Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
A Casa Museu Ema Klabin apresenta no mês de setembro uma programação cultural relacionada à exposição “A palavra impressa, 1492–1671: livros raros da Biblioteca Ema Klabin”. Com curadoria de Paulo de Freitas Costa, a exposição traz 20 volumes que correspondem aos dois primeiros séculos de produção do livro impresso, incluindo manuscritos, livros de horas, incunábulos e edições aldinas, assim como primeiras edições em grego de Platão (1513) e Tucídides (1502), e o Novo Atlas de Blaeu (1648-1655), entre outros.
Confira a programação gratuita e inscreva-se no site da Casa Museu Ema Klabin:
Visita: De Olho na Coleção | A Palavra Impressa
Nos dias 16, 17 e 22 de setembro, das 15h às 16h, o Educativo da Casa Museu Ema Klabin promove a visita “De Olho na Coleção – A Palavra Impressa”, que irá apresentar a exposição e convidar o público a uma conversa sobre a diversidade de temas que permeiam os exemplares exibidos, como o design tipográfico, a consagração das línguas nacionais por meio da literatura, a percepção do mundo que os viajantes disseminaram em seus relatos e como os povos não europeus eram vistos, a transformação da comunicação e a consequente mudança do pensamento e dos costumes. Também será discutido como a velocidade da comunicação e das redes sociais impactam a nossa contemporaneidade e o quanto tudo isso é resultado da disseminação dos livros que foi possibilitada pela prensa de tipos móveis aprimorada por Johannes Gutenberg. Inscrição: https://emaklabin.byinti.com/#/event/de-olho-na-colecao-a-palavra-impressa.
Oficina online: Escrita criativa em microliteratura
Nos dias 16 e 30 de setembro e 7 de outubro, das 11h às 13h, acontece a oficina mediada pelo escritor Daniel Viana, que propõe a investigação de caminhos para a produção literária com um número reduzido de palavras, tendo como inspiração o exemplar do livro “Epigrammata”, de Marcus Valerius Martialis (Marcial), publicado em 1501, edições aldinas, que está na exposição “A palavra impressa 1492–1671: livros raros da Biblioteca Ema Klabin”. A oficina é destinada a pessoas que tenham ou não experiência na produção literária e que desejam descobrir potencialidades em sua escrita particular.
Palestra online: Uma breve história do livro através da biblioteca de Ema Klabin
No dia 21 de setembro, das 19h às 21h, a professora adjunta no curso de graduação em Conservação-Restauração de Bens Móveis Culturais da Universidade Federal de Minas Gerais, Fernanda Brito, traz uma breve história do livro, tendo como ponto de partida obras que pertencem à biblioteca de Ema Klabin. Começando pelo manuscrito, livro escrito à mão, passando pelos incunábulos, livros produzidos até por volta de 1500, até chegarmos ao livro impresso, já confeccionado com tipos móveis a partir do século XV. As primeiras formas do livro, os suportes de escrita e de impressão, suas ornamentações e técnicas utilizadas para a ilustração, também serão abordados. Inscrição: https://emaklabin.byinti.com/#/event/oficina-online-escrita-criativa-em-microliteratura.
Experimentando o Museu | construindo tipos móveis, narrativas e encadernações
A exposição “A palavra impressa” apresenta livros que remontam ao início da impressão e nos leva a perguntar: como era produzido um livro impresso? Como funcionava a prensa de Gutenberg?
Nos dias 23, 24 e 30 de setembro, das 14h30 às 16h, o público será convidado a discutir essas questões observando os livros da exposição e, em seguida, construir tipos móveis utilizando materiais caseiros e alternativos e, com eles, criar textos narrativos, imprimindo-os e produzindo uma encadernação artesanal. Inscrição: https://emaklabin.byinti.com/#/event/experimentando-o-museu-construindo-tipos-moveis-narrativas-e-encadernacoes.
