Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Uma cidade que respira música e é reconhecida por isso — essa é Tatuí, declarada Capital da Música Paulista, por meio da Lei 12.544/2007, aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e sancionada pelo então governador José Serra.
Com cerca de 122 mil habitantes, Tatuí possui uma relação histórica profunda com as artes, mas o fato que mais se destaca é a existência do Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos”, popularmente conhecido como “Conservatório de Tatuí”, a maior escola de música da América Latina.
Para Claudia Freixedas, superintendente Educacional da Sustenidos – Organização Social de Cultura gestora do Conservatório de Tatuí –, a instituição se destaca pela qualidade. “São formados profissionais de alto nível técnico, aptos a ingressar nos mais importantes corpos artísticos do país e do exterior, contribuindo, especialmente, com a cultura, economia e indústria criativas”, acrescenta.
O Conservatório é uma instituição de excelência, com formação que vai desde o canto lírico à MPB, passando pela luteria e artes cênicas, e representa o ‘sonho de consumo’ para artistas que almejam se profissionalizar. Atualmente, a unidade atende a 2.244 estudantes de várias regiões do Brasil e, inclusive, de outros países, como Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Japão, México, Peru e Venezuela.
O estabelecimento, que completará 70 anos em 2024, foi argumento relevante na justificativa do Projeto de Lei 676, de 2004, de autoria do então deputado Waldir Agnello, que declara o município ‘Capital da Música’ do Estado de São Paulo. “O Conservatório musical constitui-se, hoje, no mais sério e bem-sucedido esforço do Governo do Estado para a formação de instrumentistas, além de ser um dos pontos turísticos da cidade”, cita o documento legislativo.
Freixedas ainda salienta que a história do Conservatório se confunde com a história do município nas últimas sete décadas. “Pelo menos 50% de nossos estudantes são tatuianos e tatuianas. Profissionais aqui formados movimentam a economia com grupos musicais e teatrais, escolas particulares de música, eventos e espaços culturais. É uma cidade com forte vocação para as artes e também para o turismo”, frisa.
O Conservatório é uma instituição do Governo de São Paulo, mantido pela Secretaria Estadual de Cultura. A sede em Tatuí possui estrutura completa de salas de aulas, auditórios, teatro, instrumentos musicais, acervo de figurinos e um alojamento.
Para o secretário de Esportes, Cultura, Turismo e Lazer de Tatuí, Douglas Dalmatti Alves Lima, a instituição é um orgulho para a cidade. “É uma grande referência nacional, que chancela o nosso título de capital da música. O Conservatório de Tatuí importa e exporta talentos para os quatro cantos do mundo”, disse.
Criação | É retratado na história que, na década de 1950, o violinista Otávio “Bimbo” de Azevedo e o violoncelista João Del Fiol, que tocavam em orquestras de cinema mudo, chamaram a atenção do deputado Narciso Pieroni e foi iniciado um movimento para a criação da primeira escola de música do Estado de São Paulo. A proposta foi aprovada na Alesp em dezembro de 1950 e sancionada pelo então governador Lucas Nogueira Garcez, em abril de 1951.
Eventos | Um verdadeiro centro de produção cultural e artística, de música e dramaturgia, o Conservatório realiza cerca de 800 eventos anuais, que atraem um público de 120 mil pessoas, movimentando o município. Para o 2º semestre deste ano, estão programadas diversas atividades, entre elas, o 28º Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo; YAM e Big Bang, dois importantes festivais internacionais de música para o público infantil e juvenil; Encontro Latinoamericano de Bandas; 2º Concurso de Canto Lírico Joaquina Lapinha, voltado a intérpretes pretos, pardos e indígenas; Concurso de Música de Câmara, entre outros.
Polo em São José do Rio Pardo | A 256 quilômetros de distância de Tatuí, a cidade de São José do Rio Pardo é a única que possui uma extensão pedagógica do ‘Conservatório de Tatuí’, inaugurada em 2006. O Polo segue as mesmas diretrizes administrativas e pedagógicas da sede tatuiana e conta com parceria da Prefeitura de São José do Rio Pardo. A unidade oferece diversos cursos com a missão de formar instrumentistas na área de música clássica na cidade e região.
Festa do Doce de Tatuí
O site da prefeitura de Tatuí traz em destaque o título: “Capital da Música e Terra dos Doces Caseiros”. O reconhecimento pela vocação culinária foi concedido ao município em 2021, por meio de aprovação na Câmara Municipal.
