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Edição 2023 do music video festival (m-v-f-) acontece em setembro no MIS Experience

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Celebrando onze anos da sua primeira edição, o music video festival (m-v-f-) acontece, pela primeira vez, no MIS Experience – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo. O festival internacional, que traz uma programação com instalações imersivas, bate-papos com convidados nacionais e estrangeiros, exibição de conteúdos audiovisuais e música ao vivo, acontece este ano nos dias 30 de setembro e 1º de outubro. Dentre os destaques da edição, está o rapper e diretor congolês Baloji, que participa de um bate-papo sobre sua obra – especialmente “Augure”, premiada no Festival de Cannes deste ano com o prêmio Un certain regard. O restante da programação será divulgado em breve.

Esta também é a estreia do MIS Experience, espaço inaugurado em 2019 e com mais de 2.000 metros quadrados e pé-direito de 10m, em festivais musicais. “Como um local voltado a experiências únicas, o MIS Experience casa perfeitamente com a proposta do m-v-f-, já realizado por diversos anos no Museu da Imagem e do Som, na Avenida Europa”, diz André Sturm, diretor geral das instituições. “O público também pode esperar por grandes novidades no MIS Experience até o final deste ano”, adianta Sturm.

Sobre o m-v-f-

O music video festival (m-v-f-) surgiu em 2013 como uma plataforma para divulgar e celebrar a produção audiovisual de vídeos musicais, destacando sua importância e influência como expressão criativa, tecnológica e cultural. Desde então e por meio de um time de colaboradores e parceiros nacionais e internacionais, o m-v-f- vem construindo um legado envolvendo uma comunidade artística que cresce a cada ano, composta por músicos, diretores, produtores e uma série de profissionais envolvidos com o videoclipe e novas linguagens advindas da era digital.

Ao longo de seus 11 anos de realização, a premiação projetou talentos de direção, incluindo nomes como Alaska, Leandro HBL, Gandja Monteiro, Fred Ouro Preto, Denis Cisma, Rafaela Carvalho, Rudá Cabral, Felipe Sassi, Cristina Streciwik, João Monteiro, Alexandre Vianna, Los Pibes, Ricardo Spencer, Douglas Bernardt, Fernando Nogari, Rodrigo de Carvalho, Edvaldo Raw, Zoe Guglielmoni, Belle de Melo, Pedro Alvarenga, Cegê, Gabriel Augusto e Quemuel Cornelius, além dos estrangeiros Kahlil Joseph, Nabil Elderkin,  AG Rojas, Hiro Murai, Daniels, Ninian Doff, Canada, Mark Romanek, Andrew Thomas Huang, Carlos Lopez Estrada, Calmatic, Savannah Leaf, Aube Perrie e Salomon Ligthelm, entre outros. Atualmente, estão abertas as inscrições para o m-v-f- awards 2023, que podem ser feitas pelo site até o dia 1º de outubro.

O MIS Experience tem como Mantenedor a B3 e Apoio Institucional das empresas Mapfre, Kapitalo Investimentos, Grupo Travelex Confidence e TozziniFreire Advogados. O apoio de mídia é da JCDecaux e TV Cultura. O apoio operacional é da Kaspersky, Pestana Hotel Group e Telium.

Serviço:

music video festival (m-v-f-)

Data: 30/9 e 1/10/2023

Horário: 12h às 22h

Ingresso: gratuito

Local: MIS Experience – Rua Cenno Sbrighi, 250, Água Branca – São Paulo/SP.

(Fonte: Museu da Imagem e do Som)

Rio Montreux Jazz Festival apresenta programação da 3ª edição do evento, que acontece em outubro

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Jaques Morelenbaum. Fotos: divulgação.

Em outubro de 2023, o Rio de Janeiro recebe a terceira edição do Rio Montreux Jazz Festival, evento que conquistou a cidade com grandes nomes da música brasileira e internacional e que novamente apresenta shows exclusivos, encontros inéditos e novos arranjos. O festival terá quatro dias de duração, de 11 a 14 de outubro, e acontecerá no Parque Bondinho Pão de Açúcar, Morro da Urca e também na Orla do Rio de Janeiro e Forte de Copacabana com mais de 30 apresentações gratuitas.

Seguindo o modelo conhecido mundialmente do Montreux Jazz Festival, criado em 1967 na Suíça, o evento tem em seu line-up nomes consagrados, assim como espaço para novos talentos que começam a trilhar seus caminhos na música. Também contará com a participação de instituições que utilizam a música como forma de educação, acessibilidade e inclusão social. A ideia é que, no período do festival, a cidade vivencie experiências musicais em diferentes locais.

João Bosco.

No Parque Bondinho Pão de Açúcar, Morro da Urca, endereço principal do Rio Montreux Jazz Festival, estarão dois palcos – Villa-Lobos e Village – com capacidade para receber até 2 mil pessoas por dia de evento. Além de quatro shows diários, o espaço conta também com área de convivência com opções de alimentação e bares e a vista mais espetacular da cidade do Rio de Janeiro.

