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Cinemateca Brasileira apresenta 2ª edição da mostra Espetáculo Polêmica Cultura

São Paulo, por Kleber Patricio

De 28 de setembro a 8 de outubro, a Cinemateca Brasileira realiza a segunda edição da mostra “SAC: Espetáculo Polêmica Cultura”, celebrando o gosto pela cinefilia e a histórica e bem-sucedida parceria com a Sociedade Amigos da Cinemateca (SAC). A mostra, que teve sua 1ª edição em 2022, por ocasião dos 60 anos da SAC, reúne 25 filmes de importância histórica e estética.

A continuidade da Mostra SAC é uma oportunidade de celebrar não apenas filmes importantes para a formação da cultura cinematográfica, mas também reafirmar a relação simbiótica entre a Cinemateca e a SAC. Essa associação permitiu ao longo de décadas a consecução de importantes projetos de mediação entre as atividades de preservação e difusão do nosso cinema e audiovisual, além do desenvolvimento técnico e material da Cinemateca Brasileira.

Os cinemas e auditórios programados pela SAC desde 1962 sempre foram reconhecidos como singulares centros de formação cultural. Gerações de artistas, intelectuais e cinéfilos frequentaram esses espaços e puderam conhecer e tomar gosto pelos filmes de arte e, ao mesmo tempo, reconhecer a importância da Cinemateca Brasileira e seu acervo-repertório na formação de uma sólida cultura cinematográfica.

A mostra SAC recupera essa tradição exibindo filmes que marcaram as programações das salas de cinema da SAC-Cinemateca em diferentes décadas. Nesta edição, a mostra se divide em três programas com títulos nacionais e internacionais e mesas de debate, incluindo uma homenagem ao cineasta Djalma Limongi Batista, falecido em fevereiro de 2023.

A mostra abre com uma sessão ao ar livre do longa “Os incompreendidos” (1959), de François Truffaut, no dia 28 de setembro, às 20h. Mais cedo, a partir das 18h, haverá um brinde abertura para o público. Durante toda a mostra, também haverá a distribuição gratuita de um catálogo. A programação é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes de cada sessão.

Filmes nacionais | A seleção conta com filmes brasileiros exibidos pela SAC em suas diversas salas, todos atualmente preservados pela Cinemateca Brasileira. Serão exibidas cópias em 35mm, DCP e HDCAM de algumas obras restauradas pela instituição. A programação dos títulos é possível graças aos esforços da Cinemateca Brasileira em preservar as matrizes e confeccionar cópias de acesso e difusão, além das atividades de pesquisa e catalogação audiovisual e preservação de uma gama variada de documentos relacionados à filmografia brasileira.

Destaque para o programa nacional com os filmes “ABC da greve” (1979-1990), “O caso dos irmãos Naves” (1967) e “Os fuzis” (1963) e os curtas-metragens de Joaquim Pedro de Andrade, que serão exibidos em versões restauradas pela Cinemateca Brasileira em projetos apoiados pela SAC. O programa recupera a importância da SAC no apoio à difusão do audiovisual no Brasil.

Filmes internacionais | O programa internacional contou com a parceria de arquivos de cinema internacionais: Arquivo Nacional de Cinema da República Tcheca (Národní filmový archiv); Fundação Japão em São Paulo; Arquivo de Cinema da China (中国电影资料馆); Filmoteca Nacional da Polônia – Instituto Audiovisual (Filmoteka Narodowa – Instytut Audiowizualny); Belas Artes Grupo; Instituto Nacional de Cinema Húngaro (Nemzeti Filmintézet); Adhemar Oliveira e Renata de Almeida.

Entre os recortes da produção internacional, estão o primeiro filme chinês distribuído no Brasil – “Sacrifício do ano novo” (1956), e a estreia nacional de um filme polonês de 1946 (“The Great Way”), além do checo “Um dia, um gato’ (1963) e do húngaro ‘Vermelhos e brancos” (1967).

