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Grupo CCR inaugura Estação CCR das Artes com espetáculo gratuito inspirado no universo ferroviário

São Paulo, por Kleber Patricio

A Estação CCR. Foto: Alexandre Silva.

No dia 25 de janeiro, quando São Paulo celebra 471 anos, a cidade ganha um novo marco cultural: a Estação CCR das Artes, uma parceria entre o Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, a Fundação Osesp e o Governo do Estado de São Paulo. Localizado no Complexo Cultural Júlio Prestes, ao lado da icônica Sala São Paulo e da Estação Júlio Prestes, o espaço será inaugurado com uma programação especial gratuita que promete emocionar o público e valorizar a rica história ferroviária da capital.

O destaque da noite será uma apresentação gratuita, às 20h, com um repertório temático inspirado no universo dos trens. O espetáculo contará com a cantora Virginia Rosa, o acordeonista Toninho Ferragutti, um ensemble da São Paulo Big Band, a São Paulo Companhia de Dança, um Quarteto de Cordas formado por músicos da Osesp, o Coro Acadêmico da Osesp, a pianista Juliana Ripke e a companhia Mundo do Circo.

Com capacidade para 543 pessoas e com um palco de 160 metros quadrados, a Estação CCR das Artes foi projetada para ser uma sala de espetáculos multifuncional, perfeita para abrigar uma programação diversificada que inclui música, teatro, dança, literatura, cinema e atividades educacionais.

Localizado no antigo concourse da Estação Júlio Prestes, o espaço preserva a arquitetura original com seus vitrais coloridos da tradicional Casa Conrado e os três imponentes lustres, integrando história e modernidade em um ambiente que celebra a arte. Assinado pelo escritório Dupré Arquitetura, de Nelson Dupré, também responsável pelo restauro da Sala São Paulo, o projeto transforma o local em um novo polo cultural no coração da cidade.

Serviço:

Inauguração da Estação CCR das Artes

Onde: Complexo Cultural Júlio Prestes – ao lado da Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16 – Luz – São Paulo/SP)

Quando: 25 de janeiro de 2025

Horário: 20h | Sessão gratuita para o público (ingressos disponíveis a partir de 21/1, às 12h, em salasaopaulo.art.br)

Ingressos gratuitos.

Programação detalhada:

AS ARTES NA ESTAÇÃO

QUARTETO DE CORDAS COM MÚSICOS DA OSESP

DAVI GRATON VIOLINO

TATIANA VINOGRADOVA VIOLINO

PETER PAS VIOLA

MARIALBI TRISÓLIO VIOLONCELO

SÃO PAULO BIG BAND ENSEMBLE

DANIEL D’ALCANTARA REGENTE DO ENSEMBLE

CORO ACADÊMICO DA OSESP

MARCOS THADEU REGENTE DO CORO

JULIANA RIPKE PIANO

TONINHO FERRAGUTTI ACORDEÃO

VIRGÍNIA ROSA CANTORA

ODILON WAGNER ATOR

SÃO PAULO CIA. DE DANÇA

MUNDO DO CIRCO

ESTAÇÃO I

TOM JOBIM [1927–1994]

Trem para Cordisburgo [Arranjo de Rafael Rocha] [1971]

TOM JOBIM [1927-1994]

Chora coração [Arranjo de Rafael Rocha] [1971]

ESTAÇÃO II

MILTON NASCIMENTO [1942] & FERNANDO BRANT [1946–2015]

Encontros e despedidas [Arranjo de Toninho Ferragutti] [1985]

ESTAÇÃO III

MÁRIO QUINTANA [1906-1994]

Poema transitório do livro Baú de espantos [1986]

TOM JOBIM [1927–1994] & MANUEL BANDEIRA [1886–1968]

Trem de ferro [Arranjo de Rafael Rocha] [1986]

ESTAÇÃO IV

CHICO BUARQUE [1944] & EDU LOBO [1943]

Na carreira [Arranjo de Rafael Rocha] [2012]

CHICO BUARQUE [1944] & EDU LOBO [1943]

O Grande Circo Místico: Abertura [Arranjo de Rafael Rocha] [1983]

ESTAÇÃO V

FRANCISCO MIGNONE [1897–1986]

Valsas de esquina: nº 6 e nº 7 [Arranjo de Juliana Ripke] [1938–1944]

BERNARDO SOARES, HETERÔNIMO DE FERNANDO PESSOA [1888–1935]

Fragmento 451 do Livro do desassossego [1982]

ESTAÇÃO VI

OSWALD DE ANDRADE [1890–1954]

Poema da cachoeira [1925]

HEITOR VILLA-LOBOS [1887–1959]

Bachianas brasileiras nº 2: Tocata – O Trenzinho do Caipira [Arranjo de Rafael Rocha] [1934]

ESTAÇÃO VII

ADONIRAN BARBOSA [1910–1982]

Trem das onze [Arranjo de Rafael Rocha] [1964].

