Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
O Theatro Municipal de São Paulo divulgou na segunda-feira (9) a programação desta semana. Nos dias 11, quarta-feira, e 12, quinta-feira, no Galpão de Cenografia, na Central Técnica Chico Giacchieri, acontece a performance teatral ‘Retratos de Carolina no Canindé’ – as duas datas contam com sessões às 18h e às 19h. A performance teatral gira em torno de Carolina Maria de Jesus e seu livro ‘Quarto de Despejo’, escrito no Canindé, na favela em que morava. O espetáculo recupera importantes e decisivos momentos de sua história como mulher negra e escritora no Brasil da época, no período de 1955 a 1960. Os ingressos são gratuitos (mediante preenchimento de formulário disponibilizado no site do Theatro Municipal, 48 horas antes dos espetáculos), a classificação é livre e a duração de 40 minutos.
Nos dias 13, sexta-feira, às 20h, e 14, sábado, às 17h, na Sala de Espetáculos, acontece o espetáculo ‘Bach: Oratório de Natal’, a apresentação conta com a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Paulistano, sob regência de Luís Otávio Santos, com a soprano Marisú Pavón, a mezzo-soprano Clarissa Cabral e o tenor Anibal Mancini e o barítono Vicente Sampaio. O repertório terá Oratório de Natal, BWV 248 Oratório de Natal, BWV 248, e Cantatas 1, 2 e 3, de Johann Sebastian Bach. Os ingressos variam de R$12 a R$66, a classificação é livre e duração de 120 minutos, sem intervalo.
Nos dias 11, às 20h, no Teatro da Universidade de São Paulo (TUSP), e dia 13, às 15h, na Praça das Artes, acontecem as apresentações Ensaios Expandidos, iniciativa do Balé da Cidade de São Paulo, que busca compartilhar com o público as etapas e os bastidores dos processos de criação da companhia. Nesta edição, em parceria com o Núcleo de Dança do TUSP, o diálogo será sobre RequiemSP, novo trabalho de Alejandro Ahmed, diretor do BCSP, com estreia prevista para março de 2025. O encontro abordará os conceitos e procedimentos que orientam a construção desta criação. A conversa será entre Alejandro Ahmed, diretor artístico do Balé da Cidade, Aline Blasius, assistente de direção da coreografia RequiemSP, Ana Teixeira, assistente de direção do Balé da Cidade e Bibi Vieira, assistente de criação e design de movimento da coreografia Requiem SP. Os ingressos são gratuitos, com classificação e duração a serem anunciadas.
Nos dias 13, às 20h, 14, às 17h, e 15, às 17h e às 20h, Teatro no Theatro – Mar Aberto será apresentado na Cúpula do Theatro. Baseado na obra Mar Aberto de Claudia Barral, com colaboração de Paula Picarelli, o texto é de Beatriz Barros e Giovana Eche, com concepção e direção de Beatriz Barros, Tricka Carvalho como assistente de direção, Giovana Eche, Domenica Ayomi e Carolina Manica no elenco, Maira Sciuto com cenografia e figurino, Ana Luiza Secco como assistente de cenografia, Dj Akkin com direção e concepção musical, Ligia Chaim com desenho de luz, Roseli Martinelli como assistente de luz, Beatriz Barros, Domenica Ayomi, Paula Picarelli, Giovana Eche na colaboração de dramaturgia, Giovana Eche na idealização, Cris Casagrande com produção executiva e geral, e Samila Zambetti como assistente de produção. Os ingressos gratuitos, a classificação é de 16 anos e a duração de 90 minutos.
