Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
O vice-presidente de Assuntos Públicos, Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola América Latina, Sergio Londoño, aterrissou no Brasil para uma missão especial: assinar a entrada da companhia no Fundo Catalítico Verde, que apoia soluções em descarbonização na região e foi desenvolvido pela Latimpacto – um construtor de ecossistemas que se destaca por aumentar o fluxo de capital humano, intelectual e financeiro que impactem diretamente a América Latina e Caribe.
“Esse momento faz parte do futuro que acreditamos e queremos construir por meio de alianças. Agradeço à Latimpacto por abrir as portas e confiar em nós. Como companhia, apostamos na força transformadora de fazer a diferença. Somos um sistema movido por pessoas para gerar valor social e ambiental nas comunidades onde operamos”, agradece Londoño.
A assinatura aconteceu no escritório da Coca-Cola Brasil, no Rio de Janeiro, com a participação da diretora de Sustentabilidade e Engajamento de Stakeholders na América Latina, Andrea Mota, e Carolina Suárez, CEO da Latimpacto. A parceria conta inicialmente com um investimento de US$500 mil (cerca de R$2,5 milhões), visando impulsionar o funcionamento do Fundo nos próximos três anos.
Carolina Suárez destacou o privilégio de poder contar com a força da Coca-Cola: “Como pioneiros desse Fundo, eles serão grandes fomentadores e catalizadores de novas parcerias para nós. Sabemos que essa parceria conosco está estrategicamente alinhada aos esforços de ação climática”, reforçou a CEO da Latimpacto.
A inovação e o pioneirismo também foram lembrados pela diretora de Sustentabilidade, Andrea Mota. “Somos a primeira indústria e empresa privada a aderir ao Fundo Catalítico Verde e, para nós, é muito importante estarmos envolvidos em projetos que tragam soluções inovadoras às causas ambientais”, finalizou.
Nos próximos dias, a Latimpacto também promoverá a conferência Impact Minds, na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de atrair capital e reunir os principais líderes da agenda de mudanças da região.
(Fonte: Edelman)
A Prefeitura de Indaiatuba, município da Região Metropolitana de Campinas (SP), anunciou, em parceria com o Instituto Gabriel, diversas ações programadas para o Setembro Verde, mês de conscientização e incentivo para a doação de órgãos e tecidos. No Brasil mais de 65 mil pessoas aguardam por um transplante de órgão e tecido – em Indaiatuba, são 55 pessoas, com uma média de apenas dois doadores por ano. Um único doador pode salvar até oito pessoas e beneficiar outras 25.
A programação teve início no último sábado (2) com um “adesivaço”, realizado no semáforo da Praça Dom Pedro com a Rua 15 de Novembro, onde foram distribuídos os adesivos da Campanha. O término está marcado para o dia 30 de setembro, com uma Ação de Sensibilização e Conscientização no Polo Shopping, das 12h às 18h.
Ainda dentro da programação, a cidade receberá iluminação especial em verde para comemoração da data, nas Caixas D’água do SAAE, Câmara Municipal, Prefeitura, Cristo da Av. Ário Barnabé, Royal Palm Tower, Polo Shopping, Casa da Amizade do Rotary Club, SESI, Hotel Vitória e painéis eletrônicos.
O dia 27 de setembro foi escolhido para ser o dia nacional da homenagem à doação de órgãos no Brasil. Na década de 90 foi criado o laço verde para simbolizar a causa e a cor representa a esperança. Com base nessa luta, o Instituto Gabriel foi criado há 23 anos para buscar o incentivo à doação de órgãos e tecidos em âmbito local e também nacional. Para que a cultura da doação se espalhe por Indaiatuba, o Instituto iniciou o movimento Setembro Verde com a 25ª Campanha Nacional de Doação de Órgãos com o tema ‘Doe Órgãos, Doe Amor’.
Segundo a presidente do Instituto Gabriel, Maria Inês Toledo de Azevedo Carvalho, Indaiatuba pode se tornar a capital da doação de órgãos, se o tema for bem trabalhado. “Indaiatuba tem vocação e capacidade para ajudar a diminuir a imensa fila de pessoas que aguardam por um transplante, bastando, para isso, que as famílias digam sim à doação de órgãos e tecidos. Hoje, dentro do munícipio, nós temos 55 pessoas que estão na fila cadastradas para receber o transplante no Estado de São Paulo – no entanto, a cidade tem uma média de duas doações por ano, um número muito baixo para acabar com esta fila”, alertou a presidente.