CinEma: de Gutenberg a Zuckerberg
A Casa Museu Ema Klabin, em parceria com o Museu Lasar Segall, a Cinemateca Brasileira e o Centro Cultural São Paulo (CCSP), promovem até o dia 22 de outubro a mostra “CinEma: de Gutenberg a Zuckerberg”. Serão exibidos 14 clássicos do cinema em alta resolução na Cinemateca Brasileira, no Cine Segall, ambos na Vila Mariana, e no CCSP, no bairro do Paraíso, com entrada franca. A mostra “CinEma: de Gutenberg a Zuckerberg” conta com o apoio da Klabin S.A.
Toda a programação pode ser conferida em: https://emaklabin.org.br/cinema/mostra-cinema-de-gutenberg-a-zuckerberg.
Serviço:
Exposição “A palavra impressa, 1492 – 1671: Livros raros da Biblioteca Ema Klabin”
Até 12 de novembro de 2023
Visitação livre
Quarta a domingo, das 11h às 17h, com permanência até às 18h
Visitas mediadas
Quarta, quinta e sexta às 11h, 14h, 15h e 16h
Entrada franca*
Casa Museu Ema Klabin
Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo, SP, Brasil
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Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU.
*Como em todos os eventos gratuitos, a Casa Museu Ema Klabin convida quem aprecia e pode contribuir para a manutenção das atividades a apoiar com uma doação.
(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)
Um rito de passagem – assim pode ser definido o lançamento de “Fui” e “Unspoken Words”, os dois primeiros singles da cantora e compositora Sayuri Saraiva Adachi, ou, simplesmente, Sa Adachi. São canções que marcam não só o despertar de uma artista pop, mas, principalmente, o fim de um ciclo e o início de outro, bem mais desafiador – aos 17 anos, essa jovem de muitos talentos está cursando, com bolsa parcial, a faculdade de Comunicação Visual na School of Art Institute of Chicago (SAIC), nos Estados Unidos.
“Fui” foi lançada no dia 16 de setembro nas plataformas Apple Music, Deezer, Spotify, Amazon Music e Tidal e conta com a participação dos músicos Gabriel Francis no piano, teclados e backing vocal; Luizito Souza no baixo; Renan Martins na bateria; Henrique Garcia no violão e na guitarra; e Jefferson Anastácio no violino. O videoclipe também foi lançado no mesmo dia.
Já “Unspoken Words” chega dia 9 de outubro às mesmas plataformas. Canção mais intimista, foi gravada apenas com voz e piano, com a participação mais do que especial da pianista e educadora musical Flávia Cavalcanti, que foi professora de Sa Adachi no Conservatório Carlos Gomes, em Campinas (SP) e continua até os dias atuais. Além de tocar, Flávia também assina o arranjo.
As duas músicas foram gravadas no estúdio Nascer do Som, em Holambra (SP), e têm distribuição da oneRPM. A produção executiva é de Marisa Molchansky – cantora, compositora e educadora musical, Brisa, como é conhecida no meio artístico, foi professora de Sa Adachi na School of Rock de Campinas. Aliás, vale aqui um parêntese: foi graças à School of Rock que Sa Adachi se apresentou em dois palcos importantes: o Rock in Rio Lisboa, em 2022, e o Summerfest de Milwaukee, nos Estados Unidos, em 2023.
A escolha das canções
Sa Adachi explica o porquê da escolha dessas duas canções para marcar esse importante momento de transição em sua vida. “‘Fui’ é a primeira música que eu escrevi em português, o que é muito difícil pra mim”, conta a artista, que foi alfabetizada em inglês quando sua família morou em Maputo, capital de Moçambique, na África, e onde teve seu primeiro contato com a música. “Moçambique vai estar para sempre no meu coração e eu quero muito voltar lá no futuro”, diz a artista, que nasceu em Belo Horizonte (MG) e morou em Vila Velha (ES) antes de ir para o continente africano.