Essa parte doce da história de Tatuí começou por volta de 1952, quando Dona Belarmina de Campos Oliveira, moradora da cidade, começou a fazer o doce ABC (abóbora, batata e cidra) em sua própria casa, de maneira modesta. A ideia agradou e inspirou outras doceiras. “O sucesso foi tanto, que o doce ABC hoje é exportado para os Estados Unidos, Japão e Europa”, explicou Dalmatti.
Uma lei municipal no ano de 2015 declarou os doces ABC como patrimônio cultural e imaterial da gastronomia tatuiana. Segundo o secretário de Cultura, devido a essa relevância, foi criada em 2013 a “Festa do Doce de Tatuí”, sendo incluída no Calendário Turístico do Estado pela Lei Estadual nº 15844/15. Em uma união de “doce com música”, a festa conta com diversas apresentações de grupos e integrantes do Conservatório de Tatuí. O evento é realizado no mês de julho. Neste ano, a festa aconteceu dos dias 6 a 9.
(Fonte: Jaqueline Fervolli/Alesp)
A Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente da Prefeitura de Indaiatuba, no interior de São Paulo, se prepara para construir um novo Parque Pet no Parque Ecológico de Indaiatuba. O espaço atenderá a região do Jardim Morada do Sol e será instalado na Praça do Lago, entre as avenidas Engenheiro Fábio Roberto Barnabé – Marginal Esquerda e a Avenida Ário Barnabé. O local terá os mesmos equipamentos instalados na altura do Jardim Esplanada I, com área de passeio para cães e obstáculos para diversão e treinamento dos pets, além de infraestrutura de descanso para atender as famílias. A obra deve ser iniciada em setembro.
O Parque Pet do Jardim Morada do Sol oferecerá três cercadinhos gramados para separar os cães de pequeno, médio e grande porte. Outro espaço será reservado para os obstáculos “agility”, que são equipamentos utilizados tanto para diversão como para o adestramento de cães.
O secretário de Serviços Urbanos, Guilherme Magnusson, informou que o Parque Pet da Morada do Sol também terá um cantinho reservado para as fotos com os animais de estimação. “Também montaremos um playground infantil, banheiros, pergolados com mesas e bancos para descanso e bebedouros interligados com áreas de passeio e paisagismo”, explicou.
Este será o segundo Parque do município. Indaiatuba também disponibiliza outros quatro espaços pets, localizados no Parque das Frutas, que fica no Parque São Lourenço, na Praça Três Marias, bairro Cidade Nova, na Praça Acrísio de Camargo, no Jardim Pau Preto, e no Parque Ecológico do Jardim Paulistano.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)
Com o intuito de fortalecer suas ações e proporcionar maior visibilidade para o conjunto de atividades no regional, o Sesc SP lançou em 2019 a ação em rede ‘Abril Indígena’. No entanto, considerando a crescente importância mundial do ‘Dia Internacional dos Povos Indígenas’ (09 de agosto), data estabelecida pela ONU desde 1995 e cada vez mais referenciada pelo movimento indígena no Brasil, a instituição decidiu ampliar seus esforços para desenvolver, neste ano, o evento em rede Agosto Indígena. Este ocorrerá ao longo de todo o mês de agosto, com a realização de diversas atividades em diferentes formatos e linguagens nas Unidades do Sesc São Paulo.
A área ‘Povos Indígenas’ do Programa Diversidade Cultural do Sesc SP tem como missão valorizar e difundir a riqueza e diversidade cultural dos povos indígenas no Brasil. Seu objetivo é criar espaços de protagonismo para os indígenas – provenientes tanto de aldeias, comunidades e Terras Indígenas, quanto de contextos urbanos – para que suas vozes sejam ouvidas e suas tradições apreciadas.
O tema disparador desta edição será ‘Brasil Terra Indígena’. A abordagem do Agosto Indígena visa realçar a importância das Terras Indígenas na preservação cultural e ambiental reconhecendo os direitos dos povos indígenas sobre suas terras ancestrais. Destaca-se o papel fundamental dos indígenas na defesa do meio ambiente e das florestas, conscientizando a sociedade sobre a valorização da diversidade étnica e cultural do Brasil. Promove a convivência harmoniosa, a valorização das tradições e conhecimentos indígenas e reforça a contribuição inestimável desses povos para a história e a cultura do país.
