Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Mario Quintana é um dos escritores mais célebres da literatura do Brasil. Autor de dezenas de livros e centenas de poemas, ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores (1966), a medalha Negrinho do Pastoreio do governo estadual do Rio Grande do Sul (1976), o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras (1980) e o Prêmio Jabuti (1981). É conhecido pela simplicidade de sua escrita, construída com linguagem coloquial, liberdade de composição, narração do dia a dia e melancolia. Grande apreciador de sonetos, Quintana seguia o estilo de outros autores gaúchos cuja visão regionalista dissecava a relação da tradicionalidade do passado com a plástica dos tempos modernos. No sentido do localismo, a cidade de Porto Alegre sempre foi sua maior musa.
Mario Quintana nasceu em 30 de julho de 1906 no pequeno município de Alegrete, na região sudeste do Rio Grande do Sul, hoje com pouco mais de 72 mil habitantes. Em 1919, se mudou para a capital, Porto Alegre, para estudar no Colégio Militar (CMPA).
Antes de publicar seu primeiro livro, “A Rua dos Cataventos”, em 1940, trabalhou como tradutor para a Editora Globo adaptando para o português a obra de diversos escritores internacionais renomados, como Virginia Woolf, Giovanni Papini, Graham Greene e Edgar Wallace, entre outros. Em 2017, após “O Pequeno Príncipe” se tornar domínio público, a versão traduzida por Quintana em 1980 foi publicada pela Melhoramentos. De 1953 a 1977, também foi colunista de cultura do jornal Correio do Povo.
Apesar de ter sido reconhecido e homenageado por membros da Academia Brasileira de Letras, como Augusto Meyer e Manuel Bandeira, Quintana não conseguiu conquistar sua cadeira. Candidatou-se três vezes, mas não obteve a quantidade necessária de votos. Ao ser convidado para concorrer mais uma vez, sob a promessa de aceitação, ele recusou – disse que lamentava a politização da casa de Machado de Assis.
Mario Quintana nunca se casou e não teve filhos. Passou a vida adulta escrevendo e navegando entre os hotéis porto-alegrenses.
Porto Alegre de antes e depois
Quintana acompanhou as mudanças de Porto Alegre. Assistiu de perto a modernização e a expansão da cidade, dando origem a poemas com traços tristes e melancólicos. Por conta disso, estudiosos consideram Mario Quintana um escritor evasionista – que se alheia à realidade. Seu descontentamento com os acontecimentos que iam no sentido contrário de seus pensamentos localistas e nacionalistas era tão grande que suas obras buscavam elementos que fugiam da verdade, mas de maneira sensível e fantasiosa.
De acordo com o artigo Porto Alegre, a “pequena cidade grande” de Mario Quintana, de Anna Faedrich Martins para a revista científica Nau Literária, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ao dar enfoque à vida cotidiana, ele mostrava a magia daquilo que é banal, negando o que acontecia de fato para criar uma figura quase distópica de Porto Alegre.
Em “A Rua dos Cataventos”, Quintana logo avisa que a imagem da cidade é criação de sua imaginação, distanciando-se do mundo real para adentrar o mundo dos sonhos. O livro discorre sobre como era a cidade até os anos 1930 e como se transformou nas décadas de 50 e 60. O conforto de antes não existia mais, o que o obrigava a criar seu próprio universo.
Desta forma, ainda que Porto Alegre já fosse grande naquela época, Quintana a enxergava como uma cidadezinha. O apreço pelo silêncio e pelas coisas simples fez dele um saudosista. Em “Soneto II”, sua narração é de um lugar pequeno e tranquilo, mas que é apenas uma lembrança. Em “Soneto XXIII”, ele se coloca na posição do turista que admira uma cidade pacata.
O “vento de Desesperança” de “Soneto VIII” é visto como a representação das mudanças da nova paisagem urbana e a ânsia pelo passado: “Eu quero os meus brinquedos novamente!” Essa noção se torna cada vez mais acentuada ao longo dos poemas “Canção da ruazinha desconhecida”, “Topografia”, “Urbanismo e Barulho” e “Progresso”. Em “Antes e Depois”, ele cita sua musa diretamente:
Porto Alegre, antes, era uma grande cidade pequena.