Atuação do Instituto CCR em cultura:

Desde a sua fundação, em 2014, o Instituto CCR já destinou mais de R$300 milhões a projetos sociais, beneficiando mais de 18 milhões de pessoas em mais de 430 municípios de todo o País. Em 2024, ano em que comemorou 10 anos de atuação, valor investido girou em torno de R$70 milhões em projetos de impacto social, um aumento de quase 30% em relação ao montante investido no ano passado.

Em abril do ano passado, o Grupo CCR assumiu ainda o compromisso de investir R$750 milhões em iniciativas de impacto social até 2035, nos pilares de Educação & Cultura, Mobilidade & Cidades Sustentáveis e Saúde & Segurança. A criação da Estação CCR das Artes faz parte de uma estratégia mais ampla do Grupo CCR de democratizar o acesso à cultura no País. Outro exemplo nesta frente é o Projeto Centenários.

Por meio do Projeto Centenários, o Instituto CCR (ICCR0 leva exposições de grandes nomes brasileiros que estão completando ou completaram seu centenário para estações de metrô em São Paulo. Atualmente, as estações da Linha 4 – Amarela, operada pela ViaQuatro, recebem as mostras em homenagem à Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Heitor Villa-Lobos e Tomie Ohtake.

Além do projeto Centenários, o ICCR tem se consolidado como um dos principais patrocinadores de museus no Brasil, viabilizando a oferta de entradas gratuitas no Museu da Língua Portuguesa e no Instituto Tomie Ohtake (SP), no Museu do Amanhã (RJ) e na Fundação Casa Jorge Amado (BA).

O ICCR também ampliou a sua participação em feiras literárias, apoiando os principais projetos do país em 2024, como a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty – RJ), a Flup (Festa Literária das Periferias – RJ), a Bienal do Livro de São Paulo, a Feira do Livro de São Paulo e a Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô – BA).

(Com Carolina Ferraz/FSB Comunicação)

Documentário ‘O Menino d’Olho d’Água’: a ligação íntima e encantadora de Hermeto Pascoal com os sons

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Hermeto Pascoal em cena do filme. Imagem: Divulgação/Curta!.

Cada objeto e cada movimento têm seus sons, mas é preciso certa magia para desvendá-los. É isso que faz o ‘bruxo’ Hermeto Pascoal, e sua ligação familiar com os sons é contada no documentário ‘O Menino d’Olho d’Água’. Com direção de Lírio Ferreira e Carolina Sá, a obra inédita estreia com exclusividade no canal Curta!.

O filme volta às origens do multi-instrumentista para desvendar sua genialidade. A partir de imagens de arquivo, depoimentos inéditos de Hermeto e trechos de uma apresentação que nos levam para seu mundo criativo, recheado de memórias da infância, conhecemos um dos maiores músicos brasileiros. “Como naquela época eu não sabia teoria, eu vinha no ônibus cantando. Eu componho rápido. No ônibus, eu ficava atrás, e vinham as ideias. Eu abria a janela para não fazer barulho e começava a cantar aquilo que estava na minha cabeça. E tinha de cantar sem parar para não esquecer, porque eu não tinha gravador nem nada para registrar”, relembra.

A obra volta às origens humildes de Hermeto, no interior de Alagoas, para contar sua atração e a influência dos barulhos da natureza. Foi lá que ele encontrou, no cotidiano, os sons que fundaram sua paixão pela música. O documentário explora como desenvolve os seus ritmos únicos, mas ao mesmo tempo tão conhecidos. “A música e tudo que é inteligente nunca pode ter adjetivos. Tudo, tudo tem de ser sentido. Para tudo o que você quiser fazer na sua vida, primeiro é preciso sentir. Se existe religião, a minha é a música, porque acho que o que você nasce para fazer na Terra e com um dom divino já é a própria religião que Deus deu para cada um”, explica Hermeto.