Em Indaiatuba, 46 pessoas aguardam por um rim, quatro esperam córneas, três pessoas precisam de fígado e duas anseiam por um novo coração. Para ser um doador de órgãos em Indaiatuba ou em todo território nacional, basta dizer SIM e comunicar a decisão para sua família – somente eles poderão autorizar a doação. Doe órgãos, doe amor.
Cronograma de ações do Instituto Gabriel
1/9 – Participação no podcast “Fala Baroni” às 11h30
2/9 – Adesivaço nos semáforos da Praça Dom Pedro das 8h às 12h
4/2 – Palestra na Casa da Amizade do Rotary Club às 20h
6/9 – Live no Instagram do Instituto Gabriel às 19h
8/9 – Palestra na empresa Robiel, às 8h, às 9h e às 16h
12/9 – Apresentação na Fatec, às 14h30 e às 19h
13/9 – Palestra na Fiec às 9h30
13/9 – Palestra na Faculdade Anhanguera às 19h
14/9 – Palestra na FIEC às 13h30
15/9 – Show de Rock no Jaraguá: Doação em Alto Volume às 19h
18/9 – Palestra na Escola Yázigi às 16h
21/9 – Palestra na UniMAX às 20h30
22/9 – Live no Instagram do Instituto Gabriel às 19h
26/9 – Homenagem aos transplantados e famílias doadoras na Câmara às 19h
27/9 – Live de premiação do Salão de Humor no YouTube às 19h
29/9 – Palestra no Grupo de Trabalho da Atenção Básica da Secretaria de Saúde às 13h
30/9 – Ação de conscientização no Polo Shopping das 12h às 18h.
(Fonte: Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação/PMI)
A medicina veterinária para peixes ingressou no Brasil recentemente. Diferente do avanço em que já se encontra nos Estados Unidos, ainda não traz a solução para todo tipo de problema por não haver grande variedade de medicações ou equipamentos. Entretanto, uma vez iniciada, a tendência é que a especialidade caminhe para a consolidação no país. O Dr. Humberto Atílio Grassi, da equipe de pets não convencionais do Hospital Veterinário Taquaral (HVT) de Campinas, especializou-se em medicina veterinária para peixes e eleva a abrangência da atuação do hospital oferecendo consultas, orientações sobre o manuseio, manutenção da água, tipos de peixes para aquários, procedimentos cirúrgicos e exames.
“É importante dispor de cuidados adequados para garantir o bem-estar dos peixes de estimação. Eles são criaturas fascinantes e é crucial que os proprietários compreendam suas necessidades específicas para proporcionar um ambiente saudável e enriquecedor”, enfatiza o médico.
Pela medicina veterinária para peixes já é possível fazer exames como de sangue, citologia, raios-X, ultrassom, dar medicação, anestesia e até cirurgia. “Existe a cultura de que, quando um peixe adoece, logo ele falece. Mas a medicina veterinária alerta o tutor a perceber as alterações mostradas pelo animal a tempo de salvá-lo ou, pelo menos, salvar os outros peixes do aquário”, enfatiza o veterinário.
Segundo o especialista, alguns procedimentos são feitos dentro da água, como o ultrassom, algumas medicações e anestesia. Mas raios-X, coleta de sangue e cirurgia, por exemplo, ocorrem fora do ambiente aquático, com mecanismos de hidratação do peixe por todo o tempo.
Água inadequada pode matar
O médico veterinário explica que a água é um ambiente que também prolifera doença para os outros peixes. Por isso, o tratamento adequado conforme o tipo de peixe e a observação permanente do tutor são fundamentais para o aumento da sobrevida e da qualidade de vida dos pets do aquário.
Uma das iniciativas mais impactantes na sobrevivência dos peixes é a retirada do animal adoentado do convívio com os outros e sua colocação num aquário separado em quarentena. Entre as observações que devem ser feitas pelo tutor é se o peixe não aparece logo para se alimentar quando lhe é oferecido alimento, se as escamas estão esbranquiçadas, se a cor está diferente, se ele fica deitado no fundo do aquário – claro, se essa não é uma característica do tipo de peixe – ou se ele está machucado.
