Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Novidades da temporada até o fim do ano no Theatro Municipal do Rio de Janeiro: com o patrocínio oficial Petrobras, os concertos cênicos de setembro trazem as óperas brasileiras “O Caixeiro da Taverna”, de Guilherme Bernstein, sob regência do próprio compositor, “O Sonho de Edgard”, de Adriano Pinheiro (uma parceria com a EBC), com regência de Priscila Bomfim e a montagem de “Pagliacci”, de R. Leoncavalo, com Coro e Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e solistas convidados. Os três espetáculos compõem o Festival Oficina da Ópera, pensado e elaborado com o objetivo de formar equipes criativas do setor no Rio de Janeiro, também dando ênfase ao trabalho de jovens diretores cênicos.
“De setembro até dezembro ainda tem muita coisa boa vindo por aí. O Theatro está muito contente em estar em plena atividade, com uma mescla entre espetáculos inéditos e alguns preferidos pelo público. No Festival Oficina da Ópera, tanto ‘Caixeiro da Taverna’ quanto ‘Sonho de Edgard’ são parte do projeto Municipal ao Meio-Dia, com a primeira apresentação de cada espetáculo custando apenas R$2. Com o Municipal ao Meio-Dia, damos mais um passo rumo à democratização do TMRJ, trazendo um público ainda mais amplo para conhecer nossos espetáculos. Seja bem-vindo ao Theatro Municipal”, explica Clara Paulino, presidente da Fundação Teatro Municipal.
“Seguimos a todo vapor. Após um primeiro semestre repleto de atrações que lotaram nossa grande sala – balés, óperas e uma importante série de concertos que celebrou consagrados compositores da história – trazemos um festival voltado à formação de equipes de criação no Rio de Janeiro, no qual teremos duas obras brasileiras; uma delas, estreia mundial, e a montagem de Pagliacci. Os balés seguem no nosso radar, intercalando títulos de repertório e neoclássico, além disso, teremos a celebração do Dia Mundial da Ópera, em 25 de outubro e a montagem de La Traviata, para coroar o ano Verdi em nossa temporada oficial do Theatro Municipal do Rio de Janeiro”, explica o diretor artístico da Fundação Teatro Municipal, Eric Herrero.
Em outubro, será a vez do balé neoclássico Triple Bill, que reunirá as obras “Noite de Walpurgis” (Charles Gonoud), com coreografia de Leonid Lavrovsky; “Love Fear Loss” (música adaptada por Nathaliya Chepurenko) e o “Bolero”, de Ravel, ambas coreografias na versão de Ricardo Amarantes. Como regente, o maestro titular da OSTM, Felipe Prazeres.
Ainda em outubro, a comemoração ao Dia Mundial da Ópera (25), realizado em parceria com a Cia. Ópera São Paulo, contará com uma programação especial nos dias 24 e 25, homenageando em uma Gala Lírica os centenários de quatro cantores emblemáticos do século passado: Maria Callas, Victoria de Los Angeles, Cesare Siepi e o brasileiro Paulo Fortes. O Concerto será com a Orquestra Sinfônica da casa sob regência de Priscila Bomfim, com obras de Pietro Mascagni, Gaetano Donizetti, Giuseppe Verdi, Carlos Gomes, Georges Bizet e Vincenzo Bellini. Como solistas, Daniela Carvalho, Michele Menezes, Kismara Pezzati, Carla Rizzi, Daniel Umbelino, Ricardo Gaio, João Campello, Inácio de Nonno, Anderson Barbosa.
A ópera “La Traviata”, de Giuseppe Verdi, que não sobe ao palco da casa desde 2001, vai movimentar o mês de novembro, encerrando a temporada de ópera 2023 no Theatro Municipal. Baseada em “A Dama das Camélias”, romance e peça teatral de Alexandre Dumas Filho, narra a história de Violetta Valery, famosa cortesã parisiense que se apaixona por um jovem estudante. Uma das óperas mais queridas do público terá direção musical e regência de Luís Fernando Malheiro e concepção e direção cênica de André Heller-Lopes. Com a participação do Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal, contará com os solistas Ludmilla Bauerfeldt, Laura Pisani, Matheus Pompeu, Ricardo Gaio, Licio Bruno, Vinicius Atique, Michele Menezes e Ivan Jorgensen.
E, para fechar o ano, o balé de repertório de 3 atos e 5 cenas, “O Corsário”, de Adolphe Adam. Baseado no poema de Lord Byron, contará com coreografia de Marius Petipa. A regência será do maestro Jésus Figueiredo.
