Cientistas rebatem argumentos sobre custos de publicação e dificuldades de infraestrutura; entre pontos para tornar a ciência mais aberta estão mudanças na política de avaliação e estímulo ao compartilhamento de dados
Brasil
Uma programação gratuita recheada de muita diversão, vivências, brincadeiras, palestras, oficinas, lançamentos de livros e autógrafos com os autores, entre muitas histórias – assim será o 1º Festival Conta K Conto – Edição Contação de Histórias e suas Vertentes. Idealizado por Rodrigo Magalhães Libânio e Vanda Dantas, o Festival vai iniciar com um delicioso café da manhã repleto de sabores e afetos, no sábado, dia 5 de agosto, de portas abertas para receber o público que poderá aproveitar toda a programação das 11h até às 16h, no espaço Oficina Cultural Oswald de Andrade, no bairro de Bom Retiro, em SP. O Festival vai emitir um certificado de participação pela Universidade Faculdade de Educação Paulistana – FAEP (reconhecido pelo MEC) para as pessoas que solicitarem. O evento terá uma intérprete de Libras, Denise Santos, durante as contações de histórias.
“O Festival Conta K Conto surge da necessidade de aproximar novamente as pessoas depois de tanto distanciamento físico e excesso de convivência digital. Por meio do encontro, convidamos artistas e participantes a compartilharem suas histórias e conhecimentos em um só local, através de diversas atividades no mundo presencial. Como uma colmeia, somos todos responsáveis pela transformação e criação de uma sociedade colaborativa. Queremos valorizar a cultura da oralidade por meio dessas múltiplas vozes e fortalecer esse espaço público tão importante que é a Oficina Cultural Oswald de Andrade”, explica Vanda Dantas.
Entre as inúmeras atividades para adultos e crianças, haverá o Café Artístico com a contadora de histórias Cláudia Torres sobre “A história do Café” com a participação do músico Pedro Paiva (Coruja Soluções Musicais); a Oficina “Jornada Arteterapêutica” mostrando a criatividade no processo de Autoconhecimento com Natalia Dorlitz; a Contação de Histórias; a Oficina de Teatro de Sombras com Valter Valverde; Musicoterapia e a Arte do Brincar com Fabiano Leal; A Palestra Educativa “Olhar para a Empatia, vislumbrar a Paz” com Fabio Lisboa; Oficina de Pães e suas variedades sem Glúten com Helita Honda e exposição de ilustrações para livros “Histórias na ponta do lápis” com Tatiana Bianchini e Du Andrade, entre outras atividades (veja a programação completa e faixa etária de cada atração em https://shor.by/contakconto). Com destaque para a leitura de Contos Eróticos (“Entrelinhas”, com Cláudia Torres, e “Pele em flor”, com Drika Nunes), além da ação socioambiental “Resgatando orquídeas e unindo pessoas” com Cesar Kawamura e, encerrando o evento, a performance de Cosplay com Elis Pessotti e Ramona Isis.
Participam do festival os artistas Aline Matos, Ana Paula Gonçalves, Carol Lorac, Cesar Kawamura, Cláudia Torres, Claudio Marques da Silva, Cleide Almeida, Costa Senna, Drika Nunes, Du Andrade, Edimilson Ribeiro, Elis Pessotti, Fabiano Leal, Fabio Lisboa, Helita Honda, Natalia Dorlitz, Palhaço Spisso, Pedro Paiva, Rakel Pinho, Ramona Isis, Rosa Gomes, Tatiana Bianchini e Valter Valverde.
“Valorizar a cultura da oralidade é o principal objetivo desta edição, de forma lúdica e divertida, queremos disseminar conhecimento, estimular a imaginação, a criatividade, a literatura, o fortalecimento de laços baseado no respeito, amor, afeto, autoconhecimento, autoestima e na reciprocidade, elevando consideravelmente a forma de ver e viver a vida”, diz Rodrigo Magalhães Libânio.
SOBRE OS IDEALIZADORES
Rodrigo Magalhães Libânio – Idealizador e curador do Conta K Conta
Consagrado como um autêntico storytelling, já fez mais de 2124 apresentações em seus 22 anos de carreira. Entre oficinas, palestras e cursos, Libânio alcançou públicos diversos e ainda presenteou o mercado com quatro livros infantis que já ultrapassaram 30 mil cópias vendidas. Viajando por todo o Brasil com suas histórias, tanto no modo presencial como virtual, Libânio revela uma habilidade desenvolvida desde a infância recheada de histórias. A mãe, uma pedagoga muito perspicaz, foi e continua sendo uma grande inspiração para tantas criações. “Aprendi a contar histórias com a minha mãe e nunca mais quero parar.”