“Na hora da compra dos peixes que formam o aquário, há de se ter o cuidado de não reunir no mesmo ambiente animais que vivem em diferentes temperaturas, tipos de água (salgada, doce ou salobra), PH da água ou que são territorialistas. Não é raro o ambiente estar deficitário para algum deles. E ,quando brigam, podem se machucar e as bactérias comuns presentes na água entram em contato direto com a ferida. Essa situação, quando evitada, prolonga a vida dos animais”.
Beta
Outra dica valiosa do Dr. Grassi é o tamanho do aquário. O mínimo ideal é que tenha capacidade para 10 litros de água para que o mundo do peixe não seja tão restrito, independentemente do tamanho do peixinho. O pouco espaço o tornará um animal sempre sob estresse. “O beta, que costumamos ver em aquários de tamanho mínimo, quando vivem em aquários grandes atingem o dobro do tamanho de cauda. O que demonstra que ele pode se desenvolver muito melhor quando tem qualidade de vida e espaço para nadar”.
Ainda sobre o beta, para dar mais qualidade de vida a ele é recomendado, segundo o Dr. Grassi, instalar no aquário uma bomba de oxigenação da água. “O beta, em seu local de origem, passa por momentos de estiagem em sua vida e, por conta disso, desenvolveu a respiração fora da água. Este mecanismo é uma forma de sobrevivência em ambiente com pouca oxigenação, mas não é o ideal para ele e lhe causa estresse”, pontua.
Um peixe estressado, conforme informação do Dr. Grassi, está sujeito a ter a imunidade reduzida, o que é um facilitador para apresentar doenças. O PH da água inadequado, bactérias além da conta no aquário ou outra anormalidade atingem a saúde do peixinho em cheio.
Mergulhe de cabeça nas dicas:
– A consulta veterinária do peixe é na água, que também é analisada pelo médico. Então, o atendimento em domicílio é uma prática comum;
– Ao adquirir um novo peixe, o indicado é passar por um período de quarentena em outro aquário para prevenir qualquer ambiente estressante. O transporte estressa e a mudança de água e de ambiente também provoca o estresse;
– Antes de introduzir o novo peixe no aquário, o recomendado é fazer o processo de aclimatação: colocar o peixe em um saco plástico transparente e mergulhar o saco no aquário para que a temperaturas das duas porções de água se igualem e não haja choque térmico;
– As plantas naturais do aquário fazem fotossíntese. Por isso é preciso uma iluminação adequada para manter em equilíbrio o gás carbônico na água. Alterações bruscas do gás carbônico podem matar todos os peixes numa noite ou num período de interrupção de energia elétrica;
– Evite pedrinhas ornamentais coloridas artificialmente. Mudanças na água podem gerar liberação da tinta, diluindo toxinas que promovem o estresse nos peixes;
– A retirada antecipada do peixe adoentado do aquário pode salvar todos os outros animais que convivem com ele.
Sobre a fonte | Dr. Humberto Atílio Grassi é médico veterinário formado pela Universidade Estadual do Centro Oeste – Unicentro PR e especializado em peixes pela Faculdade Qualittas – SP. Atua como clínico de animais silvestres e exóticos na equipe de pets não convencionais do Hospital Veterinário Taquaral (HVT) de Campinas.
(Fonte: Antonia Maria Zogaeb Assessoria de Imprensa)
A mostra intitulada “Filho do Sol” do artista Francisco de Almeida, realizada na Casa Gabriel, oferecerá aos visitantes a oportunidade de mergulhar no mundo criativo de desenvolvimento do seu processo produtivo, fruto de inquietude, rebeldia e experimentação. “Filho do Sol” é uma exploração única da visão artística de Francisco de Almeida, cujas obras são conhecidas por sua expressividade intensa e pela maneira como capturam a essência da cultura e da natureza cearense. A exposição é uma jornada visual que revela a profunda conexão do artista com as tradições enraizadas de sua região natal.