Já com “Unspoken Words” ela encontrou uma forma de “desabafar”, de dizer a um amigo que a machucou o que não conseguiu falar pessoalmente. “Decidi colocar nessa música o que não falei, mas deixando claro que já passou, que eu vou superar e que vai ficar tudo bem no final”, explica a cantora, que é fã de Adele (“Acho que ela tem uma potência vocal imensa”), de Taylor Swift (“A letra da música é uma poesia, eu valorizo bastante isso, por isso gosto muito dela”) e do grupo de rock Paramore (“Tenho gostado bastante de rock ultimamente”).
Outros projetos
Vale ressaltar que, antes de entrar em estúdio para registrar suas próprias composições, Sa Adachi já havia participado da gravação de outras duas canções: “Nosso Lugar”, projeto lançado em dezembro de 2022 pelo Instituto Anelo de Campinas; e “Vai!”, de Marisa Molchansky, que foi lançada em junho de 2023 – ambas podem ser conferidas nas plataformas de streaming.
Com a palavra, quem participou
“Participar deste projeto com a Sayuri é uma grande alegria para mim. É extremamente gratificante quando podemos dividir um trabalho artístico com alguém como ela, que foi minha aluna por tantos anos e agora está encontrando seu próprio espaço no meio musical.
Sayuri começou a estudar comigo aos 11 anos. Estudou piano, teoria musical, harmonia e percepção musical. Mas sempre notei que sua paixão por cantar era muito maior e que ela usaria todo este conhecimento musical para tornar-se uma cantora completa. Só não imaginava que ela nos surpreenderia tanto. Aos poucos, ainda pequena, ela começou a me mostrar algumas composições. Eram canções simples. Ela se sentava no piano, escolhia alguns acordes e começava a escrever, sempre fazendo uso da música para colocar suas ideias, frustrações, expectativas e sentimentos… a Sayuri conseguiu se expressar plenamente através de suas composições! O ato de compor foi libertador para ela. Às vezes, ela tinha vergonha de me mostrar, achando que eram simples demais, mas eu já via todo esse potencial ‘em oculto’ e continuei a incentivá-la a compor. Nas aulas, eu aproveitava para dar algumas dicas de composição para ela, alguns ‘toques’ e pouco a pouco ela foi aprendendo a estruturar melhor suas ideias.
Ela me dá muito orgulho, pois tão jovem já compõe canções em português e em inglês, canta profissionalmente e ainda usa o piano e o violão como instrumentos de base.
Vejo que está numa fase brilhante, sinto-me com a missão cumprida pois vejo nela uma artista global, que conseguiu canalizar e unir todas suas habilidades artísticas: ela canta, compõe, toca, pinta, desenha e atua! É impressionante.
Diante de todo esse potencial eu disse a ela que deveria gravar e lançar essas canções, que estavam em nível profissional e fariam muito sucesso. E esta é a expectativa deste trabalho, que a Sayuri seja conhecida e reconhecida por seu talento único e sinta-se ainda mais motivada para seguir seu caminho artístico”. Flávia Cavalcanti | Pianista e educadora musical.
“Meu papel como produtora executiva no trabalho da Sayuri é uma extensão do meu papel de professora de vocal. Sayuri esteve comigo durante alguns anos e a gente pôde desenvolver um trabalho muito bacana, ela é muito focada, responsável, aberta ao aprendizado e tem uma voz incrível, tem uma expressão incrível, é uma menina linda musicalmente e pessoalmente falando.
No momento em que ela quis fazer as suas gravações e as suas produções, eu entendi que poderia ajudá-la a estruturar essas necessidades para que ela pudesse saber fazer um bom uso do conhecimento para fazer a sua própria gestão.
Então, foi um processo de aprendizado para ela, um processo de aprendizado para mim, porque nesse momento que eu achei que fosse falar muito mais, eu ouvi. Eu tive que ouvir muito mais, porque a Sayuri já sabia o que ela queria, já sabia como ela queria e a gente faz aquele movimento de cuidar, mas de deixar bater asas. E ela está batendo asas, lindamente, está voando.
Fico muito feliz, muito agradecida, não só à Sayuri, mas a família dela. São pessoas incríveis, muito amorosas. E eu desejo que ela possa produzir e trilhar aí a sua vida musical com bastante alegria, bastante plenitude e espalhar a sua mensagem por aí”. Marisa Molchansky | Produtora executiva.