O Agosto Indígena busca fortalecer o entendimento mútuo e estreitar os laços de solidariedade entre os indígenas e a sociedade em geral, promovendo um futuro mais inclusivo e sustentável para todos.
PROGRAMAÇÃO DO SESC SÃO CARLOS
Circo
Espetáculo “Povo Parrir e a Salamandra: uma brincadeira-cerimônia”
Com indígenas do povo Guarani Mbya (Tekoa Itakupe – TI Jaraguá)
Uma brincadeira-cerimônia que mistura palhaças, indígenas do Povo Guarani Mbya e uma Salamandra. Para brincar, cantar e dançar para celebrar a terra.
Dia 5/8, sábado, às 16h
Área de convivência interna
Grátis. Lugares Limitados.
Livre – Autoclassificação.
Ações para a Cidadania – oficina “Fitoterapia indígena – Iwyrá Mbaretê”
Com Catarina Delfina dos Santos e integrantes da aldeia Tapirema
Uma vivência a partir dos conhecimentos ancestrais sobre as plantas medicinais utilizadas pelos povos indígenas Tupi Guarani para banhos de infusões, maceração, emulsões, tinturas, defumação, xarope e garrafada. É uma história de vida contada pela comunidade, tendo como base a experiência dos mais velhos sobre a mata e o envolvimento com a natureza.
Localizada na TI Piaçaguera, no litoral de São Paulo, a aldeia Tapirema é liderada pelo cacique Awá Tenondegwá e pelos mais velhos, entre eles Catarina Delfina dos Santos. A comunidade tem fortalecido a sua presença no território por meio de diversas iniciativas culturais, como cursos e vivências que unem conhecimentos de permacultura com os saberes tradicionais indígenas.
Dias 5 e 6/8, sábado e domingo, das 14h às 17h
Galpão
Grátis – Inscrições na Central de Relacionamento e no portal sescsp.org.br
A partir de 16 anos – Autoclassificação.
Cinema e Vídeo
Exibição CineBê – Série documental “Primeira Infância Indígena”, com direção de Rita da Silva e Kurt Shaw
A série documental “Primeira Infância Indígena”, com direção de Rita da Silva e Kurt Shaw, foi realizada com os povos indígenas do Alto Rio Negro, na região amazônica. Os seis curtas-metragens trazem reflexões importantes sobre como os povos originários do Rio Negro pensam e atuam para o desenvolvimento da primeira infância.
A série começou a ser produzida em 2015, quando Rita e Kurt entrevistaram mulheres de aldeias do rio Içana que tinham como tradição cantar cantigas de ninar para crianças. Em 2018 e 2019, já com a produção avançada, Rita, Kurt e uma equipe de produção e pesquisa indígena exibiram os filmes ainda não finalizados mais de 50 vezes em mostras em aldeias e espaços urbanos onde vivem famílias indígenas. O objetivo foi dialogar com os povos originários sobre as suas práticas de cuidados locais mais importantes e nesse processo, ampliar a contribuição deles na construção das narrativas. “Os filmes cresceram por conta da participação das pessoas que assistiram. Acrescentamos novas ideias, novas entrevistas e novas imagens depois”, conta Kurt.
No Alto Rio Negro vivem 27 etnias, que falam 22 línguas. Na série de documentários, cinco línguas estão presentes nas narrativas baniwa, tukano, nheengatu, tuyuka e português. Todos os curtas são legendados em português.
O projeto da série de documentários venceu o edital Saving Brains, do Governo do Canadá, em 2017.
De 22 a 24/8, terça a quinta, às 16h30
Espaço de brincar
Grátis – Retirada de senha no local da atividade, com 30 minutos de antecedência. Lugares limitados.
Livre – Autoclassificação.
Artes Visuais
Intervenção Mirasawá em São Carlos por Moara Tupinambá
Um mural em lambe-lambe a partir da série “Mirasawá, povo” em nheengatu, com fotomontagens de retratos de indígenas de diversos cantos do Brasil.
Moara Tupinambá nasceu em Mairi – Belém do Pará, é artista visual e curadora ativista. Utiliza desenho, pintura, colagens, instalações, escrita, vídeo-entrevistas, fotografias, literatura. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade e reafirmação tupinambá na Amazônia. É vice-presidente da associação Wyka Kwara. É autora do livro “O sonho da Buya-wasú”, da editora Miolo Mole.