O artista desenvolveu uma série de técnicas que obrigaram curadores e críticos a criar a denominação ‘Xilogravura Expandida’. A exposição começa com os trabalhos de pequeno formato, que já carregam uma pequena rebeldia ao serem assinados em vermelho. Ao percorrer o segundo ambiente da mostra, é possível observar a grande ruptura dos trabalhos de Francisco de Almeida com as técnicas tradicionais, pode-se perceber a grandiosidade de suas peças.
A mostra está aberta ao público desde 30 de agosto de 2023 na Casa Gabriel, localizada na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 2906 – Jardim América, em São Paulo (SP). Será realizada uma programação especial durante o período da mostra, com eventos complementares proporcionando uma experiência inesquecível aos visitantes.
Sobre o artista | Filho de pai ourives e mãe bordadeira, Francisco nasceu em Crateús, no interior do Ceará, em 1962, aprendeu com seus pais a apreciar as habilidades manuais e se destacava no colégio pela destreza que demonstrava em seus desenhos e, ainda criança, sonhava um dia desenhar o cartaz do cinema. Aos 15 anos o artista foge para Fortaleza e quis o destino que em um determinado momento fosse aluno convidado para participar das aulas de artes plásticas no Museu de Artes da Universidade Federal do Ceará, onde acabou participando de todos os módulos ofertados e ali descobriu e se deixou conquistar pela xilogravura.
Casa Gabriel | A Casa Gabriel é um espaço de arte focado em fomentar a cultura brasileira com ênfase na produção nordestina e em novos talentos. Fundada pela empresária e fotógrafa cearense Renata Vale, a Casa Gabriel nasce como um local para estimular a pluralidade de manifestações artísticas e disseminar conhecimento, por meio de exposições, cursos e conversas que compõem a programação da Casa Gabriel.
(Fonte: Index – Estratégias de Comunicação)
O MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, até 7 de setembro de 2023, a mostra Comodato MASP Landmann — cerâmicas e metais pré-colombianos, que ocupa o espaço expositivo no 2º subsolo do museu. Com curadoria de Marcia Arcuri, curadora-adjunta de arte pré-colombiana, MASP, e assistência de Leandro Muniz, assistente curatorial, MASP, a exposição traz 718 artefatos pré-colombianos produzidos por povos ameríndios entre os séculos 2 a.C. e 16, e é acompanhada do lançamento de um catálogo com três ensaios inéditos em português. A mostra tem apoio da JP Morgan.
Esta é a segunda exposição dedicada ao comodato da coleção de arte pré-colombiana de Edith e Oscar Landmann, emprestada em 2016 para permanecer por um período de dez anos no museu. A primeira, que apresentou um conjunto de tecidos, integrou a programação do ano dedicado às Histórias das mulheres, histórias feministas, em 2019. Anteriormente, em 2017 e 2018, foram realizados dois seminários sobre o tema. Agora, chegam ao público os objetos do comodato atribuídos a 35 culturas arqueológicas do continente americano. Peças Chavín, Paracas, Nasca, Moche, Huari, Lambayeque, Chimú, Chancay, Inca, Calima, Tolima, Zenú e Muísca, assim como as Marajoara, da Amazônia brasileira, estão entre os exemplares do vasto legado histórico e científico construído pelas antigas populações de regiões que hoje pertencem aos territórios do Equador, Peru, Colômbia, Venezuela, Panamá, México, Brasil e dos países caribenhos.
A mostra reúne artefatos que espelham o diversificado repertório de ideias, gestos, técnicas e práticas materializadas principalmente em cerâmica e metal, mas também em madeira, pedra e osso, objetos cujas composições também integram plumas, fibras e pigmentos vegetais ou minerais. “A história das populações originárias do continente americano é pouco conhecida pela maioria dos brasileiros, estando praticamente ausente em referências bibliográficas e nos livros didáticos produzidos no país. Por outro lado, a difusão do conhecimento arqueológico e etnográfico da América Indígena vem se ampliando a partir de iniciativas de museus e outras instituições do campo das artes. É neste cenário que se apresenta a segunda exposição do Comodato MASP Landmann”, pontua a curadora-adjunta de arte pré-colombiana Marcia Arcuri.