O estúdio Nascer do Som
Localizado na estância turística de Holambra (SP), o estúdio Nascer do Som, onde Sa Adachi realizou as gravações de “Fui” e “Unspoken Words”, é uma produtora de áudio e vídeo que conta com uma estrutura acústica planejada e equipamentos de última geração divididos entre analógico e digital, além de contar com profissionais especializados que prestam serviços para grandes empresas e artistas.
Realiza trabalhos de gravações, criações e produções musicais, mixagem, masterização, produção de videoclipes, vídeos em geral, filmagem em chroma key, teleprompter, jingles e trilhas sonoras. O espaço também oferece aulas de piano, acordeon e canto.
Ficha Técnica – Fui
Áudio:
Composição e vocal – Sayuri Saraiva Adachi
Produção executiva – Marisa Molchansky
Captação de áudio – Gabriel Francis/André Teixeira
Arranjo/backing vocal/piano/teclados/mixagem/masterização – Gabriel Francis
Baixo – Luizito Souza
Bateria – Renan Martins
Violão/guitarra – Henrique Garcia
Violino – Jefferson Anastácio
Gravado no estúdio NASCER DO SOM
Pré-save: https://onerpm.link/660992284957
Vídeo:
Filmagens e cenografia: Gabriel Francis / André Teixeira
Direção de fotografia, edições: Gabriel Francis
Filmado no estúdio NASCER DO SOM e no Pico do Gavião, em Andradas (MG)
Letra:
“Consigo finalmente respirar
Depois de anos sem lar
Zerou o placar
O caminho foi devastador
Como um impostor, um traidor
Mas acabou
Porque eu me fui, fui, fui
E o vento levou – ô, ô
A chama já apagou
Mas agora eu me fui, fui, fui
E nunca vou voltar
Para aquela escuridão
E finalmente o espelho se quebrou
E minha alma libertou
Mas tudo mudou
Só mais uma vez tentei deixar
Você de mim se aproximar
Mas não vai rolar
Porque eu me fui, fui, fui
E o vento levou – ô, ô
A chama já apagou
Mas agora eu me fui, fui, fui
E nunca vou voltar
Para aquela escuridão
A correnteza me levou
A luz saiu, iluminou
Não olhar pra trás
Pra quem te rejeitou
Precisa fugir da escuridão
Porque eu me fui, fui, fui
E o vento levou – ô, ô
A chama já apagou
Mas agora eu me fui, fui, fui
E nunca vou voltar
Para aquela escuridão”
Ficha Técnica – Unspoken Words
Áudio:
Composição e vocal – Sa Adachi
Produção executiva – Marisa Molchansky
Arranjo e piano – Flávia Campos Cavalcanti
Captação de áudio – Gabriel Francis/André Teixeira
Edição/mixagem/masterização – Gabriel Francis
Gravado no estúdio NASCER DO SOM
Vídeo:
Filmagens e cenografia: Gabriel Francis / André Teixeira
Direção de fotografia, edições: Gabriel Francis
Filmado no estúdio NASCER DO SOM
Fotografia: Levi Macedo
Letra:
“The silence of the night
When all the stars are shining so bright
There are stories left untold
And all the secrets will never unfold
And we danced around the truth
Lost in the shadows of our youth
And our tongues were always tied
Unable to fight the demons inside
Cause all of our unspoken words
They just keep playing in my head
And I can’t seem to breath
I’m trying to scream
Outside the window looking in
I’m trying but no one hears a thing
And I’m standing alone
With no one to hold
And that night we wished for our voices
But they were unable to break the chains
Our minds were always cracking
And we tried to mend the remains
Cause all of our unspoken words
They just keep playing in my head
And I can’t seem to breath
I’m trying to scream
Outside the window looking in
I’m trying but no one hears a thing
And I’m standing alone
With no one to hold
But in the darkness of our minds
The wind is finally kept behind
Escaping from the ticks of time
That we have left behind
And every time the sun goes down
The sky is finally filled with clouds
And we keep running from the town
Until we all drown
So let’s keep the silence within
And release the unspoken
So that our hearts
Can finally breath”.
(Fonte: Lalá Ruiz Assessoria de Imprensa)
Na quinta edição da oficina “Produzindo uma Radionovela”, promovida pelo Consórcio PCJ, o Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba (SAAE) marcou presença de forma inusitada. Dois de seus funcionários, Thomaz Edson, do Departamento de Comunicação e Vinicius Bortolotti, do Museu da Água, não apenas participaram do encontro, mas também mergulharam nas águas da criatividade incorporando personagens memoráveis.
A radionovela ambiental do Consórcio PCJ viu Thomaz Edson assumir o papel do Comandante Adailton e do Peixe Mandilson, enquanto Vinicius Bortolotti deu voz ao Peixe Lamba, mascote do Programa de Educação e Sensibilização Ambiental do Consórcio.
No episódio, a Turma do Lamba, vivenciada por Vinicius, junto com o Peixe Mandilson e o Comandante Adailton, interpretados por Thomaz, contou com a participação de outros personagens, como a repórter Maju Curtinho, a Lala e o Velho Pescador, interpretados por representantes das cidades que compõem o Consórcio, se aventuram por um passeio de barco pelo Rio Piracicaba. Nessa jornada, eles destacam a importância vital das Bacias Hidrográficas, compartilhando lições valiosas sobre a conservação do meio ambiente e dos recursos hídricos.
As gravações da oficina serviram como matéria-prima para a produção deste episódio, já disponível no Spotify. Os ouvintes podem se aventurar junto com os personagens “da casa”, Thomaz e Vinicius, enquanto eles defendem o meio ambiente e as questões hídricas. Basta acessar o link https://open.spotify.com/episode/5bsnGau8AAYClcbLH1MgYs?si=TMXEdaT0Qm-CQI8zLLirfw&nd=1.
Projeto Gota d’Água 2023
Além disso, o Consórcio PCJ lançou o “Projeto Gota d’Água 2023”, que inclui um curso em formato de podcasts com o tema “O uso de podcasts como Metodologia Ativa em Sala de Aula”. Já são cinco episódios disponíveis no canal da entidade no Spotify, chamado AguaCast.
Esse curso foi idealizado pela Assessoria de Comunicação do Consórcio PCJ com o apoio do Programa de Educação e Sensibilização Ambiental com o objetivo de promover o uso de podcasts como ferramenta educacional em sala de aula, tornando temas complexos, como meio ambiente e gestão de recursos hídricos, mais atrativos para os alunos.
Os participantes do Projeto Gota d’Água são capacitados em temas relacionados à gestão de recursos hídricos e esses conhecimentos são compartilhados com os alunos das escolas participantes. No final do ano, as iniciativas mais destacadas são reconhecidas com o Prêmio “Sua Gota faz a Diferença” em três categorias: vídeo, desenho e podcasts.
Este ano, o Projeto Gota d’Água tem como tema “Água para mim, água para nós, minha voz no comitê mirim”, com o objetivo de incentivar a participação dos alunos em colegiados sobre a água, como os comitês de bacias. É uma oportunidade única para os jovens que se envolvem em atividade na proteção e gestão responsável dos recursos hídricos dando voz a um futuro mais sustentável e consciente.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Com o objetivo de promover interações entre os alunos, a Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (FIEC) recebeu na tarde de segunda-feira (11/9) os palhaços Zelito e Gambiarra, do grupo Sparadrapus. Na ocasião, eles fizeram participação especial com as turmas 1º módulo A e 2º módulo de enfermagem do período da manhã.
A finalidade foi sensibilizar sobre o voluntariado, apresentar ações de humanização e destacar a importância de levar a alegria em todos os ambientes de assistência à saúde, bem como amor pelo próximo.
O projeto contou com 65 alunos e 8 professores. Estiveram presentes o superintendente da FIEC, Geraldo Garcia, a coordenadora de enfermagem Andreza Nabarrete e a vice-diretora pedagógica Marta Bérgamo.
