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Brasil
A quarta edição da mostra SCENA – Semana da Cena Italiana Contemporânea em São Paulo acontece de 12 a 15 de dezembro de 2024, no Sesc Belenzinho e traz dois trabalhos, Vanitas e CLOUD, de jovens e emergentes artistas, provenientes da Itália meridional e insular, com propostas que colocam lado a lado na cena a dança, a performance e as artes visuais. Com curadoria de Rachel Brumana e produção da Associação SÙ de Cultura e Educação, o evento é uma parceria entre o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo e o Sesc SP. Após a sessão do dia 12 de dezembro haverá um bate-papo com os artistas Giovanfrancesco Giannini, Fabio Novembrini e Roberta Racis com mediação do artista e pesquisador Renan Marcondes.
Desde sua primeira edição em 2019, a SCENA busca apresentar um olhar sobre a Itália de hoje e estabelecer relações da mais recente produção das artes cênicas com a cena e a plateia brasileira. “A proposta é provocar essa troca por meio dos corpos, das falas, das poéticas e dos discursos. A cena que emerge da Itália hoje é ativa, contestadora, envolvente, reflexiva, instigadora, atenta a questões globais a partir dos espaços que a origina e por onde transitam artistas, pensamentos e colaborações”, coloca a curadora Rachel Brumana.
“Se os espetáculos abordam a precariedade da nossa existência, o teatro se propõe como uma afirmação e triunfo da vida, porque é, ele próprio, um acontecimento vivo, que agrega as pessoas e as faz sentir parte de um conjunto”, afirmam Lillo Teodoro Guarneri, diretor do Instituto Italiano de Cultura de São Paulo, e Margherita Marziali, vice-diretora.
Este ano, em que se celebram os 150 anos da imigração italiana no Brasil, a mostra dedica-se a observar um momento potente da dança italiana e focar no trabalho de jovens criadores, provenientes do sul da Itália (Nápoles) e das grandes ilhas (Sicília e Sardenha). “São regiões de enorme tradição cultural; porém, mais distantes dos grandes centros da produção cultural atual, concentrada sobretudo no centro e norte do país. As obras Vanitas e CLOUD entrecruzam temáticas e referências clássicas, como a pintura europeia pós-renascentista (o estilo vanitas, as naturezas-mortas) a um imaginário contemporâneo, midiático e efêmero (cloud, as ‘nuvens’, onde armazenamos informações)”, completa Rachel.
Sobre as obras
Os dois trabalhos apresentados ao público de São Paulo atravessam passado e presente: Vanitas revisita a história da pintura italiana e dialoga com o presente ao questionar a vaidade. Três jovens artistas da dança, oriundos da Itália meridional e insular – Giovanfrancesco Giannini (Nápoles), Fabio Novembrini (Sicília) e Roberta Racis (Sardenha) – usam projeções e referências de obras na cena, misturando com imagens dos próprios artistas. “Hoje penso na vaidade como uma das causas que levam à alienação e ao egoísmo solitário que caracterizam o nosso tempo, uma espécie de estrutura saturada de medos, obsessões capitalistas e um grande senso de inadequação que habita cada um de nós e que, em nós, não pode encontrar solução. Sinto que, muitas vezes, se prefere o preconceito à experiência, que se gasta demasiado tempo se definindo através do olhar alheio para ser mais do que uma imagem”, diz Roberta Racis sobre a criação da obra.
Na História da Arte, pinturas feitas no estilo vanitas (gênero comum nos séculos XV, XVI e XVII na Europa) desejam lembrar a efemeridade da vida, a futilidade de buscar prazeres e a certeza da morte. Símbolos vanitas frequentemente incluem caveiras, lembranças inevitáveis da morte; frutas apodrecidas, que simbolizam a decadência trazida pelo envelhecimento; bolhas, fumaça, relógios e ampulhetas, que evocam a brevidade e a natureza efêmera da vida. “Cada um de nós hoje dialoga com a vaidade de forma diferente. Para mim, por exemplo, esse diálogo não tem apenas um aspecto negativo. Quando me entrego à performance, penso no fim de algo, mas nesse fim vejo a possibilidade de um renascimento, de uma mudança. Imagino uma longa transição que, simbolicamente, se relaciona à qualidade cinética do slow motion, um código que escolhemos para a performance. Esse caminho difícil, feito de quedas, olhares e encontros, me leva a aceitar que algo está acontecendo”, coloca Fabio Novembrini sobre a encenação.
