Segundo a crítica, é um espetáculo “para ver e rever”, “traz verdades difíceis de engolir” e pode causar “uma bela revolução interior”. Por esse motivo, tem sido intensa a procura pela peça por instituições e empresas interessadas em debater o racismo no interior de suas engrenagens. “Muitas pessoas que se dizem não racistas acabam reproduzindo o racismo sem se dar conta. Ao assistir ao espetáculo, elas percebem que precisam se autofiscalizar e modificar seus comportamentos”, comenta o diretor e dramaturgo.
A idealização é do diretor, produtor e jornalista João Bernardo Caldeira.
Sobre a encenação
Em relação ao cenário, Clebson Prates buscou sublimar os padrões de conduta da branquitude dominante e hegemônica de uma escola de elite. Por isso, o linóleo, a lousa e as carteiras escolares têm a cor branca. Ao mesmo tempo, diversos livros de autores negros estão suspensos no ar. Por esse trabalho impactante, o cenógrafo concorre ao Prêmio Shell de 2023 pelo Rio de Janeiro.
Os espectadores são convidados a se sentar nas carteiras, dispostas em formato circular. E, contribuindo ainda mais para unir público e atores, a iluminação de Pedro Carneiro é bastante viva, quase simulando um ambiente real. “Se uma sociedade é racista, suas instituições também são. E a escola é um espaço onde as máscaras não se sustentam por muito tempo. Assim, não foi difícil pensar nessa história. O livro do Manoel Soares é um manual antirracista, e eu, que sou professor há mais de 20 anos, já ouvi muitos absurdos de educadores e dos responsáveis pelos alunos nas reuniões”, conta França.
Inclusive, um levantamento divulgado pelo Ipec (Instituto de Referência Negra Peregum) e o Projeto SETA mostrou que 81% da população entre 16 e 24 anos afirma que o Brasil é um país racista e que 64% dos brasileiros dizem que racismo começa na escola. Mery Delmond ainda complementa: “a partir do olhar sobre a branquitude, a peça desnuda as problemáticas do racismo e localiza o ‘sujeito branco’ como um indivíduo racializado dentro da estrutura de uma sociedade ainda tão racista como a nossa”.
Sobre o diretor e dramaturgo
Rodrigo França é cineasta, articulador cultural, ator, diretor, dramaturgo, escritor e artista plástico. Escreveu sete peças teatrais, como ‘O Pequeno Príncipe Preto’, ‘Capiroto’ e ‘Inimigo Oculto’. Entre as obras que dirigiu estão ‘Oboró – Masculinidades Negras’, ‘O amor como revolução’, ‘Enlaçador de mundos’ e ‘Jorge para sempre Verão’. Ganhou o Prêmio Shell de Teatro 2019, na categoria Inovação, pelo Coletivo Segunda Black, no qual é cocriador e curador, iniciativa também contemplada com o 18º Prêmio Questão de Crítica. Além disso, é filósofo político e jurídico, atuando como pesquisador, consultor e professor de direitos humanos fundamentais. É ativista pelos direitos civis, sociais e políticos da população negra no Brasil.
Sobre os atores
Reinaldo Junior é ator, diretor e preparador de elenco. Em 2023, foi indicado a Melhor Ator no Prêmio Shell pelo espetáculo ‘O Grande Dia’ – idealizado por ele, com texto e direção de André Lemos e realização da Confraria do Impossível, da qual é cofundador. Atuou em peças como ‘Salina, a Última Vértebra’, da Cia. Amok Teatro; ‘Mercedes’, do Grupo Emú, do qual é cofundador; e ‘Óboro Masculinidades Negras’, com direção de Rodrigo França. É gestor do Quilombo Cultural Urbano e do Teatro Chica Xavier e idealizador e curador da Segunda Black (Prêmio Shell 2019). Recentemente, participou da novela ‘Vai na Fé’ (2023), da Rede Globo; e dos filmes ‘Mussum o Filmis’, da Globo Filmes; e ‘Nosso Sonho, A cinebiografia de Claudinho e Buchecha’, da Urca Filmes.