O grupo Sparadrapus é uma Organização Não Governamental formada por palhaços humanitários em busca do melhor sorriso. O grupo atua aos sábados no hospital HAOC, em Indaiatuba.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Desde 2015, os meses de setembro, nos anos ímpares, tornaram-se especiais para o Sesc Campinas. Isso porque a Unidade passou a receber a Bienal Sesc de Dança. Realizada em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Prefeitura Municipal, via Secretaria de Cultura, o festival já se consolidou na agenda cultural como um dos principais eventos de dança do país. E a edição de 2023 traz ainda mais motivos para celebração, a começar pelo retorno do festival ao formato presencial, após um hiato de quatro anos.
Na pluralidade de espetáculos e propostas que integram uma bienal, evento que se dispõe a apresentar um panorama da produção mundial em dança contemporânea respeitando todas as diferenças de gêneros, corpos, abordagens e gerações, com um olhar atento para a história e experiência de quem está há tempos produzindo dança, de quem está começando, das experiências comunitárias e das criações coletivas.
A programação abrange espetáculos vindos de oito países e de 12 estados brasileiros, de todas as regiões do país, e coproduções entre artistas de diferentes nacionalidades, além de obras voltadas às crianças, performances, instalações e ações formativas com a proposta de colocar todo mundo para dançar. E, para aproximar artistas e públicos, durante a Bienal, a Área de Convivência do Sesc Campinas se transforma numa grande pista de dança, com atrações especiais para colocar todo mundo para trocar experiências e dançar. São 11 dias de imersão no universo da dança contemporânea, iniciados no dia 12 com a apresentação do espetáculo “Encantado”, com Lia Rodrigues (em) Companhia de Dança. Todos os detalhes e programação completa estão disponíveis no link sescsp.org.br/bienaldedanca.
Diante dessa proposta plural, um destaque é a estreia nacional do espetáculo “Corpos Velhos – Pra que servem?”, do coreógrafo e diretor argentino Luis Arrieta (Dia 15/9, sexta, às 21h30, no Galpão do Sesc Campinas. Ingressos de R$10 a R$30). Onde estão os corpos velhos da dança? A partir desse questionamento nasce o espetáculo idealizado e dirigido pelo bailarino e coreógrafo Luis Arrieta. Ao lado de expoentes da dança brasileira como Célia Gouvêa, Décio Otero, Iracity Cardoso, Lumena Macedo, Marika Gidali, Mônica Mion, Neyde Rossi e Yoko Okada, Arrieta investiga em cena as danças possíveis para esses corpos. Cada um deles traz seus gestos e movimentos, com os erros inerentes ao saber, no tempo e lugar presentes. O encontro abre espaço para uma conversa não falada, para um improviso carregado de memórias e de histórias de criadores de uma geração pioneira da dança cênica, com mais de meio século de trajetórias distintas.
Na sexta, faz sua estreia no Brasil o espetáculo internacional “The Sacrifice”, com a coreógrafa Dada Masilo, da África do Sul (Dias 15 e 16/9, sexta e sábado, às 20h, no Teatro Castro Mendes. Ingressos: R$12, R$20, R$40. Classificação 16 anos). O estudo de danças pouco conhecidas e sua fusão com a dança contemporânea e o balé clássico sempre fascinou Dada Masilo. Desta vez, a coreógrafa e bailarina se volta para a dança Tswana, do país africano Botswana. Essa dança muitas vezes é utilizada em rituais de cura e como forma de contar histórias. Nesta montagem, o minimalismo compassado da dança Tswana se encontra com a complexidade rítmica da obra “Sagração da Primavera”, montagem da coreógrafa Pina Bausch inspirada na música de Igor Stravinsky.
