Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Na tarde de sábado (16), a Guarda Civil de Indaiatuba, município da Região Metropolitana de Campinas (SP), agiu prontamente ao receber ligações relatando uma ave de grande porte, aparentemente machucada, andando pela Alameda Santarém, no loteamento Vale das Laranjeiras.
Após receber ligações relatando o fato, o COI (Centro de Operações e Inteligência) da Guarda Civil enviou a equipe do GAM (Grupamento Ambiental) para verificar as solicitações. Os agentes encontraram um Carcará, espécie de ave de rapina da Ordem dos Falconiformes, com uma das asas machucadas.
Ao constatar o estado debilitado da ave, os guardas civis rapidamente se equiparam e conseguiram realizar a captura do animal. Posteriormente, ele foi encaminhado ao CRA (Centro de Reabilitação Animal) da Prefeitura, onde recebeu atendimento veterinário especializado.
Após os cuidados necessários, o Carcará será transferido para a Fundação Mata Ciliar, onde permanecerá até sua completa recuperação, possibilitando que, em breve, retorne ao seu habitat natural. Esta ação da Guarda Civil reforça o compromisso com a preservação da fauna e a proteção dos animais da região.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Ao longo do período de tratamento do câncer infantil, é necessário o apoio em diversas áreas, tanto para as crianças que são os pacientes quanto para os pais e responsáveis, que acompanham o dia a dia bem de perto. Por isso, além de oferecer um local adequado e ações esportivas para auxiliar as questões do corpo, a mente também deve ter um olhar especial.
Neste setembro amarelo, o Instituto Ingo Hoffmann mostra, por meio do projeto Famílias do Instituto em Ação Cultura, o quão importante é ter um apoio cultural no dia a dia, para auxiliar em questões de saúde mental, que funciona como ferramenta de educação e desenvolvimento do lado criativo das crianças que fazem parte do projeto.
Estabelecer conexões a partir da cultura faz com que todos os participantes das oficinas de leitura, artes, música, cinema e arte digital e contação de histórias, entre outras manifestações culturais, possam desenvolver relações ainda mais profundas e empáticas com uma família unida e preparada para enfrentar cada passo do tratamento. E, claro, tudo isso assistido por profissionais gabaritados que dão o apoio necessário no complemento às ações promovidas diariamente.
“O Instituto Ingo Hoffmann se preocupa com cada detalhe e todas as ações voltadas à cultura têm por objetivo ensinar e inspirar novas ferramentas para proporcionar maior conforto, acolhimento e fomentar ações que mexem com o lado lúdico para que todos ali tenham a oportunidade de viver momentos de ‘descompressão’ da rotina que é diária. É essencial que se tenha tempo para tudo, inclusive para brincar, aprender e cuidar do corpo e mente”, comenta o gestor e atleta olímpico por três edições dos jogos Juraci Moreira.
O Instituto Ingo Hoffmann é uma entidade beneficente e sem fins lucrativos, fundada em 2005, que tem como missão inicial proporcionar maior oportunidade de cura para crianças em tratamento de câncer por meio de uma parceria com o Centro Infantil Boldrini no projeto denominado Casa de Apoio à Criança e à Família.
Trata-se de um modelo de moradia temporária. No total, são 30 chalés divididos em 10 vilas e construídos em um terreno com mais de 6.000 m² localizado ao lado do edifício da Radioterapia do hospital. Além das acomodações, o local possui brinquedoteca, biblioteca, academia interna e externa, refeitório e lavanderia.
O objetivo da Casa da Criança e da Família é abrigar crianças em tratamento intensivo de câncer e seus acompanhantes, vindos de diversas regiões do Brasil e da América Latina para fazer tratamento no Centro Infantil Boldrini e que não têm condições de serem mantidas por suas famílias fora de suas casas.
Como forma de amenizar a complexidade da situação vivida durante o tratamento da doença, as famílias assistidas pelo Instituto contam com oficinas diárias envolvendo artes, literatura, contação de histórias, música e cinema, entre outras manifestações culturais.
A viabilidade do projeto, denominado Calendário de Atividades Socioculturais – Plano Bianual se dá por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e tem como patrocinadores CI&T, DHL, ABL Antibióticos do Brasil, Usina São Domingos, Alibra, Matera e 2º Tabelião de Protesto de Campinas.
Saiba mais sobre como doar pelo site.