Dedicado a solistas pretos, pardos e indígenas, no dia 15, domingo, às 11h, acontece na Sala de Espetáculos a Premiação do 3º Concurso Joaquina Lapinha e um concerto com os vencedores. Com a Orquestra Experimental de Repertório, sob regência de Wagner Polistchuk, os solistas que se apresentam neste espetáculo são Nathielle Rodrigues, soprano que recebeu o Prêmio Maria d’Apparecida, e Samuel Martins, que recebeu o Prêmio João dos Reis, vencedores da última edição do Concurso de Canto Lírico Joaquina Lapinha, realizado pela Sustenidos, organização social de Cultura. Além de Maria Angélica do Nascimento Rocha, soprano, que ficou em segundo lugar, com o Prêmio Zaira de Oliveira, e Samuel Wallace Barbosa, tenor, que ficou com a segunda colocação, e recebeu o Prêmio Estevão Maya-Maya, e Clóvis Português, tenor, que venceu o Prêmio Joaquim Paulo do Espírito Santo para jovens solistas, e Oséas Duarte, tenor, que recebeu menção honrosa.
O repertório terá abertura da ópera As Bodas de Fígaro, de Wolfgang Amadeus Mozart, Vainement, ma bien-aimée, da ópera Le roi d’Ys, de Édouard Lalo, Ah! lève-toi, soleil!, da ópera Romeu e Julieta, de Charles Gounod, entre outras. Os ingressos são gratuitos, classificação livre e duração de 60 minutos, sem intervalo. Mais informações disponíveis no site.
(Com Letícia Santos/Assessoria de imprensa Theatro Municipal)
A escritora e palestrante Raquel Alves tem sua primeira obra infantil, originalmente lançada em 2017, agora publicada pela Editora Ciranda Cultural.
‘Crisálida’ é a história de uma cigarra entristecida por viver embaixo da terra. Ela descobre sua felicidade quando enfrenta o desafio de subir o tronco da árvore para conhecer a beleza da primavera.
Dedicada ao seu pai – Raquel é filha do educador Rubem Alves –, esta história abre possibilidade para diálogos com crianças sobre temas como autoconhecimento e autoestima, entro outros. Indicada a crianças de 0 a 100 anos (em especial, crianças de Educação Infantil e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental), esta obra da autora já foi contemplada em editais do Município de São Paulo para composição de acervo de bibliotecas infantis nos anos de 2019 e 2011, com mais de 10 mil exemplares distribuídos. “Meu pai sempre me incentivou a pensar sobre a vida e amá-la. Essa foi a forma dele de me ajudar a me aceitar e me amar também”, conta a escritora que nasceu com lábio leporino e fenda palatina.
Sobre a autora:
Raquel Alves, pensadora, autora de cativantes livros infantis e palestrante, traz consigo uma história extraordinária influenciada desde cedo pelo legado de seu ilustre pai, o renomado Rubem Alves. Sua jornada de vida, marcada por desafios de saúde física e emocional desde a infância e a adaptação à deficiência visual na vida adulta, molda sua perspectiva única de enxergar e experienciar o mundo. Um exemplo notável de resiliência e determinação, Raquel compartilha, por meio de suas narrativas e reflexões, a essência humana e a beleza da vida, encantando e inspirando tanto crianças quanto adultos.
Raquel é autora de 11 histórias infantis publicadas e pretende seguir escrevendo cada vez mais. Suas histórias abordam temas como autoaceitação, amor próprio, autoestima, convivência, cidadania, respeito, empatia e diversidade. Para conhecer mais sobre a autora e a editora, acesse @raquelalvesescritora, @cirandanaescola e @editoracirandacultural.
O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em novembro de 2015, foi um dos maiores desastres socioambientais da história do Brasil, causando a contaminação do Rio Doce e de áreas costeiras pela lama tóxica. Segundo estudo publicado na revista Ocean and Coastal Research na sexta (6) por pesquisadores do Instituto de Pesca de São Paulo e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), quase todos os 441 pescadores artesanais entrevistados pela equipe no Espírito Santo (96%) foram impactados pela falha da barragem. Desses, 47% tiveram que abandonar a pesca, especialmente mulheres, idosos e pessoas que vivem em áreas mais distantes do mar.
O mapeamento também identificou que 49% dos trabalhadores precisaram mudar a área de pesca, a arte de pesca utilizada ou a espécie-alvo tendo em vista a redução da disponibilidade de peixes maiores, como pacu, robalo, traíra, tainha e garoupa – menos de 4% seguiram na atividade pesqueira sem relatar limitações.