Seleção musical

A programação do Rio Montreux Jazz Festival, desde sua primeira edição em 2019, tem a assinatura do produtor musical Marco Mazzola. Idealizador da noite brasileira do Montreux Jazz Festival, que teve início em 1978, Mazzola busca trazer para os palcos apresentações inéditas no país, encontros entre grandes estrelas e também artistas se aventurando em novos ritmos e instrumentos. Um ponto de destaque também está na seleção dos novos artistas, músicos promissores que têm a oportunidade de mostrar seu talento para um público mais amplo e já com a chancela da curadoria do festival.

“Ter o Brasil como um dos primeiros países no mundo a receber uma edição do Montreux Jazz Festival, em 2019, foi muito emblemático. É um reconhecimento ao nosso trabalho junto à organização da Suíça e também uma reverência ao potencial e a força da música brasileira. Chegamos agora nesta terceira edição trazendo todo o potencial do evento, neste formato que envolve a cidade e leva música para diferentes regiões e para um público diverso. Esse é o verdadeiro espírito de Montreux – multiplicar a boa música, reverenciar os artistas e, sobretudo, criar uma experiência inesquecível para o público”, diz Marco Mazzola.

Ney Matogrosso.

A 3ª edição do Rio Montreux Jazz Festival será aberta dia 11/10 no Palco Villa-Lobos com o puro jazz do contrabaixista John Patitucci, que traz ao Brasil seu all-star Electric Guitar Quartet apresentando David Gilmore, Steve Cardenas e Brian Blade. O repertório contará com obras que viajarão por toda sua discografia, do Classic Jazz até o Jazz-Fusion. Na sequência, Al Di Meola voltará a empunhar guitarras elétricas em um show inédito no Brasil, “Al Di Meola Acoustic Eletric Band”, desenvolvido especialmente para o festival, onde um dos mais aclamados guitarristas de jazz do mundo fará dois formatos na mesma apresentação: um totalmente acústico e outro elétrico.

No dia 12, a noite começa com a homenagem a um dos grandes nomes da música brasileira: João Bosco. O artista mineiro proporciona mais um momento exclusivo, revisitando sua carreira acompanhado por Jaques Morelenbaum, Vanessa Moreno e Mestrinho no musical intitulado “O Corsário: O Coração Tropical de João Bosco”. Fechando a noite de quinta-feira, Ney Matogrosso celebra seus 50 anos de carreira ao lado de Liniker, Ana Canãs, Duda Brack e Filipe Catto no espetáculo “Sangue Latino: 50 anos de carreira de Ney Matogrosso”.

Na sexta, Hermeto Pascoal, reconhecido como um dos maiores nomes mundiais do jazz, traz a celebração “A nave mãe no Rio Montreux”. O último show da noite é uma grande festa ao Nordeste brasileiro: “Viva Nordeste” com Elba Ramalho e Chico César recebendo a SpokFrevo Orquestra.

Chico César.

A última noite do Rio Montreux Jazz Festival 2023 receberá o ícone do jazz Billy Cobham. Billy virá com sua banda principal, formada por Emilio Garcia na guitarra, Steve Hamilton e Camelia Ben Naceur nos teclados e Victor Cisternas no baixo, apresentando um show dedicado a toda sua discografia de mais de 40 anos. Fechando o Palco Villa-Lobos, Emicida vai surpreender ao apresentar o espetáculo inédito criado para o festival “AmarElo encontra A Love Supreme”, onde o artista recria seu show AmarElo inspirado pela masterpiece do jazz A Love Supreme, de John Coltrane.

Entre os shows principais que acontecem no Palco Villa-Lobos, o público ainda poderá curtir o palco Village, onde se apresentarão artistas de diversos estilos musicais como Nanda Moura com sua cigar box guitar e seu genuíno blues, Dani Spielmann e seu trio de choro, “Yebo” – musical inspirado na dança típica da África do Sul –, e Maíra Freitas com seu quarteto de música instrumental além de outras atrações nacionais e internacionais.

A programação dos shows gratuitos na Orla da cidade e no Forte de Copacabana será divulgada em breve.

Al Di Meola.

A pré-venda exclusiva para clientes Claro e Mastercard começou na segunda-feira, 11 de setembro. A venda geral ao público começará às 10h do dia 15 de setembro, sexta-feira, pelo site oficial do evento.

A Claro e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, apresentam o Rio Montreux Jazz Festival com patrocínio global da Julius Baer e patrocínio de Mastercard, The Genglivet e Salomão Advogados. O evento tem apoio do Fairmont Rio Copacabana, Shopping Leblon, Swiss International Airlines, 15º Cartório de Notas e Parque Bondinho Pão de Açúcar®, Embaixada e Turismo da Suíça. A realização é da MZA Music com correalização da Gael.