No solo CLOUD, Giovanfrancesco Giannini une seus gestos a uma mistura de projeções da internet, de várias localidades, e de seu acervo pessoal. “A ideia de dialogar com imagens e, mais amplamente, com o elemento midiático e digital nasceu de uma reflexão sobre o conceito de arquivo, em especial os arquivos digitais que todos nós possuímos e armazenamos diariamente em nossos dispositivos. Sempre me fascinou a possibilidade de uma memória pessoal fora do corpo, mas que ainda nos pertence e frequentemente se entrelaça com uma memória que engloba a todos, tornando-se coletiva. O corpo ao vivo, em diálogo com essas imagens e com a cloud (nuvem) digital, tenta ressignificar essa memória e testemunhar sua existência: essa relação, que nasce por meio do meu corpo e que compartilho com o público, torna-se para mim um gesto político dissidente, de resistência e testemunho”, conta Giannini.
Para incorporar o fluxo digital na ação física, o trabalho usa a dilatação do tempo. Com essa ideia de longa duração, a prática física estabelece uma relação mais profunda e simbiótica com as imagens projetadas. Em slow motion reiterado, a exposição do corpo busca escapar de qualquer retórica. “O público pode assistir a essa transformação ao vivo e me ver empenhado nessa repetição obstinada. Acho interessante que as pessoas sejam testemunhas dessa tentativa. Ao longo dos anos, essa repetição gerou reações diversas no público: em alguns, ansiedade; em outros, uma suspensão e atenção profunda. Da minha parte, aceito ambas as respostas”, completa o artista.
Programação | Scena – Semana da Cena Italiana Contemporânea
Sesc Belenzinho – Sala de Espetáculos I. Rua Padre Adelino, 1000 – Quarta Parada, São Paulo, SP
Ingressos: R$18 a R$60
Vanitas
Dias 12* e 13/12, quinta e sexta-feira, às 20h
Duração: 45 min | classificação indicativa: 14 anos
*após a sessão do dia 12/12, haverá bate-papo com os artistas com mediação de Renan Marcondes.
Sinopse | Em Vanitas (2024), partindo de uma reflexão sobre a vanitas como gênero pictórico, reinterpretam na contemporaneidade a iconografia da vaidade em relação ao tema macro da crise de nosso tempo. Inquietação, crise de pensamento, vazio de sentido: a vaidade como lei do mundo.
CLOUD
Dias 14 e 15/12, sábado, às 20h, e domingo, às 17h
Duração: 60 min. | Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse:
CLOUD é uma reflexão sobre a política das imagens e sobre a representação midiática dos corpos, organizada em torno dos conceitos de duração e repetição. Em cena, Giovanfrancesco Giannini usa imagens suas e outras retiradas da internet, em diálogo com gestos e deslocamentos: a performance se desenrola em uma hora e é composta por duas repetições de cerca de trinta minutos cada; o público pode entrar e sair entre uma e outra. O conteúdo é o mesmo, mas o corpo e o espírito do performer não serão os mesmos entre a primeira e a última réplica. A relação com a violência das imagens adquire assim um caráter ritual e se inscreve no contexto da fadiga física e mental, da obstinação de uma permanência prolongada em cena. Estreou em 2019.