Baseada em entrevistas realizadas entre os anos de 2021 e 2022, a pesquisa analisa o impacto social do desastre em seis municípios capixabas cortados pelo Rio Doce ou situados no litoral – Baixo Guandu, Colatina, Marilândia, Linhares, Aracruz e Fundão. Dessa forma, o estudo considera a pesca realizada em rios, lagoas, estuários e alto mar. A amostra de entrevistados corresponde a 20% do número total de pescadores nas comunidades pesqueiras da região, abrangendo ambos os gêneros.
O grupo dos pescadores que abandonaram a atividade também é caracterizado pela renda mensal média mais baixa – R$1.217,24, 23% menos que a renda média de R$1.583,16 entre os que se adaptaram, por exemplo. O tempo médio de atividade no primeiro grupo é de 32 anos, frente a pouco mais de 26 anos de atividade registrados em média no grupo daqueles que se adaptaram e de 18 anos entre aqueles que seguiram na pesca sem interrupções. “Assim, os dados evidenciam não apenas os impactos do desastre, mas também as desigualdades que afetam diretamente as populações que dependem da pesca artesanal”, aponta a bióloga Mayra Jankowsky, pós-doutoranda no Instituto de Pesca e uma das autoras do artigo. Todos os grupos afetados relataram fatores de estresse relacionados à catástrofe, como a contaminação ambiental e do pescado e a maior dificuldade em comercializar os produtos. “Chamou a nossa atenção durante a pesquisa que os entrevistados desconheciam o grau de contaminação e o risco de consumo dos peixes. Mesmo depois de tantos anos, ainda há um receio desse consumo por parte dos consumidores, prejudicando a venda dos pescados nas regiões afetadas”, ressalta Jankowsky.
A população afetada ainda aguarda uma reparação pelos danos sofridos. Em novembro de 2024, a Justiça absolveu as empresas Samarco, Vale e BHP Billiton e gestores pelo rompimento da barragem. A Fundação Renova, responsável por executar o Termo de Transação e Ajustamento de Conduta, será extinta, ao mesmo tempo em que continua em andamento o julgamento da ação contra a BHP Billiton, uma das controladoras da empresa Samarco, no Reino Unido. Já no dia 25 de outubro deste ano, foi assinado o acordo entre as empresas e governos federal e estaduais, que estabelece o pagamento total de R$132 bilhões aos afetados.
Para Jankowsky, é fundamental a construção de soluções conjuntas, com maior participação dos afetados. “Garantir que essas comunidades desempenhem um papel ativo na construção das soluções facilita a geração de aprendizado coletivo e ações colaborativas, elementos essenciais para a reconstrução dos modos de vida afetados”, aponta. Ela também defende ações direcionadas aos grupos socialmente mais vulneráveis. “É contraditório que os mais velhos, com mais experiência e conhecimento, estejam entre os mais afetados e distantes do processo de recuperação, pois potencialmente ainda têm muito a contribuir”, frisa.
A pesquisadora afirma ser imprescindível a implementação de um monitoramento ambiental participativo que permita avaliar a segurança alimentar e definir áreas seguras para a pesca, assim como realizar ações urgentes de descontaminação ambiental.
(Fonte: Agência Bori)
A Secretaria de Saúde de Indaiatuba, por meio da Equipe de Controle da Dengue, recebeu na última terça e quarta-feira, dias 3 e 4, representante do Ministério da Saúde e membros da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da empresa Envu (antiga Bayer) que vieram realizar em grande escala um teste de eficácia de um novo inseticida para o controle da dengue. As atividades aconteceram nos bairros Jardim Brasil e Jardim Carlos Aldrovandi, com monitoramento de mosquitos e dispersão do inseticida no ar.
Indaiatuba foi escolhida para ser a cidade modelo pelo importante trabalho realizado no combate à dengue e pelos índices de qualidade neste serviço. A proposta é manter o estudo por mais dois dias na cidade com a instalação de armadilhas de mosquitos e a aplicação do produto por meio de bomba veicular.