Para identificar a proveniência dos objetos de coleções, os pesquisadores partem de metodologias que identificam semelhanças estilísticas entre diferentes artefatos com o intuito de compará-las e analisá-las a partir de um quadro de designações culturais. Com base em informações sobre peças encontradas em contextos arqueológicos, associam-se os estilos a determinadas áreas de distribuição e periodizações de ocorrência. Contudo, as fronteiras espaciais e cronológicas das chamadas culturas arqueológicas nem sempre são claras e, cada vez mais, novas pesquisas de campo e contextos de escavação provocam revisões dos entendimentos prévios.
“Reconsiderações nas leituras sobre os registros arqueológicos serão sempre uma tendência, dado que ainda há muito a ser explorado nas pesquisas de campo”, explica Arcuri. “Pela natureza da ciência arqueológica, as investigações requerem grande investimento (de recursos pessoais, financeiros e tecnológicos), um diálogo constante com a revisão dos paradigmas teóricos das tantas áreas afins de conhecimento e, acima de tudo, o compromisso social com os povos originários contemporâneos”, continua.
“Entendemos que algumas camadas comuns, que subjazem às particularidades históricas da produção de cada uma daquelas peças, podem ser entendidas como componentes estruturantes das sociocosmogonias ameríndias. Ao assumir o potencial das coleções arqueológicas para a investigação científica, valorizamos o olhar dos colecionadores que se mantiveram atentos ao mundo dos objetos selecionados, uma característica marcante da coleção Landmann”, conclui a curadora-adjunta.
“Comodato MASP Landmann – cerâmicas e metais” integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias indígenas. Este ano a programação também inclui mostras de Carmézia Emiliano, Mahku, Paul Gauguin, Sheroanawe Hakihiiwe, Melissa Cody, além da grande coletiva Histórias indígenas.
CATÁLOGO
A fim de ampliar as fronteiras do conhecimento sobre a herança cultural e científica dos antigos povos ameríndios, o catálogo em português, desenvolvido para a exposição, reúne três ensaios, além de reproduções dos objetos arqueológicos de arte pré-colombiana. O livro é organizado por Marcia Arcuri, com assistência de Leandro Muniz, e inclui apresentações de Adriano Pedrosa e Julio Landmann, e ensaios de George Lau, Marcia Arcuri, Marcos Martinón-Torres e María Alicia Uribe Villegas. Com design de Edilaine Cunha, a publicação tem 408 páginas e mais de 800 imagens, incluindo mapas e uma cronologia relativa. Um dos destaques presente na publicação é a ênfase nas sociocosmologias dos antigos ameríndios.
Poucas coleções no mundo reúnem conjuntos tão significativos, capazes de revelar a diversidade étnica e cultural do passado remoto do continente americano. Atribuem-se os exemplares da coleção a 35 distintas “culturas arqueológicas”, sendo esse o termo empregado para se referir aos conjuntos de artefatos que apresentam características estilísticas, tecnológicas e visuais comuns, que permitem inferir fronteiras culturais e temporais, bem como processos de interação e de trocas entre distintas populações pré-colombianas.
Sobre o Comodato MASP Landmann | Desde 2016, está aos cuidados do MASP o Comodato MASP Landmann, com a Coleção Edith e Oscar Landmann — reconhecida entre os importantes acervos de arte pré-colombiana na América Latina e como um dos poucos presentes nos museus brasileiros. Ao longo de quase 50 anos, Oscar e Edith Landmann reuniram 906 peças de arte pré-colombiana, entre têxteis, cerâmicas e metais. São obras produzidas por diferentes povos, a maioria da América do Sul, e que cobrem um espectro temporal de mais de 2.500 anos — entre 1200 a. C. e o século 16.
Serviço:
Comodato MASP Landmann — cerâmicas e metais pré-colombianos
Curadoria: Marcia Arcuri, curadora-adjunta de arte pré-colombiana, MASP, com assistência de Leandro Muniz, assistente curatorial, MASP
2º subsolo
30/6—7/9/2023
MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista – São Paulo, SP
Telefone: (11) 3149-5959
Horários: terça grátis Bradesco, das 10h às 20h (entrada até às 19h); quarta a domingo, das 10h às 18h (entrada até às 17h); fechado às segundas
Agendamento on-line obrigatório por este link
Ingressos: R$60 (entrada); R$30 (meia-entrada)
Site oficial | Facebook | Instagram.
(Fonte: Museu de Arte de São Paulo “Assis Chateaubriand”)