PROGRAMAÇÃO RIO MONTREUX JAZZ FESTIVAL 2023

Parque Bondinho Pão de Açúcar, Morro da Urca

Dia 11 de outubro – quarta-feira

Palco VILLA-LOBOS

22h30 – John Patitucci Electric Guitar Quartet

0h – Al Di Meola Acoustic Electric Band

Palco VILLAGE

21h50 e 23h30 – Yebo

Dia 12 de outubro – quinta-feira

Palco VILLA-LOBOS

22h30 – João Bosco convida Vanessa Moreno, Jaques Morelenbaum e Mestrinho

(O corsário: O coração tropical de João Bosco)

0h – Ney Matogrosso convida Liniker, Ana Cañas, Duda Brack e Filipe Catto

(Sangue Latino: 50 anos de carreira de Ney Matogrosso)

Palco VILLAGE

21h50 – Maíra Freitas e Jazz das Minas

23h30 – Nanda Moura

Dia 13 de outubro – sexta-feira

Palco VILLA-LOBOS

22h30 – Hermeto Pascoal & Grupo (A Nave Mãe no Rio Montreux)

0h – Elba Ramalho, Chico César e SpokFrevo Orquestra

(Viva Nordeste)

Palco VILLAGE

21h50 – Anders Helmerson Trio (Suécia)

23h30 – Dani Spielmann Choro Trio

Dia 14 de outubro – sábado

Palco VILLA-LOBOS

22h30h – Billy Cobham Band

0h – Emicida (AmarElo encontra A Love Supreme)

Palco VILLAGE

21h50 – Veronese

23h30 – Anatole Muster (Suíça)

Sobre a venda de Ingressos

Pré-Venda (Exclusiva para clientes Claro e Mastercard)

Início dia 11 de setembro, segunda-feira, a partir das 10h

Venda ao público geral

Início dia 15 de setembro, sexta-feira, a partir das 10h

A venda do Rio Montreux Jazz Festival será exclusiva no site oficial do evento.

O evento terá a opção de ingresso promocional solidário, com valor reduzido, com parte de sua renda revertida para ASMB (Ação Social pela Música do Brasil).

RIO DE JANEIRO

Datas: 11, 12, 13 e 14 de outubro

Abertura espaço: 21h

Local: Parque Bondinho Pão de Açúcar®, Morro da Urca

Endereço: Av. Pasteur, 520 – Urca – Rio de Janeiro/RJ

Ingressos: A partir de R$350,00 na pré-venda

Classificação etária: Livre. Menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Venda online: pelo site oficial do evento ou pela Eventim

Para compras pela Internet é necessária a comprovação do direito ao benefício da meia-entrada no acesso ao evento.

– Parcelamento em até quatro vezes sem juros em todos os cartões aceitos (MasterCard, American Express, Visa, ELO)

– Venda limitada a oito ingressos por CPF – sendo apenas quatro ingressos meia entrada por CPF

– Vendas online – Taxa de conveniência de 10% sobre o valor total da compra.

– Todas as condições acima poderão ser alteradas sem aviso prévio.

Sobre os músicos e os shows de 2023

PALCO VILLA-LOBOS

John Patitucci Electric Guitar Quartet

John Patitucci.

John Patitucci é considerado um dos maiores baixistas de Jazz de todos os tempos, eleito o “Electric Bassist of the Year” pela Jazz Journalists Association, premiação feita pelo principal grupo de crítica especializada no mundo do Jazz. Recebeu 4 Grammys, além de ter diversos trabalhos em primeiro lugar no Billboard Jazz.

Antes de seguir sua carreira solo, Jonh Patitucci tocou com os muitos dos maiores nomes do Jazz como Dizzy Gillespie, Wayne Shorter, Herbie Hancock, Chick Corea eWynton Marsalis. Também tem importantes contribuições com estrelas de outros gêneros musicais como Alicia Keys, Paul Simon, Bono Vox, Sting, Norah Jones e James Taylor, entre outros.

Al Di Meola Acoustic Electric Band

Presente na primeira edição do Rio Montreux Jazz Festival, em 2019, Al Di Meola retorna com um show inédito no país – na mesma apresentação terá momento totalmente acústico e também com seu talento na guitarra elétrica e um setlist especialmente selecionado para o evento.

Considerado quatro vezes o melhor guitarrista do mundo pela Guitar Player Magazine, sempre explorou uma grande variedade de estilos, com destaque para seus trabalhos Fusion influenciados pela música latina. Além de mais de 20 álbuns solo, tem colaborações com o supergrupo Return To Forever – Chick Corea, Stanley Clarke e Lenny White –, o célebre trio de violão com os companheiros virtuosos John McLaughlin e Paco de Lucia, e o trio Rite of Strings com o baixista Clarke e o violinista Jean-Luc Ponty.

João Bosco convida Jaques Morelenbaum, Vanessa Moreno e Mestrinho

O Corsário: O coração tropical de João Bosco

João Bosco, nascido em Minas Gerais, é um dos maiores cantores e compositores da cultura nacional, além de ser parceiro de importantes nomes da cultura latino-americana como Aldir Blanc e Vinícius de Moraes. Em um show intimista, de forte emoção pessoal, João Bosco recebe o violoncelista Jaques Morelenbaum, arranjador e músico parceiro das maiores estrelas da MPB. Participam também dessa celebração uma das grandes promessas da MPB da década de 2020, Vanessa Moreno, e de um dos sanfoneiros mais aclamados da atualidade, Mestrinho.