De 29 a 31/8, terça a quinta, das 13h às 22h
Quadra de tênis
Grátis. Lugares Limitados.
Livre – Autoclassificação.
Serviço:
Data: agosto
Ingressos: Grátis. Lugares Limitados.
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone: 3373-2333
Acompanhe o Sesc São Carlos: Site | Facebook | Instagram.
(Fonte: SESC São Carlos)
A exposição coletiva “Jaraguá 1135m” foi aberta no dia 5 de agosto (sábado), às 12h, no espaço expositivo da Oficina Cultural Oswald de Andrade, no Bom Retiro, região central de São Paulo. A mostra tem curadoria de Laerte Ramos e reúne obras – com o Pico do Jaraguá como ponto de conexão – dos artistas visuais Alexandre Ignacio Alves, Ana Takenaka, Gabriela Sacchetto, Mariana Serri, Raphael Giannini e Ulysses Bôscolo e tem realização do Adelina Instituto. A visitação, que é gratuita, segue até 5 de setembro de 2023.
Este local, que é um marco da cidade de São Paulo, com 1.135 metros de altura, é a região mais alta da cidade e serve como um ponto de fuga para os olhares dos artistas que, de suas janelas, refletem suas impressões, poéticas e memórias. Aquarelas, desenhos, gravuras, pinturas e encáusticas são as técnicas que o grupo de artistas utiliza para traduzir em linha reta este pico que guarda nossa cidade.
Em inúmeras visitas a ateliês de artistas em São Paulo, Laerte Ramos conta como, em suas pesquisas, era constante a imagem do pico refletindo sobre a paisagem que muitas vezes era retratada pelos artistas. O mesmo pico, da mesma forma, é repetido por seis artistas que dentro de cada laboratório de maturação de seus processos técnicos e conceituais nos refletem diferentes horizontes.
SOBRE OS ARTISTAS
Alexandre Ignácio Alves | Artista visual paulistano, realizou mostras coletivas e individuais dentro e fora do Brasil, expondo em instituições como o SESC, Museu AfroBrasil e Memorial da América Latina, entre outras. Em seu trabalho, a pintura tem se afirmado como o principal campo de interesse, detendo-se na exploração dos gêneros clássicos da pintura, paisagem, retrato e natureza morta, acenando com novas possibilidades de interpretação para os mesmos. Alexandre possui obras nos acervos da Coleção da cidade, MAR, SESC SP, Museu da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, MACRGS e em coleções privadas.
Ana Takenaka | São Bernardo do Campo – SP, 1987. É artista e educadora, bacharel em artes visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Em sua prática, explora o desenho e sua realização por meio do cruzamento com outras linguagens, como a gravura em metal e o papel, técnicas que a artista subverte por meio da experimentação, extrapolando seus limites de criação e superando sua imutabilidade. Dentre suas principais exposições está a individual “Onde a distância do horizonte se perde”, com curadoria Laerte Ramos, realizada no Atelier Piratininga (2019) e as coletivas “International Paper Art Biennial”, na Kunststichting Perspektief vzw, Bélgica (2022); “Prix Dacos”, Musée de la Boverie, Liège, Bélgica (2019); “92 Annual International Competition”, The Print Center, Philadelphia, EUA (2018)e 11e Biennale de Gravure, Musée de la Boverie, Liège, Bélgica (2017). Foi vencedora do 10th Anniversary Award, Art Print Residency (2022), Barcelona/ES.
Gabriela Sacchetto | Artista visual e educadora, mestre em Poéticas Visuais pela ECA-USP. Foi indicada ao Prêmio PIPA 2021 e participou de diversas exposições, dentre as quais se destacam “Do tamanho da respiração”, Galeria FASAM, BH; “Triangular – arte deste século”, na Casa Niemeyer, em Brasília; “Scapeland”, no Memorial da América Latina, SP; “Barrer todo con agua”, no Instituto Superior de Artes de Havana, em Cuba; “38º Salão de Arte de Ribeirão Preto”, no MARP, onde foi contemplada com o prêmio aquisição.
Mariana Serri | Belo Horizonte – Minas Gerais, Brasil, 1982. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Artista plástica formada pela FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado, em 2005. Em 2013, apresentou a exposição individual “Áporo” na Galeria Marília Razuk, em homenagem ao poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade e também à esta palavra. Em 2012, apresentou na Casa das Rosas exposição individual de pinturas realizadas para o livro de poemas “Epidermias”, em parceria com Ângela Castelo Branco. Em 2010, apresenta exposição individual “We live on a mountain” na Galeria Virgilio. Expôs em diversas exposições coletivas, dentre as quais se destacam “Além da Forma”, com curadoria de Cauê Alves, no Instituto Figueiredo Ferraz; “Os Primeiros dez anos”, no Instituto Tomie Ohtake, em 2012, com aproximadamente 50 artistas contemporâneos; “Paisagens à margem”, no Programa de Exposições do Paço das Artes, em 2011, com Lucas Arruda, Mariana Galender e Mariana Tassinari; Projeto Radio visual da 7ª Bienal do Mercosul com a obra “Aperte o botão ou apresente o seu cartão”, realizado em parceria com Lucas Arruda; exposição “Incompletudes”, na Galeria Virgílio, em 2010, com curadoria de Mario Gioia; exposição “entre 5 paredes”, em 2008, com Ana Prata, Bruno Dunley e Lucas Arruda; 11ª Bienal de Santos; Programa de Exposições de Ribeirão Preto; 13º Salão dos Novos de Joinville; 37ºAnual de Artes da FAAP, na qual recebeu prêmio pela obra “Domingo”, 2005, (vídeo, 13’31’’). De agosto de 2000 a julho de 2001, cursou o 3º ano do Ensino Médio com habilitação em Artes-Plásticas na Escola De Wijnpers, em Leuven, na Bélgica.
Raphael Giannini | Vive e trabalha em São Paulo, bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo possuindo licenciatura pela mesma instituição. A produção autoral se manifesta através do desenho, monotipia e da gravura. Atua como técnico de gravura na FAAP e desde 2014 faz parte do Atelier Piratininga, onde produz, ministra cursos e desenvolve projetos e acompanhamento de artistas. Com a produção, já participou de trienais, bienais, exposições e mostras nacionais e internacionais.
Ulysses Boscolo | Trabalha na cidade de São Paulo. Estudou Artes na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) de 1996 a 1999 e é Mestre em Poéticas Visuais pelo Programa de Mestrado na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, ECA – USP/2010 a 2012. É professor de Gravura da Faculdade Santa Marcelina (FASM) desde 2019 e participa desde 2010 com Pedro Pessoa, Rafael Kenji, Rafael Giannini, Tiago Costa, Claudia Inoue, Raphaelle Faure-Vincent, Amália Barrio e Eduardo Ver do Atelier Piratininga em SP. O ateliê mantém suas atividades á 30 anos ligadas ao desenho e a gravura contemporânea, promovendo encontros, exposições e aulas regulares. Foi fundado em 1993 por Giorgia Volpi, Ernesto Bonato, Armando Sobral e Paulo Penna, entre outros. As obras do artista Ulysses Boscolo comportam inúmeras linguagens, como gravura em metal, xilogravura, objetos, instalações, fotografias e pinturas, além de ilustrações de livros com destaque para “Os Irmãos Karamazov”, de Dostoievski (Ed. 34/ 2008), entre outros, realizando exposições coletivas e individuais. Recebeu prêmios de residência artística na 15ª Biennale Internationale de La Gravure de Sarcelles e na Cité Internationale dês Arts em Paris, FR, por meio do Programa de Intercâmbio mantido pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em 2015. No ano de
2017, é indicado pela primeira vez ao Prêmio Pipa.
Sobre o curador Laerte Ramos
Atua há vinte e seis anos como artista no circuito cultural de arte contemporânea, é diretor da produtora Studium Generale desde 2014 e curador, onde organiza projetos a fim de disseminar cultura em suas inúmeras linguagens e possibilidades. Com foco em jovens artistas emergentes, desenvolve projetos de curadoria, orientações de pesquisa e conexões entre artistas, resultando em exposições e mediações que envolvem arte. Por meio da sua produtora, desenvolve documentários a fim de aproximar o público das pesquisas de arte contemporânea com as obras, facilitando o acesso a arte e sua compreensão.
Em sua pesquisa pessoal, promove projetos com xilogravura, serigrafia, performance, desenho, videoarte, fanzine, escultura e cerâmica/porcelana. Participou da Expo Milano em 2015 representando seu país no pavilhão brasileiro com o projeto CasaMata, anteriormente realizado no Octógono da Pinacoteca, em São Paulo. Realizou residências na Cité dês Arts na França, no EKWC, na Holanda, na Bordallo Pinheiro e Vista Alegre, em Portugal, na Beyeler Foundation, na Suíç,a e na TPW/Jingdezhen, na China.
