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Galatea apresenta exposição “Carolina Cordeiro: o tempo é”

São Paulo, por Kleber Patricio

“Retirar tudo o que disse”, 2023 – Discos de zinco [Zinc discs] Dimensões variáveis [Variable dimensions] (CC-0073). Fotos: Ding Musa.

A Galatea recebe, desde 2 de setembro, a exposição “Carolina Cordeiro: o tempo é”, individual que reúne trabalhos inéditos de caráter instalativo da artista. Com textos de Paulo Nazareth e Fernanda Morse, a exposição se estrutura em três séries pensadas em conjunto para a ocasião: “O tempo é”; “Sinais iniciais” e “Retirar tudo o que disse”, que conjugam materiais e aspectos recorrentes na prática da artista mineira, como o zinco e o papel, o branco, as superfícies refletoras e os jogos de luz.

Experimentando diferentes níveis de intervenção no espaço — obras suspensas no teto, presas à parede, dispersas ao chão — Cordeiro aborda grandes temas, como o tempo e a questão da linguagem, sem preciosismos. Se, como diz Giorgio Agamben, contemporâneo é aquele que percebe o escuro do seu tempo como algo que lhe concerne e não cessa de interpelá-lo, Cordeiro, com o seu espelho prateado que nos vê, mas não nos mostra, trama no escuro seus feixes luminosos.

Sobre os materiais utilizados, a artista plástica afirma que o zinco, particularmente, tem uma conotação afetiva: “Faz parte da minha produção, como algo que me atravessa pela poesia e pela canção popular. É um elemento muito poético, que não entra na história oficial da arquitetura, mas está nas casas e nos barracos. Eu uso esse material pela forma que ele agrega e se torna construtivo”.

Carolina Cordeiro 1983, “Sinais iniciais III”, 2023. Discos de zinco e papel [Zinc discs and paper] – 86.5 x 97 cm [34 x 38 1/4 in].

A primeira vez que Carolina usou zinco em sua obra foi em “Dizem que há um silêncio todo negro” (2019-2020), instalação em que chapas perfuradas foram instaladas na claraboia da biblioteca do espaço de arte Auroras permitindo a passagem de luz pelos vãos e trazendo o imaginário da violência. Agora, as mesmas chapas são reutilizadas na obra “O tempo é”, que ocupa a primeira sala da exposição da Galatea.

A poesia brasileira também é uma influência para a artista, mostrando-se principalmente através dos títulos dos trabalhos. “América do Sal” (2021) e “As impurezas do branco” (2019), por exemplo, são obras anteriores cujos títulos remetem a dois poetas brasileiros consagrados, respectivamente, Oswald de Andrade e Carlos Drummond de Andrade.

Sobre Carolina Cordeiro

Carolina Cordeiro (Belo Horizonte, MG, 1983) formou-se em Desenho pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, em 2008. Concluiu, em 2014, o mestrado em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, e, em 2021, o doutorado no departamento de Artes da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo – USP, com período sanduíche no Chelsea College of Art and Design, em Londres. Atualmente, vive e trabalha em São Paulo.

Iniciou a prática artística com o desenho e, na sequência, passou a explorar outras linguagens. Já em sua primeira individual, “Quase é um lugar que existe” (2006), reuniu ao desenho fotografia e objeto. De lá para cá, a sua produção mostrou-se cada vez mais plural em termos de suporte e cada vez mais interessada em se desenvolver a partir da influência e dos recursos que o ambiente onde se dá pode oferecer. Cordeiro se interessa em processos imersivos e defende uma relação de contaminação com a paisagem. Não busca, portanto, simplesmente propor intervenções no espaço, mas apresentar o quanto os elementos que o compõem a afetam e se desdobram em sua obra.

Carolina Cordeiro 1983, “O tempo é”, 2023 – Chapas de zinco e espelho artesanal em estrutura de aço [Zinc plates and handmade mirror in a steel frame], 76 x 38 x 27 cm [29 7/8 x 15 x 10 5/8 in].