Agora, é uma pequena cidade grande.
Arquitetura moderna
Como alguém tão desejoso pela austeridade de lugares pequenos – o “tempo de cadeiras na calçada”, como cita em “Tempos Perdidos” –, Mario Quintana se mostrava insatisfeito com a arquitetura moderna que invadia Porto Alegre. Ele escreve sem rodeios em Arquitetura Funcional:
Não gosto da arquitetura nova
Porque a arquitetura nova não faz casas velhas
[…]
Porque as casas novas não têm fantasmas
E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas assombrações vulgares.
Mesmo assim, não era imune às seduções da modernidade, embora não estivesse totalmente convencido. Ao mencionar “[…] mudanças do Tempo, / Que ora nos traz esperanças / Ora nos dá incerteza” em “Eu escrevi um poema triste”, a divisão é evidente.
Em “O Mapa”, o interesse pelo novo é exibido novamente, mas o poeta se entristece por não conhecer a cidade como antes e imagina tudo o que não viu e que nunca verá:
Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo
[…]
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei…
Em “Notas da Cidade”, sua insatisfação é mais forte e escancarada:
O mais triste da arquitetura moderna é a resistência do seu material
[…]
Esses tetos baixos me abafam… De modo que só resido em casas antigas. Acontece é que as casas velhas têm proprietários velhos, muito velhos aliás e por isso mesmo muito morredores. E seus herdeiros resolvem sempre vendê-las a construtores de edifícios. Resultado: há anos que venho me mudando: sou uma pobre vítima do surto do progresso e do clamor público.
Legado de Mario Quintana em Porto Alegre
Na zona nordeste de Porto Alegre, o bairro Mario Quintana foi criado em 1998. Hoje, tem 37.234 habitantes.
O centro abriga a Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), inaugurada em 1990. O prédio era antes o Hotel Majestic, onde o escritor morou por um bom tempo. O espaço é voltado à literatura, cinema, música, artes visuais, teatro e realização de oficinas e eventos culturais.
Mario Quintana está enterrado no Cemitério São Miguel e Almas, também na zona central, onde é possível visitar seu túmulo e homenageá-lo com presentes e coroas de flores em Porto Alegre. Outros grandes escritores gaúchos estão enterrados no mesmo cemitério, como Érico Veríssimo e Caio Fernando de Abreu.
(Fonte: Mario Reis/Hedgehog Digital)
O projeto Olhos da Serra realizou no último sábado (19/8) durante toda a manhã, em frente ao Cream (Centro de Referência de Educação Ambiental), em Jundiaí, um pedágio ambiental. Com feira de artesanato, distribuição de material impresso com informações ambientais e mudas nativas da Mata Atlântica, além de roda de discussões com moradores da Serra do Japi, a atividade intensificou a comunicação também com os visitantes e reforçou a necessidade de preservação da área, um dos últimos trechos de floresta contínua do Estado de São Paulo.
Com a finalidade de conscientizar a comunidade sobre a relevância ambiental da Serra do Japi, o evento faz parte da segunda etapa do Olhos da Serra, realizado pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ) em parceria com a Fundação Serra do Japi e patrocínio de Coca-Cola Brasil e Coca-Cola FEMSA.
Os visitantes e moradores que passavam pela Rua Atilio Gobo, em frente ao Cream, puderam pegar mudas de árvores nativas das espécies Pau-Brasil, paineira e espécies variadas de ipê (branco, amarelo, rosa e roxo). Também receberam um folder com explicações sobre o Projeto Olhos da Serra impressos em papel semente – que após a leitura podem ser plantados – e lixinhos sustentáveis para carro.
As rodas de conversas deram detalhes sobre a segunda etapa do projeto e formas de os moradores locais participarem e contribuírem. Está aberto o cadastro para interessados cadastrarem suas propriedades para receberem as atividades de saneamento rural e recomposição florestal, por meio do link https://bit.ly/olhosdaserra-cadastro.
“O pedágio ambiental alcançou tanto as pessoas que visitam quanto os moradores da Serra do Japi”, afirma Eduardo Paniguel, gestor do Olhos da Serra. “A perspectiva com esta e outras iniciativas é conscientizar sobre a preservação da Serra do Japi para a sobrevivência das populações. O projeto também quer levar até os moradores que possuem áreas na serra os dois projetos pilotos de recomposição florestal e o de saneamento rural individual”, completa.