Vanda Dantas – idealizadora e curadora do Conta K Conto
Diretora, coordenadora de produção, produtora, atriz e oficineira. Fundadora da empresa Colmeia Produções, supervisora e coordenadora geral no Brasil na Inima Produções e diretora da área de desenvolvimento e inovação da empresa OHquidea. Realizou diversas produções artísticas entre os espetáculos: “Emaranhada”, idealizado por Amarilis Irani com direção de Marcio Moura, “Missa Leiga, Coriolano e A Revolução Esquecida de 1924”, com direção de Márcio Boaro, “Insônia – Titus Macbeth” – Nova Temporada, direção André Guerreiro Lopes; “Sal”, de Eugenio Barba, direção Christiane Tricerri; “Lela & Cia.”, de Cordelia Lynn, direção Alvise Camozzi e idealizado por Malu Bierrenbach, “Maria da Escócia”, de Fernando Bonassi, “A Noite Que Nunca Existiu”, de Humberto Robles, “O Sorriso da Rainha”, de Maria Shu e o “Ciclo de Leituras de e a partir de Shakespeare” no Itaú Cultural.
PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL CONTA K CONTO
Espaço Gourmet
11h às 11h50 – Café Artístico.
Uma combinação de sabores e afetos durante o café da manhã.
O evento contará com a contadora de histórias Cláudia Torres com “A história do Café” e o músico Pedro Paiva (Coruja Soluções Musicais)
Sala Cinema
12h às 13h – Contação de Histórias “Os brioches da mamãe”, com Rodrigo Magalhães Libânio
Faixa etária: Livre
14h às 15h – Contação de Histórias “Os brioches da mamãe”, com Rodrigo Magalhães Libânio
Faixa etária: Livre
Exposição no Hall
13h30 às 16h – Exposição de ilustrações para livros “Histórias na ponta do lápis” com Tatiana Bianchini e Du Andrade
Faixa etária: Livre
Salas das Oficinas
12h às 13h30 – Oficina de Teatro de Sombras com Valter Valverde
13h30 às 14h – Oficina de Pães e variedades sem Glúten com Helita Honda
14h às 14h30 – Oficina de Pães e variedades sem Glúten com Helita Honda
14h às 14h40 – Oficina de Selftape para teste em publicidade com Alison Falconeres
14h30 às 15h – Oficina de Kokedama (arranjos de orquídeas) com Vanda Dantas
Em todas as Oficinas a faixa etária é a partir de 16 anos.
Sala do Livro
12h30 às 13h – Contação de Histórias e Brincadeiras – Musicoterapia e a Arte do Brincar com Fabiano Leal
Faixa etária: Livre
13h às 13h40 – Contação de Histórias – “Três Contos” com Aline Matos
A verdadeira história do Cravo e a Rosa
A velha que vivia em uma garrafinha de vinagre
A Tartaruga e a Bruxa Pimenta
Faixa etária: a partir 3 anos
13h50 às 14h20 – Contação de Histórias e Brincadeiras – Brincar de Contar Histórias com Fabio Lisboa
Faixa etária: Livre
14h30 às 15h – Contação de Histórias – Projeto Amazônia na Escola com Una e Pino com Claudio Marques da Silva
Faixa etária: Livre
15h às 16h – Lançamento de livros e autógrafos com autores
Abertura declamada do livro “Cultura com amor, cada um com seu valor” por Rosa Gomes e Rakel Pinho
Faixa etária: Livre
Sala dos Contos Eróticos
13h às 13h40 – Contos Eróticos – “Entrelinhas”, com Cláudia Torres
Faixa etária: a partir de 18 anos
14h às 15h – Contos Eróticos – “Pele em flor”, com Drika Nunes
Faixa etária: a partir de 18 anos
Sala Multiuso (com a participação da Intérprete de Libras Denise Santos)
11h55 às 12h25 – Oficina – Jornada Arteterapêutica – “A criatividade no processo de Autoconhecimento”, com Natalia Dorlitz
Faixa etária: Livre
12h30 às 13h – Palestra Educativa – “Olhar para a Empatia, vislumbrar a Paz”, com Fabio Lisboa
Faixa etária: Livre
13h às 13h30 – Contação de Histórias – “Hora de tricotar”, com Ana Paula Gonçalves e Carol Lorac
Faixa etária: A partir de 5 anos
13h35 às 13h50 – Performance – “Cordéis que educam e transformam”, com Costa Senna
Faixa etária: Livre
14h às 14h25 – Palestra Pedagógica – “Como encantar dentro da sala de aula”, com Edimilson Ribeiro
Faixa etária: Livre
14h30 às 14h45 – Performance – “Palhaço! Faça um pouco de balé!”, com Palhaço Spisso
Faixa etária: Livre
15h às 15h25 – Contação de Histórias – “A lenda das Orquídeas e a Cinderela”, com Cleide Almeida
Faixa etária: Livre
Portão de Entrada/Saída
15h30 às 15h45 – Ação Socioambiental – “Resgatando orquídeas e unindo pessoas”, com Cesar Kawamura – OHquidea
Faixa etária: Livre
16h – Performance – Cosplay com Elis Pessotti e Ramona Isis – Encerramento com entrega de brindes.