Homenagem a Djalma Limongi Batista

Haverá uma homenagem ao cineasta Djalma Limongi Batista (1947–2023), falecido em fevereiro deste ano. O programa exibe seu primeiro curta-metragem “Um clássico, dois em casa, nenhum jogo fora” (1968) e os três longas que realizou em sua carreira, com destaque para “Bocage, o triunfo do amor”, cuja pré-estreia foi promovida pela SAC no Cine Bristol, em 1997.

Além das sessões, a programação contará também com duas mesas: “Pesquisa e crítica no cinema”, com Eduardo Morettin e Luiz Zanin, e “O cinema de Djalma Limongi Batista”, com Ismail Xavier. Djalma, além de um artista inovador, foi membro do conselho consultivo da Cinemateca Brasileira por mais de vinte anos.

A Sociedade Amigos da Cinemateca

A Sociedade Amigos da Cinemateca foi fundada em 1962 com o objetivo de articular o apoio dos poderes públicos e da iniciativa privada para obter os recursos materiais necessários para o desenvolvimento dos trabalhos da Cinemateca Brasileira. No núcleo dessa empreitada estavam Dante Ancona Lopez, Florentino Llorente e Paulo Sá Pinto – empresários do ramo de exibição cinematográfica de São Paulo – e Rudá de Andrade, conservador-adjunto da Fundação Cinemateca Brasileira.

“Foi criada a Sociedade Amigos da Cinemateca (sede: Rua 7 de Abril nº 381, tel.: 33-1466) cujo objetivo é dar maior expansão e organicidade à difusão do cinema artístico e cultural na cidade de São Paulo. Isso por um lado. Ao mesmo tempo, a SAC pretende auxiliar os trabalhos de preservação de filmes e documentos empreendidos pela Fundação Cinemateca Brasileira. A iniciativa de criar a SAC deve-se a Dante Ancona Lopez e Florentino Llorente, aos quais logo se vinculou Paulo Sá Pinto, sendo este núcleo o trio exponencial do comércio cinematográfico paulista. A ideia recebeu logo o apoio de figuras dos mais diversos setores como os deputados Abreu Sodré e Cunha Bueno, Rui Nogueira Martins, as Senhoras Ligia Freitas Valle Jordan e Maria Serafina Vilela de Andrade, o diretor teatral Flavio Rangel e muitas outras figuras de primeiro plano dos meios literários, científicos, políticos e artísticos da cidade.” (Carta de Paulo Emílio Sales Gomes enviada para o jornalista Jean Mellé, em julho de 1962).

A proposta de Dante Ancona Lopez era oferecer filmes de arte “que geram polêmica, que possuem um valor estético e apresentam um testemunho político-social”. Daí, o slogan “Espetáculo Polêmica Cultura”, que reforçava o perfil da sala como um espaço de estímulo mais amplo à cultura cinematográfica.

Cinemateca Brasileira

Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana – São Paulo (SP)

Horário de funcionamento

Espaços públicos: de segunda a segunda, das 8 às 18h

Salas de cinema: conforme a grade de programação

Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados

Sala Grande Otelo (210 lugares + 4 assentos para cadeirantes)

Sala Oscarito (104 lugares)

Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão

Confira a programação em www.cinemateca.com.br.

(Fonte: Trombone Comunicação)

Tragédia em São Sebastião completa 7 meses e animais continuam à espera de um novo lar

São Sebastião, por Kleber Patricio

Compadecida aguarda um lar. Foto: Confraria Miados e Latidos.

Em setembro completam-se sete meses da tragédia que devastou o Litoral Norte de São Paulo, em São Sebastião. Além de trazer prejuízos financeiros, com os deslizamentos de terra, também causou a morte de mais de 60 pessoas e destruiu centenas de casas na região. E uma dessas casas destruídas pertencia a uma acumuladora de animais – nome comumente usado para referir-se a pessoas que sofrem de um transtorno psiquiátrico chamado de Síndrome de Noé, que causa uma compulsão em abrigar mais e mais animais, sem perceber as condições insalubres às quais acumulador e acumulados estão submetidos. Tatiana Sales, presidente da ONG Confraria dos Miados e Latidos, afirma que só quem já entrou em uma casa de acumulador consegue compartilhar a sensação: “É muito difícil colocar em palavras. A parte mais impressionante costuma ser o cheiro. Anos e anos de urina e fezes acumuladas, restos de ração e por vezes até corpinhos que não resistiram à disputa pelos poucos recursos. É um cenário devastador”.