INFORMAÇÕES SOBRE AS OBRAS
Festival Oficina da Ópera
Concertos Cênicos:
1 – Ópera de Câmara “O Caixeiro da Taverna” (55’) de Guilherme Bernstein – A comédia de Martins Pena narra a história de personagens que vivem em torno da taverna do título. Gerente, o português Manoel quer virar sócio de Angélica, dona do estabelecimento, mas ela quer, na verdade, casar-se com ele. O problema é que ele já se casou em segredo com a jovem costureira Deolinda. A obra de Martins Pena é um retrato da sociedade carioca do século XIX. Autor de diferentes comédias de costumes, ele abordou temas como a obsessão pela ópera, o desejo de ascensão social, a preocupação com dinheiro e a vida amorosa. Ao adaptar a peça “O Caixeiro da Taverna”, Bernstein respeitou o texto integral do dramaturgo, incluindo falas, diálogos e todas as situações.
Regência: Guilherme Bernstein
Direção Cênica: Daniel Salgado
Músicos da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Elenco: Homero Velho, Carolina Morel, Rose Provenzano-Pascoa, Murilo Neves, Geilson Santos e Ludoviko Vianna.
Datas/Horários:
11/9 – 12h (Municipal ao Meio- Dia) – Ingressos a R$2,00
12/9 – 19h
Classificação etária: livre.
2 – Opereta Radiofônica “O Sonho de Edgard” (1h5’) – A Invenção da Rádio (estreia mundial), de Adriano Pinheiro – O Sonho de Edgard é um espetáculo no qual a vida de Edgard Roquette Pinto e o surgimento da rádio MEC no Brasil se entrelaçam. Entrevistado por Almirante, Roquette revela histórias da Rádio MEC, antiga rádio Sociedade do Rio de Janeiro e narra sua carreira como antropólogo e defensor da rádio brasileira. Dentro da obra, o elenco vive o meta-teatro, rompendo a “quarta parede” e criando uma comunicação direta com o público presente, que se identifica com as reações de uma rádio ouvinte, escutando atentamente a estreia da opereta ‘A Noiva do Condutor’. A história mostra como a rádio MEC influenciou a sociedade carioca, seus costumes, tendências e modismos, disseminando conhecimento e cultura pelo Rio de Janeiro e Brasil.
Regência: Priscila Bomfim
Direção Cênica: Antônio Ventura
Músicos da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Elenco: Adriano Pinheiro, Murilo Neves, Carla Rizzi, Lara Cavalcanti, Calebe Faria, Fábio Belizallo e André Lemos
Datas/Horários:
13/9 – 12h (Municipal ao Meio- Dia) – Ingressos a R$2,00
14/9 – 19h
Classificação etária: livre.
3 – Ópera completa “Pagliacci” – de Ruggero Leoncavalo
Ruggero Leoncavallo é considerado um dos maiores expoentes do verismo italiano. Ele é autor de cerca de 20 óperas e operetas, sendo um dos compositores mais importantes do gênero. Composta por dois atos, a ópera “Pagliacci”, possui libreto do próprio Leoncavallo, que se baseou em uma história real ocorrida em 1880 na Calábria, província do extremo sul da Itália. Depois de mais de 120 anos, em sua estreia em Milão, no dia 21 de maio de 1892, “Pagliacci” ainda é uma das óperas mais apresentadas no meio operístico, sendo o maior sucesso de Leoncavallo. Apesar do nome “Pagliacci” (palhaços), a ópera possui uma essência dramática, com uso intenso da voz humana e de uma instrumentação trágica, como era o gosto dos compositores do Alto Romantismo.
Direção Musical e Regência: Victor Hugo Toro
Direção Cênica: Menelick de Carvalho
Músicos da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Solistas: Enrique Bravo, Licio Bruno, Marianna Lima, Fernando Lorenzo, Guilherme Moreira, Calebe Faria e Gabriel Senra.
Datas/Horários:
15/9 – 19h
17/9 – 17h
Classificação etária: 14 anos.
OUTUBRO
– Ballet: Ballet Neoclássico (Triple Bill)
1 – *”Noite de Walpurgis” – Charles Gonoud
“Noite de Walpurgis” – ballet de um ato – é uma das cenas mais marcantes da ópera “Fausto”, de Charles Gounod. Executada separadamente, é considerada uma das obras-primas da dança mundial. A coreografia é de Leonid Lavrovsky.
2 – *“Love Fear Loss” – Música adaptada por Nathaliya Chepurenko
Inspirada na comovente vida pessoal da cantora francesa Édith Piaf e sua música, ”Love FearLoss”, do coreógrafo brasileiro Ricardo Amarante, revela a história de amor da falecida cantora por meio de seus trabalhos clássicos. A coreografia é de Ricardo Amarante.