(Fonte: Gabriel Max Assessoria de Comunicação)
A artista visual Jessica Fertonani Cooke abre a exposição “Water Walk, uma ode ao corpo do imigrante”, a partir do dia 1º de outubro de 2023 (domingo), das 12 às 18h, no Canteiro – Campo de Produção em Arte Contemporânea, na Vila Madalena, em São Paulo. Com texto crítico de Marcio Harum, a mostra problematiza os enfrentamentos da vida no deserto de Sonora, território fronteiriço entre Estados Unidos e México.
Serão apresentadas três sessões do documentário “Me corra de volta ao Mar” (1h10), que discute os efeitos da separação internacional e colonial sobre o povo originário do deserto – os Tohono O’odham (pessoa do deserto).
A exposição tem como intuito expandir a noção de fronteira pensando para além da política e no que o ‘atravessador de fronteira’ precisa alcançar para chegar vivo do outro lado. Movida pela urgência de possibilidades, esta figura simboliza um sacrifício extremo e muita coragem na busca por um novo ideal de vida e pela urgência. Neste sentido, o atravessador de fronteiras é a aliança política entre o mundo material e espiritual, o pragmático e o simbólico e as próprias barreiras internas do indivíduo. O imigrante que cruza clandestinamente a fronteira EUA/México ‘rompe’ a divisa entre dois países extremamente diferentes, aproximando-os. Este é um ato político concretizado a partir de suas próprias consequências culturais e sensibilizações imediatas.
Sobre a artista
Jessica Fertonani Cooke trabalha com instalações, vídeos e pinturas no campo expandido da performance. Através de suas vivências no Arizona, Estados Unidos, enquanto mulher brasileira, é que suas práticas artísticas passam a englobar o corpo e o estar entre mundos. Com formação em artes visuais pela Universität der Künste de Berlim e mestrado pelo San Francisco Art Institute, ao debater os epistemicídios, a expropriação e o extrativismo desenfreado, Jessica se movimenta na interseção da arte e do ativismo.
Participou de exposições coletivas, como o Festival Internacional de Arte de São Francisco (SFIAF), a Discovery Art Fair em Frankfurt, o projeto 55 em Miami e a Nars Foundation no Brooklyn. Como cocriadora e performer, participou de coletivos para o Blacklash Performance Festival, em Zurique, com Jorge Raka, o Taos Paseo Festival com La Pocha Nostra, The Lab em San Francisco com Cristobal Martinez e Guillermo Galindo e para Agora Collective for the Month of Performance Festival de arte no L’Atelie Kunst Spiele Raum, Berlim, Alemanha. https://jessicafertonanicooke.com
Sobre o Canteiro – Campo de Produção em Arte Contemporânea
Com o início das suas atividades em agosto de 2022, o Canteiro é um espaço cultural gerido pelo artista Ivan Padovani e tem sua atuação voltada para a ampliação de iniciativas autônomas de produção e circulação de arte contemporânea na cidade de São Paulo.
O Canteiro conta com seis ateliês, sala de exposições, residência artística e promove ações formativas em artes visuais. Também abriga um estúdio multimídia de 65 m² que sedia projetos de exibição de vídeo arte, instalações sonoras e performances. Seu espaço expositivo guarda uma forte identidade arquitetônica, o que faz dele um contexto propício para criação de site specifics, promovendo projetos que fogem da passividade de um cubo branco.
Atualmente os artistas residentes são Ana Clara Muner, Christian Bittencourt, Davide Mari, Gustavo Aragoni, Guta Galli, Ivan Padovani, Mariana Guardani, Thiago Navas. https://canteiro.art.br.
Serviço:
Mostra “Water Walk, uma ode ao corpo do imigrante” de Jessica Fertonani Cooke
Texto crítico: Marcio Harum
Abertura: 1º de outubro de 2023 (domingo) – 12h–18h
Período: de 2 a 8 de outubro de 2023 – 12h–18h
Projeção do documentário “Me corra de volta ao Mar” (duração: 1h10)
Sessão 1: 1º de outubro, domingo, 18h10
Sessão 2: 4 de outubro, quarta-feira, 18h10 (19h45 conversa aberta com artista e curador Marcio Harum)
Sessão 3: 8 de outubro, domingo, 18h10
Local: Canteiro – Campo de Produção em Arte Contemporânea – Rua Purpurina, 434 Vila Madalena – São Paulo (SP)
Valor: gratuito
Faixa etária: livre
Site: https://canteiro.art.br
Redes sociais:
Jessica Fertonani Cooke @jessicafertonanicooke | Marcio Harum @marcioharum | Canteiro @canteiro___.