Já tendo sofrido uma vez pelo abandono e uma segunda vez ao serem “resgatados” por uma pessoa que não tinha condições de lhes oferecer uma vida digna, um grupo de 17 gatos sofreu um terceiro golpe: se viram do dia pra noite sem um teto e rodeados de água. Em uma ação coordenada por várias entidades da Proteção Animal, o Grupo de Resgate Animais em Desastres (GRAD) resgatou e deu uma nova chance a essas 17 pequenas vítimas, quase invisíveis em meio a tanta comoção. A professora Vânia Plaza Nunes, presidente e fundadora do GRAD, explica a principal função da entidade. “O GRAD existe justamente com o objetivo de promover ajuda humanitária aos animais e pessoas em circunstâncias de vulnerabilidade em desastres, com equipe técnica qualificada e capacitada para atuar em diferentes situações”.

Falta de informação sobre a FIV ainda é barreira

Dos 17 gatos trazidos pelo GRAD, nove foram assumidos pela ONG Confraria Miados e Latidos; destes, apenas quatro ainda não ganharam um lar, pois testaram positivos para FIV – a AIDS Felina. “A FIV não é uma sentença de morte. A maioria dos gatinhos chega a viver vidas longas, felizes e saudáveis. Porém, como ela é transmissível, os gatinhos FIV positivos só podem ser doados para lares em que não haja outros gatos negativos para a doença. Isso acrescenta uma camada adicional de dificuldade na hora de promover a adoção”, acrescenta Tatiana, da Confraria dos Miados e Latidos.

Conheça abaixo os quatros gatinhos que sobreviveram ao abandono, uma vida em situação de acumulação, um desastre ambiental e a uma doença crônica – e que agora só precisam de uma família para chamar de sua:

Cabo 70: https://www.miadoselatidos.org.br/product-page/cabo70

Compadecida: https://www.miadoselatidos.org.br/product-page/compadecida-1

Bolinha: https://www.miadoselatidos.org.br/product-page/bolinha

Teperoá: https://www.miadoselatidos.org.br/product-page/tepero%C3%A1.

Para adotar um deles, é só escrever para o e-mail queroadotar@miadoselatidos.org.br ou pelo Whatsapp (11) 2341-9870.

Sobre a Confraria Miados e Latidos | Fundada em 2007, em São Paulo (SP) e, em 2010, em Nova Friburgo (RJ), a Confraria Miados e Latidos é uma organização sem fins lucrativos que atua no resgate de animais abandonados com a missão de proporcionar bem-estar e qualidade de vida à maior quantidade possível de cães e gatos. Para isso, a ONG atua com ações de castração, resgate, adoção e conscientização da sociedade por meio da produção e compartilhamento de materiais informativos, palestras e eventos. Até o momento, já foram resgatados cerca de 4 mil animais, realizadas mais de 3 mil doações e cerca de 15 mil castrações. Para saber mais, acesse www.miadoselatidos.org.br.

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)

Artigo: “Exercendo a cidadania e a solidariedade no Outubro Rosa”, por Paulo Pizão, oncologista

Campinas, por Kleber Patricio

O oncologista Dr. Paulo Pizão. Foto: Matheus Campos.

A campanha anual de combate ao câncer de mama requer, mais do que nunca, o envolvimento de toda a comunidade. Em um mundo em que a palavra empatia se sobressai sobremaneira em várias situações, ver o Outubro Rosa chegar e ficar alheio à necessidade de fazer a sua parte chega a ser fora de moda. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres depois do de pele. A previsão do órgão é a de 74 mil novos casos por ano até 2025. Ainda de acordo com o INCA, cerca de 13% dos casos de câncer de mama em 2020 no Brasil (aproximadamente, 8 mil ocorrências) poderiam ser evitados pela redução de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, em especial, da inatividade física.