3 – * “Bolero” – Maurice Ravel – Coreografia: Ricardo Amarante
Joseph Maurice Ravel foi um compositor e pianista francês, conhecido sobretudo pela sutileza das suas melodias instrumentais e orquestrais; entre elas, o Bolero, que considerava trivial e descreveu como “uma peça para orquestra sem música”.
Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Regente: Felipe Prazeres
Datas/Horário:
10/10–19h (Pré-estreia)
11, 13 e 14/10 – 19h
15/10 – 17h.
– Concerto “Dia Mundial da Ópera”, parceria com Cia. Ópera São Paulo
Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Nos dias 24 e 25 de outubro, o Theatro Municipal comemorará os centenários de quatro dos maiores cantores do século passado: Maria Callas, Victoria de Los Angeles, Cesare Siepi e o brasileiro Paulo Fortes com uma grande Gala Lírica. No programa, obras de Pietro Mascagni, Gaetano Donizetti, Giuseppe Verdi, Carlos Gomes, Georges Bizet e Vincenzo Bellini.
Regência: Priscila Bomfim
Solistas: Daniela Carvalho, Michele Menezes, Kismara Pezzati, Carla Rizzi, Daniel Umbelino, Ricardo Gaio, João Campello, Inácio de Nonno, Anderson Barbosa
Datas/Horários:
24/10 – 12h (Municipal ao Meio-Dia) – Ingressos a R$2,00
25/10 – 19h.
Ópera: G. Verdi – “La Traviata”
Como encerramento da temporada de ópera 2023, o Theatro Municipal apresenta “La Traviata”, de Giuseppe Verdi, que não sobe ao palco da casa desde 200. É uma das óperas mais queridas do público. “La Traviata” é baseada em “A Dama das Camélias”, romance e peça teatral de Alexandre Dumas Filho que narra a história de Violetta Valery, famosa cortesã parisiense que se apaixona por um jovem estudante.
Direção Musical e Regência: Luís Fernando Malheiro
Concepção e Direção Cênica: André Heller-Lopes
Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Elenco: Ludmilla Bauerfeldt, Laura Pisani, Matheus Pompeu, Ricardo Gaio, Licio Bruno, Vinicius Atique, Michele Menezes, Ivan Jorgensen
Datas/Horários:
17, 23, 24, 25/11–19h
19 e 26/11 – 17h
22/11 – 19h (récita exclusiva para Petrobras)
DEZEMBRO
Ballet – Adolphe Adam – “O Corsário”
“Le Corsaire”, conhecido em português como “O Corsário”, é um Ballet de Repertório baseado no poema de Lord Byron, com música de Adolphe Adam (com peças adicionais) e coreografias de Marius Petipa. Ballet de 3 atos e 5 cenas.
Regência: Jésus Figueiredo
Datas/Horários:
13, 14, 15, 16, 20, 21, 22, 23/12–19h
17/12 – 17h
19/12 – 14h (récita exclusiva para escolas e projetos sociais)
12/12 – 19h (Pré-estreia exclusiva para Petrobras) – data a ser confirmada pelo patrocinador.
Serviço:
Festival Oficina da Ópera
1 – Ópera de Câmara “O Caixeiro da Taverna”, de Guilherme Bernstein
Com Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano, s/ nº – Centro
Classificação: Livre
Datas/Horários:
11/09 – 12h (Municipal ao Meio- Dia) – Ingressos a R$2,00
12/09 – 19h
Preços:
Frisas e Camarotes – R$60,00 (ingresso individual)
Plateia e Balcão Nobre – R$40,00
Balcão Superior – R$30,00
Galeria – R$15,00.
2 – Opereta Radiofônica “O Sonho de Edgard” – “A Invenção da Rádio” (estreia mundial), de Adriano Pinheiro
Parceria entre TMRJ e EBC
Com Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano, s/ nº – Centro
Classificação: Livre
Datas/Horários:
13/9 – 12h (Municipal ao Meio- Dia) – Ingressos a R$2,00
14/9 – 19h – Preços
Frisas e Camarotes – R$60,00 (ingresso individual)
Plateia e Balcão Nobre – R$40,00
Balcão Superior – R$30,00
Galeria – R$15,00.