Alex Nader começou no teatro aos 11 anos, tendo estudado com nomes como Domingos Oliveira, Hamilton Vaz Pereira, Moacir Chaves e Fabio Barreto. Em 2003, formou-se em Cinema pela Unesa. No teatro, destaca-se por ‘O Âncora’, ‘Caranguejo Overdrive’ (vencedor dos prêmios Cesgranrio, Shell e APTR nas categorias Texto e Direção) e ‘A Paz Perpétua’ (direção de Aderbal Freire Filho). Na TV, seus últimos trabalhos foram a novela ‘Quando Mais Vida Melhor’, da TV Globo; e as séries da Globopay ‘Arcanjo Renegado’, dirigida por Heitor Dhalia, e a segunda temporada de ‘A Divisão’, dirigida por Vicente Amorim.
Sobre a atriz
Stella Rodrigues é atriz, cantora e produtora com mais de 30 anos de carreira. Formada pelo Centro de Artes Calouste Gulbenkian, já participou de espetáculos como ‘O Abre Alas- 150 anos de Chiquinha Gonzaga’, ‘Cole Porter, ele nunca disse que me amava’, ‘Suburbano Coração’, ‘A Ópera do malandro’, ‘A Presença de Guedes’, com direção de Irene Ravache, ‘Toilete’, de Walcyr Carrasco, e ‘Uma Professora Maluquinha’, cuja atuação lhe rendeu uma indicação de melhor atriz no Troféu Mambembe. Entre 2017 e 2019, protagonizou o musical ‘Emilinha’.
Sobre a atriz e dramaturga
Mery Delmond é uma atriz, produtora, diretora e roteirista que se dedica ao desenvolvimento de projetos criativos e culturais desde 2015. Em parceria com a produtora Diverso Cultura e Desenvolvimento, implementou várias iniciativas nas áreas de teatro, cinema/audiovisual, música e literatura, com enfoque em questões raciais, de gênero e de diversidade, com destaque para ‘Contos Negreiros do Brasil’, ‘Oboró Masculinidades Negras’, ‘O amor como Revolução’, ‘O Pequeno Príncipe Preto’ e ‘Inimigo Oculto’.
Sinopse | Pais e professores discutem o caso de racismo vivido pela menina Zuri, de 8 anos, chamada de ‘negra fedorenta’ por um colega branco da escola.
FICHA TÉCNICA
Inspirado no Livro de MANOEL SOARES
Texto RODRIGO FRANÇA E MERY DELMOND
Direção RODRIGO FRANÇA
Elenco MARCELO DOG E ALEX NADER
Atrizes Convidadas STELLA MARIA RODRIGUES E MERY DELMOND
Direção de Movimento TAINARA CERQUEIRA
Cenário CLEBSON PRATES
Figurino MARAH SILVA
Iluminação PEDRO CARNEIRO
Trilha Sonora Original DANI NEGA
Consultoria Pedagógica CLARISSA BRITO
Consultoria de Representações Raciais e de Gênero DEBORAH MEDEIROS Fotografia AFROAFETO POR GABRIELLA MARIA, SABRINA DA PAZ E ÁGATHA FLORA
Arte Gráfica THIAGO SAK
Assessoria de Imprensa CANAL ABERTO – MÁRCIA MARQUES E DANIELE VALÉRIO
Operação de Som HUGO CHARRET
Operação de Luz LUCAS DA SILVA
Assistência de Produção ALIPIA MATTOS
Produção Executiva IZA MARIE MICELI
Direção de Produção JULIA RIBEIRO, ANA LAURA CASTRO E SILAS REDONDO
Idealização JOÃO BERNARDO CALDEIRA
Produção MIRANTE PROJETOS
Instagram: @parameuamigobranco.
Serviço:
Para meu amigo branco
Data: 14 e 15 de dezembro de 2024; sábado, às 18h e 21h; domingo, 19h
Local: Teatro Arthur Azevedo (Av. Paes de Barros, 955, Mooca, São Paulo)
Capacidade: 349 pessoas
Ingressos: gratuitos
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Estacionamento no local
Transporte Público – Metrô Bresser – Mooca (2500m).
(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Após um ano em que o Cerrado alcançou a infeliz marca de bioma mais desmatado do país, a premiada iniciativa ‘Sou Cerrado’ refaz a mesma pesquisa que comprovou, no final de 2023, o massivo desconhecimento dos brasileiros sobre o segundo maior bioma do país e seu berço das águas. A nova pesquisa, realizada em novembro de 2024 pela Hibou Monitoramento com mais de 1,6 mil pessoas, mostra que o Cerrado continua sendo pouco conhecido pelos brasileiros, mas em comparação com o ano passado, houve melhora.
Enquanto em 2023 71% dos brasileiros não sabiam que sem o Cerrado, a água está ameaçada no Brasil, em 2024 este número caiu para 63%. Ainda é alarmante, uma vez que o Cerrado abriga oito das doze regiões hidrográficas brasileiras e possui reservas subterrâneas de água doce que abastecem 6 das grandes bacias hidrográficas do Brasil (Amazônica, Araguaia/Tocantins, Atlântico Norte/Nordeste, São Francisco, Atlântico Leste e Paraná/Paraguai) e 8 no total.
A nova pesquisa foi apresentada em primeira mão dia 9 de dezembro, durante participação de Felipe Triaca, porta-voz do ‘Sou Cerrado’, no TEDx Guará Countdown – Viver o Cerrado, evento que reuniu especialistas, artistas e o público para discutir a preservação do Cerrado e buscar soluções práticas para enfrentar os desafios climáticos. O evento aconteceu na última segunda, dia 9. O evento faz parte do movimento global Countdown, voltado para fomentar ações concretas em prol da sustentabilidade em cinco áreas principais: energia, transportes, materiais, alimentos e natureza.
A primeira pesquisa de 2023 foi o ponto de partida para o lançamento do ‘Sou Cerrado’, projeto cujo propósito é atuar com foco na comunicação do bioma, por meio de ações de impacto e apoio de instituições e artistas (veja mais detalhes abaixo). “Se o Cerrado precisa de proteção e os brasileiros não o conhecem, era preciso atuar justamente nesse desconhecimento”, explica Laura Bergamo, coordenadora do Sou Cerrado, na Fresh PR, agência coidealizadora e realizadora da iniciativa.
Apesar de os números da nova pesquisa 2024 ainda mostrarem baixo conhecimento, houve melhora em relação ao ano passado. “Já vemos alguns pontos de transformação, e conhecimento tem curva de aprendizado. Com a continuidade do projeto e conteúdo disponível podemos esperar que ao final de 2025 tenhamos alcançado resultados ainda melhores”, diz Lígia Mello, sócia da Hibou e responsável pela pesquisa.
Alguns achados da pesquisa
– 63% não sabem que sem o Cerrado, não tem água no Brasil. Contra 71% no ano passado.
– 61% dos brasileiros acreditam que a Amazônia está sendo mais desmatada que o Cerrado, contra 64% no ano passado.
– 67% dos brasileiros não sabem que tem Cerrado na Bahia (o bioma abrange 9 Estados), contra 70%, no ano passado.
– Aumentou em 8% a quantidade de brasileiros capazes de descrever o clima do Cerrado.
– 65% dos brasileiros não sabem que o tucano é um animal do Cerrado, contra 66% ano passado.
Acesse a pesquisa na íntegra no site www.soucerrado.com.br.
“Uma pequena mudança formando uma curva de aprendizado é muito significante para nós do Sou Cerrado, pois mudar a consciência de cada pessoa é nosso foco. Ecoar o grito de socorro do Bioma mais antigo do planeta para que suas águas continuem a correr é o que nos dá força para continuar. O grito de socorro do Cerrado é a nossa voz”, diz Felipe Triaca, ativista digital e diretor audiovisual do Sou Cerrado.
Sobre ‘Sou Cerrado’
Com apoio institucional de WWF-Brasil, Instituto Alok, Voice of the Oceans, ISPN (Instituto Sociedade, População e Natureza), Rede Cerrado, Rede Kalunga, Associação Veadeiros, e outras, e de empresas como Agência ACUCA, Urbia Cataratas, Hibou Insights, entre outros, a iniciativa de comunicação Sou Cerrado nasceu com base na invisibilidade do bioma. Idealizada pela agência de comunicação Fresh PR e pelo ativista digital e editor, detentor do canal @chapadadosveadeiros, Felipe Triaca, o Sou Cerrado tem o objetivo de alcançar e engajar maior número de pessoas na preservação do Cerrado por meio de comunicação 360.
‘Sou Cerrado’, além de uma marca, é uma plataforma de acesso a dezenas de ONGs que atuam diretamente no Cerrado para que os brasileiros colaborem com quais quiserem de forma fácil e rápida: www.soucerrado.com.br. Dentre as ONGs selecionadas para receber apoio pelo site estão a Rede Contra Fogo, Fundação Mais Cerrado, Cerrado de Pé, Movimento Lixo Zero, Rede Kalunga, Brigada Voluntária São Jorge e Desacelere pela vida, entre muitas outras. Para novas ONGs se inscreverem para estarem na vitrine, basta acessar o site e fazer o cadastro.
(Com Aline Araújo/Fresh Relações Públicas)
Nos últimos anos, a diversidade e a inclusão (D&I) se tornaram temas centrais nas discussões corporativas. As organizações nunca se viram tão pressionadas a adotar práticas que promovam a equidade e que integrem diferentes vozes e perspectivas. No entanto, é essencial entender que essas práticas não devem ser meramente superficiais ou pontuais – elas precisam ser incorporadas em uma mudança cultural mais ampla, que implique uma transformação na mentalidade dos colaboradores e que esteja alinhada com os objetivos estratégicos da empresa.
Um dos maiores desafios na implementação de iniciativas de Diversidade e Inclusão é integrá-las de forma genuína à essência do negócio. Embora contar com um departamento de D&I bem estruturado e profissionais qualificados seja um passo significativo, isso, por si só, não garante o sucesso. Se a estratégia global da organização for contraditória ou indiferente às práticas de diversidade, as ações terão impacto limitado e dificilmente serão sustentáveis.
A coerência entre a liderança e os colaboradores, por meio de uma abordagem alinhada e ‘top down’, é crucial para consolidar essas práticas. Sem essa sinergia, mesmo as iniciativas mais bem-intencionadas podem perder força e não alcançar os resultados esperados.
As mudanças em D&I não se resumem apenas à adoção de novas políticas ou à realização de treinamentos esporádicos – elas exigem uma reavaliação contínua das normas e práticas que governam o ambiente de trabalho. É preciso cultivar uma mentalidade que valorize a inclusão em todos os níveis da organização. Cada colaborador deve entender que a diversidade não é apenas uma meta a ser alcançada, mas um elemento intrínseco ao funcionamento da empresa.
Mais do que criar um ambiente inclusivo, as organizações devem se concentrar no movimento das pessoas que as compõem. A verdadeira mudança vem de dentro e é crucial que todos os colaboradores se sintam parte desse processo. O foco deve ser a construção de um ambiente em que todos estejam aptos a contribuir, pois, como afirmado por Vernā Myers, vice-presidente de Inclusão da Netflix, “Diversidade é convidar para a festa; inclusão é chamar para dançar”. Essa frase ressoa a importância de não apenas ter pessoas diversas na equipe, mas garantir que elas se sintam valorizadas e engajadas.
As empresas que integram D&I à sua estratégia não apenas promovem um clima organizacional mais saudável, mas também se tornam mais resistentes a adversidades e mais capazes de engajar seus colaboradores. A inclusão gera um ambiente no qual os funcionários se sentem seguros para compartilhar ideias e sugestões, o que, por sua vez, impulsiona a inovação e melhora os resultados financeiros. Além disso, um ambiente inclusivo promove lealdade e reduz a rotatividade de funcionários, criando uma cultura organizacional que não apenas atrai talentos diversos, mas também os retém. Isso contribui para uma força de trabalho mais comprometida e produtiva, que é essencial para o sucesso sustentável de qualquer organização.
O caminho em direção à diversidade e inclusão é longo e, muitas vezes, desafiador. Requer compromisso genuíno de toda a organização e um foco constante na evolução da cultura corporativa. Ao priorizar a inclusão e fazer da diversidade uma parte integrante da estratégia empresarial, as organizações não apenas atendem a uma demanda social crescente, mas também se posicionam de maneira vantajosa no mercado. O trabalho em D&I deve ser contínuo e colaborativo, uma jornada em que todos caminham juntos em busca de um futuro melhor e mais equitativo.
Barbara Nogueira é diretora, carreer advisor e headhunter da Prime Talent Executive Search.
(Com Jaqueline da Mata/Link Comunicação)
O chef Paulo Machado anuncia um grande passo na sua trajetória como autor e estudioso. Embaixador da gastronomia pantaneira para o mundo, Paulo realiza, no próximo dia 12 de dezembro, evento de lançamento do livro La cocina del Pantanal na Embaixada do Brasil em Madri a partir das 18h30. O evento é uma parceria com a Embaixada do Brasil na Espanha e a obra, editada pela Documenta Pantanal.
“Transmitir saberes e reforçar a identidade cultural latino-americana é o que busca a versão em espanhol do meu livro. Estou muito feliz em poder lançá-lo na residência brasileira na Espanha e quero também agradecer todo o empenho do Sr. Embaixador Orlando Leite Ribeiro, que inclusive contribui com um texto de apresentação neste projeto”, comemora o chef.
A noite promete um momento único: uma experiência pelos sabores, cores e perfumes do Pantanal com degustações de quitutes regionais assinados por Paulo, apresentações e a oportunidade de encontrar o autor em uma sessão de autógrafos.
“É com grande alegria que receberemos o chef Paulo Machado para a apresentação aqui em Madri de seu livro sobre receitas pantaneiras. Já tive oportunidade de visitar o Pantanal inúmeras vezes, e não cansei de me surpreender com sua impressionante riqueza de fauna, flora, gastronomia e cultura. Celebraremos esse patrimônio brasileiro junto ao público espanhol, trazendo uma perspectiva única sobre um de nossos ecossistemas mais fascinantes”, comenta Orlando Ribeiro, embaixador do Brasil na Espanha.
O evento é destinado a convidados e imprensa.
Serviço:
Data: 12/12/2024 | Horário: 18h30 – 20h30
Local: Embaixada do Brasil em Madri
Endereço: Calle Fernando El Santo, 6, Madri, Espanha.
(Com Ebert Biasoli/Acervo Comunicação)
Em dezembro, o Sesc Bom Retiro apresenta diferentes propostas e atividades para as crianças, com opções para todas as idades que incluem sessões de cinema e apresentações de circo, além de mediação de leitura na biblioteca. No Espaço de Brincar, vivências dedicadas aos pequenos e pequenas de até 6 anos.
Primeira infância
O Espaço de Brincar recebe as crianças de até seis anos com seus responsáveis, e tem a proposta de estimular a experimentação e a criatividade por meio do livre brincar. Horário de funcionamento: terça a sábado, das 10h às 18h30. Domingos e feriados, das 10h às 17h30.