(Fonte: Marmiroli Comunicação)
De 28 de setembro a 1º de outubro, representantes de renomadas instituições culturais como o NEMO, da Holanda, Science Museum, do Reino Unido, Climate Museum, dos Estados Unidos, Technomuseum e Futurium, da Alemanha e Museum of the Future, dos Emirados Árabes, vão fazer do Museu do Amanhã sua casa. Pela primeira vez acontecendo na América Latina, o “Forms of Life: o encontro do Future-Oriented Museum” vai reunir uma comunidade global de líderes culturais comprometidos com o objetivo de pensar, repensar e descolonizar o futuro criando uma rede para imaginar diferentes caminhos para a cultura e a ciência ao redor do mundo.
Os convidados vão integrar painéis, participar de laboratórios de troca de experiências e desafios. Uma imersão por atividades que incentivam a reflexão para criar novos cenários futuros, explorando temas como tecnologias sociais e digitais, diversidade e coexistência, memória e inovação, sustentabilidade e ecologia.
“A realização do encontro do Forms no Museu do Amanhã permite uma troca ampla de ideias com grandes líderes e especialistas sobre temas caros à humanidade. Além disso, fortalece a nossa missão como instituição referência que pensa e atua para tornar palpáveis futuros mais desejáveis e sustentáveis. A pluralidade e diversidade de participantes vislumbram particularidades de diferentes territórios no mundo, ampliando e atualizando discussões urgentes como a crise climática. Os museus orientados para o futuro são organismos vivos que reverberam conhecimento não só em suas exposições, mas em todas as suas práticas e, especialmente, na relação com seu público”, explica Bruna Baffa, diretora geral do Museu do Amanhã.
Atividades gratuitas e abertas ao público
No dia 29 de setembro, o Forms of Life terá uma programação aberta e gratuita ao público: o painel “Futuros Ancestrais” e duas rodas de conversa sobre os temas “Como criar museus orientados para o futuro” e “Como trazer esperança em uma crise planetária?”. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas preenchendo o formulário no site. As vagas são limitadas.
“Futuros Ancestrais” começa às 10h e promove a discussão sobre a relação entre tempo e cultura, e a valorização da ancestralidade e história para a construção de realidades mais democráticas. O painel terá mediação do Prof. Fábio Scarano, titular da Cátedra Unesco de Alfabetização em Futuros do Museu do Amanhã, numa parceria com a UFRJ, e diretor da Escola de Futuros do IDG. O debate tem a participação da filósofa Katiúscia Ribeiro, professora e pesquisadora especializada em filosofia africana; Sidarta Ribeiro, neurocientista, e autor de mais de 100 artigos científicos e de cinco livros – entre eles “O Oráculo da Noite” e “Sonho Manifesto” – e também da antropóloga Francy Baniwa, pesquisadora das áreas de etnologia e organizações indígenas.
A roda de conversa “Como criar museus orientados para o futuro?” acontece às 14h com a participação de Keyna Eleison, curadora da Bienal das Amazônias 2023 e da 10ª Bienal Internacional Siart, na Bolívia; de Mario Chagas, museólogo e diretor do Museu da República. Dois convidados internacionais se juntam nesse fórum: Andrés Roldan, diretor do Parque Explora, da Colômbia, e Kristin Alford, diretora inaugural do MOD., um premiado museu de descobertas da Universidade do Sul da Austrália.
A partir das 16h30, na mesma data, acontece a roda de conversa “Como trazer esperança em uma crise planetária?” com mediação de Fabio Scarano, titular da Cátedra Unesco de Alfabetização em Futuros do Museu do Amanhã (parceria com a UFRJ) e diretor da Escola de Futuros do IDG ( Instituto de Desenvolvimento e Gestão). Participam do debate Raul Santiago, gestor, idealizador e conselheiro de iniciativas sociais do terceiro setor; Artemisa Xakriabá, ativista brasileira de direitos humanos; Silvia Singer, diretora do MIDE, do México, e Michael John Gorman, diretor-fundador do Biotopia da Alemanha.
No dia 30 de setembro, o público poderá participar de duas atividades educativas gratuitas. Em “Um Mundo Habitado por Aranhas”, às 10h, os participantes entrarão em contato com informações sobre os aparatos que estes animais têm criado ao longo de suas histórias evolutivas e que dão pistas para entendermos o mundo e encontrarmos aliados em tempos de emergência climática. Já em “Como Falar com as Formigas”, às 16h, a proposta é fazer com que as pessoas se aproximem dos modos de convívio com as formigas, sobretudo as que têm sido caracterizadas como pragas urbanas.