3 – Ópera completa “Pagliacci”
Com Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano, s/ nº – Centro
Classificação: 14 anos
Datas/Horários:
15/9 – 19h
17/9 – 17h
Preços nas duas datas:
Frisas e Camarotes – R$80,00 (ingresso individual)
Plateia e Balcão Nobre – R$60,00
Balcão Superior – R$40,00
Galeria – R$20,00
Os ingressos podem ser adquiridos pelo site theatromunicipal.rj.gov.br ou na bilheteria do Theatro.
Patrocinador Oficial: Petrobras
Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio SulAmérica Paradiso, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM
Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal
Lei de Incentivo à Cultura
Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, União e Reconstrução.
(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Comunicação)
A Temporada Osesp 2023 – Sem Fronteiras inicia o mês de setembro na Sala São Paulo já nos dias 1º e 2 com a continuação do programa da Orquestra com o maestro brasileiro José Soares, fazendo sua estreia com a orquestra, e do pianista Jean-Louis Steuerman, também brasileiro, como solista.
O dia 9/set guarda mais uma edição do adorado projeto Encontros Históricos na Sala São Paulo, dessa vez com os cantores Chico César & Mariana Aydar (com participação do acordeonista Mestrinho), acompanhados da Brasil Jazz Sinfônica (os ingressos estão esgotados, mas haverá transmissão ao vivo pelo YouTube da Sala São Paulo).
Na semana seguinte, no dia 12/set, a casa recebe um recital com Emmanuele Baldini (spalla da Osesp), Marina Martins (violoncelo) e Lucas Thomazinho (piano). E, no dia 17/set, o Quinteto Osesp convida Emmanuele Baldini, Lucas Thomazinho e Marina Martins para mais um recital de sua série nesta Temporada.
A Osesp retorna ao palco entre 21 e 23/set, novamente com seu Diretor Musical e Regente Titular, Thierry Fischer, e o pianista Sir Stephen Hough, Artista em Residência desta Temporada. No dia 24/set acontece a última edição da Festa Internacional do Piano – FIP Clássica do ano, estrelada pelo próprio Stephen Hough (o programa inclui uma obra autoral do britânico, Partita). E, em 25/set, Osesp e Fischer fazem mais um concerto da série do Teatro B32, localizado na Av. Faria Lima.
Fechando o mês, a Orquestra volta a se apresentar com Fischer – além de Stephen Hough e de três vozes do Coro Infantil – no palco da Sala, entre 28 e 30/set. O repertório terá, entre outras obras, a emocionante “As Sombras do Tempo”, de Henri Dutilleux. A série gratuita Concertos Matinais terá nada menos que seis datas em setembro, com performances nos dias 3, 9, 10, 17, 24 e 30 (entre elas, teremos Osesp, Coro da Osesp e a Orquestra Jovem de Berlim).
Vale lembrar que as performances da Osesp na Sala São Paulo nos dias 1, 22 e 29/set serão transmitidas ao vivo pelo canal da Orquestra no YouTube, dando continuidade ao projeto Concertos Digitais.
A Festa Internacional do Piano – FIP Jazz e Clássica tem o patrocínio do Bradesco, copatrocínio da IGC e apoio do Mattos Filho, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
A quarta edição da série Encontros Históricos na Sala São Paulo tem o patrocínio de B3, Cebrace, Itaú, Klabin, Porto Seguro, EMS e Bain & Company, copatrocínio de Kapitalo Investimentos e apoio de banco BV e Mattos Filho, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e ProAC ICMS. Promoção: Novabrasil. Correalização: Fundação Padre Anchieta. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
PROGRAMAÇÃO | SETEMBRO 2023
Sala São Paulo
1 SET (SEX), 20H30 [Concerto Digital]
2 SET (SÁB), 16H30
Ingressos: Entre R$39,60 e R$258,00
TEMPORADA OSESP: JOSÉ SOARES E JEAN-LOUIS STEUERMAN
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
JOSÉ SOARES regente
JEAN-LOUIS STEUERMAN piano
Johann Sebastian BACH | Passacaglia e Fuga em Dó Menor, BWV 582 [Orquestração de Ottorino Respighi]
Heitor VILLA-LOBOS | Bachianas Brasileiras nº 3
Johann Sebastian BACH | O Mensch, bewein’ dein’ Sünde gross, BWV 622 [Orquestração de Max Reger]
Ottorino RESPIGHI | Pinheiros de Roma
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Sala São Paulo
3 SET (DOM), 11H00
Gratuito
MATINAIS: OSESP E JOSÉ SOARES
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
JOSÉ SOARES regente
Johann Sebastian BACH | Passacaglia e Fuga em Dó Menor, BWV 582 [Orquestração de Ottorino Respighi]
Johann Sebastian BACH | O Mensch, bewein’ dein’ Sünde gross, BWV 622 [Orquestração de Max Reger]
Ottorino RESPIGHI | Pinheiros de Roma
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Sala São Paulo
9 SET (SÁB), 11H00
Gratuito
MATINAIS: ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO
ORQUESTRA EXPERIMENTAL DE REPERTÓRIO
RICHARD OCTAVIANO KOGIMA regente
Richard Octaviano KOGIMA | Três Movimentos para Orquestra Sinfônica
Johannes BRAHMS | Abertura do Festival Acadêmico, Op. 80
Ludwig van BEETHOVEN | Sinfonia n° 5 em Dó Menor, Op. 67
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Sala São Paulo
9 SET (SÁB), 22H00 [Concerto Digital]
Ingressos: Entre R$39,60 e R$200,00
ENCONTROS HISTÓRICOS: CHICO CÉSAR, MARIANA AYDAR E MESTRINHO
BRASIL JAZZ SINFÔNICA
CHICO CÉSAR voz
MARIANA AYDAR voz
MESTRINHO acordeão
Programa a ser anunciado
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Sala São Paulo
10 SET (DOM), 11H00
Gratuito
MATINAIS: III ENCONTRO DA ABRACELLO – CONCERTO DE ENCERRAMENTO
ABRACELLO – ORQUESTRA DO FESTIVAL DE VIOLONCELOS
RICHARD OCTAVIANO KOGIMA regente
Programa a ser anunciado
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Sala São Paulo
12 SET (TER), 20H30 [Concerto com Audiodescrição]
Ingressos: Entre R$39,60 e R$143,00
TEMPORADA OSESP: RECITAL COM EMMANUELE BALDINI, MARINA MARTINS E LUCAS THOMAZINHO
EMMANUELE BALDINI violino
MARINA MARTINS violoncelo
LUCAS THOMAZINHO piano
Claude DEBUSSY
Sonata para Violino e Piano
Sonata para Violoncelo e Piano
Sergei RACHMANINOV | Trio Elegíaco nº 2 em Ré Menor, Op. 9
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Sala São Paulo
17 SET (DOM), 11H00
Gratuito
MATINAIS: CORAL JOVEM DO ESTADO – SANTA MARCELINA
CORAL JOVEM DO ESTADO DE SÃO PAULO
TIAGO PINHEIRO regente
MARÍLIA VARGAS preparadora vocal e regente
JULIANA RIPKE piano
Madalena CASULANA | Morir non può mio core
Claudio MONTEVERDI | Cantate domino
Krystof PENDERECKI | Benedictum Dominum
Ola GJEILO
The Ground
The Rose
TRADICIONAL ISIXHOSA (África do Sul) | Indodana [Arranjo de M. Barret e Rapf Schmitt]
Esther SCLIAR | Beira Mar
José PENALVA
Drummondianas
Mini Suíte Mania das Pessoas
Gilberto GIL
Parabolicamará
Se Eu Quiser Falar com Deus
Chico BUARQUE
Futuros Amantes
Vida
Caetano VELOSO | Fora da Ordem
Luedji LUNA | Eu Sou uma Árvore Bonita
Claudia DANTAS | Mulessa
Josyara LELLIS | Ouro e Lama
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Sala São Paulo
17 SET (DOM), 18H00
Ingressos: Entre R$39,60 e R$143,00
TEMPORADA OSESP: QUINTETO OSESP, LUCAS THOMAZINHO, EMMANUELE BALDINI E MARINA MARTINS
QUINTETO OSESP
LUCAS THOMAZINHO piano
EMMANUELE BALDINI violino
MARINA MARTINS violoncelo
Gustav MAHLER | Quarteto com Piano em um Movimento
Alfred SCHNITTKE | Quinteto com Piano
Franz SCHUBERT | Quinteto de Cordas em Dó Maior, D 956
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Sala São Paulo
21 SET (QUI), 20H30 [Concerto com Audiodescrição]
22 SET (SEX), 20H30 [Concerto Digital]
23 SET (SÁB), 16H30
Ingressos: Entre R$39,60 e R$258,00
TEMPORADA OSESP: THIERRY FISCHER E STEPHEN HOUGH
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
THIERRY FISCHER regente
SIR STEPHEN HOUGH piano
Joseph HAYDN | Sinfonia nº 30 em Dó Maior – Aleluia
Sergei RACHMANINOV | Concerto nº 4 para Piano em Sol Menor, Op. 40
Joseph HAYDN | Sinfonia nº 22 em Mi Bemol Maior – O Filósofo