Equipe
Artistas Convidados: Aline Matos, Alison Falconeres, Ana Paula Gonçalves, Carol Lorac, César Kawamura, Cláudia Torres, Claudio Marques da Silva, Cleide Almeida, Costa Senna, Drika Nunes, Du Andrade, Edimilson Ribeiro, Elis Pessotti, Fabiano Leal, Fabio Lisboa, Helita Honda, Natalia Dorlitz, Palhaço Spisso, Pedro Paiva, Rakel Pinho, Ramona Isis, Rosa Gomes, Tatiana Bianchini e Valter Valverde
Intérprete de Libras: Denise Santos
Designer gráfico: Felipe Apolo
Assessoria de Mídias Sociais: Felipe Rabello e Gabi Mota
Assessoria de Imprensa: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato
Direção de Produção: Vanda Dantas
Produção: Alison Falconeres, Bruna Ribeiro, Felipe Rabello, Flávio Flocke, Ramona Isis e Taty Godoi
Curadoria: Rodrigo Magalhães Libânio e Vanda Dantas
Apoio: Poiesis Gestão Cultural, Oficina Oswald de Andrade, OHquidea, Faculdade de Educação Paulistana – FAEP
Realização: Colmeia Produções, Editora Rodrigo Libânio e Inima Produções.
Serviço:
Conta K Conto
Data: 5/8/2023 – sábado
Horário: 11h às 16h
Local: Oficina Cultural Oswald de Andrade
Endereço: Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo – SP
Evento gratuito – Faixa etária: ver programação
Redes sociais no @contakcontofestival
Retirada de ingressos via Sympla. https://www.sympla.com.br/evento/1-festival-conta-k-conto/2079704
*As vagas são limitadas, é necessário fazer a pré-reserva na plataforma Sympla por atividade.
(Fonte: Cláudia Tisato Assessoria de Imprensa)
O artista plástico Rafael Mattos se apresenta em agosto nos Estados Unidos, na região dos Hamptons. Rafael participa da exposição “e·qui·lib·ri·um unveiled”. Rafael Motta é um artista mineiro multiplataformas que descobriu sua vocação muito jovem, aos 14 anos, ainda cursando o colegial na Fundação Torino, quando personalizou um tênis para que um colega presenteasse um professor. “Pintei a peça durante a aula mesmo, depois de pronto todos que viam o professor usando o tênis, me pediam para fazer um também. Foi aí que decidi criar um perfil chamado Personalized Shoes e comecei a fazer customizações para amigos e em eventos”, conta o artista de 24 anos.
Com suas personalizações ganhando projeção, dos tênis, Rafael passou a fazer intervenções em bolsas e outras peças de couro, sendo convidado para fazer uma ativação em um evento na Saks em Miami, sua primeira intervenção artística ao vivo fora do Brasil. A produção de peças customizadas abriu espaço para que o novo talento explorasse novas expressões de arte, fazendo suas primeiras pinturas em telas e esculturas em gesso e desenvolvendo sua identidade como artista.
Visando ampliar suas habilidades e descobrir novos rumos para sua carreira, Motta estudou Design em Milão, na NABA (Nuova Accademia di Belle Arti), além de cursar Arquitetura e Urbanismo na Universidade FUMEC, em Belo Horizonte. Nesse segmento, chegou a trabalhar no Studio Juliana Lima Vasconcellos, onde atuava na área de arquitetura e design de móveis. Mas, com a conexão familiar que sempre teve com o universo da moda, decidiu criar sua própria marca de roupas genderless, chamada No Name. “Crio designs em tecidos naturais, principalmente em linho e trago a excrescência da minha arte sempre estampada nas peças. Elementos que acredito que além de bonitos transmitem uma mensagem para quem consome moda com propósito”, explica.