A comunidade não pode ficar inerte diante desses números e o Outubro Rosa é o momento propício para que pessoas físicas, jurídicas e governantes voltem seu olhar e esforços para o tema, exercendo a cidadania e a solidariedade. Aponto três ações que a campanha anual estimula, mas que costumam ser esquecidas pela maioria da população:

1 – Rede de apoio a pacientes e familiares

Na modernidade em que vivemos, é crescente o número de mulheres que vivem sozinhas. As razões são variadas. Ora porque não se casaram, se separaram, ficaram viúvas, os filhos moram distantes e outras motivações. Essa condição é uma das questões do questionário que entrego aos pacientes, pois conhecer o nível de apoio que ele recebe determina a terapia. Não é incomum que eu precise descartar uma quimioterapia como primeira opção de tratamento simplesmente porque a pessoa não terá amparo ao ficar de cama para se recuperar.

A comunidade se erguer para colaborar é fundamental. Vizinhos, amigos e voluntários disponíveis para a função de acompanhante, cozinheiro e outras atividades da casa, por um curto período, são essenciais.

2 – Verba para instituições de pesquisa

O desenvolvimento de pesquisas que resultem em novos métodos de diagnósticos e tratamentos inovadores custa dinheiro e instituições privadas e públicas carecem de recursos. É muito importante que tanto empresas, quanto indivíduos – cada qual mediante a sua capacidade – se sensibilizem e façam doações com este fim. É mais uma vertente em que o senso de comunidade deve estar alerta e contribuir.

3 – Exercício do papel de cidadão

A comunidade deve cobrar dos seus representantes políticos no município, estado e federação que o aparato e estrutura da saúde pública melhorem. A campanha Outubro Rosa anualmente mune a população de informações, exibidas de várias formas, quanto às necessidades urgentes que esse público apresenta. Não é costume do brasileiro monitorar o desempenho do eleito pelo seu voto. Mas essa mudança é imperativa e os políticos devem ser incitados a elaborar leis que desburocratizem trâmites e criem caminhos para que pacientes e familiares sejam ouvidos e atendidos com prestatividade e zelo.

Sobre o autor

O oncologista Dr. Paulo Eduardo Pizão é um profissional global. Por ser docente em faculdade, gestor em instituições de saúde, atuar no atendimento clínico e por ter sido pesquisador na indústria farmacêutica, tem uma visão geral do setor e conhece o mecanismo desse segmento.

Suas atividades profissionais atuais são Pesquisador no Centro de Pesquisa Clínica São Lucas (PUC-Campinas), coordenador da disciplina de Oncologia Clínica no Curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, Campinas-SP e oncologista no Instituto do Radium.

Suas especializações: Especialista em Oncologia Clínica pela Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO); especialista em Cancerologia (Oncologia Clínica) pela Associação Médica Brasileira e PhD em Medicina (Oncologia) pela Universidade Livre de Amsterdam, Holanda.

(Fonte: Antonia Maria Zogaeb Assessoria de Imprensa)

Carlos Bracher lança projeto “Belo Horizonte, Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade”

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Obra “Paisagem de Ouro Preto”, de Carlos Bracher (2005). Foto: Miguel Aun.

A capital mineira se prepara para receber em breve o conteúdo do projeto “Belo Horizonte, Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade”. Concebido e executado por Carlos Bracher, um dos artistas mineiros mais reverenciados em todo o mundo, a proposta consiste na concepção e pintura de um painel/instalação em formato tríptico composto por duas telas de 3 metros de altura por 5 metros de largura e, ao centro, uma tela de 3 metros de altura por 7 de largura, que será instalado posteriormente na capital mineira. Todo o processo criativo será documentado em fotos e vídeos.

A obra, que será apresentada em formato de exposição permanente, teve sua concepção norteada pela transferência da capital de Minas Gerais da antiga Vila Rica para Belo Horizonte.  A cidade, projetada para ser uma referência, a partir do traçado urbanístico de Aarão Reis, foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897. Para representar a cidade e todas as suas nuances, Bracher optou por reunir nesta única obra diferentes técnicas, como pintura, escultura, plotagem de textos, vídeos e música, criando um cenário tridimensional. A proposta é que o espectador percorra todo o painel de forma lúdica e interativa compreendendo as etapas e os personagens que foram determinantes na história.  Desta forma, o painel “Belo Horizonte, Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade” irá retratar o caráter dinâmico e multicultural que a capital mineira foi desenvolvendo com o passar do tempo. A cidade é hoje referência nacional em diversas áreas, como música, teatro, artes plásticas, dança, literatura, arquitetura, moda, esporte, gastronomia, entre outros.