No segundo dia da Bienal, tem ainda a apresentação do espetáculo “Lavagem” (Dias 15 e 16/9, sexta e sábado, às 20h30, no Ginásio do Sesc Campinas. Ingressos: R$10, R$15, R$30. 14 anos), com a Cia REC, de Alice Ripoll, do Rio de janeiro. Espetáculo interativo em que, a partir do ato de lavar – com a ajuda de baldes, água e sabão, a performance investiga imagens ambivalentes e questiona o que, realmente, precisa ser limpo. A proposta é refletir sobre posições sociais e hierarquias.
Outra estreia é a montagem “Sangria – Manifestos Poéticos” (Dias 16 e 17/9, sábado e domingo, às 19h, no Teatro do Sesc. Ingressos: R$10, R$15, R$30. 14 anos). Trata-se do primeiro trabalho do Osibàtá Coletivo de Dança, grupo formado pelos mestres da cultura popular Enoque Santos, Kiusam de Oliveira e Rose Maria. Debatendo a decolonialidade e estabelecendo diálogos dançantes por meio da corporeidade e da cultura popular, a obra propõe uma reflexão crítica sobre os efeitos do racismo nos corpos negros e um caminho ancestral para a cura. Expurgando as dores sofridas, o corpo sangra e também se autorregula, num ato de preservação. O trabalho se manifesta como um bailado de existência, resistência, resiliência e reconstrução.
Outra produção internacional a ser apresentada no período é “Somoo” (Dias 20 e 21/9, quarta e quinta, às 20h, no Teatro Castro Mendes. Ingressos: R$12, R$20, R$40. 14 anos), do Art Project Bora. O espetáculo da coreógrafa coreana Kim Bora, celebra a libertação do corpo feminino. Abordando o corpo da mulher como sujeito, capaz de ser visto e tocado em sua forma original e não manipulado como uma ideia ou um objeto de fetiche, o trabalho da diretora artística do grupo Art Project BORA questiona os papéis de gênero. Os bailarinos manipulam seus próprios corpos por meio de cordas – como se fossem marionetes. Gestos tradicionais da cultura asiática se misturam a movimentos da dança contemporânea e criam um banquete de imagens para os sentidos.
Uma das montagens campineiras em cartaz na Bienal é “Cacunda” (Dias 21 e 22/9, quinta e sexta, às 19h, no Espaço Arena do Sesc Campinas. Ingressos: R$10, R$15, R$30. Livre), criação da dançarina Adnã Ionara, natural de Rio Claro (SP) e radicada em Campinas desde 2013. Originada na língua africana quimbundo, a palavra cacunda diz respeito à curvatura acentuada das costas, geralmente consequência da idade. No solo de Adnã Ionara, cacunda dá nome a uma dança que mobiliza o tempo e suas curvas, questionando e celebrando o peso da existência. Para criar o espetáculo, a artista partiu de referenciais bibliográficos e simbologias afrodiaspóricas ligadas ao tempo e à memória. Em cena, uma narrativa física é amparada por sonoridades e sutilezas do álbum “Padê”, de Juçara Marçal, e das obras literárias “Um Defeito de Cor”, de Ana Maria Gonçalves, e “Becos da Memória”, de Conceição Evaristo.
O grupo catarinense Cena 11, participa de mais uma edição da Bienal com a montagem “Eu Não Sou Só Eu em Mim – Estado de Natureza – Procedimento 01” (Dias 20 e 21/9, quarta e quinta, às 21h30, no Galpão Multiuso do Sesc Campinas. Ingressos: R$10, R$15, R$30. 16 anos. O trabalho propõe um contraponto anarco-coreográfico em relação ao conceito de “povo brasileiro”, encontrado na obra de Darcy Ribeiro (1922–1997). A partir da obra do antropólogo, os artistas investigam a identidade como um fluxo constante de mudanças, questionando o que poderia ser uma dança brasileira. Com concepção e direção de Alejandro Ahmed, a obra é o primeiro procedimento de aplicação teórico-prática do novo projeto do grupo, que pesquisa formas de reconsiderar as tensões práticas e terminológicas da dicotomia entre comportamento e linguagem, à luz da tecnologia como natureza. O espetáculo contém sequência com flashes de luz que podem afetar espectadores fotossensíveis.