O artista já produziu customizações ao vivo em eventos para diversas marcas, como a Saks Fifth Avenue e Brazil Fashion Forum, ambos em Miami, Coterie em Nova Iorque e, no Brasil, para marcas como Bvulgari, Azimut, Schutz e Arezzo, entre outras. Mas, um ponto alto de suas colaborações veio com o lançamento da collab Pure Heart, que reúnem os elementos principais da sua narrativa artística, extraídos das telas e trazidos para a moda em bordados feitos por artesãos mineiros em corsets de couro para a marca Patrícia Motta, de sua mãe.
“Um ponto muito importante de minha arte é valorizar o consumo consciente e a ressignificação de peças de qualquer guarda-roupa. Tento expressar o que sinto e penso em cada peça que desenvolvo. É como contar histórias em cada tela ou peça de roupa”, conclui. Para chancelar sua entrada no segmento das artes visuais, Rafael Motta se prepara para sua primeira exposição proprietária internacional. E o palco escolhido para abrigar sua primeira grande série de telas não podia se conectar melhor com a sua essência: os Hamptons, polo de efervescência artística, que já foi inspiração para muitos nomes do mundo da arte, como Jackson Pollock, Lee Krasner, Mark Rothko e Willem de Kooning.
A mostra “e·qui·lib·ri·um unveiled: a exposição que transcende o equilíbrio entre o sentir e o pensar”, aborda a importância do equilíbrio entre o sentir e o pensar na nossa vida. O sentir é simbolizado nas obras do artista pelo coração humano em sua forma anatômica representando nossa essência, crenças e valores. As artérias do coração fazem referência às raízes das árvores, mostrando que, assim como as árvores, nós devemos enraizar nossa essência e valores para termos uma base sólida para o crescimento pessoal. Por outro lado, o pensar representa nossos sonhos, objetivos, ambições e aquilo que almejamos alcançar.
“Às vezes, podemos encontrar atalhos ou caminhos mais rápidos para chegar lá, mas isso pode exigir que deixemos de lado nossa essência e o que acreditamos. O que leva a um desequilíbrio em nossa vida. Mas, não devemos negligenciar o que acreditamos na busca por alcançar nossos sonhos”, explica Rafael.
Essa exposição é um convite a refletir sobre como podemos encontrar esse equilíbrio, honrando nossa essência e valores enquanto perseguimos nossos objetivos. É um lembrete de que não devemos negligenciar nossas emoções e intuições em busca do sucesso, mas sim, integrá-las em nosso processo de tomada de decisão e crescimento pessoal.
(Fonte: Index Conectada)
Colaboradores voluntários do Comitê de Responsabilidade Social da Air Liquide, líder mundial em gases, tecnologias e serviços para a indústria e saúde, participaram de um mutirão para a construção de uma moradia na Comunidade Terra Prometida, na região do Capão Redondo, bairro da zona sul de São Paulo. A ação foi coordenada pela TETO Brasil, organização que mobiliza voluntários(as) para a construção de casas de emergência para famílias que residem em comunidades hipervulneráveis.
Os voluntários da Air Liquide se revezaram em grupos de 10 participantes ao longo dos três finais de semana do mês de julho nos quais a ação foi realizada: no primeiro, foi feita a logística de entrega e organização dos materiais necessários à construção das moradias de emergência; no segundo, iniciou-se o levantamento da estrutura a partir do piso, paredes, janelas e telhado e, no último, foram feitos o acabamento, pintura e entrega da casa.
A moradia emergencial construída pelos voluntários(as) da Air Liquide Brasil faz parte de um projeto coordenado pela TETO, ONG que atua com famílias em situação de hipervulnerabilidade – que vivem em habitações sem uma infraestrutura mínima, com paredes feitas de lona e outros materiais não duráveis, sem banheiro e sem segurança. A partir do levantamento de dados dessas comunidades, são identificadas as famílias que necessitam mais urgentemente da moradia e tem início a etapa de orientação sobre como funciona a ação.
As famílias designadas para receberem as moradias também participam de sua construção, sendo responsáveis, por exemplo, por prepararem o espaço onde a nova habitação será erguida. As casas entregues pela TETO são feitas de madeira de pinus certificada pré-moldada, podendo ter de 15 m² a 18 m². Nesta ação no Capão Redondo foram construídas ao todo nove moradias emergenciais com a participação de aproximadamente 200 voluntários, tanto da Air Liquide quanto de outras empresas e organizações.