Superintendente da Fundação Serra do Japi, Vânia Plaza Nunes destacou a importância do envolvimento da comunidade durante o pedágio ambiental e do compartilhamento de informações ambientalmente corretas entre visitantes e comunidade local. “As ações do Olhos da Serra contribuem para que se entenda a relevância de preservar um local tão importante para o Estado de São Paulo e também para o Brasil”, destaca.
Artesã e moradora da Serra do Japi, Carla Crizol participou do pedágio ambiental e ressaltou que a iniciativa ajuda a orientar a população que frequenta o local. “Os eventos realizados pelo projeto Olhos da Serra são importantes para que os moradores e visitantes possam receber informações que muitas vezes passam despercebidas sobre preservação e conservação da área. Levar mais uma muda de árvore nativa para casa é reforçar esse compromisso com a natureza”, fala.
Projeto Olhos da Serra
Conduzido pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ), com patrocínio de Coca-Cola Brasil e Coca-Cola FEMSA Brasil, o Olhos da Serra tem o propósito de conservar os recursos hídricos na região. Como prioridade total no projeto, a preservação dos recursos naturais compreende, entre outras atividades, o combate a incêndios, com formação de brigadistas e aplicação de curso de capacitação profissional pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), a educação ambiental, o monitoramento de invasões humanas, a promoção de ações de reflorestamento e saneamento rural, com a implantação de uma propriedade modelo com tratamento de efluentes, gestão de resíduos e de água cinza. O Olhos da Serra também conta com a parceria das seguintes instituições: Prefeitura Municipal de Jundiaí (Diretorias de Meio Ambiente, de Agronegócios e de Parcerias Estratégicas, Guarda Municipal – Divisão Florestal e Defesa Civil); Fundação Serra do Japi; DAE Jundiaí; Fundação Florestal; Embrapa; Instituto Cerrados; Associação dos Amigos dos Bairros de Santa Clara, Vargem Grande, Caguassu e Paiol Velho (SAB Santa Clara); Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA); Conselho Gestor da Serra do Japi (CGSJ); Companhia de Informática de Jundiaí (Cijun) e Aliados pela Água.
Consórcio PCJ
O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ) é uma associação de usuários de água, de direito privado e sem fins lucrativos, integrada por 41 municípios e 23 grandes empresas. A entidade possui independência técnica e financeira para a realização de atividades de recuperação e preservação dos mananciais das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, as Bacias PCJ (UGRHI 5).
Segundo o presidente da entidade e prefeito de Limeira (SP), Mario Botion, “nossa visão é a de contribuir para uma sociedade mais justa, economicamente viável e sustentável, que respeite a água em todos os seus usos e potenciais em atenção às mudanças climáticas. Desta forma, nossa missão é a de integrar todos os setores da sociedade em prol da gestão eficiente da água, do saneamento e do meio ambiente”.
O Consórcio PCJ é referência nacional e internacional na gestão de recursos hídricos, membro de importantes instituições ligadas à área, como o Conselho Mundial da Água, as Redes Internacional, Latina e Brasileira de Organismos de Bacias (RIOB, RELOB e REBOB), além de ser o único representante das Bacias PCJ no Conselho Nacional de Recursos Hídricos.
(Fonte: MXP Comunicação)
O Funssol (Fundo Social de Solidariedade) de Indaiatuba, na Região Metropolitana de Campinas, realiza a Campanha de Dia das Crianças do dia 4 de setembro até 5 de outubro. O objetivo é arrecadar balas e bolachas para repassar aos projetos sociais do município. As doações podem ser entregues em dois locais: sede do Funssol e Espaço Bem Viver.