Ney Matogrosso convida Liniker, Ana Cañas, Duda Brack e Filipe Catto

Sangue Latino: 50 anos de carreira de Ney Matogrosso

Um show inédito e exclusivo do Rio Montreux Jazz Festival, quando Ney Matogrosso recebe no palco quatro expoentes da nova geração de artistas brasileiros em um show de diversidade, musicalidade e suingue com duetos que entoarão os maiores sucessos dessa lenda a cultura brasileira.

Liniker – artista que, aos 26 anos, é considerada uma das maiores revelações da música brasileira, vencedora do Latin Grammy como Melhor Álbum de Música Popular Brasileira. Liniker é uma das mulheres trans mais representativas do movimento e da cultura latino-americana.

Ana Cañas – artista revelação no ano de 2007 e que após 16 anos de carreira se tornou uma das mais cantoras mais influentes da cena brasileira no século XXI. Após cinco álbuns, dentre neles “Todxs”, vencedor do Latin Grammy, Ana lançou seu último trabalho no ano de 2021 – “Ana Cañas canta Belchior” – que começou como uma série de lives durante a pandemia e culminou na gravação de uma música inédita composta pelo próprio Belchior que lhe foi presenteada pelos filhos do cantor e compositor.

Duda Brack – atriz e cantora brasileira que, a convite do baterista dos Titãs, Charles Gavin, entrou em estúdio para gravar um álbum em homenagem aos Secos & Molhados, “Primavera nos Dentes”. Após o lançamento, foi convidada para gravações ao lado de Ney Matogrosso e BaianaSystem.

Filipe Catto – artista trans e não binária, cantora, instrumentista, compositora, ilustradora e designer. Conquistou o auge da fama muito jovem, com trabalhos voltados para a MPB. Já se apresentou ao lado de grandes artistas como Chico Buarque, Beth Carvalho e Marcelo Jeneci, entre outros.

Hermeto Pascoal

A Nave Mãe no Rio Montreux

Considerado um dos maiores nomes do jazz mundial, o autodidata Hermeto Pascoal aterrissa no Rio Montreux com seu Grupo, a tradicional “Nave Mãe”, que ajudou a impulsionar a carreira de grandes instrumentistas da música brasileira, entre eles Carlos Malta, Jovino Santos Neto, Nenê, Marcio Bahia, Vinicius Dorin e Heraldo do Monte. Atualmente, o grupo é formado por Itiberê Zwarg (baixo), Jota P. (saxes e flautas), Fabio Pascoal (percussão), André Marques (piano) e Ajurinã Zwarg (bateria) que, ao lado do “Campeão”, tornam suas apresentações uma verdadeira experiência sensorial indescritível, inesquecível e sem contraindicações.

Nascido em 1936, aos 10 anos aprendeu a tocar, acordeão, flauta e saxofone, entre outros instrumentos. É considerado hoje o maior nome da música instrumental brasileira. Em 2023, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela The Juillard School (EUA) das mãos da lenda do Jazz Wynton Marsalis, graças à sua contribuição para a música e arte como um todo a nível global.

Com centenas de músicas gravadas, algumas se destacam, dentre elas “Nem Um Talvez” e “Little Church” em parceria com o maior nome do Jazz de todos os tempos: Miles Davis. Foi um dos primeiros artistas a se apresentar na Suíça no Montreuz Jazz Festival, com destaque para o dueto com Elis Regina que se tornou um dos momentos mais lembrados da história do festival europeu.

Hermeto tem como característica criar camadas musicais e arranjos incorporando diversos elementos não tradicionais da música, como garrafas, chaleiras dentre outras coisas, pois na mão do “Bruxo”, se emite som, faz música.

Elba Ramalho, Chico César e SpokFrevo

Orquestra Viva Nordeste

Uma verdadeira celebração de toda uma região. Uma grande e verdadeira festa nordestina contando com três importantes nomes da nossa música popular, naturais de diferentes estados do Nordeste e que se juntarão para um encontro exclusivo. Elba Ramalho e Chico César subirão ao palco juntos para um show inédito e junto com a SpokFrevo Orquestra, formada por 17 músicos diretamente de Pernambuco e conduzida por Inaldo Spok Cavalcante, mais conhecido como Maestro Spok. A SpokFrevo Orquestra tem forte presença no circuito europeu, da Ásia e da África.

Billy Cobham Band

William C. Cobham gravou álbuns emblemáticos na história do jazz mundial, dentre eles “Bitches Brew”, de Miles Davis, considerado o primeiro álbum de jazz-rock da história da música. Uma das principais referências na bateria do jazz, participou do conjunto de Jazz Fusion de Miles Davis, onde pode ser ouvido em clássicos como ‘Like-Evil’ e ‘A Tribute to Jack Johnson’. Billy também integrou o grupo Mahavishnu Orchestra.