“Esta foi a primeira ação que realizamos com a TETO no Brasil, mas já havíamos participado de mobilizações semelhantes em outros países onde a Air Liquide está presente e onde a TETO também atua. Atingimos o objetivo de gerar impacto positivo para a sociedade e estimular o voluntariado entre nossos colaboradores por meio de diferentes iniciativas, com as quais cada um pode se identificar e aderir. O mais importante é mostrar como pode ser gratificante doar parte do seu tempo e habilidades em favor do bem-estar e da melhoria das condições de vida de outras pessoas”, explica Michelle Maximiano, diretora jurídica e presidente do Comitê de Responsabilidade Social da Air Liquide.
“Contar com empresas como a Air Liquide, que se envolvem no processo de construção como um todo, desde o financiamento até o processo de diagnóstico, logística e construção, é muito importante para que organizações do terceiro setor, como a TETO, ampliem seu impacto. Esse é o verdadeiro trabalho em rede que pode construir uma sociedade justa e sem pobreza”, afirma Stella Araújo, gerente nacional de Parcerias da TETO Brasil.
Sobre a TETO Brasil | A TETO Brasil atua desde 2006 pela superação da pobreza por meio da construção de moradias e projetos de infraestrutura nas favelas mais precárias do país. A ONG combina a ação do voluntariado jovem com a de moradores e moradoras de comunidades. Juntas e juntos expandem o acesso ao que é básico e urgente, como moradia, saneamento e saúde. Mais do que isso, promove a cada ação o desenvolvimento de cidadãs e cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres. Quem constrói uma casa, horta, banheiro ou sede comunitária com a TETO aprende o poder do coletivo e sai dessa experiência com mais força para sonhar e realizar.
(Fonte: Agência PUB)
Oceano é um tema interdisciplinar que pode ser acionado em diversas competências e habilidades previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio. Assim, escolas de todo o Brasil têm potencial para incorporar em seus currículos aspectos como a importância da conservação do oceano para a sobrevivência humana. A constatação é de estudo publicado nesta sexta (4) na revista “Ambiente & Sociedade” por pesquisadores da Universidade Federal do ABC (UFABC) e da Universidade de São Paulo (USP).
A equipe do estudo verificou a intersecção entre as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular na área de Ciências da Natureza e os Princípios da Cultura Oceânica, termo que se refere a iniciativas de valorização e conscientização sobre o ambiente marinho. Conforme Natalia Ghilardi-Lopes, professora da UFABC e uma das autoras do estudo, a equipe se reuniu durante um ano para a construção de uma tabela em que identificaram uma grande quantidade de relações entre cada uma das habilidades referentes às competências específicas da BNCC e cada um dos subitens dos sete princípios da cultura oceânica. “Para algumas competências e princípios não foi possível a identificação de relações, mas isso não quer dizer que elas não existam”, ressalta a autora.
“O conhecimento oceânico demanda a mobilização de diferentes disciplinas para que a gente consiga ter uma compreensão ampla dos processos que ali ocorrem”, diz Ghilardi-Lopes. O estudo também destaca a complexidade do tema e a possibilidade de se trabalhar o raciocínio lógico do fazer científico como fatores que facilitam a abordagem sobre o oceano em sala de aula. “Educandos com pensamento sistêmico ou pensamento complexo podem compreender que a perda de uma espécie marinha ou um impacto sobre ela pode desequilibrar todas as cadeias alimentares no ambiente marinho, alterar o funcionamento desse ecossistema e, até mesmo, afetar o clima do planeta”, ilustra o artigo.
Ghilardi-Lopes explica que o reconhecimento da biodiversidade marinha e a interligação entre o oceano e a humanidade são os princípios que podem ser mais facilmente inseridos no currículo da educação básica, pois já são naturalmente trabalhados por docentes de ciência e biologia. Eles correspondem a competências específicas da Base Nacional Comum Curricular como a análise de fenômenos naturais e processos tecnológicos para a proposição de ações individuais e coletivas que minimizem impactos socioambientais.