“Uma noite a 550km daqui” (2010-2017), instalação com feltro e carrapicho, demonstra bem esse princípio. Seu título se refere à distância entre o Ateliê Fidalga, um dos lugares onde já foi exposta, e um município do estado de Minas Gerais, no Brasil, onde a artista recolheu as sementes de Xanthium cavanillesii, popularmente conhecidas como carrapichos. Com essas sementes, com o poder de se dispersar por se agarrarem nos pelos dos animais, criou um céu estrelado fixando-as em feltro azul escuro. O título do trabalho marca, ao mesmo tempo, a distância e a conexão que ele opera entre dois espaços, podendo variar conforme o local em que é montado, sempre tendo como referência a sua origem (a cidade em Minas Gerais).

O caráter coeso da pesquisa de Cordeiro se mostra na interpenetração dos temas e materiais e em como um projeto não implica no abandono do outro, mas se estende no outro. Entre o trabalho das assadeiras (Sem título), de 2009, que segue sendo montado, e “Paisagem”, de 2019, pode-se estabelecer diversas conexões como a economia de linguagem, o interesse geométrico e um grande fundo simbólico — como a vida doméstica ou a terra vermelha da cidade da natal.

Em 2021, Carolina Cordeiro fundou, com os artistas Bruno Baptistelli, Frederico Filippi e Maíra Dietrich, a Galeria de Artistas, projeto criado por e para artistas como meio de experimentar novas formas de inserção no mercado. Em 2020, foi indicada ao prêmio PIPA.

A artista participou de diversas residências artísticas nacionais e internacionais, entre elas: CASCO: Programa de integração arte e comunidade, Rio Grande do Sul, Brasil, 2020; Pivô Arte e Pesquisa, São Paulo, Brasil, 2019; Red Bull Station, São Paulo, Brasil, 2016; Homesession, Barcelona, Espanha, 2011; GlogauAIR Art Residency Berlin, Berlim, Alemanha, 2009.

Carolina Cordeiro 1983, “Sinais iniciais IX”, 2023. Discos de zinco e papel [Zinc discs and paper] – 86.5 x 97 cm [34 x 38 1/4 in].

Entre suas exposições, destacam-se as individuais: “América do Sal”, Galeria de Artistas – GDA, São Paulo, 2021; “Dizem que há um silêncio todo negro”, Auroras, São Paulo, 2019; “Una nit a 8360 km d’aquí”, Àngels Barcelona, Espanha, 2018; “Carolina Cordeiro”, Ciclón, Santiago de Compostela, Espanha, 2018; “Entre”, Memorial Minas Gerais Vale, Belo Horizonte, 2013; Carolina Cordeiro, “Homesession”, Barcelona, Espanha, 2011. E as coletivas “Casa no céu (para Rochelle)”, Galeria Vermelho, São Paulo, 2023; “Semana sim, semana não”, Casa Zalszupin, São Paulo, 2022; “Lenta explosión de una semilla”, OTR. Espacio de arte, Madri, Espanha, 2020; “I remember Earth”, Le Magasin des horizons, Grenoble, França, 2019; “Estratégias do Feminino”, Farol Santander, Porto Alegre, 2019; “Agora somos mais de mil”, Parque Lage, Rio de Janeiro, 2016 e “Blind Field”, Krannert Art Museum, Champaign, Illinois, EUA, 2013.

Sobre a Galatea

A Galatea é uma galeria que surge a partir das diferentes e complementares trajetórias e vivências de seus sócios-fundadores: Antonia Bergamin esteve à frente por quase uma década como sócia-diretora de uma galeria de grande porte em São Paulo; Conrado Mesquita é marchand e colecionador, especializado em descobrir grandes obras em lugares improváveis, e Tomás Toledo é curador e contribuiu ativamente para a histórica renovação institucional do MASP, de onde saiu recentemente como curador-chefe.

Tendo a arte brasileira moderna e contemporânea como foco principal, a Galatea trabalha e comercializa tanto nomes já consagrados do cenário artístico nacional quanto novos talentos da arte contemporânea, além de promover o resgate de artistas históricos. Tal amplitude temporal reflete e articula os pilares conceituais do programa da galeria: ser um ponto de fomento e convergência entre culturas, temporalidades, estilos e gêneros distintos, gerando uma rica fricção entre o antigo e o novo, o canônico e o não canônico, o erudito e o informal.

Além dessas conexões propostas, a galeria também aposta na relação entre artistas, colecionadores, instituições e galeristas. De um lado, o cuidado no processo de pesquisa, o respeito ao tempo criativo e o incentivo do desenvolvimento profissional do artista com acompanhamento curatorial. Do outro, a escuta e a transparência constante nas relações comerciais. Ao estreitar laços, com um olhar sensível ao que é importante para cada um, Galatea enaltece as relações que se criam em torno da arte — porque acredita que fazer isso também é enaltecer a arte em si.

Nesse sentido, partindo da ideia de relação é que surge o nome da galeria, tomado emprestado do mito grego de Pigmaleão e Galatea. Este mito narra a história do artista Pigmaleão, que ao esculpir em marfim Galatea, uma figura feminina, apaixona-se por sua própria obra e passa a adorá-la. A deusa Afrodite, comovida por tal devoção, transforma a estátua em uma mulher de carne e osso para que criador e criatura possam, enfim, viver uma relação verdadeira.

Serviço:

Carolina Cordeiro: o tempo é

Local: Galatea

Endereço: Rua Oscar Freire, 379, loja 1 – Jardins, São Paulo – SP

Período expositivo: 4 de setembro a 14 de outubro de 2023

Funcionamento:  Segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; sábados, das 11 às 15h

Mais informações: https://www.galatea.art/

Estacionamento no local.

(Fonte: A4&Holofote Comunicação)

Espetáculo teatral “EINSTEIN” será exibido em Indaiatuba dias 12 e 13/9

Indaiatuba, por Kleber Patricio

 

Foto: divulgação.

O público de Indaiatuba que aprecia teatro terá a oportunidade de conferir o espetáculo “Einstein”, que chega à cidade para duas apresentações, nos dias 12 e 13 de setembro, às 19h, no Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba (Ciaei). Espetáculo do Núcleo Arte e Ciência no Palco, a peça faz parte do Projeto Inclusão em Cena, que é realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Combinando genialidade, profundo senso de moral, total indiferença às convenções e bastante temperamental em suas relações pessoais, Albert Einstein simboliza inovação, originalidade e incertezas na era moderna. Ao longo de sua vida, o cientista atuou em prol da paz. Tanto que, uma semana antes de morrer, assinou sua última carta, endereçada a Bertrand Russel, na qual concordava em que seu nome fosse incluído em um manifesto pedindo a todas as nações que abandonassem as armas nucleares.

É este gênio, sob o ponto de vista estritamente humano, que a peça “Einstein” apresenta ao público. Quem espera ver uma obra didática sobre o físico inventor da Teoria da Relatividade, encontrará uma reflexão articulada, inteligente e abrangente sobre o homem que não pensou o mundo apenas em termos matemáticos, mas que fez uma leitura humanística do seu tempo.

O monólogo é dirigido e apresentado por Carlos Palma, prêmio Mambembe em 1998 por sua atuação, com direção de Sylvio Zilber. A peça ganhou o reconhecimento nacional sendo apresentada praticamente em todo o Brasil, dando origem ao projeto Arte Ciência no Palco que, ao completar 22 anos, tem em seu repertório 19 espetáculos, cujo objetivo é trazer o conhecimento científico mais próximo do público.

Os ingressos a R$60 (inteira) e R$30 (meia) podem ser adquiridos em www.guicheweb.com.br e a classificação etária é de 12 anos. Toda a renda do espetáculo será revertida para o Centro de Reabilitação e Vivência do Autista (Cirva). Este espetáculo tem o patrocínio na John Deere, CMPC e Sayerlack e apoio da Prefeitura Municipal de Indaiatuba.

Serviço:

Espetáculo teatral “Einstein”

Quando: 12 e 13 de setembro de 2023, 19h

Onde: Ciaei (av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 3665, Jardim Regina, Indaiatuba)

Quanto: R$60 (inteira) e R$30 (meia)

Ingressos: www.guicheweb.com.br

Instituição favorecida: Cirva

Patrocínio: John Deere, CMPC e Sayerlack.

(Fonte: Ateliê da Notícia)

Centro Histórico de SP: Exposição “NENHUMLUGARAGORA” – 141 artistas ocupam os 10 andares do Edifício Vera

São Paulo, por Kleber Patricio

“Noise ensemble” by Tania & Lazlo. Fotos: divulgação.

No último sábado, 2 de setembro, o Edifício Vera iniciou a exposição “NENHUMLUGARAGORA”. Com obras de 141 artistas nacionais e internacionais, a mostra é destaque na programação cultural da cidade e fica em cartaz até o dia 21 de outubro.

A exposição problematiza e reflete sobre a vida pós-pandêmica, onde os mercados financeiros substituíram a concretude e a utilidade da produção pela abstração financista, imprimindo no mundo uma configuração mental “plugada”, porém desconectada do real.

Obra de Denise Adams.

Dividida em 10 eixos temáticos centrais – política, identidade, memória, globalização, sexualidade, ecologia, cultura de massa, urbe, tecnologia e linguagem – as obras refletem sobre os temas mais prementes da contemporaneidade, colocando a arte como um patamar possível de resistência das falências contemporâneas.

“NENHUMLUGARAGORA” busca evidenciar a arte contemporânea como expressão viva da diversidade cultural brasileira e internacional. Num só lugar, reúnem-se artistas diversos para narrar poeticamente temas de uma pluralidade de lentes que evidenciam a riqueza da produção da arte.

Essa primeira edição, idealizada pelo artista César Meneghetti e organizada de forma participativa, voluntária e espontânea por artistas como Sérgio Adriano H, Helena Marc, Rafaela Jemmene, Carolina Mikoszewski, Cynthia Loeb, Luiz Martins e Jê Américo, conta com importantes adesões e parcerias como Alex Flemming, Denise Adams, Hélio Fervenza, Olinda Tupinambá, Rejane Cantoni, Gabriel Borba Filho, Ding Musa, Márcia Beatriz Granero, Lucila Meirelles, Lucas Bambozzi, Raphael Escobar, Luiz 83, Katia Salvany, Helô Sanvoy, Renata Padovan, André Parente, Bijari, André Komatsu, Mauro Veracidade, Fernando Velázquez, Almir Almas, o coletivo Tupinãodá, Daniel Melim, Edith Derdyk e Simone Michelin, além de artistas da Itália, Holanda, Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Taiwan, Bélgica e Japão.

Obra “Olinda Tupinambá”.

“‘NENHUMLUGARAGORA’ é uma exposição inclusiva e plural que combina todos os gêneros, raças e pesquisas artísticas que vão da pintura à fotografia, vídeo, grafite, escultura, performance, saraus, música e se desdobra em torno de obras que catalisam a atenção, capazes de recriar um sentimento de um futuro possível”, afirma César Meneghetti.

Sobre o Edifício Vera | Localizado no Centro Histórico de São Paulo, o Vera é um espaço independente que, desde 2019, abriga ateliês de artistas, eventos culturais, festivais e três espaços independentes: Lux Espaço de Arte, Alter Edições e o Vórtice Cultural.

Serviço:

Local: Edifício Vera

Endereço: Rua Álvares Penteado, 87 – Centro

Visitação: de segunda a sábado das 11h às 18h – até 21 de outubro

Entrada gratuita

Informações: https://www.instagram.com/edificiovera/  | https://www.instagram.com/nenhumlugaragora/.

(Fonte: Patricia Dornellas Assessoria de Comunicação)

Conservatório de Tatuí traz show de Tom Zé e muitas atrações culturais no mês de setembro

Tatuí, por Kleber Patricio

Foto: Andre Conti.

O Conservatório de Tatuí anuncia programação diversificada para o mês de setembro. As atrações variam entre música, teatro, masterclasses e oficinas, além de sessões gratuitas de cinema nacional e internacional. Entre os destaques, show do cantor Tom Zé, apresentações do Coro, da Orquestra Sinfônica, Camerata de Violões e da Jazz Combo do Conservatório de Tatuí, com os convidados Mara Campos, Ricardo Herz e Fábio Lima, e a estreia da peça ‘A Roda’, apresentada pela Companhia de Teatro da instituição. Para apresentações realizadas no Teatro Procópio Ferreira, os ingressos podem ser adquiridos pela internet na plataforma INTI ou na bilheteria do teatro, de terça a sexta-feira, das 13h às 16h e das 17h às 20h.

No dia 15 de setembro, às 20h, sob a coordenação e regência de Marcos Baldini, o Coro do Conservatório de Tatuí convida Mara Campos para uma apresentação no Teatro Procópio Ferreira. No dia 22 de setembro, os amantes da música terão a chance de apreciar um show inesquecível com o renomado cantor e compositor Tom Zé. O baiano, com mais de 50 anos de carreira, é considerado uma das figuras mais originais da música popular brasileira, tendo participado ativamente do movimento musical conhecido como Tropicália nos anos 1960. Autor de obras como ‘Tô’, ‘A Felicidade’, ‘Gene’, ‘Vai’ e ‘Augusta, Angélica e Consolação’, Tom Zé levou o primeiro lugar no 4º Festival de Música Brasileira, com a canção ‘São Paulo, meu amor’ e teve seu álbum, ‘Com Defeito de Fabricação’, eleito um dos dez melhores álbuns do ano pelo The New York Times. O Teatro Procópio Ferreira mais uma vez será o palco para essa apresentação, marcada para as 20h.

Apreciadores da música popular têm encontro marcado no dia 26 de setembro, com o Concerto do Jazz Combo do Conservatório de Tatuí. Além da música, o evento será palco do anúncio dos vencedores do 2º Concurso Jazz Combo Apresenta Novos(as) Compositores(as), iniciativa que visa estimular a produção autoral, dando oportunidade a novos(as) compositores(as) estrear suas obras em execução pública de alto nível artístico.  Sob a coordenação de Felipe Brisola, a noite promete ser um espetáculo de talento e criatividade. O evento acontecerá no Teatro Procópio Ferreira, às 20h.

A Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí também marca presença no Teatro Procópio Ferreira, às 20h30, com um concerto imperdível no dia 27 de setembro. Sob a regência de Emmanuele Baldini, a orquestra se une ao violinista Ricardo Herz. A técnica do músico leva ao violino o resfolego da sanfona, o ronco da rabeca e as belas melodias do choro tradicional e moderno. Com a influência de Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Egberto Gismonti, Jacob do Bandolim, entre outros, o violinista mistura ritmos brasileiros, africanos e o sentido de improvisação do jazz. No ano de 2021, Ricardo recebeu o Prêmio Profissionais da Música em duas categorias: Artista Instrumental e Autor Instrumental.

Já no dia 29 de setembro, às 20h, a Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí será acompanhada por um dos mais premiados violonistas de sua geração, Fábio Lima. O músico acumula uma série de primeiros lugares em diversos concursos nacionais e internacionais. Com um canal no Youtube conhecido no mundo todo, o artista acumula quase dois milhões de seguidores nas redes sociais. Para encerrar o mês com chave de ouro, a Cia. de Teatro do Conservatório de Tatuí estreia o espetáculo ‘A Roda’ no dia 30 de setembro, às 20h. Sob a coordenação de Miriam Rinaldi, a peça promete envolver o público em uma experiência teatral única. O evento acontecerá no Teatro Procópio Ferreira, com entrada gratuita.

Cine Bibi

O Conservatório de Tatuí segue com a programação do ‘Cine Bibi’, projeto de exibição de filmes clássicos no Teatro Procópio Ferreira, que faz uma homenagem à atriz Bibi Ferreira (filha de Procópio Ferreira). Em setembro, os filmes destacam o tema cinema e música, às terças-feiras ou aos finais de semana, com entrada gratuita.

Este mês entra em cartaz “Boa sorte, vá com Deus” (dia 12, às 19h30), uma comédia que conta a história de um contrabandista de drogas taiwanês que, ao pegar um táxi, estraga o seu esquema de contrabando. Já “Os Terraços” (dia 17, às 17h), aprecia cinco histórias cheias de conflitos na cidade de Alger, capital da Argélia, que vão desde a religião, até a violência e intolerância. O filme foi selecionado para concorrer ao Leão de Ouro de Melhor Filme no Festival de Veneza 2013. O drama “O Apartamento” (dia 19, às 19h30) retrata a história de um casal, que ao serem obrigados a sair do apartamento onde vivem, se mudam para um novo no centro de Teerã, capital do Irã. Um incidente ligado ao antigo morador muda drasticamente a vida do casal. Os filmes possuem classificação de 16 anos, 14 anos e 12 anos, respectivamente.

Confira a programação completa na Agenda Cultural do Conservatório de Tatuí pelo site da instituição. A programação está sujeita a alterações.

Ingresso Solidário | Para contribuir com a Campanha Conserva Solidário, a doação de alimentos e agasalhos na entrada do Teatro Procópio Ferreira é muito bem-vinda. O que doar: alimentos não perecíveis (arroz, feijão, macarrão, café, açúcar, óleo, leite, farinha de trigo, molho de tomate, biscoitos/bolachas, milho de pipoca) e agasalhos (roupas e cobertores). As doações podem ser entregues nos espaços culturais ou nas unidades educacionais da instituição.

Serviço:

Agenda Cultural do Conservatório de Tatuí

Ingressos aqui.

(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)

Academia Hispano-Brasileira de Ciências, Letras e Artes leva essência da brasilidade em turnê pela Península Ibérica

Espanha, por Kleber Patricio

Presidente da AHBLA empossando a acadêmica, profª Débora Irie. Fotos: divulgação.

A renomada Academia Hispano-brasileira de Ciências, Letras y Artes está prestes a embarcar em uma emocionante jornada pela Península Ibérica, estabelecendo uma conexão cultural e intelectual entre Brasil, Espanha e Portugal. A turnê, que ocorrerá entre os dias 21 de abril e 4 de maio de 2024, promete trazer uma riqueza de processos de gestão e conhecimento para um público internacional diversificado.

O ponto de partida da turnê será na Espanha, onde a Academia levará sua expertise ao coração de Barcelona no dia 23 de abril, lançando inúmeros títulos durante a festa de Sant Jordi pelas ruas da cidade Catalã. No dia 24 de abril, a ocasião será o prestigiado Congresso Internacional sobre Liderança, Gestão, Comunicação, Sustentabilidade e Bem-estar. Esse evento promete ser um espaço de aprendizado e troca, no qual especialistas e líderes influentes de diversas áreas compartilharão suas perspectivas sobre os desafios e oportunidades da gestão contemporânea. Os Acadêmicos da AHBLA contribuirão com sua visão única e abordagem informada, enriquecendo a discussão e fornecendo insights valiosos.

A jornada da Academia Hispano-brasileira de Ciências, Letras e Artes seguirá para Madrid, onde uma parada especial aguarda. No dia 27 de abril, na prestigiosa Universidade ESIC, a Academia apresentará a “Conferência Hispano-Brasileña de Ciencias, Letras y Artes”. Esse encontro promete ser um intercâmbio de conhecimento cultural e acadêmico entre as nações, celebrando semelhanças e diferenças que enriquecem as esferas científicas, literárias e artísticas de ambos os países.

Momento de homenagens durante solenidade da AHBLA.

A turnê culminará em Portugal, mais precisamente em Lisboa, no dia 2 de maio. Sob o título de “Café com Network”, a AHBLA promoverá um evento íntimo e envolvente, onde os participantes terão a oportunidade de se conectar em um ambiente descontraído, compartilhando ideias e estabelecendo redes de contatos estreitos. Uma ocasião para construir pontes entre os profissionais e pensadores brasileiros e seus pares na Península Ibérica, gerando possibilidades colaborativas emocionantes.

A Academia Hispano-brasileira de Ciências, Letras e Artes tem um histórico notável de promoção de intercâmbios culturais e intelectuais entre a América Latina e a Península Ibérica. Esta turnê marca um novo capítulo nesse compromisso, levando a brasilidade dos processos de gestão e a riqueza de conhecimento para as cidades mais importantes da região.

Junte-se à Academia nessa jornada única enquanto ela compartilha insights, fomenta diálogos interculturais e estabelece conexões significativas. Para mais informações sobre a turnê e os eventos, entre em contato pelo e-mail: contato@ahbla.com.br.

AHBLA reunindo-se em Taboão da Serra.

Sobre a Academia Hispano-brasileira de Ciências, Letras y Artes | A Academia Hispano-brasileira de Ciências, Letras e Artes é uma instituição de destaque que visa promover intercâmbio cultural e intelectual entre o Brasil e a Península Ibérica. Reconhecida por seu compromisso de fortalecer laços entre essas regiões, a academia é conhecida por facilitar diálogos e colaborações importantes nas áreas de ciências, letras e artes. Por meio de eventos, conferências e projetos, a Academia busca enriquecer o acordo mútuo, celebrar a literatura, a arte, a ciência e diferenças culturais, e ampliar horizontes acadêmicos e criativos entre as nações envolvidas. Sua atuação contribui para a promoção do conhecimento, inovação e enriquecimento cultural, beneficiando tanto o público acadêmico quanto a sociedade em geral.

(Fonte: Renato Lisboa Assessoria de Comunicação)