Após tantos projetos de sucesso, Billy Cobham começou sua própria banda, a Spectrum, e já no álbum de estreia apresentou uma mistura de jazz, funk e rock. Em 2001, foi nomeado um dos 25 bateristas mais influentes pela revista Modern Drummer.

Emicida

AmarElo encontra A Love Supreme

Emicida, rapper, cantor, compositor, letrista e empresário brasileiro, é considerado um dos maiores nomes da música urbana. Depois do enorme sucesso do álbum “AmarElo”, que lhe rendeu o Latin Grammy Awards, ele traz um novo espetáculo, inédito e exclusivo. A Love Supreme, considerado a obra-prima de John Coltrane que mudou o rumo da história do jazz em 1965, influenciou todos os grandes nomes do gênero desde então. Nesse show, o sucesso de AmarElo se funde com uma das masterpieces do jazz mundial, onde Emicida irá explorar novos caminhos musicais.

PALCO VILLAGE

Yebo

Após anos de estudos e intercâmbio com a África, a Cia Gumboot Dance Brasil, capitaneada pelo diretor artístico e dançarino Rubens Oliveira, coloca em cena uma dança popular da África do Sul com uma enérgica e complexa trama sonora que nasce do corpo.

Maíra Freitas e Jazz das Minas

Jazz das Minas é um grupo de afro-samba-jazz formado só por mulheres e capitaneado por Maíra Freitas. A jam session gira entre improvisos e poesias. Os arranjos são inventados subvertendo gêneros e formas, misturando novas tendências e músicas tradicionais do repertório instrumental e de canções.

O grupo é formado por Maíra Freitas na direção e piano, Monica Ávilla no sax e flauta, Flavia Belchior na bateria e percussão e Paula Pardon no baixo.

Nanda Moura

Nanda Moura, a cantora revelação da cena do Blues no Brasil, chega ao festival com suas guitarras e sua Cigar Box Guitar – clássico instrumento feito de materiais descartáveis no século XIX e que se popularizou durante a Grande Depressão (EUA – anos 30). É considerado um dos instrumentos percussores do Blues.

Anders Helmerson Trio (Suécia)

Pianista Sueco clássico que migrou para o rock progressivo e jazz. Seu primeiro álbum, “End of Illusion”, ganhou o status de cult na cena jazzista europeia. Anders Helmerson já tocou com importantes instrumentistas, como Robertinho Silva, e sua arte atualmente apresenta uma mistura de música progressiva e jazz latino. O trio atualmente é formado pelos suecos Anders Helmerson no piano e Simon Fagerstedt no baixo, além do baterista colombiano Juan Mejia.

Veronese

Guilherme Veronese, guitarrista que acaba de lançar seu álbum debut, “Unmagic”, tem forte influência das construções harmônicas típicas do jazz-fusion.

Dani Spielmann Choro Trio

Dani Spielmann é um dos principais nomes femininos no universo do choro. Saxofonista, compositora, flautista e arranjadora, leva para o universo de suas composições a gafieira, o choro, o ijexá, o samba, o forró e o jazz. Seu trio leva a magia da roda de choro para um público maior, fazendo balançar e sorrir, ocupando e requalificando espaços urbanos e fortalecendo esse riquíssimo traço de nossa identidade cultural.

Anatole Muster (Suíça)

Com apenas 20 anos, o produtor e acordeonista suíço Anatole Muster já foi aclamado pela crítica por sua abordagem única ao jazz moderno. O músico suíço colaborou com vários artistas como o canadense Tennyson e os californianos Kiefer e Daniel Hayn. Todos os três artistas contribuíram para sua faixa “Vacuum Lessons”, que tem mais de 800 mil reproduções no Spotify.

Pôster do festival foi criado pelo artista plástico Kobra

Os posteres são uma tradição do Montreux Jazz Festival. Todos os anos, um artista é convidado para criar a peça especial. Em 2023, Kobra foi convidado para assinar o pôster do Rio Montreux Jazz Festival.

Sobre o Montreux Jazz Festival

Criado em 1967, o Festival acontece na cidade suíça de Montreux, com 25 mil habitantes, vista para os Alpes e às margens do lago Leman. Por ano, recebe cerca de 250 mil pessoas para acompanhar os shows e programações culturais que acontecem durante as duas semanas de festa.

Nos seus mais de 50 anos de história, o Montreux Jazz Festival se diversificou e passou a incorporar novos ritmos, gêneros e linguagens artísticas. Em seus palcos se apresentaram grandes nomes da música mundial como: Nina Simone, Ray Charles, Miles Davis, Adele, Stevie Wonder, Prince, Pharrell Williams, David Bowie e Phil Collins, entre outros.

Em 1978, aconteceu a primeira participação de artistas brasileiros no Montreux Jazz Festival, graças ao incentivo do produtor musical Marco Mazzola, que intermediou essa aproximação com Claude Nobs, idealizador do Festival. O primeiro nome da música nacional a se apresentar em Montreux foi Gilberto Gil, que tocou em uma noite brasileira, que ainda teve nomes como a banda A Cor do Som e Silvinho. Desde então, a participação de ícones da música brasileira no Festival se tornou constante. O público assistiu shows memoráveis de Elis Regina, Hermeto Pascoal, Chico Buarque, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Milton Nascimento, Gal Costa e outros nomes da música nacional.