Circo
Em A Volta ao Mundo em 80 Dias, do romance de Júlio Verne, um lorde e seu ajudante partem em viagem por vários países, encontrando no caminho as armadilhas do vilão Mr. Fix. Dois atores fazem todas as personagens, com técnicas acrobáticas, da dança e da comédia, além de projeções em vídeo. Com a Cia Solas de Vento. Até 15/12. Ingressos: R$12 (Credencial Plena), R$20 (Meia) e R$40 (Inteira) – Até 12 anos: grátis.
Dança
JAM 25! Dança na Roda é um exercício cênico de improvisação de dança e música com uma estrutura feita da mescla de temas corporais, composições, objetos cênicos, jogos e brincadeiras que fizeram parte do repertório dos espetáculos criados pelo grupo. Com Cia Balangandança. Dia 7/12.
Em Ninhos, parte-se da ideia do lugar onde tudo começa e pode retornar, num vai e vem que voa, salta e corre. E depois volta para o aconchego, o alimento e a segurança. Nesse jogo, os ninhos são os espaços de recolhimento onde são fortalecidas as relações sutis, íntimas e subjetivas, importantes para os voos das crianças. Com Cia Balangandança. Dia 8/12.
Cinema
O Sesc Bom Retiro apresenta em dezembro uma seleção de filmes para todos os públicos. As sessões acontecem sempre aos sábados, às 12h, no teatro, com entrada gratuita. A programação inclui sequências de produções e personagens queridos pelo público. Começa com Divertida Mente 2, dia 7/12, seguido de Garfield – Fora de Casa, dia 14/12, continua com Kung Fu Panda 4, dia 21/12 e, no fim do mês, Meu Malvado Favorito 4, dia 28/12.
Literatura
Na mediação de leitura para crianças e jovens do grupo Kukuru Itan, recorrendo ao acervo de livros da biblioteca do Sesc Bom Retiro, são apreciados os de autoria negra num convite a mobilizar afetos e emoções ligados aos livros. Com Kukuru Itan. Dia 8/12. Grátis.
Teatro
No espetáculo Sonho de artista, dois artistas saltimbancos que não se conhecem escolhem o mesmo teatro, dia e horário para realizar a mesma peça. Após discutirem e chegarem a um acordo, topam apresentar juntos a fábula comum a ambos, A cigarra e a formiga. Com Borbolina Cia. Dia 14/12.
Esportes
As recreações esportivas gratuitas seguem na programação em novembro, com jogos de mesa educativos aos finais de semana e com vivências e aulas abertas nos demais dias. Com Educadores e educadoras do Sesc Bom Retiro. O Jogando na Praça propõe um espaço destinado a diversos tipos de jogos de mesa educativos e recreativos para todas as idades. Acontece aos domingos, na Praça de Convivência, das 11h30 às 14h. Até 29/12.
Espaço de Tecnologias e Artes (ETA)
No Espaço de Tecnologias e Artes – ETA acontecem atividades gratuitas com a orientação das Educadoras e Educadores do Espaço de Tecnologia e Artes. O CRIA é um ateliê artístico para crianças de todas as idades, onde a cada encontro se experimentam coletivamente técnicas e linguagens artísticas, com vivências e oficinas em diálogo com uma obra ou artista de referência. Neste mês, obras de Nelson Leirner (1932 – 2020) do acervo Sesc de Artes do Bom Retiro. Aos sábados, 13h30, até o dia 14/12. Na Oficina de Construção de Carrinho de Rolimã as pessoas participantes aprenderão sobre o uso correto de ferramentas, fixações rápidas e montagem de um carrinho de rolimã. A atividade acontece em três etapas: Montagem do carrinho, brincadeira teste e customização. Aos domingos, 13h30, até o dia 15/12. No Laboratório Digital, as crianças desenvolvem habilidades no vasto mundo das ferramentas digitais. Aos sábados e domingos, das 10h30 às 12h, até o dia 15/12. Atividade recomendada para crianças de 7 a 12 anos.