A produção acompanha o dia a dia do músico que, a partir de conversas mundanas, nos revela como sua criatividade aflora. Seu sono, com tosses e roncos, se torna música; animais, como vacas, dão a ele inspiração. Ritos, peças e até um copo cheio d’água podem criar ritmos dançantes que conduzem a plateia. “A música segura o mundo. Enquanto a gente viver, é a maior fonte sem fim de alegria e prazer. Toque e cante, minha gente!”, conclama.

‘O Menino d’Olho d’Água’ é uma produção da Coqueirão Pictures viabilizada pelo Curta! Por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A obra também pode ser assistida no CurtaOn – Clube de Documentários, disponível no Prime Video Channels, da Amazon, na Claro TV+ e no site oficial da plataforma (CurtaOn.com.br) um dia depois de estrear no canal. A estreia é no dia temático Segundas da Música, 20 de janeiro, às 22h30.

(Com João Penalva/Agência Febre)

EMESP Tom Jobim abre inscrições para mil vagas gratuitas nos Cursos Livres 2025

São Paulo, por Kleber Patricio

Alunas e alunos da EMESP Tom Jobim. Fotos: Robs Borges.

A Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura, abriu inscrições para os Cursos Livres de 2025. Tanto as inscrições – que vão de 13 a 27 de janeiro – quanto os 84 cursos disponíveis, são gratuitos e destinados a pessoas de todas as idades.

Nas modalidades presencial e online, as atividades oferecem mil vagas em cursos teóricos e práticos, com conteúdo musical específico, duração de um ano e carga horária de até três horas/aula semanais. Os estilos são os mais variados, tendo possibilidades para quem é iniciante e para quem já está mais avançado no estudo da música popular ou erudita.

Confira as opções a seguir e, para mais detalhes sobre critérios de seleção e ementa de cada curso, acesse o site da EMESP Tom Jobim.

Aluno da EMESP Tom Jobim.

Música Antiga

Cravo. Orquestra Barroca. Repertório Barroco e Clássico para Flautistas.

Orquestras, Cameratas e Práticas Coletivas

Big Band. Camerata Caipira. Camerata de Violões. Combo de Música Brasileira. Grupo de Música Contemporânea da EMESP Tom Jobim. Grupo de Percussão Popular e Erudita. Grupo Infantil de Percussão. Iniciação à Percussão – Bateria de Escola de Samba. Laboratório de Música de Concerto Contemporâneo. Laboratório de Música Popular – Jam Session. Percussão Corporal. Percussão Corporal – Território. Percussão Popular – Iniciação. Pixinguinha na Pauta. Prática de Choro. Prática de Repertório de Gafieira. Prática de Conjunto Música Afrocubana. Práticas Musicais Inclusivas. Prática de Grupo Afrocentrista. Orquestra de Cordas Comunitária.

Matérias Teóricas

Apreciação Musical – Theatro São Pedro. Arranjo (Coral). Arranjo (Cordas). Arranjo (Sopros). Improviso na Música Brasileira. Improvisação no Choro e Samba para Instrumentos de Sopros. Musicografia Braille. Pré-Vestibular de Universidades. Ritmos do Mundo.

Voz

Mulheres na Música. Coro Tons da Terra. Coro Tons e Trajetos. Coro Tons a Capella. Coro Infanto-Juvenil Primeiros Tons. Coro Juvenil Novos Tons. Dicção e Transcrição Fonética. Grupo Vocal Entre Tons. Performance Corpo Vocal da Canção Brasileira. Oficina de Canto – Erudito. Oficina de Canto para Atores: O Canto em Cena. Oficina de Canto – Popular – Nível 1. Oficina de Canto – Popular – Nível 2.

Instrumento

Bandolim – Iniciação. Contrabaixo Acústico – Iniciação. Fagote – Iniciação. Guitarra – Iniciação. Guitarra – Nível Intermediário. Oboé – Iniciação. Piano Correpetidor para Corais. Técnica Avançada para Saxofone Popular. Tuba Nível Intermediário. Viola Caipira – Iniciação. Viola Caipira – Nível Intermediário. Viola Caipira – Nível Avançado. Violão – Iniciação. Violão 7 Cordas. Violão Popular – Nível Intermediário.

Núcleo de Música e Tecnologia

Fundamentos da Engenharia de Áudio para Músicos. Música Experimental. Produção Musical. Trilha Sonora para Filmes e Games.

Cursos Livres Preparatórios

Preparatório 1º Ciclo Instrumento – Piano (com duas opções na semana). Preparatório 1º Ciclo Instrumento – Violino. Preparatório 1º Ciclo Instrumento – Viola Erudita.

Ateliê de Regência

Ateliê de Regência Orquestral. Ateliê de Regência de Banda Sinfônica. Ateliê de Regência e Arranjo de Orquestra Popular.

Curso Livre – Ensino à distância

Apreciação Musical. Pedagogia do Piano em Aula. Editoração Musical. Coral Tons 50+. Iniciação Instrumentos Harmônicos – Piano. Iniciação Instrumentos Harmônicos – Violão. Laboratório de Música Eletrônica. Música do Século XX E XXI. Panorama da Música Brasileira. Tendências da Música Pop Hoje. Teoria Musical Básica: Notação e Estruturação. Pré-Vestibular de Universidades. A Rítmica como Linguagem Musical. Canção Popular Brasileira Urbana.

Musicografia Braille

Este curso é especialmente projetado para indivíduos com deficiência visual que possuem habilidades de leitura e escrita em Braille. O objetivo é proporcionar apoio a indivíduos com deficiência visual que dependem de materiais acessíveis para acompanhar as disciplinas oferecidas pela EMESP Tom Jobim. Além disso, a atividade é aberta a todas as pessoas interessadas em aprender sobre o Braille, independentemente de terem conhecimento prévio sobre esse sistema. A musicografia Braille é uma poderosa ferramenta que promove a acessibilidade e a inclusão de indivíduos com deficiência na sociedade

Cronograma

Período de inscrições: 13 a 27/1/25

Publicação da lista de inscritos(as) no site: 31/1/25

Período de avaliações (presencial/online): 3 a 8/2/25

Divulgação da lista de candidatos(as) classificados(as): 13/2/25

Período de matrículas: 17 a 22/2/25

Início das aulas: 24/2/25.

ESCOLA DE MÚSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – EMESP TOM JOBIM

Workshop musical na EMESP Tom Jobim.

Referência no ensino brasileiro de música, a EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura, Organização Social parceira da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Atende gratuitamente cerca de 2.000 alunas e alunos em seus cursos e habilitações em música popular e erudita, da teoria à prática musical. Em 2024, a EMESP Tom Jobim comemorou 35 anos de atuação. A Escola tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP Tom Jobim vem construindo um projeto pedagógico inovador com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP Tom Jobim oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e masterclasses. A EMESP Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A Escola mantém os grupos artísticos Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim, que oferecem bolsas para as alunas e os alunos da Escola.

(Com Julian Schumacher/Santa Marcelina Cultura)

Theatro Municipal celebra aniversário de São Paulo com concerto

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Sylvia Masini/Divulgação.

O concerto que inaugura temporada 2025 é uma celebração do aniversário da capital paulista, que completa 471 anos. A Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Roberto Minczuk, apresenta Viva São Paulo nos dias 24, sexta-feira, às 20h, e 25, sábado, às 17h, na Sala de Espetáculos. Os ingressos custam de R$11 a R$70, a classificação é livre e a duração de aproximadamente 71 minutos, sem intervalo.

Neste programa, serão interpretados compositores canônicos do repertório a autores da música popular identificados com a cidade. Um trecho do Bolero, mais conhecida obra de Ravel, abre o concerto. De Chiquinha Gonzaga, mulher pioneira e desbravadora na música, nos costumes e na política, será apresentada a popularíssima marchinha Ó abre alas, escrita em 1899, que se tornou um clássico do carnaval e da música brasileira.

Outro destaque vem da presença de Heitor Villa-Lobos e sua união entre Bach e Brasil, expressa em suas Bachianas brasileiras. Além disso, um brasileiro que conquistou o mundo com sua obra e que estará presente no repertório é o campineiro Carlos Gomes com Lo Schiavo. No segmento de música popular feita por paulistanos estão dois grandes representantes: Rita Lee e Adoniran Barbosa.

Mais informações no link.

SERVIÇO:

Concerto Viva São Paulo

Theatro Municipal

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL 

24/1/2025, 20h

25/1/2025, 17h

Roberto Minczuk, regência

Programa

CARLOS GOMES

Alvorada, da ópera Lo Schiavo (9′)

HEITOR VILLA-LOBOS

Bachianas Brasileiras nº 2

IV. O Trenzinho do Caipira (5′)

Editor: Casa Ricordi srl, Milano

Representada por: Melos Ediciones Musicales S.A., Buenos Aires

RITA LEE / RAFAEL ROCHA

Medley Rita Lee (6’20)

MAURICE RAVEL

Bolero (6′)

Editor: Editions Durand-Salabert-Eschig (Universal Music Publishing Group) Paris

Representada por: Melos Ediciones Musicales S.A., Buenos Aires

Intervalo (20’)

ARAM KHACHATURIAN

Dança do Sabre, do ballet Gayane (3′)

Editor original: Herdeiros de Khachaturian

Representante exclusivo Barry Editorial (www.barryeditorial.com.ar)

PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY

Abertura 1812 (16′)

OTTORINO RESPIGHI

Pinheiros de Roma

IV. Final: ‘Os Pinheiros da Via Ápia’ (5’)

Editor: Casa Ricordi srl, Milano

Representada por: Melos Ediciones Musicales S.A., Buenos Aires www.melos.com.ar

Duração aproximada: 70 minutos com intervalo

Classificação: livre para todos os públicos

Ingressos de R$11,00 a R$70,00 (inteira)

Sobre o Complexo Theatro Municipal de São Paulo

O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.

O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras).

Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado. Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebido para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.

Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.

Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e Icon Awards é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.

Quem apoia institucionalmente os projetos do Theatro Municipal via Lei de Incentivo à Cultura: Nubank, Bradesco, IGC Partners, Lefosse, Banco Daycoval e Grupo Splice. Pessoas físicas também fortalecem as atividades por meio de doações incentivadas.
(Com André Santa Rosa/Assessoria de imprensa Theatro Municipal)

Meio Ambiente: Como a sustentabilidade constrói felicidade

São Paulo, por Kleber Patricio

Caio Queiroz. Foto: Divulgação.

Por Caio Queiroz — O que faz uma pessoa feliz? Dinheiro no banco, carrão, casa própria, saúde ou família? Esse ponto de vista depende da visão e percepção de cada um. Mas, e quando essa análise envolve a felicidade de um país? Quais são as variáveis que pesam para medir esse sentimento? Crescimento econômico, apoio social, expectativa de vida saudável, liberdade, meio ambiente? De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, divulgado pela ONU, que traz um panorama sobre os países mais felizes do planeta, o Brasil ocupa a 44ª posição. Isso mostra que sua abordagem em relação à qualidade de vida e bem-estar tem se mantido eficaz.

O brasileiro é visto como um povo feliz, mas ainda há muito a resolver para que essa felicidade seja duradoura. Para isso, a sustentabilidade pode ser uma base sólida para alcançar um nível mais elevado de bem-estar e felicidade. Você deve estar se perguntando como ela pode trazer felicidade. Te explico levando em conta minha experiência de 26 anos lidando com sustentabilidade: se você vive em uma região na qual tem acesso à água potável, esgoto, a cidade ou o bairro onde mora vivem limpos e organizados, com uma coleta de lixo bem executada, reciclagem de resíduos contribuindo para a preservação do meio ambiente, entre outros fatores, a sensação de bem-estar aumenta e traz felicidade. No cenário contrário, se a região for poluída, mal cuidada e não oferecer uma boa infraestrutura, o estresse aumenta, contribuindo para a insatisfação e infelicidade no viver.

Nos últimos tempos, tenho acompanhado a força da sustentabilidade como indutor da felicidade em um trabalho intenso feito no arquipélago de Fernando de Noronha, com a implementação de várias ações sustentáveis que ajudam a melhorar a qualidade de vida da população. A região vive do turismo e, para que o atendimento seja muito bem executado, as pessoas que trabalham nele e habitam na região precisam estar felizes.

O Brasil é enorme, com muitas regiões com características diferentes, mas com demandas muito parecidas em relação à adoção de ações sustentáveis que podem elevar a felicidade. Quero mostrar na prática que a correlação entre essas duas premissas realmente surte efeitos positivos. Estou de malas prontas para ir conhecer in loco a aplicação do Índice Bruto de Felicidade no Butão e trazer essa metodologia para o Brasil.

O desafio será imenso, pois minha intenção é justamente fazer a integração entre essa metodologia com uma plataforma de sustentabilidade e implementar passo a passo em Fernando de Noronha. A região pode ser considerada uma ‘mini-Brasil’, com os mesmos problemas que várias cidades enfrentam atualmente, por isso a escolhi como primeira parada dessa nova empreitada.

Um povo feliz vive melhor, produz melhor e cuida de seu país. Então, por que não ajudar a proporcionar felicidade? É um direito de todos.

*Caio Queiroz é CEO da Aguama Ambiental.

(Com Fernanda Ribeiro/Digitaltrix)