O novo produto tem por objetivo ser mais eficiente na mortalidade dos mosquitos fêmeas – transmissoras de doenças como zika, chikungunya e dengue. A depender do resultado dos estudos, o novo inseticida poderá será incluso nas estratégias de controle vetorial em todo Brasil, conforme prevê o Ministério da Saúde do Governo Federal.
(Com Gabriel Beccari/Prefeitura de Indaiatuba)
Inspirado no tradicional chá da tarde do The Lanesborough, icônico hotel da Oetker Collection em Londres, o chá da tarde do Palácio Tangará, que é servido o ano todo de 2ª a 6ª feira, ganha edição especial no mês de dezembro com temática especial de Natal. Servido nos elegantes lounges ou na área externa do restaurante Pateo do Palácio, que tem vista para o deslumbrante Parque Burle Marx, o Chá da Tarde Natalino encanta os visitantes com sabores e aromas típicos da temporada.
Disponível de 2 a 19 de dezembro, de segunda a sexta, das 15h às 18h, o menu foi cuidadosamente elaborado pelo renomado chef confeiteiro Arnor Porto, que coleciona diversos prêmios em sua carreira. Entre as delícias servidas, destacam-se a tradicional rabanada, os macarons de panetone e pâtisseries francesas, além de finger sandwiches com recheios sazonais, como peru, bacalhau e tender. Complementando a experiência, uma taça de espumante e uma seleção requintada de chás, cafés e sucos está à disposição.
O Chá da Tarde Natalino tem o valor de R$355 + taxas por pessoa. Reservas e mais informações por meio do site ou pelo telefone (11) 4904-4001. Confira abaixo o menu completo do Chá da Tarde natalino:
Finger sandwiches
Peru assado e cranberry
Salmão defumado, dill e molho de mostarda Dijon
Pepino japonês, aspargos e mascarpone de ervas
Tender, compota de laranja e especiarias
Bacalhau, emulsão de ervas e raspas de limão siciliano
Viennoiseries
Folhado de chocolate
Folhado de goiaba
Croissant
Muffin de frutas cristalizadas
Pâtisseries
Rabanada de brioche com creme de baunilha e framboesas
Macaron de morango, hibisco e chocolate amargo
Choux cracquelin de amêndoas ao chocolate ao leite com perfume de amaretto
Macaron de limão siciliano
Macaron de panetone
Cupcake de cenoura, gingerbread e ganache de chocolate branco
Cookies de avelã com chocolate ao leite e caramelo salgado
Verrine de frutas do bosque, mascarpone e zest de tangerina
Seleção de chás e cafés
Chocolate quente do Palácio
Suco do dia
Uma taça de espumante.
Sobre o Palácio Tangará
Com sua excepcional localização na capital financeira do Brasil, São Paulo, o Palácio Tangará abriu suas portas em 2017. Cercado pelo Parque Burle Marx, cujos jardins foram projetados pelo mundialmente reconhecido paisagista homônimo, o hotel oferece 141 espaçosos apartamentos, sendo 59 suítes, todos com vistas para a vegetação exuberante do parque. Premiado como ‘O Melhor Hotel Para Ir a Dois’ pela revista Prazeres da Mesa, e como o ‘Melhor Hotel do Brasil’, pela revista Condenast Traveller, o hotel oferece também, dois restaurantes: Tangará Jean-Georges, reconhecido com uma estrela Michelin, e Pateo do Palácio. Já a área de lazer do hotel é composta por uma academia equipada com modernos aparelhos Technogym, o SPA Lancôme Absolue, primeiro spa da marca francesa na América Latina, além de piscinas interna e externa semiolímpicas, aquecidas, e Kids Club com programação especial de atividades e brincadeiras aos finais de semana e feriados.
Serviço:
Palácio Tangará
Endereço: R. Dep. Laércio Corte, 1501 – Panamby, São Paulo – SP
Telefone: (11) 4904-4040
Reservas: (11) 4904-4001
Instagram: @palaciotangara | Site.
(Com Joana Lobo/Index Conectada)