Fichas técnicas:
Vanitas
Criação: Giovanfrancesco Giannini, Fabio Novembrini e Roberta Racis
Desenho de Luz: Valeria Foti
Desenho de Som: Samuele Cestola
Coordenação Técnica da turnê: Mattia Bagnoli
Produção: Körper Centro Nazionale di Produzione della Danza
Coprodução: Santarcangelo Festival e Théâtre L’Aire Libre | St Jacques de Lande | Le Joli Collectif
Apoio: Primavera dei Teatri | Fattoria Vittadini |Centro di Rilevante Interesse per la Danza Virgilio Sieni | Istituto Italiano di Cultura di Parigi
VANITAS é apoiada pela rede R.O.M (Residencies On the Move) do Théâtre l’Aire Libre – Le Joli Collectif em colaboração com Balsamine (Bélgica), Santarcangelo Festival (Itália), Le Grütli (Suíça), Théâtre Prospero e Teatro Periscopio (Canadá)
CLOUD
Criação e performance: Giovanfrancesco Giannini
Iluminação: Valeria Foti
Coordenação técnica da turnê: Mattia Bagnoli
Pesquisa e curadoria: Gianmaria Borzillo, Denis De Rosa, Giovanfrancesco Giannini, Antonia Treccagnoli
Produção: Körper – Centro Nazionale di Produzione della Danza
Coprodução: Ariella Vidach – AiEP, Santarcangelo Festival
Apoio: AMAT, no âmbito da ‘Marche casa del teatro Residenze d ‘artista’ com a Comuna de Pesaro, Região de Marche e MiC, La Briqueterie CDCN du Val-de-Marne e Théâtre de Vanves – Scène Conventionnée d’intérêt national ‘Art et Création’ – Paris
Financiado por: MiC – Ministério da Cultura e Região da Campânia, Istituto Italiano di Cultura de Montreal, Dom Utopii – Międzynarodowe Centrum Empatii, Cracóvia
Mostra SCENA 2024 – Semana da Cena Italiana Contemporânea em São Paulo
Idealização, curadoria e direção de produção: Rachel Brumana
Gestão e produção: Associação SÙ de Cultura e Educação
Coordenação administrativa: Marisa Riccitelli Sant’ana
Produção executiva: Dani Correia
Comunicação: Luiza Alves
Logística e financeiro: Paula Malfatti
Design gráfico e assistente de produção executiva: Veni Barbosa
Criação de identidade visual: Érico Peretta
Assessoria de imprensa Canal Aberto: Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes.
Serviço:
Mostra SCENA 2024 – Semana da Cena Italiana Contemporânea em São Paulo
de 12 a 15 de dezembro de 2024
De quinta a domingo | horário: de qui. a sáb., 20h; dom.; 17h
Ingressos: R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (meia-entrada) e R$ 18,00 (credencial plena)
Sesc Belenzinho
Sobre o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo
O Instituto Italiano de Cultura de São Paulo é um órgão oficial do Governo Italiano. Foi fundado em 1950 e se dedica a promover a cultura e a língua italiana, além de enriquecer o panorama cultural em sua área de ação com iniciativas voltadas à cooperação ítalo-brasileira neste setor. Localizado em um histórico casarão no bairro de Higienópolis, o Instituto promove concertos, exposições, sessões de cinema, palestras e encontros, e possui uma biblioteca com mais de 23 mil títulos, a maioria em língua italiana, disponíveis para o público. O Instituto é também fonte de informações sobre o país, cursos de língua italiana ministrados na Itália e bolsas de estudo outorgadas pelo Governo Italiano. Facebook | Instagram | YouTube
(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)
Obra de maior sucesso da autora americana Marion Zimmer Bradley, ‘As brumas de Avalon’ ganha um novo capítulo com o lançamento do livro ‘Corvos de Avalon’, que chega pela Planeta Minotauro. Sexto volume da série Ciclo de Avalon, focada na lendária Ilha Sagrada e nas personagens femininas que moldam a história do lugar e da Grã-Bretanha, a obra expande o universo da saga e explora a lenda de uma rainha guerreira que está disposta a tudo para resistir ao domínio romano.
A paz entre os romanos e a tribo Iceni, comandada pelo rei Prasutagos, já era tênue e, com a morte do monarca, foi rompida de vez. Sem a figura de autoridade, os homens de Roma se recusam a reconhecer Boudica, a esposa do antigo líder, como sua rainha. Eles espancam e estupram suas filhas, mas a mulher jura vingança. Determinada a se vingar e impedir que os soldados estrangeiros dominem seu povo, Boudica levanta um exército com o poder mágico da Deusa, invocada em seu temível aspecto de guerreira, e decide contra-atacar os invasores.
A lendária rainha celta é mais uma das incríveis personagens que misturam fantasia e realidade para redescobrir a mitologia britânica com destaque em suas figuras femininas. Por meio dela, se desenrola nesse sexto volume uma história cheia de simbolismo, luta e resistência, tanto das mulheres quanto de um povo que não se deixam ser dominados.
Escrito em parceria com Diana L. Paxson, Corvos de Avalon mergulha no passado da misteriosa ilha e traz um relato rico em detalhes históricos e mágicos da formação do lugar. Repleto de mitologia e fantasia, a obra transporta leitores e leitoras para um mundo fascinante de mitos, lendas e mistérios, convidando aqueles que se aventuram por estas páginas a desbravarem o universo místico e lendário de Avalon.
Ficha técnica:
Título: Corvos de Avalon
Autoras: Marion Zimmer Bradley e Diana L. Paxson
Tradução: Marina Della Valle
ISBN: 978-85-422-2463-4
368 páginas
R$109,90
Planeta Minotauro | Editora Planeta.
Sobre a autora | Marion Zimmer Bradley nasceu no estado de Nova York, Estados Unidos, em 1930. Começou sua destacada carreira como autora em 1961, com seu primeiro romance, A porta através do espaço. No ano seguinte, escreveu o primeiro livro da popular série Darkover, Sword of Aldones [Espada de Aldones], logo indicado ao Hugo Award. Seu romance A torre proibida também foi indicado ao Hugo e, A herança de Hastur, ao Nebula Award. As brumas de Avalon, primeiro livro do aclamado Ciclo de Avalon, foi a obra de maior sucesso da carreira de Bradley. Recebeu o Locus Award em 1984 na categoria Melhor Romance de Fantasia e está entre os mais vendidos da revista Locus há anos. Bradley morreu em 1999.
Sobre a editora | Fundado há 70 anos em Barcelona, o Grupo Planeta é um dos maiores conglomerados editoriais do mundo, além de uma das maiores corporações de comunicação e educação do cenário global. A Editora Planeta, criada em 2003, é o braço brasileiro do Grupo Planeta. Com mais de 1.500 livros publicados, a Planeta Brasil conta com nove selos editoriais, que abrangem o melhor dos gêneros de ficção e não ficção: Planeta, Crítica, Tusquets, Paidós, Planeta Minotauro, Planeta Estratégia, Outro Planeta, Academia e Essência.
(Fonte: Editora Planeta)
O Instituto Baccarelli, organização sem fins lucrativos que promove transformação e inclusão social por meio da educação, anuncia uma apresentação única do espetáculo ‘Vozes da Transformação’ em Piracicaba (SP), no próximo dia 14 de dezembro, às 20h. Com entrada franca no Teatro Erotides de Campos (Teatro do Engenho), o público poderá embarcar em uma jornada sonora e visual do Coral Jovem Heliópolis, que interpretará um repertório rico e diversificado de composições brasileiras.
Sob a regência do maestro Otávio Piola e acompanhamento de piano, baixo e bateria, o grupo vocal é composto por 46 cantores, entre jovens e crianças, que exploram a profundidade e a emoção de cada canção, criando uma fusão de música, coreografias e encenações com performances que dão vida às histórias contadas pelas letras. O resultado é uma experiência imersiva que transcende o ato de ouvir ao convidar o público a sentir, refletir e se conectar de maneira profunda com cada apresentação.
O Instituto Baccarelli, responsável pelo Coral Jovem Heliópolis, ganhou notoriedade ao formar a primeira orquestra sinfônica do mundo em uma favela – a reconhecida Orquestra Sinfônica Heliópolis, dirigida e regida pelo maestro Isaac Karabtchevsky. Nessa nova iniciativa, a organização reúne o grupo vocal mais avançado das turmas de coro do Instituto, composto por crianças e jovens da comunidade de Heliópolis – localizada em São Paulo (SP) – que se destacam pelo seu talento artístico, além da capacidade de explorar o aspecto cênico das canções. “O repertório foi cuidadosamente selecionado pelo grupo vocal e reflete a realidade vivida na favela de Heliópolis. Isso confere ao espetáculo uma autenticidade e conexão única com a comunidade. É no palco que eles podem mostrar o resultado de todo seu trabalho e dedicação, e tenho certeza de que o público vai ficar impressionado com o talento dos nossos jovens”, destaca Edilson Ventureli, diretor executivo do Instituto Baccarelli. Segundo ele, a iniciativa é uma grande oportunidade de desenvolvimento não apenas artístico, mas também pessoal dos alunos e alunas.
Com duração de 60 minutos, o projeto Vozes da Transformação tem patrocínio da Caterpillar e foi viabilizado por meio da Lei Rouanet, além de contar com o apoio da Secretaria Municipal de Ação Cultural de Piracicaba. O espetáculo acontece no Teatro Erotides de Campos (Teatro do Engenho), em Piracicaba, no dia 14 de dezembro, às 20h. Para mais informações sobre as iniciativas do Instituto Baccarelli, acesse www.institutobaccarelli.org.br.
Serviço:
Vozes da Transformação em Piracicaba
Local: Teatro Erotides de Campos
Data: 14/12/2024
Horário: 20h
Endereço: Av. Maurice Allain, 454, Engenho Central – Piracicaba/ SP
Duração: 60 minutos
Entrada: Gratuita
Realização: Investe Cultura e Beato Live Marketing
Mais informações: https://vozesdatransformacao.com.br/.
Sobre o Instituto Baccarelli
O Instituto Baccarelli foi criado em 1996, após um gesto solidário do maestro Silvio Baccarelli (1931–2019), que decidiu fazer algo pelas famílias desamparadas após um incêndio na favela de Heliópolis. A missão de transformação e inclusão social por meio da educação começou com o ensino de música para 36 crianças. Hoje, o Instituto Baccarelli é uma das organizações sociais mais respeitadas do país e é responsável por 13 polos educativos da cidade de São Paulo – a escola de música em Heliópolis e as 12 unidades dos CEUs, os Centros Educacionais Unificados, que administra em gestão compartilhada com a Secretaria Municipal de Educação (SME) da cidade de São Paulo. Sua sede em Heliópolis é um prédio moderno e com alto padrão de excelência para o ensino da música e da dança. Além de atender 1.400 alunos anualmente, o Núcleo Heliópolis mantém 4 grupos artísticos – entre eles, a Orquestra Sinfônica Heliópolis, primeira orquestra nascida em uma favela. Com direção artística de Isaac Karabtchevsky, decano da regência nacional, o trabalho de impacto social promovido em Heliópolis é um grande exemplo de sucesso em nosso país. Além das aulas, o núcleo conta com uma frente de Serviço Social para alunos e suas famílias, o Restaurante Baccarelli, no combate à insegurança alimentar, e irá inaugurar o Teatro Baccarelli, a primeira sala de concertos em um território de favela. Toda essa experiência acumulada em quase 3 décadas preparou o Instituto Baccarelli para desafios maiores. Em 2022, por meio de termo de parceria assinado com a SME, assumiu a gestão de 12 CEUs da cidade de São Paulo. Dessa forma, amplia sua atuação oferecendo a educação em suas mais diferentes formas, incluindo esporte, cultura e lazer, para mais 12 territórios da cidade. Seguindo as diretrizes estabelecidas pela SME, o Instituto Baccarelli tem como marca de sua gestão a transparência e o diálogo constante com população, poder público e instituições parcerias, sempre em prol do desenvolvimento da educação na cidade de São Paulo. Para mais informações, acesse institutobaccarelli.org.br.
Sobre o Canto Coral do Instituto Baccarelli
O Coral Jovem Heliópolis é o grupo de coros mais avançado do Instituto Baccarelli. Formado por 46 cantores, tem como regente titular o maestro Otávio Pioli. Dentro de seu plano artístico pedagógico, o Coral Jovem Heliópolis trabalha repertórios mais complexos e diversificados, incluindo composições brasileiras e obras internacionais da música popular e erudita. O Coral Jovem Heliópolis já realizou apresentações em diversos espaços culturais de São Paulo, como Sala São Paulo, Teatro Alfa, Theatro Municipal de São Paulo, MASP Auditório, Estádio do Morumbi, Mosteiro de São Bento, Páteo do Colégio e Catedral da Sé. Participou de eventos notáveis como W Festival, lançamento de Natal da Coca-Cola, tendo performado ao lado de cantores como Preta Gil e Samuel Rosa. O grupo faz parte do Coral Heliópolis, turma de coros do Instituto Baccarelli que está sob a coordenação pedagógica de Silmara Drezza e tem como objetivo a formação centrada no desenvolvimento de valores para a vida em sociedade por meio do aprendizado da música de forma prazerosa.