Obra “Catedral de Brasília e os Quatro Evangelistas”, de Carlos Bracher (2010).

A conquista do título de Patrimônio Cultural da Humanidade conferido ao Conjunto Moderno da Pampulha é uma clara referência à importância desta cidade para o mundo. A exemplo do que Carlos Bracher fez em Brasília, na sede da Sinduscon, com o painel intitulado “Das letras às Estrelas: JK de Sonhos ao Sonho de Brasília”, a ideia é que a capital mineira também passe a contar com um painel comemorativo e contemplativo do artista, trazendo à tona sua vocação cultural e artística.

A ideia é que parte do processo criativo deste painel/instalação seja aberto ao público, que poderá acompanhar o trabalho do artista em alguns momentos específicos. A proposta é que, ao final, ele integre o acervo de algum dos prédios que formam o Circuito Cultural Praça da Liberdade e, desta forma possa ser visitado pela população local e por turistas, tornando-se mais uma das atrações culturais e artísticas do complexo, composto pelo Memorial Minas Gerais (Vale), o Museu de Mineralogia (Gerdau), o Centro Cultural Banco do Brasil, a Casa Fiat de Cultura, a Biblioteca Luiz de Bessa, o Centro do Patrimônio Cultural Cemig e, em breve, a Pinacoteca Cemig Minas Gerais.

Com este trabalho, Bracher reafirma sua paixão por estas duas cidades que abrigam suas moradas. Com isso, o artista pretende reverenciar grandes personagens da história de Minas e do Brasil, como os inconfidentes e seu grande mártir, o Tiradentes. Em 1924, Ouro Preto, considerada como o berço de Minas e da liberdade, foi palco de um célebre encontro dos Modernistas na cidade, atraindo nomes como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, além do suíço francês Blaise Cendrais.

Carlos Bracher em performance live painting em Ouro Preto. Foto: Blima Bracher.

No painel de Bracher, haverá uma conexão imaginária entre as montanhas de Ouro Preto e os personagens da nova capital, reverenciando a nova geração de poetas e intelectuais que fizeram história na cidade; entre os quais estão Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Abgar Renault e Emílio Moura, que mudam, definitivamente, os rumos culturais de Belo Horizonte e, consequentemente, de Minas Gerais. Na sequência, surgem notáveis literatos, como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino e Murilo Rubião, seguindo-se Roberto Drummond, Afonso Ávila e Rui Mourão, entre inumeráveis outros.

A noção de modernidade e de vanguarda floresce de forma exponencialmente durante a gestão do jovem prefeito Juscelino Kubitschek, que contrata Oscar Niemeyer, Cândido Portinari, João Ceschiatti, Burle Marx e Athos Bulcão para edificarem o Complexo da Pampulha; Guignard, para a Escola de Artes, e o maestro belga Arthur Bosmans e Curt Lange para montarem a Orquestra Sinfônica de Belo Horizonte.

Ainda no campo da arquitetura, a cidade ainda conta com inúmeras outras referências importantes, como Praça da Liberdade com seus prédios neoclássicos, o Palácio das Artes, o Cine-Theatro Brasil Vallourec, o Parque Municipal, os edifícios em estilo art decó, além do famoso Edifício Niemeyer, também na Praça da Liberdade.

O grande painel de Bracher ainda reserva espaço para retratar a nossa estreita relação com a gastronomia, com a moda e também com os esportes. Em função da sua capacidade de retratar uma parte significativa da nossa história, a proposta é que o painel receba visitação de alunos das escolas das redes pública e privada, tornando-se uma referência para a compreensão dos fatos históricos que envolvem as duas cidades e que foram determinantes para a cultura brasileira.