De acordo com a presidente do Funssol, Maria das Graças Araújo Mássimo, a campanha tem a finalidade de contribuir com as crianças nesta data comemorativa. “Criança gosta de doces e, nesta data que é destinada a elas, pensamos em levar mais alegria. Estamos aceitando balas e bolachas, mas quem quiser trazer outros doces também receberemos. O foco é que elas se sintam especiais”, relata.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
A banda Estorvo, de Indaiatuba/Salto, foi a vencedora do 21º Festival de Rock de Indaiatuba, município da Região Metropolitana de Campinas. Cherry Bomb, de Tatuí, ficou com o segundo lugar, seguida pela Laika Não Morreu, de São Paulo. A Giovanna Moraes, de São Paulo, conquistou o prêmio de Melhor Composição. Spine Shiver, de Jundiaí, levou o prêmio de Melhor Intérprete. O encerramento aconteceu no dia 20 de agosto em palco montado na Viber e ficou por conta das bandas Radioativa, vencedora do Festival em 2022, e Krisiun.
Participaram da final do 21º Festival de Rock de Indaiatuba as bandas Cherry Bomb (Tatuí/SP), Estorvo (Salto/SP), Giovanna Moraes (São Paulo); In Said (Indaiatuba/SP); Jupta (Jundiaí/SP); Laika Não Morreu(São Paulo); Los Varvitos (Itu/SP); Moncartis (Salto/SP); Panapaná (Indaiatuba/SP); Spine Shiver (Jundiaí); Vienna (Indaiatuba/SP) e Voodoo Drive(Piracicaba/SP).
O corpo de jurados contou com Paulo Zinner, Andria Busic e Thunderbird, que avaliaram os seguintes quesitos: interpretação (expressão musical, afinação, dicção e presença de palco), composição (estrutura poética e contexto da obra) e desempenho musical (criatividade, arranjo, técnica e entrosamento), que receberam notas de zero a dez. O 21º Festival de Rock de Indaiatuba foi uma realização da Prefeitura Municipal de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.
21º Festival de Rock de Indaiatuba
Primeiro Lugar – Estorvo
Segundo Lugar – Cherry Bomb
Terceiro Lugar – Laika Não Morreu
Melhor Composição – Giovanna Moraes
Melhor Intérprete – Spine Shiver.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Chicago tem uma das cenas musicais mais empolgantes dos Estados Unidos. Portanto, faz sentido que a cidade também seja uma das melhores cidades do mundo para ver música ao vivo. Dito isto, não importa qual gênero seja o atual rei da cena musical de Chicago, esta cidade sempre será considerada peça central do blues e do jazz. A música de Chicago é simplesmente incomparável.
Primeiro, um pouco de história. Durante a Grande Migração (1910–1970), os afro-americanos migraram para Chicago vindos dos Estados do Sul, trazendo consigo as antigas tradições do jazz e do blues. Esses gêneros se tornaram populares em pequenos clubes no lado sul da cidade – logo Chicago estava atraindo lendários músicos de jazz, como King Oliver, Jelly Roll Morton e Louis Armstrong, e notáveis artistas de blues, como Muddy Waters, Buddy Guy, James Cotton e Junior Wells.
Explorando o jazz ao estilo de Chicago
Chicago é uma cidade com uma rica e vibrante história na cena do jazz. Na verdade, durante grande parte da década de 1920, Chicago foi a capital mundial do jazz. Durante esse tempo, o ponto focal do jazz mudou de Nova Orleans e Delta do Mississipi para Chicago.
Costuma-se dizer que, embora o jazz tenha nascido em Nova Orleans, ele cresceu e floresceu em Chicago. Durante esta década, o jazz passou por uma transformação fundamental que continua a influenciar profundamente a música até hoje. Os Jazzmen de um século atrás foram pioneiros em novas formas de criar música e, ao fazê-lo, entrelaçaram a essência da cidade em seu próprio ser.
Certos aspectos da estrutura e do ritmo do som diferenciam o estilo da música de Chicago nesta época, como baixo e guitarra de cordas pesadas, solos mais longos e tempos rápidos. Jazz e Chicago estão para sempre ligados. Não há melhor exemplo desse vínculo do que o Festival de Jazz de Chicago.
No verão de 1974, o grande compositor/líder de banda Duke Ellington faleceu. Apenas algumas semanas depois, dezenas de músicos de Chicago realizaram um festival para homenageá-lo, no antigo palco na extremidade sul do Grant Park. Dez mil amantes da música compareceram, marcando o primeiro do que se tornariam concertos comemorativos anuais que atraíram multidões de até 30.000 pessoas.
Então, em 1978, músicos que trabalhavam com o Conselho de Belas Artes de Chicago realizaram o primeiro John Coltrane Memorial Concert no Grant Park, outro sucesso popular. No ano seguinte, o Jazz Institute of Chicago começou a planejar seu próprio festival em agosto. Isso significava que três grupos diferentes de jazzistas estavam trabalhando para apresentar shows no final daquele mês.
As autoridades da cidade propuseram a solução: reunir-se para criar o primeiro Festival de Jazz de Chicago. Teve uma noite de Ellington, uma noite de Coltrane e cinco outros programas organizados pelo Jazz Institute e foi realizado no novo Petrillo Music Shell. E 125.000 pessoas vieram para ouvir, dançar, fazer piquenique na grama e curtir o nascimento do que viria a ser o maior festival gratuito jazz do mundo. Todos os anos, desde então, o Festival de Jazz de Chicago é realizado.
Festival de Jazz de Chicago – 31 de agosto a 3 de setembro de 2023
O mais antigo dos festivais de música gratuitos à beira do lago de Chicago possui uma programação incrivelmente diversificada, que inclui concertos gratuitos nos bairros e que antecedem o show principal no Millennium Park, além da programação adicional em toda a cidade no primeiro fim de semana de setembro.
Há mais de 40 anos, moradores e visitantes de Chicago se reúnem para ouvir apresentações gratuitas de nomes como Miles Davis, Ella Fitzgerald, Stan Getz, Count Basie, Sarah Vaughan, Dizzy Gillespie, Ramsey Lewis e muito mais.
Além do renomado Festival de Jazz, os visitantes encontrarão clubes contemporâneos e espaços icônicos que dão destaque a sonoridades surpreendentes e atraem músicos de todo o mundo. Aqui está uma lista de apenas alguns dos melhores lugares para ouvir jazz na cidade.
Um dos locais mais lendários da cidade, o Green Mill é uma parada obrigatória no circuito de jazz de Chicago há mais de um século. Um bar clandestino durante a Lei Seca, era o local favorito de Al Capone (os visitantes ainda podem se sentar em seu lugar preferido no fundo do bar). Hoje, os visitantes encontrarão a mesma vibração emocionante, além de música ao vivo todas as noites da semana – desde clássicos dos anos 30 e 40 até a vanguarda de hoje – tocando até as primeiras horas da manhã.
O Jazz Showcase é um clássico clube de jazz de Chicago que entretém o público desde a década de 1940. Ao longo dos anos, o palco do Jazz Showcase foi agraciado por alguns dos maiores nomes do gênero, desde estrelas internacionais (como Ira Sullivan, Count Basie, Richie Cole e Dizzy Gillespie) até talentos locais. O local conta com shows sete dias por semana, incluindo sua matinê familiar aos domingos, quando as crianças entram de graça.
O jazz lota a casa do Andy’s desde 1977. Seja qual for o dia da semana, você encontrará amantes da música curtindo música ao vivo, coquetéis artesanais e pratos inspirados na culinária Cajun.
Os fãs de música que procuram aquele som de jazz direto devem ir ao Winter’s Jazz Club, em Streeterville. O aconchegante clube oferece apresentações seis noites por semana em sua sala de audição com 100 lugares.
Progressivo, experimental, improvisado, contemporâneo — os visitantes encontrarão tudo isso no Constellation. Este local inovador é dedicado a promover o crescimento artístico, o que contribui para alguns shows verdadeiramente únicos. O espaço inclui dois espaços íntimos para apresentações e um bar completo.
Explorando o Blues ao estilo de Chicago
Ninguém canta blues como Chicago. Visitantes de todo o mundo vêm ouvir os sons distintos do blues urbano eletrificado da cidade onde nasceu.
Também após a Grande Migração que inspirou o jazz ao estilo de Chicago, os migrantes negros sulistas introduziram na cidade um novo tipo de música – falando sobre provações e tribulações, tristezas e sucessos.
Mas os músicos tiveram que se adaptar para competir com todo aquele barulho urbano, dando origem a uma versão amplificada que ficaria conhecida como Chicago-style blues. As principais características que distinguem o blues de Chicago das tradições anteriores, como o blues Delta, é o uso proeminente de instrumentos eletrificados, especialmente a guitarra elétrica e o uso de efeitos eletrônicos, como distorção e overdrive.