Em 2018, curou a mostra “Scapeland – Território de Trânsito Livre” com 54 artistas no Memorial da América Latina, em São Paulo, que contava com um módulo especial de performance. Em 2019 trabalhou como curador na mostra “Compreensão do AR (ou E=M2)” do artista plástico falecido Egídio Rocci (1960–2015) e da mostra “Onde a Distância do Horizonte se Perde”, da artista Ana Takenaka, sendo esta última um programa de residência do coletivo Piratininga.
Em 2019, ganha o 1° Prêmio Adelina de Curadoria com a exposição “Amazona”, com as artistas Renata Cruz, Hadna Abreu e Laura Gorski.
Em 2020, Ramos recebe o prêmio Marcantônio Vilaça – Funarte, com a mostra póstuma de Egídio Rocci, que será doada por completo para o acervo do Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba – MACS.
Participou por três anos como orientador convidado no grupo de artistas em formação na OMA Galeria em São Bernardo do Campo. Atualmente, é diretor do “AR: Acervo Rotativo”, que consiste na construção de um acervo público independente, itinerante e sem sede fixa, com o intuito de disseminar a arte pelas 5 regiões do país focando instituições carentes e tornando possível intermediar obras, artistas e público de uma maneira eficaz e menos custosa ampliando seu alcance devido ao formato das obras até 5x5cm, ou até 5x5x5cm.
Sobre o Adelina Instituto | O Adelina Instituto, fundado em 2017, desenvolve projetos de pesquisa, produção e compartilhamento de conhecimento em arte contemporânea com o compromisso de fomentar a arte, a cultura e a educação e promover intercâmbios culturais entre artistas e curadores, ampliando horizontes, perspectivas e reflexões por meio de suas ações e programações. São promovidos encontros, oficinas, publicações, cursos interdisciplinares, exposições, prêmios e ações educativas. Todas as faixas etárias são atendidas pelos projetos e intercâmbios que atendem a artistas, curadores, professores, estudantes e profissionais liberais. A instituição oferece bolsas e orientações artísticas.
Cursos online e atividades presenciais
A mostra tem uma programação paralela de cursos online e atividades presenciais na Oficina Oswald de Andrade – local sede da exposição, sendo elas: Extração de pigmentos naturais, com Maristela Cabello no dia 12/8 (sábado, 15h às 17h); Pintura de natureza-morta a partir da observação, com Gabriela Sacchetto no dia 19/8 (sábado, 15h às 17h); Paisagem Tridimensional, com Ana Takenaka no dia 26/8 (sábado, 11h às 13h); Entre o pico do Jaraguá e as profundezas do mar, com Mariana Serri no dia 26/8 (sábado, 15h às 17h); Bicos de pena de bambu, com Ulysses Bôscolo no dia 2/9 (sábado, 11h às 13h) e Tecendo paisagem com lã, com Natacha Janus no dia 2/9 (sábado, 15h às 17h).
As inscrições gratuitas (tanto para online e para o presencial) devem ser feitas pelo site www.sympla.com.br/adelina.
Serviço:
Exposição “Jaraguá 1135m”
Artistas: Alexandre Ignacio Alves, Ana Takenaka, Gabriela Sacchetto, Mariana Serri, Raphael Giannini e Ulysses Bôscolo
Obras: aquarelas, desenhos, gravuras, pinturas e encáusticas
Curadoria: Laerte Ramos
Abertura: 5/8/2023, às 12h (sábado)
Visitação: até 5/9/2023
Segunda a sexta, das 10h às 20h; sábados, das 12h às 18h – fechado aos domingos e feriados
Classificação: livre
Entrada gratuita
Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo – SP
Tel: (11) 3222-2662
Site: https://oficinasculturais.org.br/espacos-2/oswald-de-andrade
Valor: gratuito
Metrô: estação Tiradentes (L1 – azul)
Redes sociais:
Laerte Ramos @laerteramos
Alexandre Ignacio Alves @alexandre_ignacio_alves
Ana Takenaka @anatakenaka
Gabriela Sacchetto @gabriela.sacchetto
Mariana Serri @mari_serri
Raphael Giannini @raphael_com_ph_
Ulysses Bôscolo @ulyssesbo
Adelina Instituto
Instagram: @adelinainstituto
Facebook: /adelinainstituto
Youtube: adelinainstituto.
(Fonte: Marmiroli Comunicação)
Neste ano, as atrações Golpe de Estado, Marcelo Nova e Krisiun são destaques do 21º Festival de Rock de Indaiatuba, promovido pela Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Esta edição conta com a participação de 77 bandas e as apresentações serão divididas em quatro dias. As eliminatórias acontecem nos dias 5, 6, 12 e 13 de agosto e a final, no dia 20 de agosto a partir das 15h, no Espaço Viber.
Os objetivos do Festival de Rock de Indaiatuba são incentivar a composição e produção musical, direcionar o interesse da população e mostrar a importância da arte como fonte de cultura e lazer, aprimorar e desenvolver a cultura musical promovendo intercâmbio artístico e revelar novos talentos.
Durante as eliminatórias, dez bandas serão selecionadas para a final, quando serão premiadas as três melhores participantes, além de Melhor Intérprete e Melhor Composição. A classificação das músicas e a atribuição de prêmios ficarão a cargo da Comissão Julgadora, composta por três profissionais ligados à música escolhidos pela Comissão Organizadora.
As cidades participantes do 21º Festival de Rock são Indaiatuba, Americana, Arujá, Campinas, Itatiba, Itu, Itupeva, Jundiaí, Mauá, Piracicaba, Porto Feliz, Rio de Janeiro (RJ), Salto, Santos, São Caetano do Sul, São João da Boa Vista, São Paulo, Suzano, Tatuí, Valinhos e Videira (SC).
Os critérios de avaliação serão Interpretação (expressão musical, afinação, dicção e presença de palco), Composição (letra, estrutura poética, prosódia musical e contexto da obra) e Desempenho Musical (criatividade, arranjo, técnica e entrosamento). Cada critério receberá notas de 0 a 10 que poderão ser fracionadas. O edital pode ser conferido no link e mais informações podem ser obtidas pelos telefones (19) 3875-8383 ou 3875-6144.
Golpe de Estado – 6 de agosto
Quem encerrou a primeira eliminatória, no dia 6, foi a banda Golpe de Estado. Formada em 1985, a Golpe de Estado é uma das mais importantes bandas do hard rock paulista e nacional. Seu mais novo álbum, “Caosmópolis”, conta com nove faixas. “Um dos temas mais recorrentes nas letras da Golpe, em toda sua discografia, foi reportar o que acontece nas grandes cidades, o cotidiano urbano caótico de São Paulo”, destaca Nelson Brito, baixista e fundador do grupo.
Produzido pelo guitarrista da banda Marcello Schevano, o álbum está cheio de referências da identidade musical da banda. “Caosmópolis”, lançado em 2022, encerrou um hiato de dez anos sem lançamento de estúdio. O show reúne novas faixas, como ‘Tudo que Vem Fácil’, ‘Bicho Solto’, ‘A Fila Vai Ainda’ e ‘Borracho’, com clássicos como ‘Onde Há Fumaça Há Fogo’, ‘Todo Mundo tem um Lado Bicho’, ‘Noite de Balada’ e ‘Velha Mistura’.
Marcelo Nova – 13 de agosto
No dia 13, o encerramento fica por conta de Marcelo Nova e seu conjunto. Nascido em Salvador, na Bahia, Marcelo descobriu muito cedo o verdadeiro significado do “Wop-bop-a-loom-a-blop-bam-boom” que Little Richard gritava a plenos pulmões. Em 1980, montou a banda Camisa de Vênus, com a qual lançou 11 discos.
Entre seus lançamentos, encontramos, por exemplo, “Duplo Sentido”, primeiro álbum duplo do rock brasileiro, e o inovador “Blackout”, primeiro disco totalmente acústico de que se tem notícia na história do rock, gravado anos antes do formato virar moda. Não satisfeito com seu pioneirismo, Marcelo lançou ainda, em 2011, o primeiro blu-ray do rock nacional “Hoje no Bolshoi”.
Além disso, carrega na bagagem duas parcerias antológicas: uma com Eric Burdon, líder da banda inglesa The Animals, com a qual Eric gravou três canções de autoria de Marcelo, e a outra no clássico álbum “A Panela do Diabo”, ao lado de ninguém menos que Raul Seixas.
Atualmente, Marcelo continua na estrada, tanto com o Camisa de Vênus quanto com sua carreira solo, acompanhado de seu filho Drake Nova na guitarra, Leandro Dalle no contrabaixo e Celio Glouster na bateria. O trio constitui o seu “Conjunto”, pois, segundo o próprio, “qualquer um tem uma banda, mas poucos têm um Conjunto”.
Lançado recentemente nas lojas e plataformas digitais, “As Cartas que Eu Nunca Enviei” é seu trabalho mais recente e marca um retorno às suas raízes do rock, com um som pesado e letras intensas. O álbum conta com dez faixas originais, todas compostas e produzidas por Marcelo Nova. As letras refletem suas experiências de vida, relacionamentos e a passagem do tempo. Cada faixa é uma carta nunca enviada, mas que agora encontra um lugar no mundo através da música.
Krisiun – 20 de agosto
Formada em 1990 na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a Krisiun é uma banda brasileira de death metal e seu nome deriva de um mar lunar nomeado Mare Crisium. Um dos precursores do gênero no mundo e uma das bandas mais reconhecidas internacionalmente, já se apresentou em festivais como Rock in Rio, Wacken Open Air e Hell Fest, entre outros.
Em 2022, os irmãos Alex Camargo (baixo/vocal), Max Kolesne (bateria) e Moyses Kolesne (guitarra) lançaram seu 12º álbum, intitulado “Mortem Solis”, pela gravadora Century Media Records. Faixas como ‘Serpent Messiah’, ‘Sworn Enemies’, ‘Swords into Flesh’ e ‘War Blood Hammer’ demonstram o compromisso de mais de 30 anos com a arte do death metal.
PROGRAMAÇÃO
21º Festival de Rock de Indaiatuba – Ordem de apresentações
Data: 5 de agosto
Horário: a partir das 15h
Local: Espaço Viber
Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)
Entrada franca
1 – Laika não morreu
2 – Calamocada
3 – FR2 em Cristo
4 – Banda DVS
5 – Soma
6 – Etop City
7 – Maria Fumaça Rock
8 – La Gang
9 – A Todo Vapor
10 – Verrina Mecânica
11 – Cizara
12 – Myst
13 – 60 hertz
14 – Susto
15 – Mike The Animal
16 – Cries For Help
17 – Dropd
18 – Teorias do amor moderno
19 – Nello Rock
20 – Krânio
21 – Aslam
22 – Black Djamba
Eliminatória
Data: 6 de agosto
Horário: a partir das 15h
Local: Espaço Viber
Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)
Entrada franca
1 – Kamposcomk
2 – Decore
3 – Rifflexia
4 – Deadly Sinerrs
5 – Voodoo Drive
6 – Banda Estrada
7 – Granma 82
8 – Bellizio
9 – Narval
10 – In Said
11 – Sound City
12 – Los Varvitos
13 – Genghis Rex
14 – O Grito
15 – Killah!
16 – Triunfo
17 – Cherry Bomb
Encerramento – Golpe de Estado
Eliminatória
Data: 12 de agosto
Horário: a partir das 15h
Local: Espaço Viber
Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)
Entrada franca
1- Medo da Noite
2 – Banda CW
3 – Verso Fônico
4 – Banda telha
5 – Hunger
6 – Vienna
7 – Agonia
8 – Fourdown
9 – Moncartis
10- Estorvo
11 – Cítrica
12 – Defcon4
13 – Jupta
14 – Backhome
15 – Osso Crossover
16 – Projeto Mayhem
17 – The Evil Christine
18 – Banda Triades
19 – Clemenza
20 – Indecents
21 – Brand new face
22 – Black mapache
Eliminatória
Data: 13 de agosto
Horário: a partir das 15h
Local: Espaço Viber
Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)
Entrada franca
1 – Mudrah
2 – Create The Infinite
3 – A Banda
4 – Portinau
5 – Giovana Moraes
6 – Genomma
7 – Indharma
8 – Exkil
9 – Wirestone
10 – Panapaná
11 – Olho da Cara
12 – Alieninjas
13 – Aejow
14 – Cura
15 – Smoky Mary
16 – Spine Shiver
Encerramento – Marcelo Nova
Final do Festival
Apresentação da banda: Krisiu.
Data: 20 de agosto
Horário: a partir das 15h
Local: Espaço Viber
Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)
Entrada franca.
(Fonte: Secretaria da Cultura de Indaiatuba)