O artigo incentiva a formação de educadores e a elaboração de propostas pedagógicas que considerem a transversalidade dos conteúdos sobre o oceano. Ghilardi-Lopes conta que a pesquisa foi motivada por um curso de extensão sobre temas oceânicos oferecido na UFABC a educadoras e educadores do Brasil e de Portugal. “Alguns profissionais, especialmente de escolas litorâneas, já tinham familiaridade com o tema. Mas, em geral, os participantes do curso relataram sentir falta de materiais didáticos sobre o oceano”, diz a pesquisadora, que também ressalta o apoio da gestão escolar como fundamental para a inserção do tópico nos planos de ensino.
Ghilardi-Lopes lembra que estamos na Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, que se estende até 2030, um momento propício para discutir a aplicação do conhecimento científico oceânico na vida cotidiana. “O estudo traz subsídios para a tomada de decisão, como para secretarias de educação de municípios, para incorporar o oceano no currículo escolar”, exemplifica a autora. A pesquisadora destaca que as relações identificadas na pesquisa têm base na formação dos autores, que atuam na área de Ciências da Natureza, e encoraja a realização do exercício por outras áreas da educação básica que também podem abordar o conhecimento oceânico.
(Fonte: Agência Bori – pesquisa indexada no Scielo)
O Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Indaiatuba, no interior de São Paulo, vem dando um salto tecnológico na gestão do abastecimento de água tratada no município com a implantação do Centro de Controle da Operação (CCO), realizada em 2014. Funcionando há 9 anos e 24 horas por dia no Complexo da Vila Avaí, o CCO utiliza o Sistema Integrado de Monitoramento, Controle, Simulação e Tomada de Decisão (Simcost) para monitorar em tempo real 57 reservatórios e 23 pontos de macromedição distribuídos pela cidade, garantindo maior eficiência e qualidade nos serviços prestados à população.
Antes da implementação do CCO, o abastecimento de água era controlado de forma individualizada, estação por estação e reservatório por reservatório. Com o novo sistema, é possível centralizar todas as comunicações e visualizar os dados nos monitores localizados na ETA I (Estação de Tratamento de Água – Vila Avaí), tornando mais ágil e preciso o gerenciamento de cada Unidade Remota.
O Simcost permite não só o monitoramento e atuação à distância sobre os parâmetros de interesse, mas também a simulação das demandas de água, otimização dos sistemas de bombeamento, estudos de controle de perdas e avaliação de efeitos nas operações na rede de abastecimento. Com essas melhorias, o SAAE eleva a eficiência e a qualidade dos serviços prestados, garantindo um abastecimento mais seguro e confiável para a população.
Para manter o CCO atualizado e em pleno funcionamento, o centro passou recentemente por uma reforma completa, incluindo novo layout, realocação dos monitores, nova pintura e sinalização do prédio. A iniciativa visa não apenas melhorar a infraestrutura, mas também proporcionar um ambiente mais confortável para funcionários e visitantes.
O CCO está subordinado à diretoria de Tratamento e Manutenção e conta com uma equipe de funcionários dedicados a diversas atividades atribuídas ao setor, garantindo uma operação ininterrupta do sistema. Além disso, o CCO trabalha em conjunto com o setor de Atendimento do SAAE, gerenciando e distribuindo Ordens de Serviço de forma unificada. As informações recebidas pelo 0800 são cruzadas com os dados do sistema de distribuição, gerando indicadores de desempenho que auxiliam a administração do SAAE na definição de suas diretrizes.
O CCO também opera um sistema de cadastro de registros alimentando um banco de dados com informações coletadas. Esse banco de dados é utilizado para consultas em casos que favoreceram execuções de manobras na rede de distribuição visando minimizar os impactos causados por vazamentos e outros problemas pertinentes ao abastecimento de água tratada.
A implantação do CCO é resultado do Programa de Redução de Perdas, iniciativa que procura melhorar a eficiência do sistema de abastecimento e reduzir o desperdício de água tratada. Com o controle de pressão e monitoramento das vazões através da setorização do município em a localização de vazamentos é facilitada, permitindo uma melhor análise para tomada de decisões e custos e minimizando transtornos à população.
Além disso, a instalação de Válvulas Redutoras de Pressão (VRP) na rede de distribuição tem contribuído para controlar a pressão, reduzir o número de vazamentos na rede e observar o volume de perdas de água causados por vazamentos.
A pesquisa contínua de vazamentos, intensificada ao longo dos anos pelo SAAE, também tem sido um recurso importante para garantir a eficácia na identificação e correção de vazamentos não visíveis. Com um cadastro atualizado das redes de abastecimento e equipamentos de ponta, a autarquia consegue agir com mais rapidez e eficiência no conserto, evitando desperdício e espera para a preservação dos recursos hídricos.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba/Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação)