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Brasil
Viajando todo o Brasil com a tour “Jota25 – De Volta ao Novo” o Jota Quest chega em Paulínia, cidade do interior do Estado de São Paulo, para uma apresentação memorável. No dia 27 de outubro, a banda estará no palco do Premium Paulínia resgatando memórias, matando a saudade dos clássicos e extravasando sentimentos e emoções dos fãs. A abertura dos portões será às 21h. A realização é da NDB Produções.
Estão disponíveis para o público setores de mesas com cadeiras, camarote open bar, área vip e pista. Os ingressos são limitados e podem ser adquiridos pelo site da Guichê Web https://www.guicheweb.com.br/ndbproducoes-jotaquest. Para outras formas de comprar ingressos, pagamentos e outras informações, entrar em contato com a produção pelo WhatsApp (19) 9 9982-9868.
Para o repertório, Rogério Flausino, Marco Túlio, PJ, Buzelin e Paulinho, escolheram 25 grandes sucessos que seguem embalando a vida de boa parte dos brasileiros, como “Fácil”, “Dias melhores”, “Na moral”, “Amor maior”, “Encontrar alguém” e “Só hoje”, além de singles recentes como “A voz do coração”, “Imprevisível” e “Te ver superar”. A direção musical do show está a cargo da própria banda em parceria com o músico e produtor paulistano Renato Galozzi. A direção geral do espetáculo é de Fábio de Lucena.
“Há 25 anos a gente vive esse lindo sonho acordado. O lance de ter uma banda e sair por aí tocando e cantando canções, em si, já seria muito incrível, mas a energia que a gente está recebendo da galera não tem explicação”, comemora Rogério Flausino.
Serviço:
Evento: Show Jota Quest
Data: 27 de outubro
Horário: 21h (abertura dos portões)
Local: Premium Paulínia – Avenida Prefeito José Lozano Araújo, 4.545 – Parque Brasil 500 – Paulínia/SP.
Mais informações: (19) 99982-9868 / www.ndbproducoes.com.br.
(Fonte: Estrategic Assessoria e Comunicação)
A Secretaria de Cultura de Indaiatuba, município da Região Metropolitana de Campinas (SP) abre doze Editais de Chamamento Público da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022) para credenciamento de projetos nas áreas de audiovisual, teatro, circo, dança, literatura, fotografia, artesanato, culturas populares e tradicionais, artes visuais e música. Os interessados devem se inscrever neste link no período de 18 de agosto de 2023 até 12 de setembro de 2023, às 12h59min.
Os projetos serão analisados por avaliadores externos de notório conhecimento contratados pela Secretaria Municipal de Cultura. As propostas submetidas serão avaliadas e classificadas em ordem decrescente, da maior pontuação para a menor, segundo os critérios de seleção previstos nos Editais. Os proponentes com dificuldades na inscrição devem entrar em contato pelo e-mail leipaulogustavo@indaiatuba.sp.gov.br ou pelo telefone (19) 3875-6144.
A Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022) foi criada para incentivar a cultura e garantir ações emergenciais, em especial as demandadas pelas consequências do período da pandemia de Covid-19 no Brasil, que impactou de forma trágica o setor cultural nos últimos anos.
Os editais são divididos em:
Edital 1 – Premiação de projetos audiovisuais: curtas, médias e longas metragens, documentários e webséries
Edital 2 – Premiação de projetos audiovisuais: filmes, curtas metragens e documentários
Edital 3 – Premiação de projeto voltado para salas de cinema para montagem, reforma, estruturação e/ou ampliação de salas de projeção
Edital 4 – Premiação de propostas de capacitação, formação e qualificação por meio de workshops, cursos ou outras atividades educacionais voltadas à produção audiovisual
Edital 5 – Premiação de propostas para a realização de mostras voltadas à produção audiovisual
Edital 6 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais projetos circenses e teatrais
Edital 7 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais de apresentações de dança
Edital 8 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais projetos literários
Edital 9 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais – projetos de artes visuais
Edital 10 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais projetos de workshop para artesanato
Edital 11 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais para projetos de promoção das culturas populares e tradicionais
Edital 12 – Premiações de Iniciativas artísticas e culturais projetos musicais.
Serviço:
Inscrições e editais: https://www.indaiatuba.sp.gov.br/cultura/edital_cultura/
E-mail: leipaulogustavo@indaiatuba.sp.gov.br
Telefone: (19) 3875-6144.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
A Galeria Nara Roesler São Paulo apresenta “Memento Vivere”, terceira individual de Cristina Canale na sede paulista da galeria, que reúne uma seleção de suas obras mais recentes, produzidas entre os anos de 2021 e 2023. Com texto de Marcelo Campos, a exposição apresenta dez pinturas e cinco desenhos, todos inéditos, e foi aberta ao público no dia 19 de agosto, integrando a programação da 4ª edição do Circuito Jardim Europa.
Canale despontou no cenário artístico brasileiro durante a década de 1980, período em que ocorria uma retomada da pintura no Brasil e no contexto internacional com grande influência do neoexpressionismo alemão e integrou a emblemática exposição coletiva “Como vai você, Geração 80?”, sediada na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV Parque Lage), no Rio de Janeiro, em 1984, que reuniu muitos nomes daquela geração de artistas.
Desde então, Canale tem produzido uma consistente obra pictórica, que se aprofunda em gêneros de pintura já consagrados, como o retrato e a paisagem, valendo-se também de elementos e cenas cotidianas muitas vezes derivadas de fotografias publicitárias em composições marcadas por um colorido intenso, uma profusão de formas ambíguas e cenas de caráter onírico.
A espinha dorsal da presente exposição consiste em um conjunto de pinturas de retratos que tem como objeto figuras femininas. Para a realização das mesmas, a artista revisitou não somente a história desse gênero pictórico, mas também elementos mitológicos. Conforme Canale relembra, a função primacial do retrato é a de eternizar rostos e presenças, os chamados mementos. Assim, em alguns dos trabalhos, a artista parte de figuras mitológicas, como o da Deusa Tétis e o da Princesa Danae, que tratam justamente da figura feminina como fonte de fertilidade e de vida. Em outros casos, utiliza um procedimento comum ao longo da história da retratística, empregado desde o Renascimento, que é da figura espelhada ou duplicada, como é o caso de “Sincronias” (2022) e “Mãe e filha II” (2023).
Como é comum em sua trajetória, a artista remove de suas personagens as feições, resumindo seus rostos a traços essenciais, e emprega nas composições elementos amplamente presentes em sua poética, como balões de diálogo, nuvens, gotas e elementos atmosféricos, o que acaba por tensionar o limite entre gêneros pictóricos ao misturar paisagem e retrato, bem como a diferenciação entre figuração e abstração. Tais procedimentos terminam por criar, nas palavras de Canale, um “anti-retrato”, no qual a mesma acaba por “dissolver a situação retratal”.
O emprego de elementos bidimensionais por meio de colagens, já presente na poética da artista, aparece nos trabalhos desta mostra não somente nas pinturas, mas também em um conjunto de desenhos realizados sobre papel. Nesses trabalhos, Canale emprega alguns papéis coloridos e ricamente estampados, tradicionalmente empregados na embalagem de presentes, cujo colorido e as estampas dialogam com sua obra.
Assim, mesmo naqueles trabalhos que não são retratos, o elemento feminino, ligado à ideia de pulsão e de vida, aparece direta ou indiretamente. Se o retrato, ao longo de sua história, serviu como uma espécie de memento mori, os anti-retratos de Canale acabam sendo seu oposto: memento vivere.
Sobre Cristina Canale
Cristina Canale despontou no circuito de arte ao participar da emblemática coletiva “Como vai você, Geração 80?”, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV Parque Lage), no Rio de Janeiro, em 1984. Como no caso de muitos de seus colegas da chamada “Geração 80”, sua produção inicial está em consonância com o processo de retomada da pintura no contexto internacional, influenciado pela tendência do neoexpressionismo alemão. Carregadas de elementos visuais e volume de tinta, suas primeiras pinturas apresentam um caráter matérico, distinguindo-se pelo uso intuitivo de cores contrastantes e vivas que é notável em suas obras até hoje. No começo da década de 1990, Canale mudou-se para Düsseldorf, na Alemanha, onde estudou sob orientação do artista conceitual holandês Jan Dibbets. Suas composições passaram a investigar a espacialidade a partir da sugestão de planos e profundidades e da maior fluidez no uso das cores, características que marcaram sua produção nesse período. Geralmente baseadas em cenas prosaicas do cotidiano muitas vezes extraídas da fotografia publicitária, suas obras resultam de um elaborado trabalho de composição e se destacam por transitar entre a figuração que se esvai na abstração, por um lado, e a abstração que evoca uma figuração, por outro. Com individuais programadas no Instituto Ling (Porto Alegre) e na Fundação Roberto Marinho (Rio de Janeiro) em 2024, Canale está presente em coleções importantes como MASP, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC-Niterói), Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP), Pinacoteca do Estado de São Paulo, Sparkasse Oder-Spree, Frankfurt an der Oder (Alemanha) e Museum No Hero, Delden (Países Baixos)
Sobre Nara Roesler
Nara Roesler é uma das principais galerias de arte contemporânea do Brasil. Representa artistas brasileiros e latino-americanos influentes da década de 1950, além de importantes artistas estabelecidos e em início de carreira que dialogam com as tendências inauguradas por essas figuras históricas. Fundada em 1989 por Nara Roesler, a galeria fomenta a inovação curatorial consistentemente, sempre mantendo os mais altos padrões de qualidade em suas produções artísticas. Para tanto, desenvolveu um programa de exposições seleto e rigoroso, em estreita colaboração com seus artistas; implantou e manteve o programa Roesler Hotel, uma plataforma de projetos curatoriais; e apoiou seus artistas continuamente, para além do espaço da galeria, trabalhando em parceria com instituições e curadores em exposições externas. A galeria duplicou seu espaço expositivo em São Paulo em 2012 e inaugurou novos espaços no Rio de Janeiro, em 2014, e em Nova York, em 2015, dando continuidade à sua missão de proporcionar a melhor plataforma possível para que seus artistas possam expor seus trabalhos.
Serviço:
Cristina Canale – Memento Vivere
De 19 de agosto a 7 de outubro de 2023
Galeria Nara Roesler | São Paulo
Av. Europa, 655 – Jardim Europa – São Paulo – SP
T. 55 (11) 2039-5454
Seg a sex | 10h–19h; sáb | 11h–15h.
(Fonte: Pool de Comunicação)
Quando o tradicional chá das cinco tem início em solo inglês, os ponteiros em Registro, no interior paulista, ainda marcam duas da tarde. Parece inusitado, mas a Inglaterra está para o chá assim como Registro está para São Paulo. Desde 1984, por meio da Lei nº 4.067/84, a Alesp reconhece o município do Vale do Ribeira com o título honorário de “Capital Estadual do Chá”.
“A cultura do chá é muito importante para Registro”, afirma Nilton Hirota, prefeito da cidade. De acordo com o mandatário, o chá não só é uma atividade econômica sustentável, como representa, também, enorme valor histórico para o município. “A história do chá remete à imigração japonesa na região e tem o seu papel no desenvolvimento local”, diz Hirota.
Registro é um dos poucos municípios do Estado de São Paulo a receber não um, mas dois títulos honorários reconhecidos por Lei. Além de “Capital do Chá”, a cidade é oficialmente “Marco da Colonização Japonesa”, nos termos do Decreto nº 50.652/2006. Chá e cultura japonesa, como veremos em seguida, cruzam-se e se complementam na história do município do Vale do Ribeira.
Origens do chá no Brasil
Apesar do estereótipo de que os ingleses são aficionados por chá, quem levou a bebida para a Inglaterra, na verdade, foi Catarina de Bragança, filha de um rei português que, por arranjo aristocrático, casou-se com Carlos II. Partindo de Portugal, em 1662, Catarina fez questão de levar folhas de chá na embarcação.
Anos depois, já no século XIX, a corte portuguesa desembarcava no Brasil. E, mais uma vez, os portugueses tentaram emplacar o chá num solo estrangeiro. Em Portugal, vale dizer, o hábito do chá foi incorporado em razão da colonização portuguesa na Ásia. O intercâmbio comercial e cultural com os chineses explica a existência de mudas de chá e o apreço pela bebida entre portugueses.
“O chá no Brasil chegou pelos portugueses, quando Dom João VI instituiu o governo provisório. Ele trouxe mudas de chineses e fizeram uma experiência no jardim botânico do Rio de Janeiro. Só que não vingou. O chá só veio a vingar no Brasil quando chegaram os japoneses, 100 anos depois”, explica Carla Saueressig, presidente da Associação Brasileira do Chá (abChá).
Chá e cultura japonesa
É com a imigração japonesa que a história do chá no Brasil se encontra com a tradição de Registro. De acordo com o prefeito Nilton, os caminhos se cruzam a partir da chegada de Torazo Okamoto, imigrante japonês, em 1913. “Regressando de uma viagem a navio, ele trouxe do Sri Lanka as primeiras mudas de chá da variedade Assam”, explica Hirota.
Ao se instalar em Registro, Torazo inaugurou uma cultura que viria a crescer vertiginosamente com o passar das décadas. “Registro chegou a ter quarenta fábricas de chá. Era um grande exportador das commodities para chá gelado”, diz Carla Saueressig.
Honrando o título honorário de “Marco da Colonização Japonesa”, Registro mantém vivas as raízes do Japão. “Os eventos de tradição japonesa se fazem presentes na cidade há décadas, como os festivais de Bon Odori, Tooro Nagashi e a Festa do Sushi”, destaca o prefeito Hirota.
Realizado no feriado de Finados, em 2 de novembro, o festival de Tooro Nagashi ocupa um espaço especial no folclore local. “Com dois dias de evento, [o Tooro Nagashi] atrai cerca de 25 mil visitantes por noite e acontece há mais de 60 anos no município”, destaca Nilton.
Tradição adormecida
Por uma série de fatores, no entanto, a cidade começaria a perder seu espaço na produção das mudas de chá. A competição com mercados estrangeiros, como a Argentina, começou a pesar. “O chá teve uma participação significativa na economia local entre as décadas de 70 e 80, decaindo na década de 90”, diz o prefeito Hirota.
Hoje, a bem da verdade, o chá não é sequer a principal produção agropecuária de Registro. De acordo com o Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a banana e o palmito são os principais produtos do município.
Apesar de a cultura e produção do chá terem arrefecido, o trono de Registro no ramo não foi desbancado por nenhum outro concorrente nacional. Conforme apurado pela reportagem, Registro exportou mais de 68 milhões de dólares em chá entre 1997 e 2023, período disponível na base de dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Com o montante, a cidade permanece como a maior produtora de chá do país.
O chá no mundo
Segundo o balanço comercial da Secex, Estados Unidos, Chile e Reino Unido foram os principais destinos dos chás produzidos em Registro. A demanda mundial pela bebida é enorme. De acordo com um levantamento do Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (IIDS), o chá é simplesmente a segunda bebida mais consumida do mundo depois da água: são três bilhões de xícaras consumidas diariamente.
Ao redor do globo, cada cultura o incorporou com características próprias. Apesar do estereótipo, os ingleses sequer são os maiores consumidores de chá do mundo: segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a Turquia é o maior consumidor global per capita; os indianos, por sua vez, são os maiores consumidores em termos absolutos, seguidos pela China.
Quanto aos brasileiros, a cultura do chá ainda busca se estabelecer. Segundo um estudo do Sebrae, o brasileiro consome, na média, 10 xícaras de chá por ano. De acordo com a consultoria Euromonitor, entretanto, o mercado tem potencial de crescimento, dado que o consumo de chás no Brasil cresceu 25% entre 2013 e 2018. Segundo a consultoria, em 2019, o segmento movimentou mais de R$2 bilhões.
(Fonte: Juliano Galisi, sob supervisão de Cléber Gonçalves/Alesp)
A Secretaria de Cultura de Indaiatuba, no interior de São Paulo, promove na próxima sexta-feira (25) às 19h, no Casarão Pau Preto, mais uma edição do Sarau Todas Palavras. Escritores, poetas, músicos, aficionados pela leitura e interessados em geral em se apresentar – seja com obra própria ou de terceiros – são bem-vindos ao evento. Quem quiser participar deve preparar uma apresentação de até 10 minutos e se inscrever previamente na sede da Secretaria de Cultura. A entrada também é gratuita para o público em geral que desejar prestigiar o encontro. Informações (19) 3875-8383.
O sarau é um evento cultural, que acontece toda a última sexta-feira de cada mês, onde as pessoas se encontram para se expressar ou se manifestar artisticamente. A palavra tem origem no termo latino serus (relativo ao entardecer) porque acontecia, em geral, no fim do dia. É uma forma de fortalecer a identidade da comunidade, promover a integração de forma descontraída e despertar a sensibilidade das pessoas.
Serviço:
Sarau Todas Palavras
Data: 25 de agosto
Horário: 19h
Local: Casarão Pau Preto – R. Pedro Gonçalves, 477 – Centro, Indaiatuba
Telefone: (19) 3875-8383.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)