Músico de renome, Muddy Waters migrou para Chicago em 1943, juntando-se ao estabelecido Bill Bill Broonzy, onde desenvolveram um estilo distinto de música blues. O blues de Chicago alcançou uma audiência internacional no final dos anos 1950 e início dos anos 1960, influenciando diretamente não apenas o desenvolvimento dos primeiros músicos do rock and roll, como Bo Diddley e Chuck Berry, mas também cruzando o Atlântico para influenciar o blues britânico e os primeiros artistas do hard rock. como os Rolling Stones, Led Zeppelin e Eric Clapton. Músicos de blues ao estilo de Chicago são responsáveis por algumas das melhores músicas já feitas.
Aqui estão alguns dos melhores lugares da cidade para ouvir aquele som de blues exclusivo de Chicago.
O lendário Buddy Guy foi indicado ao Hall da Fama do Rock and Roll, vencedor de vários prêmios Grammy e um dos primeiros a adotar o som de blues eletrificado de Chicago. Seu clube de Chicago, o Buddy Guy’s Legends é uma parada obrigatória para os fãs de blues de todo o mundo. Os visitantes podem até assistir à apresentação de Buddy ao vivo todo mês de janeiro. No resto do ano, você ainda ouvirá incríveis blues ao vivo todas as noites da semana, além de sessões acústicas gratuitas durante o almoço e o jantar.
Um epicentro do blues local, o Kingston Mines é conhecido por seus shows de blues ininterruptos todas as noites da semana. O jogo do lado norte começou em 1968, tornando-se o maior e mais antigo clube de blues em funcionamento contínuo de Chicago. A configuração do local apresenta dois palcos, onde os sets alternados das bandas mantêm a música tocando bem depois das 3 da manhã todas as noites.
Tanto os novos quanto os experientes fãs de blues se sentirão em casa no Rosa’s Lounge, um ótimo clube de blues e um clássico bar de bairro. O Rosa’s foi fundado por um imigrante italiano que viajou para Chicago em 1978 após um encontro que mudou sua vida com Junior Wells e Buddy Guy em Milão. O lounge familiar, inspirado no espírito dos clubes do lado sul onde o blues de Chicago, recebe artistas tradicionais e modernos em seu palco.
O speakeasy do Bassment apresenta música ao vivo todas as noites em que abre, com destaque para o blues. Basta encontrar a porta secreta dentro do The Hampton Social e, em seguida, descer as escadas para o elegante salão repleto de detalhes em ouro e sofás de couro. Pegue um lugar no palco para estar perto da ação ou fique nos fundos e saboreie coquetéis exclusivos. De qualquer maneira, os visitantes têm a garantia de ouvir um ótimo blues.
Vale a pena visitar em um itinerário de blues de Chicago a Willie Dixon’s Blues Heaven Foundation, localizada no histórico Chess Records Building. O edifício histórico da Chess Records foi restaurado em 1993 por Marie Dixon, viúva de Willie Dixon, para abrigar a Blues Heaven Foundation e vários programas para crianças, estudantes, músicos de blues e entusiastas da música. O endereço histórico abriga o único Blues Museum em Chicago, bem como a Blues Heaven Gallery, onde muitos fotógrafos exibiram seus trabalhos. Eles estão abertos de terça a sábado, com passeios a cada hora.
Finalmente – e definitivamente digno de menção para os visitantes que planejam uma viagem a Chicago –, o Chicago Blues Festival é realizado anualmente desde 1984 no aniversário da morte de Muddy Waters como forma de preservar e promover esse gênero musical. No início do verão, não há lugar melhor para um amante do blues do que o Chicago Blues Festival gratuito no Millennium Park. A programação de três dias celebra o passado, presente e futuro do gênero – incluindo sua influência na música soul, R&B, gospel, rock, pop e hip hop. O festival é uma tradição de Chicago há mais de três décadas, então você sabe que já viu alguns grandes nomes do blues de todos os tempos – B.B. King, Bo Diddley, Buddy Guy, Stevie Ray Vaughan, Etta James e muito mais.
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(Fonte: Spotlight Marketing)