Da mesma forma que Van Gogh pintou Arles, que Cézanne pintou Aix-en-Provence, que Guignard pintou Ouro Preto e que Bracher pintou Brasília, como também Ouro Preto, o mineiro agora irá retratar Belo Horizonte, criando uma obra que ficará como legado integrando-se ao acervo artístico da capital.

O registro audiovisual | Todo o processo de produção da obra será registrado em fotos e vídeos. Posteriormente, o documentário, com direção e roteiro assinados por Blima Bracher, filha do artista, passará a fazer parte da própria criação. O filme será apresentado ao público juntamente com a obra, mostrando as etapas desde sua concepção em papel até a realização final da obra em si, inclusive com as sessões de pintura ao vivo diante do público que visitará o processo criativo.

Sobre o artista

Foto: arquivo pessoal.

Carlos Bracher foi o artista brasileiro vivo que mais recebeu visitantes em sua mostra individual, que percorreu os CCBBs Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, além da Usiminas, em lpatinga, tendo a mostra “Bracher: Pintura & Permanência” sido visitada por quase meio milhão de pessoas. Os números demonstram o quanto o artista é querido e reverenciado pelo público. Bracher possui vasta obra, que figura em coleções do Brasil e do exterior e museus, entre os quais o Museu do Vaticano, em Roma. Obteve o maior prêmio de arte do Brasil: o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro do Salão Nacional de Belas Artes do Rio de 1967, por meio do qual permaneceu por dois anos na Europa em estudos e viagens. Ganhou o Prêmio Hilton de Pintura, em 1980, da Funarte, como um dos dez artistas que mais se destacaram no Brasil na década de 1970, ao lado de Siron Franco, João Câmara, Tomie Ohtake, Cláudio Tozzi e Maria Leontina. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela UFOP em 2009, honraria concedida até hoje a ele e a Milton Nascimento. É um dos artistas brasileiros que mais expôs seus trabalhos individualmente no exterior, em locais como museus, palácios e castelos. Já apresentou suas criações em praticamente todos os países da Europa, incluindo a Rússia (Museu de Arte Moderna de Moscou), Japão e em toda a América do Sul. Foi o primeiro artista brasileiro a expor na China a convite oficial do Governo Chinês no célebre Palácio Imperial na Cidade Proibida, em Pequim, em 1993. Na ocasião, o vice-ministro da cultura da China escreveu: “O artista brasileiro Carlos Bracher fez a ponte cultural entre o ocidente e o oriente”. Fez várias séries artísticas: “Homenagem a Van Gogh” (1990); “Do Ouro ao Aço, Catedrais Siderúrgicas” (1992); Série “Bracher” Brasília (2007), Petrobras (2012) e Tributo a Aleijadinho (2014).

Ficha Técnica “Belo Horizonte, Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade”

Idealizador, criador do painel: Carlos Bracher

Pesquisa Histórica, Iconográfica: Blima Bracher

Assistente de Pesquisa Histórica e Iconográfica: Ricardo Correia de Araújo

Curadoria e Designer de Interiores: Fani Bracher

Documentário – Direção e roteiro: Blima Bracher

Documentário – Filmagem e Edição: Frederico Carneiro Tonucci

Fotografia: Blima Bracher

Projeto Gráfico: Flávia Costa

Direção de Produção: Sérgio Saboya e Silvio Batistela

Produção Executiva: Carlos Chapéu

Secretaria Executiva: Amora Pinheiro

Administração Financeira: Letícia Napole

Redes Sociais: Blima Bracher

Assessoria de Imprensa: Fábio Gomides – A Dupla Informação.

O projeto tem o patrocínio da CEMIG, a Companhia Energética de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e conta com a chancela da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a Secult.

(Fonte: A Dupla Informação)

Oktoberfest agita Indaiatuba neste final de semana com inúmeras atrações e produção de cerveja exclusiva

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Século Verde Eventos, local da Oktoberfest indaiatubana. Fotos: divulgação.