(Fonte: FleishmanHillard)

Secretaria de Cultura prorroga inscrições para editais da Lei Paulo Gustavo

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Em atendimento à solicitação de diversos artistas e fazedores de cultura, a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anuncia a prorrogação das inscrições para os 12 Editais de Chamamento Público da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022) para credenciamento de projetos nas áreas de audiovisual, teatro, circo, dança, literatura, artesanato, culturas populares e tradicionais, artes visuais e música. Os interessados devem se inscrever até dia 18 de setembro de 2023, às 12h59, pelo link www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura/edital_cultura/leipaulogustavo/.

É importante que todos confiram no site o cronograma atualizado dos editais. Os proponentes com dificuldades na inscrição devem entrar em contato pelo e-mail leipaulogustavo@indaiatuba.sp.gov.br  ou pelo telefone (19) 3875-6144.

A Lei Paulo Gustavo foi criada para incentivar a cultura e garantir ações emergenciais, em especial as demandadas pelas consequências do período da pandemia de Covid-19 no Brasil, que impactou de forma trágica o setor cultural nos últimos anos.

Os editais são divididos em:

Edital 1 – Premiação de projetos audiovisuais: curtas, médias e longas metragens, documentários e webséries

Edital 2 – Premiação de projetos audiovisuais: filmes, curtas metragens e documentários

Edital 3 – Premiação de projeto voltado para salas de cinema para montagem, reforma, estruturação e/ou ampliação de salas de projeção

Edital 4 – Premiação de propostas de capacitação, formação e qualificação por meio de workshops, cursos ou outras atividades educacionais voltadas à produção audiovisual

Edital 5 – Premiação de propostas para a realização de mostras voltadas à produção audiovisual

Edital 6 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais – projetos circenses e teatrais

Edital 7 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais de apresentações de dança

Edital 8 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais – projetos literários

Edital 9 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais – projetos de artes visuais

Edital 10 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais – projetos de workshop para artesanato

Edital 11 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais para projetos de promoção das culturas populares e tradicionais

Edital 12 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais – projetos musicais.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Inhotim inaugura novas exposições em setembro

Brumadinho, por Kleber Patricio

Rubem Valentim em seu ateliê em Brasília, 1978. Foto: Fundo Rubem Valentim/MASP.

O Instituto Inhotim abre ao público, no dia 23 de setembro, sábado, duas novas exposições temporárias: “Fazer o moderno, construir o contemporâneo: Rubem Valentim” e “Direito à forma”, na Galeria Lago e na Galeria Fonte, respectivamente. As mostras integram o Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra e ficam em cartaz até o próximo ano. Com diversidade de artistas e técnicas, ambas as exposições trazem distintas possibilidades da presença negra no campo da arte e contam com a curadoria conjunta entre Igor Simões, curador convidado, e da curadoria do instituto, com Lucas Menezes e Deri Andrade, curadores assistentes do Inhotim. As exposições contam com o Patrocínio Master da Shell por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O núcleo central da exposição “Fazer o moderno, construir o contemporâneo: Rubem Valentim” é formado por obras de diferentes épocas da sua produção: desde pinturas da década de 1950, passando por seus relevos, objetos e emblemas serigráficos, até registros da construção do “Marco Sincrético da Cultura Afro-Brasileira”, monumento em concreto de mais de oito metros de altura erguido na Praça da Sé, em São Paulo, em 1978. Também compõem a exposição trabalhos de outros artistas que apresentam interseções com o fazer artístico de Rubem Valentim, ampliando os debates que a exposição propõe.

Rubem Valentim – “Emblema”, 78 . Foto: Divulgação/Instituto Inhotim.

Já a exposição coletiva “Direito à forma” evidencia trabalhos de artistas de variadas temporalidades e formas, como Ayrson Heráclito, Emanoel Araujo, Lucia Laguna, Luana Vitra, Mestre Didi, Mulambö, Rommulo Vieira Conceição, Sônia Gomes, Rebeca Carapiá e Yhuri Cruz. Soma-se à mostra uma programação educativa com curadoria de Jana Janeiro, curadora pedagógica convidada.

“O que está em jogo nas duas exposições são as inúmeras possibilidades de presença negra no campo da art, para além de definições que tentam encapsular a produção artística afro-brasileira em um conjunto limitado de manifestações. A experiência Atlântica também, nos dois casos, se abre como um campo de extrema importância para pensar essa produção. O que temos nas duas exposições são as provas concretas que qualquer tentativa de compreensão da arte brasileira tem de passar pela produção de artistas negros”, elucida Igor Simões, curador convidado das novas mostras.