Richard STRAUSS | O Cavaleiro da Rosa, Op. 59: Suíte
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Sala São Paulo
24 SET (DOM), 11H00
Gratuito
MATINAIS: CORO DA OSESP E WILLIAM COELHO
CORO DA OSESP
WILLIAM COELHO regente
Josef RHEINBERGER | Canções Sacras, Op. 69: Excertos
Edward ELGAR | Lux Aeterna [Arranjo de John Cameron para Nimrod]
ANÔNIMO | I Love My Love, Op. 36 nº 5 [Arranjo de Gustav Holst]
Camille SAINT-SAËNS | Les Fleurs et les Arbres, Op. 68 nº 2
Benjamin BRITTEN | Five Flower Songs, Op. 47
Maurice RAVEL | Ma Mère l’Oye: Le Jardin Féerique [Arranjo de Thierry Machuel]
Johannes BRAHMS | In stiller Nacht, WoO 34 nº 8
Eric WHITACRE | Water Night
Kim Andre ARNESEN | Lovely Is the Dark Blue Sky
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Sala São Paulo
24 SET (DOM), 18H00
Ingressos: Entre R$39,60 e R$143,00
FESTA INTERNACIONAL DO PIANO – FIP CLÁSSICA: SIR STEPHEN HOUGH
SIR STEPHEN HOUGH piano
Federico MOMPOU | Cantos Mágicos
Claude DEBUSSY | Estampes
Stephen HOUGH | Sonatina Nostálgica
Franz LISZT | Anos de Peregrinação, Itália: Sonetos de Petrarca e Sonata Dante
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Teatro B32
25 SET (SEG), 19H30
Ingressos: Entre R$39,60 e R$130,00
TEMPORADA OSESP NO TEATRO B32
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
THIERRY FISCHER regente
Joseph HAYDN
Sinfonia nº 30 em Dó Maior – Aleluia
Sinfonia nº 22 em Mi Bemol Maior – O Filósofo
Richard STRAUSS | O Cavaleiro da Rosa, Op. 59: Suíte
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Sala São Paulo
28 SET (QUI), 20H30 [Concerto com Audiodescrição]
29 SET (SEX), 20H30 [Concerto Digital]
30 SET (SÁB), 16H30
Ingressos: Entre R$39,60 e R$258,00
TEMPORADA OSESP: THIERRY FISCHER E STEPHEN HOUGH
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
THIERRY FISCHER regente
SIR STEPHEN HOUGH piano
STEPHANIE AIRI voz infantil
BÁRBARA BOANERGES voz infantil
ANNA BEATRIZ SMITH voz infantil
Olivier MESSIAEN | Les Offrandes Oubliées – Meditações Sinfônicas
Henri DUTILLEUX | As Sombras do Tempo – Cinco Episódios para Orquestra
Sergei RACHMANINOV | Concerto nº 3 para Piano em Ré Menor, Op. 30
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Sala São Paulo
30 SET (SÁB), 11H00
Gratuito
MATINAIS: ORQUESTRA JOVEM DE BERLIM
ORQUESTRA SINFÔNICA JOVEM DE BERLIM
KNUT ANDREAS regente
LUDWIG HUHN violoncelo
Oscar Lorenzo FERNANDEZ | Reisado do Pastoreio: Batuque
Max BRUCH | Kol Nidrei para Violoncelo e Orquestra
Ludwig van BEETHOVEN | Sinfonia nº 5 em Dó Menor, Op. 67
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SALA SÃO PAULO | SERVIÇO:
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo, SP
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 07 anos
Bilheteria (INTI): neste link
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners
Concerto acessível: entrada gratuita e extensiva ao acompanhante. Reserva de ingressos pelo e-mail contato@vercompalavras.com.br. Retirada 1h antes do evento no Boulevard da Sala São Paulo
Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos.
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos, pessoas com deficiências com até um acompanhante e servidores da Educação das redes estadual e municipal têm desconto de 50%, mediante comprovação em todas as atividades.
Mais informações no site oficial da Osesp.
A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
(Fonte: Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo)
A Casa Museu Ema Klabin promove de 2 de setembro a 22 de outubro, em parceria com o Museu Lasar Segall, a Cinemateca Brasileira e o Centro Cultural São Paulo (CCSP), a Mostra CinEma: de Gutenberg a Zuckerberg. Serão exibidos 14 clássicos do cinema em alta resolução na Cinemateca Brasileira, no Cine Segall, ambos na Vila Mariana, e no CCSP, no bairro do Paraíso, com entrada franca.