A Oktoberfest, a festa alemã mais tradicional e querida do Brasil, neste ano traz uma surpresa especial para os amantes da cerveja da cidade de Indaiatuba, no interior do Estado de São Paulo. As três das cervejarias mais amadas do município, a Mestre do Malte Brassaria, Itaici Cervejaria e O Cervejista Brewing Co, uniram forças para criar uma cerveja comemorativa ao evento, a Oktoberfest Bier/Märzen, que promete conquistar os paladares dos participantes do evento, que irá acontecer entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro no Século Verde Eventos com entrada gratuita.

A Oktoberfest Século Verde terá a participação especial da Colônia Alemã Friburgo, que trará o melhor da culinária alemã e danças típicas para completar a experiência cultural, além de outros expositores locais que apresentarão uma variedade gastronômica que inclui pães, doces, geleias, comida vegana, bebidas diversas e artesanatos em geral para consumo do público presente. O evento, que celebra a diversidade cultural, o pequeno produtor, artesão e comércio local, promete ser uma festa inesquecível para toda a família.

Oktoberfest Bier/Märzen

Para os amantes da culinária alemã, o Eisbein com salada de batata e chucrute é uma boa opção.

Ainda sobre a cerveja comemorativa Oktoberfest Bier/Märzen, ela é uma variedade de cerveja lager tradicionalmente produzida para a festa da Oktoberfest em Munique, na Alemanha, e se tornou ao longo do tempo a cerveja da Oktoberfest. Sua coloração âmbar acobreada, podendo chegar a um marrom avermelhado, é resultado do uso de maltes especiais, como malte Munich e malte Viena, que contribuem para a sua tonalidade característica.

Apresenta também notas de malte que incluem caramelo, toffee e pão. Esses sabores de malte são equilibrados e complementados por um amargor de lúpulo suave. O teor alcoólico é moderado, variando de cerca de 5% a 6% por volume. Isso a torna uma cerveja relativamente fácil de beber, permitindo que os visitantes da Oktoberfest desfrutem de várias canecas durante a festa. Além dessa incrível novidade, os visitantes também poderão desfrutar de uma variedade de estilos de cerveja que vão muito além do tradicional.

Culinária típica | Quem preza por uma gastronomia de qualidade vai poder saborear pratos típicos alemães e outras delícias da culinária do país europeu, além de opções deliciosas para os amantes de comida vegana. E, claro, saborear uma seleção de cervejas artesanais de alta qualidade produzidas por cervejarias de Indaiatuba.

Atrações culturais | Durante o evento, grupos estarão apresentando danças típicas alemãs. Gincanas, brincadeiras emocionantes e premiadas para os visitantes que marcarem presença. O local terá um espaço kids com atividades e diversão para as crianças. Vale a pena visitar a Mini Fazendinha com animais fofos que irão encantar as crianças. Uma feira    estará acontecendo com mais de 25 artesãos e produtores locais apresentando uma grande variedade de itens gastronômicos.

DJ Cris Vibe: presença feminina no line-up da festa.

Música | Muita música ao vivo vai estar rolando durante todo o evento para agitar a galera. No dia 30 de setembro, a partir das 11h, Milton Fernando estará se apresentando. Às 15h, a animação fica por conta da DJ Cris Vibe. O encerramento do primeiro dia de festa, às 18h, é com a cantora Michella Martinatti. No domingo, às 11h, quem se apresenta é a Banda Lexojam. E o encerramento, às 14h, é com o DJ Fabio Leonel. Banda Lexojam: https://www.youtube.com/watch?v=JYGDjIUXApA.

Vale lembrar que o evento é gratuito, mas a entrada é limitada. Portanto, chegue cedo para garantir seu lugar. No dia 30 de setembro, o evento acontece das 11h às 21h e, no dia 1º de outubro, das 11h às 18h. Para mais informações, visite o site oficial em www.seculoverdepaisagismo.com.br ou siga nas redes sociais @seculoverderestaurante.

Oktoberfest Século Verde

Data: 30 de setembro e 1º de outubro

Local: Século Verde Eventos – Rodovia Lix da Cunha, 4.600 – Jardim dos Lagos – Indaiatuba/SP.

Informações: (19) 3834-4390 | www.seculoverdepaisagismo.com.br.

(Fonte: Estrategic Assessoria e Comunicação)