A Bienal oferece uma série de ações formativas, como práticas compartilhadas que colocam também os públicos em movimento. O objetivo é promover um evento em que todos dançam. As oficinas, rodas de conversas, residências artísticas, aulas abertas e demais atividades que integram a programação são um convite para que artistas, público e pesquisadores possam estar juntos para trocar suas vivências e práticas em dança.
O público infantil também tem vez na Bienal Sesc de Dança. Neste fim de semana, uma das atrações é o infantil “NumCorre” (Dia 16/9, sábado, às 17h, na Gare do CIS Guanabara, e dia 17/9, domingo, às 16h, no Jardim do Galpão do Sesc. Grátis. Livre), com o Núcleo Iêê, de São Paulo. Neste espetáculo, o Iêê busca trazer à luz a simplicidade perdida com o passar dos anos. O trabalho propõe uma vivência fragmentada em corpo, música e poesia que compara e conecta o paradoxo entre a correria infantil e o “corre” do adulto. Os artistas convidam as crianças a verem no ato de brincar as possibilidades de aprender; e os adultos a criarem uma válvula de escape em suas rotinas e a se conectarem com suas crianças interiores.
Outras atrações voltadas para as crianças são “Campo” (Dia 16/9, sábado, às 15h, na Gare do CIS Guanabara. Grátis. Livre, com o Artefactos Bascos; e “Cabeção pelo Mundo, o Show” (Dia 16/9, sábado, às 16h, na Gare do CIS Guanabara; e dia 17/9, domingo, às 15h, no Jardim do Galpão do Sesc. Grátis. Livre), com Maria Eugênia Tita.
O período traz, ainda, as performances “Corpografias do Pixo” (Dias 16 e 17/9, sábado e domingo, às 11h, no Largo das Andorinhas, Travessa São Vicente de Paula. Grátis. Livre), com as artistas maranhenses Gê Viana e Marcia de Aquino; e “Trovoada” (Dia 16/9, sábado, às 17h, no Jardim do Galpão do Sesc Campinas, grátis. Livre), com o Fernanda Silva, do Grupo de Teatro Metáfora, do Piauí.
A programação performática apresenta “Histórias de Gestos” (Dia 17/9, domingo, às 20h30; e dia 18/9, segunda, às 15h30, na Área de Convivência. Grátis. Livre), com Estela Lapponi, Eduardo Fukushima, Luis Ferron, David Xavinho e Silvana de Jesus: “Cuidado com Nós” (Dia 18/9, segunda, às 11h, no Senac Campinas; às 12h, na Praça Rui Barbosa e às 13h, na Praça Bento Quirino; dia 19/9, terça, às 16h30, no Jardim do Galpão; às 17h30 na Área de Convivência e às 18h30, no Terminal Rodoviário de Campinas. Grátis. Livre), com Gabriel Cândido, do Repertórios Sobre Vivências, e Luiz Antonio Cândido; e “SustentAção – Performance Duracional em Dança” (Dia 21/9, quinta, às 11h; e dia 22/9, sexta, às 17h, na Praça Bento Quirino. Grátis. Livre), com o Núcleo Fuga!, que reúne artistas de Campinas e Mato Grosso do Sul.
O período traz, ainda, o resultado das residências artísticas “Ka’adela – Ação Coletiva de Contra-Ataque” (Dias 20 e 21/9, quarta e quinta, às 16h30, no Monumento à Mãe Preta, em frente à Igreja São Benedito. Grátis. Livre), com a plataforma Ka’adela e participantes locais da residência; e “Barricada” (Dias 21 e 22/9, quinta e sexta, às 19h, na Estação Cultura, Grátis), com Marcelo Evelin, da Demolition Incorporada (PI) e artistas locais.
Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, entre em contato com a Central de Atendimento do Sesc Campinas pelo telefone (19) 3737-1500. A programação completa, com as atividades regulares e outras oficinas e cursos, pode ser acessada no link https://linktr.ee/sesccampinas.
(Fonte: Sesc Campinas)