Sobre o Forms | O Museu do Amanhã integra o Forms, uma comunidade global de líderes culturais comprometidos com o exercício coletivo da nossa imaginação como uma tentativa para descolonizar o futuro. Por meio de um conjunto compartilhado de propósitos e valores centrais, o Forms pretende se tornar um sistema de influência global que desencadeia colaborações globais diversas e impactantes que podem ajudar na regeneração de nossas comunidades locais. Isso é possível promovendo experiências sociais e apoiando a liderança pessoal, ao mesmo tempo em que incentiva colaborações internacionais que desencadeiam ações para um futuro sustentável e baseado em confiança para todos. Entre outras instituições que integram a comunidade, estão Science Museum Group (UK), The Climate Museum (USA), Museum of the Future (UEA) e Discovery Museum (NL). O Forms of Life na América Latina é uma correalização do Museu do Amanhã e MOTI numa parceria com a BMW Foundation e Instituto Humanize.
(Fonte: Atomicalab)
Depois de turnê por seis cidades brasileiras, a Orquestra Parassinfônica de São Paulo – Opesp – primeira orquestra brasileira a dar protagonismo a pessoas com deficiência – retorna à Sala São Paulo, palco de sua estreia, em 2022, para encerrar em grande estilo sua temporada 2023. Os 45 musicistas, dentre pessoas com e sem deficiência, estarão sob a regência do maestro Marcos Arakaki e contarão com a participação especial da soprano Caroline Brito. O concerto acontece no dia 30 de setembro, às 21h, com ingressos a R$10 e R$20, disponíveis no site da Opesp.
A Opesp percorre desde 2022 uma jornada em direção à inclusão social por meio da música clássica. A temporada 2023 teve passagem pelas cidades do Rio de Janeiro, Campos do Jordão, Ribeirão Preto, Tatuí, Campinas e Botucatu.
Para a Sala São Paulo, a Opesp reserva um repertório diversificado que inclui obras de compositores como Mozart, Tchaikovsky e Bizet entre outros. O público terá a oportunidade de se maravilhar com performances memoráveis e mergulhar na magia da música clássica. “A grande maioria dos músicos da Opesp vivenciou pela primeira vez na vida a experiência da rotina de uma orquestra sinfônica. Dadas todas as dificuldades impostas sobre as pessoas com deficiência, para elas chegava a ser difícil até mesmo encontrar escolas de música para estudar. Hoje serem protagonistas da Opesp e terem contato com um corpo técnico deste nível é extremamente recompensador”, detalha Igor Cayres, diretor executivo da orquestra.
Sobre a Opesp
Promover inclusão social por meio da música clássica era o sonho do produtor cultural e mestre em atividades culturais e artísticas Igor Cayres. Com vivências pessoais e profissionais com cadeirantes no passado, em 2022 ele conseguiu captar patrocinadores, encontrar profissionais habilitados, selecionar e capacitar uma orquestra de mais de 30 pessoas e estrear a Opesp – primeira orquestra parassinfônica de São Paulo – em nenhum lugar menos que a Sala São Paulo, mesmo palco por onde passam gigantes da música mundial.
O gigantesco esforço valeu a pena. No mesmo ano, o projeto conquistou o Prêmio Governo do Estado de São Paulo para as Artes 2022 na categoria Inclusão, Diversidade e Acesso à Cultura e ganhou novo fôlego para seguir seu caminho.
O projeto envolve, além de ensaios e concertos, a preparação de todos os músicos por meio de aulas em um processo de crescimento e amadurecimento. A área pedagógica da orquestra está sob a coordenação da pianista e renomada professora Aída Machado, Mestre em Música pela ECA-USP.
A Opesp é uma realização da Associação Orquestra Parassinfônica de São Paulo apresentada pelo Ministério da Cultura, Shell, Instituto Cultural Vale e John Deere com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústrias Criativas, e patrocínio da AstraZeneca, Syngenta e Raia Drogasil.
Opesp – Temporada de Concertos 2023
São Paulo – Sala São Paulo
Dia: 30 de setembro
Horário: 21h
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
Classificação Livre
Preço: R$20 (inteira) e R$10 (meia)
Meia-entrada para idosos, estudantes, pessoas com deficiência, professores e professoras das redes públicas estadual e municipal de ensino.
Crianças até dois anos não pagam e, entre três e 12 anos, pagam meia-entrada.
(Fonte: Agência Prioriza)