Serviço:
Primeira Infância
Espaço de Brincar
Horário de funcionamento: Terça a sábado, das 10h30 às 18h30. Domingos, das 10h às 17h30. Grátis.
Literatura
Mediação de Leitura
Com Kukuru Itan
Dia 8/12. Domingo, 12h30.
Local: Biblioteca. Livre. Grátis.
Dança
JAM 25! Dança na Roda
Com Balangandança Cia
Dia 7/12. Sábado, 17h.
Local: Praça de Convivência. Livre. Grátis.
Ninhos
Com Balangandança Cia
Dia 8/12. Domingo, 16h.
Local: Praça de Convivência. Livre. Grátis.
Teatro
Sonho de Artista
Com Borbolina Cia.
Dia 14/12. Sábado, 17h.
Local: Praça de Convivência. Livre. Grátis.
Circo
A Volta ao Mundo em 80 Dias
Com Cia Solas de Vento
Até 15/12. Domingos, 12h.
Valores: R$12 (Credencial Plena), R$20 (Meia) e R$40 (Inteira). Até 12 anos: grátis.
Local: Teatro. Livre.
Filmes
Divertida Mente2
(Dir.: Kelsey Mann. EUA | 2024 | 96 min.)
Dia 7/12, sábado, 12h.
Local: teatro. Grátis.
Garfield – Fora de Casa
(Dir.: Mark Dindal. EUA | 2024 | 101 min.)
Dia 14/12, sábado, 12h.
Local: teatro. Grátis.
Kung Fu Panda 4
[Dir.: Mike Mitchell. EUA, CHI | 2024 | 94 min.)
Dia 21/12, sábado, 12h
Local: teatro. Grátis.
Meu Malvado Favorito 4
(Dir.: Chris Renaud, Patrick Delage. EUA | 2024 | 94 min.)
Dia 28/12, sábado, 12h.
Local: teatro. Grátis.
Espaço de Tecnologia e Artes – ETA
Cria – Ateliê Para Crianças
Com equipe educativa do Sesc Bom Retiro
Até 14/12. Sábados, das 13h30 às 15h.
Local: Espaço de Tecnologia e Artes. Livre. Grátis.
Laboratório Digital para Crianças
Com equipe educativa do Sesc Bom Retiro
Até 15/12. Sábados e domingos, das 10h30 às 12h.
Local: Espaço de Tecnologia e Artes. Livre. Grátis.
Oficina de Construção de Carrinho de Rolimã
Com Ayo escola de marcenaria afrocentrada
Até 15/12. Domingos, das 13h30 às 15h.
Local: Espaço de Tecnologia e Artes. Livre. Grátis.
Esportes
Jogando na Praça
Com equipe educativa do Sesc Bom Retiro
Até 29/12. Domingos, das 11h30 às 14h.
Local: Praça de Convivência. Livre. Grátis.
Estacionamento do Sesc Bom Retiro – (vagas limitadas)
O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.
Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena). R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos à noite, por período – R$11 (Credencial Plena). R$21 (Outros).
Horários: Terça a sexta: 9h às 20h; sábado: 10h às 20h; domingo: 10h às 18h. Importante: Em dias de evento no teatro, o estacionamento funciona até o término da apresentação.
Transporte gratuito: O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito circular partindo da Estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz.
Consulte os horários disponíveis de acordo com a programação no link https://tinyurl.com/3drft9v8
Fique atento se for utilizar aplicativos de transporte particular para ir ao Sesc Bom Retiro: É preciso escrever o endereço completo no destino, Alameda Nothmann, 185; caso contrário, o aplicativo informará outra rota/destino.
Sesc Bom Retiro
Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3332-3600
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(Com Flávio Aquistapace/Assessoria de Imprensa Sesc Bom Retiro)