Serão exibidos os títulos: “Chatô, o rei do Brasil” (Guilherme Fontes), “Bye Bye Brasil” (Cacá Diegues), “O nome da rosa” (Jean-Jacques Annaud), “Cidadão Kane” (Orson Welles), “O Dilema das redes” (Jeff Orlowski-Yang), ‘A Montanha dos Sete Abutres” (Billy Wilder), “Rede de intrigas” (Sidney Lumet), “RKO 281: a batalha de Cidadão Kane” (Benjamin Ross), “Confidencial’ (Douglas McGrath), “Ilusões perdidas” (Xavier Giannoli), “Mera coincidência” (Barry Levinson) e “Uma Onda no ar” (Helvécio Ratton), além dos curtas “A Linguagem da persuasão” (Joaquim Pedro de Andrade) e “Toda a memória do mundo” (Alain Resnais).
A mostra é associada à exposição “A palavra impressa, 1492–1671: Livros raros da Biblioteca Ema Klabin”, em cartaz até o dia 12/11/2023, que apresenta 20 volumes correspondendo aos dois primeiros séculos de produção do livro impresso, incluindo manuscritos, livros de horas, incunábulos e edições aldinas, assim como as valiosas primeiras edições de Platão (1513), Dante (1502) e Tucídides (1502), além do grande Atlas de Blaeu (1648–1655), entre outros.
A mostra de cinema propõe expandir a reflexão proposta pela exposição ao apresentar filmes que abordam os impactos de variados meios de comunicação na história e na vida social. “Ao longo de sua vida, Ema Klabin acompanhou todos os tipos de espetáculo e manifestações culturais. Poucos sabem que ela também apreciava o cinema: costumava assistir filmes de arte e filmes europeus em sessões vespertinas no cinema durante a semana e no Clube Harmonia, aos domingos. Em suas viagens, também pôde acompanhar grandes estreias de filmes de Hollywood”, comenta Paulo Costa, curador da Casa Museu Ema Klabin e da exposição de livros raros e idealizador do programa CinEma. O curador abre a mostra no dia 2 de setembro, às 15h, com um bate-papo comentando a mostra e, em especial, a exibição do filme “O Nome da Rosa” (Jean-Jacques Annaud).
Desde sua abertura ao público em 2007, a Casa Museu Ema Klabin conta com uma programação de espetáculos, palestras, cursos, atividades educativas e séries de artes visuais. “A parceria com o Cine Segall, a Cinemateca Brasileira e o Centro Cultural São Paulo é uma grande alegria para a Casa Museu Ema Klabin. É um primeiro passo para marcarmos presença no circuito cinéfilo e cineclubista, trazendo a conexão cinematográfica para a casa museu. Inspirados por Ema Klabin, procuramos constituir um espaço cultural aberto e atento aos assuntos contemporâneos sem deixar de olhar para a coleção, a casa e o jardim que integram o patrimônio legado por ela ao público”, complementa Fernanda Guimarães, superintendente da casa museu.
A mostra CinEma: de Gutenberg a Zuckerberg conta com o apoio da Klabin S.A.
Confira aqui a programação completa: https://emaklabin.org.br/cinema/mostra-cinema-de-gutenberg-a-zuckerberg.
Serviço:
Mostra CinEma: de Gutenberg a Zuckerberg
2 de setembro a 22 de outubro
CinEma no Cine Segall
Museu Lasar Segall – Rua Berta, 111 – Vila Mariana, São Paulo
Sempre aos sábados e domingos às 15h – dias 2, 3, 9, 16, 17, 23, 24 e 30/9 e 1, 7, 8, 14, 15, 21 e 22/10
CinEma no CCSP
Centro Cultural São Paulo – Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso, São Paulo -Sala Spcine Lima Barreto
23/9 e 17 e 18/10 com sessões às 15h, 17h e 19h
CinEma na Cinemateca Brasileira
Cinemateca Brasileira – Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana, São Paulo
23/9, às 15h e 17h e 24/9, às 16h e 18h30
Exposição “A palavra impressa, 1492–1671: Livros raros da Biblioteca Ema Klabin”
Casa Museu Ema Klabin
Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo, SP, Brasil
Até 12 de novembro de 2023 – quarta a domingo, das 11h às 17h, com permanência até às 18h
Entrada franca
Acesse as redes sociais:
Instagram: @emaklabin
Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin
Linkedin: https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br
YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin
Site: https://emaklabin.org.br
Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU.
(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)
A Proteção Animal Mundial lançou no último dia 16, em parceria com a National Geographic, o documentário “Jaguar Spirit”. O filme, assinado pela cineasta Emy Kondo, mostra presidiários lucrando com o comércio ilegal de peles de animais silvestres na Bolívia. Caçadores e vendedores transportam peles de espécies como onça, cobras e jacarés para o presídio de Mocovi, localizado na cidade de Trinidad, no departamento de Beni, no centro-norte daquele País. No local, são produzidos itens como carteiras, chapéus, cintos e bolsas que são revendidos nos mercados regionais. O filme está disponível no canal do YouTube da instituição não-governamental e pode ser assistido aqui.
Sobre a Proteção Animal Mundial (World Animal Protection)
A Proteção Animal Mundial é a voz global do bem-estar animal, com mais de 70 anos de experiência em campanhas por um mundo no qual os animais vivam livres de crueldade e sofrimento. Possui escritórios em 12 países e desenvolvemos trabalhos em 47 países ao todo. Colabora com comunidades locais, com o setor privado, com a sociedade civil e governos para mudar a vida dos animais para melhor. O objetivo é mudar a maneira como o mundo trabalha para acabar com a crueldade e o sofrimento dos animais selvagens e de produção. Por meio dessa estratégia global de sistema alimentar, busca acabar com a pecuária industrial intensiva e criar um sistema alimentar humano e sustentável, que coloca os animais em primeiro lugar. Ao transformar os sistemas falhos que impulsionam a exploração e a mercantilização, proporciona aos animais silvestres o direito a uma vida silvestre. Nosso trabalho para proteger os animais desempenha um papel vital na solução da emergência climática, da crise de saúde pública e da devastação de habitats naturais.
(Fonte: Sorella Comunicação)
Grandes corporações tendem a usar a terceirização de funcionários para se desobrigar das responsabilidades em casos de violação dos direitos humanos, aponta estudo publicado na revista “Organizações & Sociedade” no último dia 21 por pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV Eaesp) e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Segundo os pesquisadores, os estudos sobre negócios e direitos humanos precisam incluir as contribuições de grupos e indivíduos que sofrem preconceitos e violências devido a um modelo de gestão que privilegia o lucro sobre a vida.
O artigo ilustra a tensão entre corporações e direitos humanos a partir do assassinato de João Alberto de Freitas, 40 anos, negro, cliente de uma loja da rede Carrefour. Morto por seguranças em novembro de 2020, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o caso chamou a atenção para a violência e o racismo estrutural. Para o estudo, foram recolhidas notícias em jornais de grande circulação nos dias que sucederam o crime, além de documentos eletrônicos sobre o caso publicados por movimentos sociais.
Em seus comunicados sobre o caso, a rede de supermercados afirmou que não compactuava com a violência e que adotaria ações para o combate ao racismo estrutural, como a criação de um Comitê Externo sobre Diversidade e Inclusão e a revisão do treinamento dos funcionários. A empresa também enviou pedido de desculpas e pagou indenização à família.
Porém, observa o artigo, a organização nunca chegou a admitir, de fato, sua responsabilidade, alegando ter tomado todas as providências cabíveis para assegurar a punição dos agressores. As políticas e ações de combate ao racismo estrutural receberam críticas de movimentos negros, que não foram chamados para diálogo. E, mesmo após a agressão que vitimou João Alberto, outras violações de direito à vida foram registradas em lojas pelo Brasil, o que mostra que as corporações ainda não colocam em prática o discurso de valorização dos direitos humanos e não atuam em uma perspectiva antirracista. “Não existe descumprimento de somente um direito. Quando um direito humano é violado, na verdade todos os direitos humanos foram rompidos”, afirma a professora da UFU Cintia Rodrigues de Oliveira, uma das autoras do artigo. Ao se desvincularem de ameaças à vida, as grandes corporações geram danos colaterais, aponta a pesquisadora. “Junto com as operações regulares dessas empresas, como a oferta de bens e serviços, ocorrem operações danosas para a sociedade”, alerta.
Segundo o artigo, atribui-se ao Estado de forma geral a responsabilidade de combater violações em direitos humanos, enquanto empresas podem optar pelo cumprimento ou não de normas a esse respeito. A professora reitera que, mesmo indiretamente, o Estado está envolvido em crimes corporativos, pois as leis tendem a ser formuladas por agentes públicos que atuam de acordo com interesses de setores privados. Portanto, é necessário haver uma mudança no modelo de negócios, hoje baseado em uma concentração de poder que beneficia poucos, observa a pesquisadora. “Um dos caminhos é tornar os movimentos sociais mais ativos e fortalecidos”, completa a autora.
(Fonte: Agência Bori)