(Com Rodolfo Milone/ATDC Group)
O sucesso de CAJU é incontestável. Apenas três meses depois de seu lançamento, o álbum acumula mais de 160 milhões de plays nas plataformas de áudio e a turnê segue com diversas datas esgotadas em poucas horas. Agora, Liniker acaba de ganhar mais um reconhecimento: CAJU conquistou quatro troféus no Prêmio Multishow 2024. A cantora e compositora araraquarense venceu as categorias Álbum do Ano, Capa do Ano, Artista do Ano e MPB do Ano, por CAJU. Nesta última categoria, das seis canções indicadas, três são de Liniker, que também concorreu com TUDO e VELUDO MARROM.
“Eu agradeço imensamente pela possibilidade de ser ouvida na realidade de um país que silencia e amordaça de forma transparente tantas pessoas, sentimentos, realidades, como a que molda quem eu sou. E que sempre só pensou em sonhar e poder se nutrir do próprio sonho, mesmo sendo o Brasil essa imensidão potente e exclusiva que somos”, discursou Liniker ao ser consagrada como Artista do Ano.
O evento, que teve Liniker como o nome que mais recebeu indicações em uma mesma edição, 11 no total, aconteceu no dia 3 de dezembro, no Riocentro, no Rio de Janeiro e foi transmitido ao vivo pela TV Globo e pelo Multishow. Liniker cantou um medley de CAJU e VELUDO MARROM e foi aplaudida de pé por todos presentes.
CAJU, o segundo disco solo de Liniker, tem ganhado notoriedade nas premiações. O Prêmio Potências 2024 consagrou a faixa-título como a Música do Ano, em novembro. E a artista ainda foi reconhecida pelo Women’s Music Events Awards by Billboard 2024, concorrendo em três categorias: Álbum, Música Mainstream e Cantora. A premiação acontece no dia 17 de dezembro, em São Paulo. Ouça CAJU aqui
(Com Carol Pascoal/Tróvoa Comunicação)
A Orquestra Brasil Jazz Sinfônica se une a Zeca Baleiro e Edson Cordeiro, no dia 15 de dezembro, para um concerto emocionante e repleto de sucessos. Com regência de Gustavo Petri, a apresentação será no Memorial da América Latina, Auditório Simón Bolívar, em São Paulo, a partir das 20h. Os ingressos estão à venda na plataforma INTI.
No repertório estão as canções Gonzagueana, Fantasia sobre Temas, de Luiz Gonzaga (arranjo de Cyro Pereira); Um Pequenino Grão de Areia, de Marino Pinto e Paulo Soledade (arranjo de Luis Gustavo Petri); Saudades da Minha Terra, de Belmonte e Goiá (arranjo de Luis Gustavo Petri); Pop Popular & Cantilena [Bachianas Brasileiras Nº 5], de Eduardo Dusek e Heitor Villa-Lobos (arranjo de Paulo Malheiros); Mon Dieu!, de Charles Dumont e Michel Vaucarie (arranjo de Rodrigo Morte); Bandeira, de Zeca Baleiro (arranjo de Marcelo Ghelfi); Babylon, de Zeca Baleiro (arranjo de Douglas Fonseca); Telegrama, de Zeca Baleiro (arranjo de Fábio Prado); Disritmia, de Martinho da Vila (arranjo de Rodrigo Morte); Baioque, de Chico Buarque (arranjo de Tiago Costa); Canto em Nós, de Zeca Baleiro e Zé Renato (arranjo de Rafael Piccolotto); Heavy Metal do Senhor, de Zeca Baleiro (Arranjo de Douglas Fonseca) e Mambo Só, de Zeca Baleiro (arranjo de Ruriá Duprat).
Serviço:
Brasil Jazz sinfônica com Zeca Baleiro e Edson Cordeiro
Data: 15 de dezembro de 2024 | Horário: 20h
Local: Memorial da América Latina – Auditório Simón Bolívar
Endereço: Avenida Mário de Andrade, 664, Barra Funda – São Paulo, SP
Classificação: Livre
Duração: 70 minutos
Regência: Gustavo Petri
Curadoria: Barravento Artes
Ingressos: R$190,00 (inteira) e R$95,00 (meia)
Link de venda de ingressos: clique aqui.
(Com Gelse Montesso/TV Cultura)