Fazer o moderno, construir o contemporâneo: Rubem Valentim 

Rubem Valentim (Salvador, 1922–São Paulo, 1991) se formou como artista nos espaços dos ateliês e das exposições no trânsito entre Salvador, Rio de Janeiro, Londres, Roma, Veneza, Brasília, Dacar e São Paulo, entre outros lugares do mundo. Desde a década de 1950, o artista é figura ativa no circuito de exposições – ele integra a Bienal de Veneza em 1962 e está presente em oito panoramas promovidos pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo entre 1969 e 1988, assim como em diferentes bienais de São Paulo. Sua obra, marcada por emblemas e símbolos, geometrias complexas, composições bidimensionais, relevos, objetos, composições e cores, conecta Áfricas, Américas e Europas.

Rommulo Vieira Conceição – “O espaço físico pode ser um lugar complexo, abstrato e em construção”, 2021. Foto: Divulgação/Instituto Inhotim.

A exposição “Fazer o moderno, construir o contemporâneo: Rubem Valentim” apresenta um conjunto de obras da coleção do Instituto Inhotim que contempla mais de trinta anos de produção do artista, articuladas a trabalhos cedidos pelo Museu de Arte Moderna da Bahia, pelo Museu de Arte Contemporânea de São Paulo e pelo Museu de Arte da Pampulha.

“A trajetória de Rubem Valentim é uma dessas referências emblemáticas que convocam uma revisão, ainda que tardia, e apontam existências negras como protagonistas, como definidoras daquilo que é a arte brasileira. Na mostra, também são apresentadas obras de artistas de diferentes gerações cuja investigação encontra ressonância ora nas referências, nos processos e nas materialidades, ora na síntese contundente ou na postura crítica de Valentim”, detalha Lucas Menezes, co-curador da exposição.

Em vizinhança com as obras de Rubem Valentim, são incorporados à exposição trabalhos de outros artistas, como Mestre Didi, Rosana Paulino, Emanoel Araujo, Jaime Lauriano, Rebeca Carapiá, Allan Weber, Bené Fonteles, Rubiane Maia, Froiid e Jorge dos Anjos. Dos artistas mineiros Froiid e Jorge dos Anjos são exibidas novas obras comissionadas pelo Instituto Inhotim. O primeiro apresenta uma instalação composta por 25 quadros que terão sua disposição alterada diariamente. Já Jorge dos Anjos traz duas esculturas em aço; uma exposta no espaço da galeria e outra na área externa. Em articulação com o espaço expositivo, a mostra conta com um espaço ateliê que será ativado a partir de programação pedagógica construída pelo Educativo do Inhotim.

Rebeca Carapiá – “Campo elétrico 01 raiva, sal, saúde e tempo”, 2021. Foto: Caio Rosa Frestas/Trienal de Artes/Sesc Sorocaba.

Artistas na exposição “Fazer o moderno, construir o contemporâneo: Rubem Valentim”: Rubem Valentim, Allan Weber, Bené Fonteles, Emanoel Araujo, Froiid, Jaime Lauriano, Jorge dos Anjos, Rosana Paulino, Rebeca Carapiá e Rubiane Maia.

Direito à forma  

Mais de 30 artistas participam da mostra coletiva “Direito à forma”, em interlocução com a coleção do Instituto Inhotim, que tem se formado a partir de novas aquisições com foco na produção de autoria negra. A exposição apresenta um panorama da produção de pessoas artistas negras, de diversos períodos.

“O direito a uma investigação formal é o ponto de partida das obras que ocupam o espaço. Seja em consonância ou em contraposição, esses trabalhos reposicionam uma discussão sobre a arte de autoria negra, muito relacionada, nos últimos anos, à figuração. Ancorada, assim, em pesquisas diversas, a mostra traz um panorama da arte produzida atualmente no país e fora deste, mostrando-se enquanto um local de debates e construções narrativas para uma outra história da arte no Brasil”, explica Deri Andrade, co-curador da exposição.

Tadáskía – Sem título, 2021. Foto: Divulgação/Instituto Inhotim.

Entre as ausências e as presenças na própria coleção, é evidente que, à pessoa artista negra, as possibilidades são múltiplas. Em trabalhos que por vezes se tocam, se aproximam e se afastam, essas nuances são postas lado a lado, tensionando e reativando as discussões sobre o que se tem entendido sobre a arte produzida por pessoas negras no país do cânone branco brasileiro.

Foram selecionados 60 trabalhos para essa mostra; entre elas, o vídeo-documentário “Orí” (1989), de Raquel Gerber, sobre a historiadora, ativista do movimento negro e intelectual Beatriz Nascimento, que é um dos pontos de partida da coletiva, e a instalação comissionada pelo Instituto Inhotim “Dança dos Mortos Egunguns” (2023), de Eneida Sanches. “Direito à forma” abrange uma produção artística que tem investigado proposições sobre forma, em relação a temas pertinentes ao Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra, que ocupa o calendário do Inhotim entre 2021 e 2024.

Artistas na exposição “Direito à forma”: André Vargas, Antonio Tarsis, Ayrson Heráclito, Ana Cláudia Almeida, André Ricardo, Castiel Vitorino Brasileiro, Cipriano, Edival Ramosa, Edu Silva, Emanoel Araujo, Eneida Sanches, Iagor Peres, Isa do Rosário, Igshaan Adams, Helô Sanvoy, Jabulani Dhlamini, Juliana dos Santos, Lucia Laguna, Luana Vitra, Marcel Diogo, Mestre Didi, M0XC4, Mulambö, Rommulo Vieira Conceição, Siwaju Lima, Rubem Valentim, Raquel Gerber, Rebeca Carapiá, Sônia Gomes, Tadáskía, Thiago Costa e Yhuri Cruz.

Equipe curatorial 

Deri Andrade – co-curador de “Direito à forma” e curador assistente do Inhotim

Igor Simões – curador convidado das exposições “Fazer o moderno, construir o contemporâneo: Rubem Valentim” e “Direito à forma”

Jana Janeiro – curadora pedagógica convidada

Lucas Menezes – co-curador de “Fazer o moderno, construir o contemporâneo: Rubem Valentim” e curador assistente do Inhotim.

Serviço:

Fazer o moderno, construir o contemporâneo: Rubem Valentim, na Galeria Lago (eixo rosa)

Data: de 23 de setembro de 2023 a setembro de 2024

Direito à forma, na Galeria Fonte (eixo amarelo)

Data: de 23 de setembro de 2023 a março de 2024

Informações gerais – Instituto Inhotim  

Horários de visitação: de quarta-feira a sexta-feira, das 9h30 às 16h30 e, aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30

Entrada: R$50,00 inteira (meia-entrada válida para estudantes identificados, maiores de 60 anos e parceiros). Crianças de até cinco anos, moradores do Inhotim cadastrados no programa Nosso Inhotim e Amigos do Inhotim não pagam entrada.

Entrada gratuita: Quarta Gratuita Inhotim (todas as quartas-feiras são gratuitas) e Domingo Gratuito Inhotim + B3 (último domingo do mês).

Localização: O Inhotim está localizado no município de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte (aproximadamente 1h15 de viagem). Acesso pelo km 500 da BR-381 – sentido BH/SP. Também é possível chegar ao Inhotim pela BR-040 (aproximadamente 1h30 de viagem). Acesso pela BR-040 – sentido BH/Rio, na altura da entrada para o Retiro do Chalé.

Opções de transporte regular

Inhotim Loja Design | A loja do Inhotim, localizada na entrada do Instituto, oferece itens de decoração, utilitários, livros, brinquedos, peças de cerâmica, vasos, plantas e produtos da culinária típica regional, além da linha institucional do Parque. É possível adquirir os produtos também por meio da loja online.

(Fonte: Instituto Inhotim)

Descarte irregular de produtos químicos provoca manchas na água e morte de peixes em lago do Parque Ecológico de Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Funcionário da Prefeitura trabalha na remoção de pexies mortos no lago do Parque Ecológico. Fotos: divulgação.

A equipe de fiscalização da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente da Prefeitura de Indaiatuba, município da Região Metropolitana de Campinas, está realizando uma varredura nos bairros do entorno do primeiro lago do Parque Ecológico da cidade para identificar a procedência do produto químico que foi descartado no córrego Barnabé na última quinta-feira (7/9). Há suspeita de que foram derramados produtos saneantes na água. A descarga irregular formou uma mancha de espuma no lago e provocou a morte de peixes.

De acordo com o secretário de Serviços Urbanos Guilherme Magnusson, os fiscais do Departamento de Meio Ambiente estão acompanhando a ocorrência e desde quinta-feira foram tomadas todas as providências necessárias na tentativa de amenizar os danos ambientais.  “Logo que identificamos o descarte, fizemos os procedimentos iniciais de oxigenação da água usando caminhões-tanque. Também foi feita a limpeza dos peixes mortos nos pontos identificados e acionamos a equipe técnica do SAAE para providenciar a análise da água. Estamos contando com o resultado dessa análise e com o suporte técnico do SAAE para conseguirmos identificar o infrator”, explicou.

A direção do SAAE informou que a espuma não atingiu a Estação de Tratamento de Água do Barnabé (ETA V), localizada no Jardim Morada do Sol, mas a captação de água foi interrompida no final de semana por precaução. Isso não prejudicou o abastecimento de água da região, já que a Estação é utilizada como um reforço no abastecimento da zona sul. Na segunda-feira (11/9), a ETA V já estava trabalhando normalmente e com o monitoramento de rotina da água sem nenhuma intercorrência.

Esse tipo de infração pode ser punido com multa que varia de 100 a 200 Ufesps (de R$3.426,00 a R$6.852,00), conforme Lei nº 5.853/2011, que institui e regulamenta as ações fiscalizatórias do Departamento de Meio Ambiente, face à gestão compartilhada com a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Para reforçar a legislação local, no Artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais está previsto que “causar poluição de qualquer natureza, que possa resultar em danos à saúde humana ou destruir de forma significativa a flora devido ao descarte incorreto de resíduos e líquidos é crime”.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)